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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Clareamento dental: Especialista esclarece os principais mitos e verdades sobre o procedimento

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Apesar de popular, muitas dúvidas ainda ocorrem sobre a técnica número 1 dentro dos consultórios odontológicos


O clareamento dental é um dos procedimentos estéticos mais famosos ao redor do mundo. De acordo com a última análise de pesquisa de mercado da empresa de pesquisas Technavio, o mercado global dessa técnica registrará um crescimento incremental de 840 milhões de dólares nos próximos anos. As previsões testemunham um aumento anual de 4% durante 2020 a 2024.

Apesar de toda a sua popularidade, muitas dúvidas ainda ocorrem sobre a prática. Abaixo, Queren Azevedo, consultora da GUM, marca americana de cuidados bucais, esclarece os principais mitos e verdades quando o assunto é clareamento dos dentes. Confira:

 

  1. Qualquer pessoa pode realizar o clareamento dentário

Mito. Apesar de tecnicamente simples, o procedimento não é indicado em alguns casos. “Grávidas, lactantes, pessoas que apresentam sensibilidade aos medicamentos utilizados durante o clareamento, que possuem doença periodontal ou que tenham muitas restaurações dentárias estão entre os grupos em que não se é recomendado para a realização do branqueamento”, informa a especialista. 

Além desses, para aqueles que possuem retração gengival, também é desaconselhável, pois o procedimento pode prejudicar a raiz do dente que, normalmente, está exposta devido ao quadro. “Além disso, não é indicado para menores de 12 anos de idade, já que a dentição ainda é bastante sensível nessa fase da vida”, comenta.

 

  1. Pastas de dentes garantem o mesmo efeito do clareamento

Mito. Os agentes clareadores são trazidos em uma quantidade pouco expressiva nos cremes dentais e não são capazes de clarear como o procedimento feito no consultório odontológico. De acordo com Queren, as pastas branqueadoras ou clareadoras são bem mais abrasivas do que os cremes dentais comuns. “O seu diferencial é que conseguem remover as manchas superficiais, deixando os dentes levemente mais brancos”, explica. A expert ainda destaca “se forem utilizadas diariamente e por um longo período, elas podem desgastar o esmalte dentário, e causar problemas gengivais, prejudicando a qualidade do sorriso”, afirma. 

  1. Determinados alimentos devem ser evitados ao longo do tratamento
  2. Mito. Essa orientação está ultrapassada. Hoje se sabe como esses alimentos considerados vilões do branqueamento agem e o tempo que levam para causar alteração na cor do sorriso. Sendo assim, pode se afirmar que o dente não fica mais susceptível ao manchamento por alimentos coloridos durante o tratamento. Ainda assim, Azevedo reforça sobre a necessidade de cautela quanto a higienização da cavidade oral. “É recomendado escovar os dentes após as refeições para prolongar o efeito do clareamento”, diz.

 

  1. Os dentes ficam sensíveis após o procedimento

Depende. Ao longo da primeira a sessão ou por um período após a sua realização não é incomum a sensação de uma certa sensibilidade na arcada dentária. “O clareamento provém da reação química do contato entre o gel clareador e o pigmento que escurece o dente. Por isso, é possível que se sinta como se fosse um leve choque, podendo ser mais percebido naqueles que possuem uma maior sensibilidade na região”, informa.

 

  1. Clareamentos feitos no consultório são tão eficientes quanto os realizados em casa

Verdade. Ambos os formatos possuem um alto índice de eficácia. O gel clareador usado no consultório do dentista, por ser mais concentrado, pode garantir um sorriso branco mais rapidamente, mas isso não anula a eficiência do clareamento caseiro. “Ele também traz resultados satisfatórios, já que os dentes ficam em contato com o produto por mais tempo, prolongando a durabilidade do tratamento”, pontua. A consultora comenta que o dentista saberá indicar quais das opções é mais adequada, de acordo com cada necessidades e objetivo.

 

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