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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

43 mil ciganos e mais de 13 mil indígenas, no Paraná, tendem a ficar marginalizados nas doações de final de ano

Várias instituições se unem para doar brinquedos para as famílias que estão com dificuldade financeira, mas os pequenos ciganos e indígenas precisam ser notados

Mais da metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820 mil indígenas do País é criança.(Unicef). Imagem: (Unsplash)

 

Natal está chegando, e o clima de afeto aflora os corações. Nesta época do ano ocorre a maior parte das doações no país e no estado do Paraná. A cultura da doação periódica é um tema que o Grupo Mulheres do Brasil de Maringá-PR vem trazendo à tona desde a sua criação em Abril deste ano. " Assim como pagamos nossas contas fixas mensais, como água e luz, a mentalidade da doação periódica é essa. Ter uma instituição e /ou causa e contribuir mensalmente para ela. É isso que apoiamos no nosso grupo", elucida Leiza Oliveira, líder do Grupo do Mulheres do Brasil de Maringá.

Além da prática e dissipação da contribuição mensal para instituições e causas que precisam da atenção dos maringaenses, o Grupo Mulheres do Brasil de Maringá se uniu para ajudar as crianças que, nesta época do ano, tendem a ser esquecidas: dos povos ciganos e indígenas.

O objetivo da ação é mobilizar as pessoas a doarem um brinquedo ou realizar um Pix de R 10,00 para comprar um brinquedo para essas crianças. De acordo com o portal do Governo do Paraná, o estado possui cerca de 13.300 indígenas vivendo na região, sendo que 70% pertence ao povo Kaingang (tronco linguístico Macro-Jê) e 30% ao povo Guarani (tronco linguístico Tupi-Guarani).

A ideia que nasceu de mulheres que possuem um ‘Protagonismo que Transforma’, quer envolver essas comunidades carentes de Maringá, para que as crianças possam receber, nessa data especial, um pouco de alegria, e através dos sorrisos compartilhar esse momento junto a família.

E quando se fala em comunidade cigana, Maringá é uma das principais e prediletas cidades do roteiro comercial dos ciganos das regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, e que atualmente compõem a cidade. Segundo o portal Angelo Rigon, os ciganos frequentam Maringá há mais de 70 anos e ajudam no comércio local e constroem suas histórias junto a cultura maringaense.

Para a Líder do Grupo, Leiza Oliveira, a ação surgiu com a ideia de levar mais amor e carinho a essas crianças menos favorecidas. “Ver uma criança sorrir, especialmente nessas regiões que não há muitas visitas ou doações, para nós será um dia que ficará marcado em nossos corações. Pois envolver crianças em uma época tão especial como o Natal é despertar para a vida delas de que existem motivos para ter esperanças”, destacou Leiza.

É importante ressaltar que o grupo indígena e de ciganos são os que mais sofreram com a Covid-19. De acordo com informações da Rádio UFMG Educativa, esses grupos têm suas atividades econômicas e estilos de vida diretamente afetados por uma pandemia. De modo geral, são grupos que ainda não possuem uma total assistência de melhorias para uma adequada qualidade de vida. Pensando em toda essa estatística e visando inspirar um pouco mais a cordialidade e demonstrar que sempre existe um bom motivo para ajudar o próximo, o Grupo Mulheres do Brasil de Maringá se reúne a fim de proporcionar um Natal mais gentil e solidário às crianças das comunidades cigana e indígina de Maringá. O Grupo tem a perspectiva de ajudar mais de 100 crianças indígenas e ciganas que esperam ter um motivo para sorrir. E por isso, conta com a sua ajuda e colaboração para que doe um brinquedo e proporcione sorrisos a muitas famílias.



Locais para doação:

Av. Carneiro Leão, 563 - Sala 1603 A - Zona 01 CEP: 86014-010.

Av. Nóbrega, 132 - Zona 04, Maringá - PR, 87014-180


Ou realize um Pix de qualquer região do Brasil para o número de cpf 93021704972


Que a magia do Natal reacenda o amor solidário!


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