A obesidade é um dos problemas de saúde pública mais graves atualmente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) projeta que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e que haja mais de 700 milhões obesos no mundo.
Considerada como uma epidemia pela OMS, a obesidade é um fator de risco para doenças crônicas
como diabetes tipo 2, hipertensão e distúrbios metabólicos. De acordo com o Dr.
Andrea Bottoni, nutrólogo do Hospital IGESP, a enfermidade é caracterizada pelo
excesso de tecido adiposo, que significa que o organismo tem mais gordura do
que precisa, definido pelo índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30
kg/m2. “Porém, mais importante que entender o IMC é analisar o contexto
comportamental por trás da obesidade. Isso evidencia o motivo do avanço da obesidade”, afirma.
O médico atribui o avanço da obesidade ao estilo de vida ocidental contemporâneo, em que
tudo precisa ser rápido. “Esse estilo de vida impulsiona o consumo de alimentos
processados e industrializados, o sedentarismo e o uso de medicamentos ao invés
de encorajar a mudança de hábito”. Ressalta também que é preciso entender que a
obesidade não é uma questão estética e nem falta de vontade. “É uma doença
multifatorial associada a uma complexa interação de ambiente, predisposição
genética e comportamento humano”.
Prevenção
Uma das formas de prevenir e
combater a obesidade é a atividade física e a alimentação saudável. “É
importante que o paciente consuma alimentos como frutas, leguminosas, vegetais
e integrais que possuem inúmeras vitaminas, sais minerais e fibras. Além disso,
é preciso evitar a comida processada, que contêm mais sódio, sal, açúcar e
gordura.”
Hospital IGESP
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