Surto fora de época em todo o Brasil
acende o alerta para a cobertura vacinal no país.
Enquanto ainda enfrentamos os desafios
da pandemia de Covid-19, outro vírus preocupa e atinge a população brasileira:
influenza, mais conhecido como o causador da gripe. Os casos de H3N2, cepa do
subtipo A da doença, têm aumentado em um período atípico para a circulação do
vírus, em pleno verão.
“Esse aumento de casos de gripe gera
outro fator preocupante, o de dupla contaminação por Covid-19 e Influenza,
chamado de Flurona, junção dos termos ‘flu’, de influenza, com ‘rona’ de
coronavírus, o qual reacende o alerta da importância de manter os cuidados de
distanciamento social e a vacinação em dia”, afirma Sheila Homsani, Diretora
Médica da Sanofi Pasteur.
Historicamente, a campanha nacional de
vacinação contra a gripe tem início em meados de abril e a confirmação sobre a
data de 2022 deverá ocorrer nos próximos meses pelo Ministério da Saúde. Com o
aumento de casos resultantes da nova cepa é fundamental que a população esteja
engajada com a campanha. Vale destacar que, segundo informe técnico publicado
em abril do ano passado pelo Ministério da Saúde, a cobertura vacinal para o
público-alvo contra influenza caiu de 90% (2020) para 78% em 2021.¹
Crianças pequenas, por exemplo, podem
se vacinar contra a gripe e no atual cenário, em que ainda não há vacina de
Covid aprovada para menores de 5 anos, a vacinação contra Influenza é ainda
mais relevante.
Veja quatro motivos para se programar e
aderir à campanha da gripe em 2022:
1. Gripe não é
como um resfriado comum e pode ter consequências graves
A infecção pelo vírus influenza pode se
tornar muito séria, principalmente entre crianças de 0 a 3 anos e idosos,
podendo causar calafrios, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça e,
em alguns casos, podendo levar a óbito.² ³ Entre 290 e 650 mil pessoas morrem
anualmente de Influenza no mundo.³ Além disso, a gripe pode aumentar
significativamente o risco de ataque cardíaco e derrame em adultos.4
2. Pacientes com doenças crônicas
requerem atenção especial
A gripe também pode ser um gatilho para
o agravamento de condições crônicas como doenças respiratórias, cardíacas e
diabetes³. A infecção pelo vírus influenza pode provocar
complicações graves, hospitalização e óbito, mesmo em pacientes que estejam em
tratamento adequado para suas condições.2,3,6
3.
Flexibilização das medidas restritivas e inverno trarão maior risco de
contaminação
A gradual diminuição das medidas
restritivas de distanciamento social, a chegada do inverno nos próximos meses,
são fatores de risco que podem aumentar ainda mais a disseminação das doenças
infecciosas, incluindo a Covid-19 e a gripe.
“A chegada do inverno é marcada por
temperaturas mais baixas e pelo tempo mais seco. Essa menor umidade no ar,
causa um ressecamento das mucosas das vias aéreas e, com isso, nosso corpo fica
maus suscetível ao ataque de agentes externos, como os vírus”, explica Sheila.
Com ambos os vírus circulando mais
fortemente, Covid-19 e influenza, é muito importante garantir a proteção para
evitar idas ao pronto-socorro e possíveis internações em um momento que poderá
demandar maior necessidade de leitos.
A boa notícia é que se cada vez mais
jovens e crianças forem vacinados contra as patologias, mais será possível
promover a proteção de pessoas do grupo de risco por meio da “imunidade de
rebanho”, ou imunidade coletiva.7
4. As vacinas
trarão proteção contra a nova cepa H3N2 Darwin
“Com a pandemia de Covid-19 já
aprendemos que os vírus podem sofrer mutações, com o vírus da influenza não é
diferente. A cepa H3N2 Darwin, do subtipo A, é um exemplo disso. Por esse
motivo, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que o reforço
contra a gripe seja administrado anualmente, principalmente em crianças, idosos
e pacientes crônicos. Todos os anos, a composição da vacina contra influenza é
atualizada conforme as diretrizes da OMS e com base nos vírus da gripe que
estão circulando. Por isso, para 2022, as vacinas contarão com a proteção
contra a cepa que está deixando milhares de brasileiros doentes”, reforça a
Diretora Médica.
No Brasil, há dois tipos de vacinas
disponíveis, a vacina trivalente, que protege contra três tipos de vírus (duas
cepas de vírus A e uma cepa de vírus B) e
a quadrivalente, que protege contra 4 tipos de vírus (duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B).8
“Precisamos retomar os altos índices de
vacinação em 2022 para que a influenza não seja novamente um problema tão sério
como tem sido desde o final do ano passado”, complementa Sheila.
Sanofi Pasteur
Referências: 1. Governo do Brasil. Campanha contra gripe supera meta de vacinação do público-alvo. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2021. 2. Centers for Disease Control and Prevention. Misconceptions about Seasonal Flu and Flu Vaccines﹒Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 3. Centers for Disease Control and Prevention. Flu Symptoms & Complications. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 4. Centers for Disease Control and Prevention. Disease Burden of Flu. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 4. Influenza (gripe) -- Sintomas e Prevenção. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022 5. Kwong JC, Schwartz KL, Campitelli MA, et al. Acute Myocardial Infarction After Laboratory-Confirmed Influenza Infection. N Engl J Med. 2018;378(4):345-353. doi:10.1056/NEJMoa1702090. 6. National Foundation for Infectious Diseases. Flu and Adults with Chronic Health Conditions. Disponível aqui. Acesso janeiro de 2022. 7. Centers for Disease Control and Prevention. Key Facts About Seasonal Flu Vaccine. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022. 8. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Vacina gripe (influenza) — trivalente ou quadrivalente. Disponível aqui. Acesso em janeiro de 2022.
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