Resultado foi impulsionado pelo setor público, que
registrou alta de 0,7% entre agosto e novembro de 2021
O número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da
saúde cresceu 0,6% entre agosto e novembro do ano passado ao atingir 4.652.588
de trabalhadores, considerando os setores públicos e privados e empregos
diretos e indiretos. A região que detém a maior parte dos empregos na cadeia da
saúde foi o Sudeste (2,3 milhões). No mesmo período, o mercado de trabalho
total ficou estável (0,0%), aponta o “Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva
da Saúde”, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Do total de empregados na cadeia da saúde em novembro de 2021, 79% eram vínculos do setor privado com carteira assinada -- proporção que se manteve a mesma desde outubro de 2021. As regiões Nordeste (1,9%) e Sul (1,0%) foram as que apresentaram maior aumento absoluto no intervalo e as regiões Norte (1,0%) e, novamente Nordeste (5,1%), as maiores variações. Em novembro de 2021, o saldo mensal de empregos na cadeia da saúde foi de 21.911, puxado também pelas regiões Nordeste e Sul com, respectivamente, 16.761 e 3.089 empregos. O valor representa um avanço considerável comparado ao saldo de 5.872 de empregados registrado em outubro de 2021.
No intervalo, o setor público cresceu 0,7% e o privado 0,6%. Cabe destacar que, no Brasil, não existe uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Dessa forma, o IESS levanta informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento, o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, que representam 55,8% da população nacional.
Já no saldo acumulado entre janeiro e novembro de 2021, o subsetor privado que mais gerou empregos na cadeia da saúde foi o de prestadores, com 166.211 novos postos formais de trabalho; o resultado foi seguido pelos subsetores de fornecedores (69.502) e operadoras (10.479). “No acumulado deste ano, o saldo do setor privado registrou 246.192 novos empregos, dado que representa 7,9% do saldo gerado pelo mercado de trabalho. Os números demonstram como o avanço da cadeia da saúde é favorável para a economia como um todo”, opina José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Na análise do número de pessoas empregadas por
esfera de governo, as variações foram negativas nos âmbitos federal (-9,5%) e
estadual (-0,5%) entre agosto e novembro de 2021. Por outro lado, na esfera
municipal, houve crescimento de 3,2% no número de empregados no mesmo período,
com destaque para as regiões Nordeste (10,5%) e Norte (3,1%). Nesse recorte,
nenhuma variação negativa foi registrada.
Para acessar o relatório na íntegra, clique
aqui.
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS
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