Os casos de vícios, ansiedade e depressão aumentaram muito durante a pandemia. A mudança brusca de rotina impactou pessoas que anteriormente não tinham histórico de transtorno mental e algumas que já se apresentavam estáveis.
Segundo a psicóloga Célia
Siqueira, a depressão é uma doença mental silenciosa, que facilmente pode se
manifestar de diversas formas, é capaz de gerar emoções negativas, pensamentos
distorcidos e induzir ao suicídio.
No Brasil, todos os dias
cerca de 32 pessoas dão fim a própria vida. O número corresponde a uma morte a
cada 45 minutos. Um estudo feito pelo CVV apontou que, para cada suicídio, um
grupo de até 20 pessoas é impactado diretamente.
“Superar frustações e
vencer os distúrbios psicológicos não é nada fácil, por isso a busca por ajuda
rápida é imprescindível para evitar complicações. Manter vínculos sociais é
muito importante para as pessoas que possuem comportamentos suicidas,
principalmente ter o apoio da família e amigos”, diz Célia.
As pessoas próximas devem
ficar em alerta, a maioria dos suicídios é precedida por sinais verbais ou
comportamentais, como tristeza excessiva, isolamento, raiva, perda de interesse
ou mudança repentina de comportamento. Além da depressão e vícios (abuso de álcool
e drogas), a esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar e transtornos de
personalidade, também podem levar ao suicídio.
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