No dia 07 de abril comemoramos o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à violência na escola. A vida escolar é um período de desenvolvimento psicológico, intelectual e físico de crianças e adolescente, carregado de nuances e emoções. É nesta fase que as alterações de comportamento, corpo e também de personalidade se acentuam e marcam a vida destes indivíduos. Eles estão se descobrindo e se percebendo enquanto ser humano que, possui medos, dúvidas, sentimentos, emoções afloradas e desejos reprimidos.
Se considerarmos que a escola traz o aprendizado, o ensino e pode potencializar as relações interpessoais, podendo moldar o caráter, o respeito, a empatia e até alimentar as construções benéficas ou não, destas relações; podemos assim entender que o ambiente escolar é de suma importância no conjunto de aplicações psicológicas do ser humano.
Trazendo todas essas questões para a avaliação da influência do bullying e da violência no desenvolvimento de nossos jovens e crianças, podemos entender que, por ser um conjunto de atos de violência física e psicológica, de forma intencional e contínua, trazem sim grandes impactos na trajetória destes. Deixando claro que, o Bullying pode ser configurado tanto como agressão física e verbal, quanto psicológica, atentando para a integridade de quem o sofre.
Esse comportamento agressivo pode surgir de diversas maneiras. Muitas vezes o
que pode parecer apenas um tipo de brincadeira, tem uma conotação camuflada da
agressiva velada, através de atitudes graves que divergem da inocência,
trazendo para essas crianças e adolescentes sérias consequências.
Sim, se perguntarem se o bullying afeta a saúde
mental do indivíduo? A resposta é sim, afeta e traz deficiências para a vida de
uma forma geral. Os seus efeitos podem ser curtos ou de longo prazo, diretos ou
indiretos. O psicológico do afetado fica abalado e podemos observar que a criança
ou o jovem que sofre o bullying pode apresentar sintomas de insônia, reações
psicossomáticas, medo, angústia, insegurança, dificuldade de interação com o
outro, déficit de atenção e, nos casos mais graves, pode apresentar sintomas
depressivos de alta grandeza, desencadeando transtorno de ansiedade
generalizada, transtorno do pânico e, até levar ao suicídio.
Não existe uma forma melhor de acabar com esta
prática grave do bullying que não seja pela conscientização, correção e também
pela prevenção. Fazer com que nossos jovens e crianças percebam que podem estar
sofrendo essas agressões e que devem sim, denunciar e falar com seus
professores, diretores e pais. Através deste cuidado e de muita orientação aos
nossos jovens poderemos ver inibida essa violência.
Somada a união, educação, formação adequada do caráter e da personalidade deste
ser humano, certamente, veremos um cenário melhor e mais propício a boas
práticas de convivência e de relações interpessoais saudáveis e menos
carregadas de perversidade e falta de empatia.
Pois, o que podemos perceber é que nossos estudantes sofrem sim, consequências
gravíssimas em seu desenvolvimento se negligenciarmos a proteção e até a
punição para os casos em que o bullying está presente, afetando assim a saúde
mental e física de nossas crianças.
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