Especialista
do dr. consulta alerta para a importância da detecção prematura, que pode ser
feita através da Polissonografia, exame
que avalia a qualidade da respiração durante o repouso
É fato que a pandemia
deixou muitos sem conseguir dormir direito. O estresse que o período provocou,
inclusive por conta do trabalho, pode ser um dos fatores. A maior queixa: estar
sempre ‘online’, seja por conta do trabalho e/ou acesso à informação por longos
períodos, o que faz com que as pessoas durmam menos, além de provocar mais
estresse.
Ao analisar o banco de
dados de pacientes cadastrados no dr. consulta, de janeiro a outubro de 2021 e
2020, quando a pandemia ainda estava acentuada, o número de diagnósticos de
distúrbio sono se manteve, com uma média de 600 casos. Se comparado com o mesmo
período de 2019, houve um aumento de 15%.
O perfil dos pacientes
mais afetados são homens, sendo 27% na faixa etária entre 30 a 59 anos. Entre
os distúrbios analisados estão insônia, hipersonia (que é sonolência
excessiva), ciclo vigília-sono e apneia de sono.
"Como as pessoas
estão trabalhando mais em casa, e muitas vezes no quarto, o cérebro modula a
cada situação. Assim, se antes o local era considerado um ‘santuário’ para
descansar, o cérebro vai demorar para processar a informação de que o mesmo
ambiente será para trabalhar e repousar", avalia Dr. Saint Clair, médico
do sono e otorrinolaringologista do dr. consulta.
O especialista conta
ainda que é preciso observar sintomas como dor de cabeça, sonolência durante o
dia, cansaço e fadiga ao acordar, e em alguns casos pode chegar até a
hipertensão arterial. Além da ansiedade, há outros problemas que podem
atrapalhar na hora do sono, fatores que impactam diretamente na qualidade de
vida da pessoa. Há também o ronco e a apneia obstrutiva, além da idade, podem
ser desencadeados pelo aumento de peso, uma vez que, por conta do isolamento,
as pessoas têm feito menos atividades físicas e estão comendo mais.
"Dos pacientes
que nos procuram, a faixa etária está entre 35 e 50 anos. Observamos que as
mulheres são mais atentas quando se pensa em prevenção e são mais cautelosas
com a própria saúde. Já os homens, normalmente, procuram o consultório já com
quadros mais sérios. O principal diagnóstico que pudemos constatar foram os
casos de distúrbio respiratório", complementa o médico.
Para diagnosticar os
diferentes distúrbios do sono tais como: questões respiratórias, narcolepsia,
hipersonia, parassonia, distúrbio comportamental do REM, pesadelos e terror
noturno, síndrome das Pernas Inquietas, movimento periódico dos membros e distúrbios
do ritmo circadiano, são necessárias uma análise médica e a realização de
exames.
Entre os mais comuns
estão as polissonografias que podem ser do tipo I, II ou III. Disponível desde
março deste ano no dr.consulta, a Polissonografia Tipo III é realizada com um
dispositivo portátil que monitora o sono do paciente durante uma noite.
Trata-se de um método diagnóstico para ronco e apneia, contemplando a avaliação
dos seguintes parâmetros fisiológicos: fluxo de ar nasal na respiração, ronco,
saturação de oxigênio, pulso, esforço respiratório e posição do corpo. É
prático, pois não tem necessidade de ser realizado em clínica, mas sim com
comodidade na residência. No dia agendado, basta retirar o aparelho no centro
médico ou solicitar a coleta domiciliar, onde receberá todas as instruções para
a realização na residência. Basicamente, é um aparelho composto por cinta, para
ser fixada no tórax, um oxímetro, para ser preso no dedo, e um cateter, para
ser colocado na entrada do nariz.
Na Polissonografia
Tipo I, que está entre os exames do dr.consulta desde outubro, é necessário que
o paciente passe a noite em um quarto de uma clínica ou hospital, equipado para
monitorar as variáveis fisiológicas durante o sono, com gravação em áudio e
vídeo, quando necessário. Os principais registros durante a noite são atividade
elétrica cerebral e muscular, movimento dos olhos, fluxo de ar pelo nariz e
boca, esforço respiratório e saturação do oxigênio, por meio de sensores
delicadamente colocados na superfície da pele com fitas adesivas. O paciente é
acompanhado e monitorado por uma equipe técnica durante toda a realização do
exame.
dr.consulta
app ou no call center:
(11) 4090-1510.
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