Nathalia Arcuri, especialista em finanças e fundadora da maior plataforma de entretenimento financeiro do mundo, a Me Poupe!, ensina qual é o melhor investimento para este momento
Poupança? Tesouro Selic? Financiamento? Previdência Privada? Como garantir o seu poder de compra a longo prazo com a taxa atual da inflação? Os dados para o aumento da inflação neste e nos próximos anos não são promissores. As projeções indicam que o índice deve permanecer alto. E o que isso significa? Que se você está sofrendo com o aumento de preços agora, saiba que em dez anos a situação pode piorar se você não colocar o seu dinheiro em um investimento que garanta o seu poder de compra.
Um pequeno aumento da inflação, que mede a variação dos
preços e o impacto no custo de vida da população, é normal e até positivo em
alguns países. Porém, nos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a alta dos preços, ficou em
9,30% a estimativa é de que não pare por aí. O aumento desse índice
diminui o seu poder de compra e quem não estiver atento pode sair prejudicado.
Para Nathalia, especialista em finanças e fundadora da
maior plataforma de entretenimento financeiro do mundo, a Me Poupe!,
investimentos que têm potencial de vencer a inflação devem ser de médio a longo
prazo. Para ela, a melhor opção atual para driblar esse alto índice é o Tesouro
IPCA, que rende acima da inflação. “Esse é um investimento excelente,
principalmente pensando a longo prazo e depositando uma certa quantia mensal na
aplicação. Sem risco, é o investimento mais seguro neste momento, que rende a
maior quantidade em juros compostos e faz o seu dinheiro trabalhar para você”,
ressalta a especialista. Caso opte pelo IPCA 35, o investidor precisa manter
esse título até 2035. Está também disponível o IPCA 26 que tem um prazo menor
para retirada e uma rentabilidade real oferecida bem similar ao 35.
Outro opção, essa momentânea, é o Tesouro prefixado de
2026. Hoje, ele está rendendo acima da inflação, mas se a taxa continuar
subindo o cenário pode mudar. Existem também os CDB's indexados à
inflação, pois muitos estão pagando mais que o Tesouro e com prazo menor e não
sofrem essa marcação no mercado. Já as outras alternativas, bastante
conhecidas, não estão rendendo o suficiente ou pagam abaixo da inflação.
Pensando nisso, cada pessoa precisa entender os números e
avaliar a sua inflação pessoal, ou seja, qual foi o peso do aumento de preços
na sua vida, porque isso pode variar de acordo com a realidade de cada um.
“Qualquer indivíduo precisa ter na ponta da língua qual foi a sua inflação
pessoal para então entender quais são os tipos de investimentos e ajustes que
precisam ser feitos nas suas finanças. Para isso, não tem mistério ou fórmula
mágica. Apenas conhecimento e estudar estratégias para cada momento da
economia. Também é importante levar em consideração o perfil de cada investidor
e respeitar isso”, completa Nathalia.
Me Poupe!
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