Apesar de popular, muitas dúvidas ainda ocorrem
sobre a técnica número 1 dentro dos consultórios odontológicosAdobe Stock
O clareamento dental é um dos procedimentos estéticos
mais famosos ao redor do mundo. De acordo com a última análise de pesquisa de
mercado da empresa de pesquisas Technavio, o mercado global dessa técnica
registrará um crescimento incremental de 840 milhões de dólares nos próximos
anos. As previsões testemunham um aumento anual de 4% durante 2020 a 2024.
Apesar de toda a sua popularidade, muitas dúvidas
ainda ocorrem sobre a prática. Abaixo, Queren
Azevedo, consultora da GUM, marca americana de cuidados bucais,
esclarece os principais mitos e verdades quando o assunto é clareamento dos
dentes. Confira:
- Qualquer pessoa pode realizar o
clareamento dentário
Mito. Apesar de tecnicamente simples, o procedimento não é indicado em alguns casos. “Grávidas, lactantes, pessoas que apresentam sensibilidade aos medicamentos utilizados durante o clareamento, que possuem doença periodontal ou que tenham muitas restaurações dentárias estão entre os grupos em que não se é recomendado para a realização do branqueamento”, informa a especialista.
Além desses, para aqueles que possuem
retração gengival, também é desaconselhável, pois o procedimento pode
prejudicar a raiz do dente que, normalmente, está exposta devido ao quadro.
“Além disso, não é indicado para menores de 12 anos de idade, já que a dentição
ainda é bastante sensível nessa fase da vida”, comenta.
- Pastas de dentes garantem o mesmo
efeito do clareamento
Mito. Os agentes clareadores são trazidos em uma quantidade pouco expressiva nos cremes dentais e não são capazes de clarear como o procedimento feito no consultório odontológico. De acordo com Queren, as pastas branqueadoras ou clareadoras são bem mais abrasivas do que os cremes dentais comuns. “O seu diferencial é que conseguem remover as manchas superficiais, deixando os dentes levemente mais brancos”, explica. A expert ainda destaca “se forem utilizadas diariamente e por um longo período, elas podem desgastar o esmalte dentário, e causar problemas gengivais, prejudicando a qualidade do sorriso”, afirma.
- Determinados alimentos devem ser
evitados ao longo do tratamento
- Mito. Essa orientação está ultrapassada. Hoje se sabe como esses
alimentos considerados vilões do branqueamento agem e o tempo que levam
para causar alteração na cor do sorriso. Sendo assim, pode se afirmar que
o dente não fica mais susceptível ao manchamento por alimentos coloridos
durante o tratamento. Ainda assim, Azevedo reforça sobre a necessidade de
cautela quanto a higienização da cavidade oral. “É recomendado escovar os
dentes após as refeições para prolongar o efeito do clareamento”, diz.
- Os dentes ficam sensíveis após o
procedimento
Depende. Ao longo
da primeira a sessão ou por um período após a sua realização não é incomum a
sensação de uma certa sensibilidade na arcada dentária. “O clareamento provém
da reação química do contato entre o gel clareador e o pigmento que escurece o
dente. Por isso, é possível que se sinta como se fosse um leve choque, podendo
ser mais percebido naqueles que possuem uma maior sensibilidade na região”,
informa.
- Clareamentos feitos no consultório são tão
eficientes quanto os realizados em casa
Verdade. Ambos os
formatos possuem um alto índice de eficácia. O gel clareador usado no
consultório do dentista, por ser mais concentrado, pode garantir um sorriso
branco mais rapidamente, mas isso não anula a eficiência do clareamento
caseiro. “Ele também traz resultados satisfatórios, já que os dentes ficam em
contato com o produto por mais tempo, prolongando a durabilidade do
tratamento”, pontua. A consultora comenta que o dentista saberá indicar quais
das opções é mais adequada, de acordo com cada necessidades e objetivo.
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