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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Diagnósticos precoce de distúrbios do sono podem evitar casos de hipertensão arterial casos de hipertensão arterial

Especialista do dr. consulta alerta para a importância da detecção prematura, que pode ser feita através da Polissonografia, exame que avalia a qualidade da respiração durante o repouso

 

É fato que a pandemia deixou muitos sem conseguir dormir direito. O estresse que o período provocou, inclusive por conta do trabalho, pode ser um dos fatores. A maior queixa: estar sempre ‘online’, seja por conta do trabalho e/ou acesso à informação por longos períodos, o que faz com que as pessoas durmam menos, além de provocar mais estresse.

Ao analisar o banco de dados de pacientes cadastrados no dr. consulta, de janeiro a outubro de 2021 e 2020, quando a pandemia ainda estava acentuada, o número de diagnósticos de distúrbio sono se manteve, com uma média de 600 casos. Se comparado com o mesmo período de 2019, houve um aumento de 15%.

O perfil dos pacientes mais afetados são homens, sendo 27% na faixa etária entre 30 a 59 anos. Entre os distúrbios analisados estão insônia, hipersonia (que é sonolência excessiva), ciclo vigília-sono e apneia de sono.

"Como as pessoas estão trabalhando mais em casa, e muitas vezes no quarto, o cérebro modula a cada situação. Assim, se antes o local era considerado um ‘santuário’ para descansar, o cérebro vai demorar para processar a informação de que o mesmo ambiente será para trabalhar e repousar", avalia Dr. Saint Clair, médico do sono e otorrinolaringologista do dr. consulta.

O especialista conta ainda que é preciso observar sintomas como dor de cabeça, sonolência durante o dia, cansaço e fadiga ao acordar, e em alguns casos pode chegar até a hipertensão arterial. Além da ansiedade, há outros problemas que podem atrapalhar na hora do sono, fatores que impactam diretamente na qualidade de vida da pessoa. Há também o ronco e a apneia obstrutiva, além da idade, podem ser desencadeados pelo aumento de peso, uma vez que, por conta do isolamento, as pessoas têm feito menos atividades físicas e estão comendo mais.

"Dos pacientes que nos procuram, a faixa etária está entre 35 e 50 anos. Observamos que as mulheres são mais atentas quando se pensa em prevenção e são mais cautelosas com a própria saúde. Já os homens, normalmente, procuram o consultório já com quadros mais sérios. O principal diagnóstico que pudemos constatar foram os casos de distúrbio respiratório", complementa o médico.

Para diagnosticar os diferentes distúrbios do sono tais como: questões respiratórias, narcolepsia, hipersonia, parassonia, distúrbio comportamental do REM, pesadelos e terror noturno, síndrome das Pernas Inquietas, movimento periódico dos membros e distúrbios do ritmo circadiano, são necessárias uma análise médica e a realização de exames.

Entre os mais comuns estão as polissonografias que podem ser do tipo I, II ou III. Disponível desde março deste ano no dr.consulta, a Polissonografia Tipo III é realizada com um dispositivo portátil que monitora o sono do paciente durante uma noite. Trata-se de um método diagnóstico para ronco e apneia, contemplando a avaliação dos seguintes parâmetros fisiológicos: fluxo de ar nasal na respiração, ronco, saturação de oxigênio, pulso, esforço respiratório e posição do corpo. É prático, pois não tem necessidade de ser realizado em clínica, mas sim com comodidade na residência. No dia agendado, basta retirar o aparelho no centro médico ou solicitar a coleta domiciliar, onde receberá todas as instruções para a realização na residência. Basicamente, é um aparelho composto por cinta, para ser fixada no tórax, um oxímetro, para ser preso no dedo, e um cateter, para ser colocado na entrada do nariz.

Na Polissonografia Tipo I, que está entre os exames do dr.consulta desde outubro, é necessário que o paciente passe a noite em um quarto de uma clínica ou hospital, equipado para monitorar as variáveis fisiológicas durante o sono, com gravação em áudio e vídeo, quando necessário. Os principais registros durante a noite são atividade elétrica cerebral e muscular, movimento dos olhos, fluxo de ar pelo nariz e boca, esforço respiratório e saturação do oxigênio, por meio de sensores delicadamente colocados na superfície da pele com fitas adesivas. O paciente é acompanhado e monitorado por uma equipe técnica durante toda a realização do exame.

 

dr.consulta

https://drconsulta.com/

app ou no call center: (11) 4090-1510.


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