Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente em 2018 foram estimados 10.800 novos casos de leucemia no país, sendo 5.940 em homens e 4.860 em mulheres.
A leucemia é uma doença maligna dos
glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida e acontece quando há o
acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células
sanguíneas normais. Esse câncer no sangue pode atingir qualquer pessoa, de
qualquer idade, sendo mais comum em crianças.
O diagnóstico é dado quando as taxas
dos leucócitos, plaquetas ou glóbulos vermelhos estão muito alteradas e o
tratamento deve ser imediato o que pode incluir a
quimioterapia, imunoterapia e/ou terapias alvo e o transplante de medula
óssea.
Este último é uma forma de tratamento
da leucemia indicado em casos de alto risco. Em um primeiro momento, são
examinados os familiares de primeiro grau do paciente em busca de
compatibilidade. Caso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de
doadores de medula. Por isso o cadastro no banco é muito importante, pois
a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.
Tipos de Leucemia
São diversos tipos de leucemia e os
sintomas podem variar bastante. De um modo geral, alguns sinais como
sangramento, desmaios, vômitos, manchas no corpo, dores ósseas e perda de peso
podem significar que um diagnóstico adequado é necessário.
Um dos exames realizados que pode dar
indícios da doença é o hemograma completo, realizado por meio da coleta de
sangue do paciente.
Para a médica Marina Barcelos, membro
do Grupo de Hematologia e Transplante de Niterói (GHTN), a doença ocorre quando
o há uma transformação maligna de células precursoras da medula óssea.
“Essa
transformação resulta em células anormais que se proliferam, porém não podem se
desenvolver ou funcionar normalmente. Entretanto não há um mecanismo eficaz
capaz de inibir sua proliferação. Não se sabe exatamente o que causa esse
primeiro dano celular. Alguns fatores de risco são sabidamente conhecidos,
porém sabe-se que esses não são, de forma alguma, determinantes para o
desenvolvimento da leucemia”, afirma.
Entre os fatores de risco para a
doença, a médica destaca: exposição prévia à quimioterapia ou radioterapia;
desordens genéticas como neurofibromatose ou Síndrome de Down; além de
exposição ocupacional à substâncias tóxicas como benzeno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário