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terça-feira, 5 de abril de 2022

Desenvolva o pensamento crítico nas crianças e terá pessoas preparadas para os desafios da vida adulta

Especialista em educação ressalta que pensar de forma criteriosa troca os preconceitos por flexibilidade e compreensão das diferenças 


O pensamento crítico, uma das habilidades mais valorizadas pelas empresas/mercado de trabalho, pode e deve ser desenvolvida desde cedo nas crianças. A competência, que pode impactar positivamente no futuro dos pequenos, envolve uma série de capacidades e atitudes, que atuam em conjunto para abordar situações e informações de maneira racional. 

Como forma de ajudar no desenvolvimento dos estudantes, o pensamento crítico passou a fazer parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento define a importância de exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Ela define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, e é referência nacional para formulação dos currículos das escolas.

“A criança que compreende o que é pensamento crítico e como utilizá-lo, tem vontade de se aprofundar nos conteúdos e querer saber mais. Aprende a questionar e a partir daí formar as próprias opiniões”, diz Cristhiane Amorim, pedagoga com pós-graduação em neurociência educação e desenvolvimento infantil e especialista em educação do Kumon.

O pensamento crítico envolve uma série de capacidades e atitudes, que atuam em conjunto para abordar situações e informações de maneira racional. Entre elas, a argumentação, que significa usar fatos, dados, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções para convencer uma pessoa sobre determinado ponto de vista. Um bom argumento indica que seu ponto de vista é construído sobre uma base sólida e racional, levando outra pessoa a seguir determinada linha de raciocínio e finalmente concordar com ela.

“Outra importante capacidade desenvolvida é a curiosidade, que pode ser definida como a vontade de saber mais ou experimentar ou vivenciar algo novo, conhecer o desconhecido, buscar respostas. A curiosidade leva a muitas perguntas e questionamentos sobre as coisas serem como são, o que propicia o surgimento de novos pontos de vista e soluções inovadoras”, completa Cristhiane.

Confira alguns pontos listados pela pedagoga para ajudar o seu filho a desenvolver o pensamento crítico:

·      Passeios educativos - entrar em contato com novidades é outra maneira de enriquecer o repertório. Informações são os ingredientes do raciocínio para chegar a soluções originais.

·      Incentivo à argumentação – faça debates com a criança, questionando algo que ela disse e ajudando-a a encontrar argumentos para explicar suas ideias.

·      Conversar com pessoas diferentes - deste debate podem surgir novas ideias e soluções que seguramente vão enriquecer o raciocínio crítico dele.

·      Pergunte os motivos dos problemas - mais que incentivar os estudos, procure mostrar para a criança que esta é uma oportunidade de ganhar conhecimento e ampliar sempre seu repertório.

O Kumon é um método de estudo japonês criado em 1958 pelo professor Toru Kumon. O ensino privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que ele aprenda de acordo com o seu ritmo. O material didático é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que a complexidade aumente gradualmente. Porém, o aluno só avança para o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto.

O método desenvolve a habilidade acadêmica e outras mais, como: autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece aulas de matemática, português (para nativos), inglês e japonês, para crianças de todas as idades.


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