Mudança
na rotina dos pacientes, com redução da atividade física e menor frequência na
dosagem dos níveis de açúcar no sangue podem ter reduzido o controle da doença
no país durante pandemia
O isolamento social e
a dificuldade de acesso aos serviços básicos de saúde em mais de um ano e meio
de pandemia da COVID-19 afetaram os pacientes com doenças crônicas, que não
puderam manter o nível ideal dos tratamentos. Um exemplo são as pessoas com diabetes,
doença que afeta cerca de 17 milhões de brasileiros. O Brasil é hoje o quinto
país em incidência de diabetes no mundo.
Tanto para a diabetes
tipo 1 como para a diabetes tipo 2, é fundamental que o paciente siga uma
rotina de cuidados em relação à alimentação, ao uso de medicamentos e controle
de glicemia, que não podem parar em tempos de Covid-19. No entanto, de acordo
com o médico endocrinologista Fadlo Fraige Filho, presidente da ANAD
(Associação Nacional de Atenção ao Diabetes), essa rotina foi muito prejudicada
durante a pandemia. "Notamos uma redução da atividade física e a piora no
controle dos níveis de açúcar no sangue dos pacientes, dois fatores importantes
para o acompanhamento do quadro clínico e para evitar complicações e internações
hospitalares", destaca.
Segundo ele, o
diabetes pode trazer múltiplas complicações quando não é tratado adequadamente
e controlado. Entre elas a hipertensão, a insuficiência renal, a
arteriosclerose e o aumento da gordura no sangue, que pode levar ao infarte ou
ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), entre outros. Ele recomenda que os
pacientes procurem seu médico a cada três meses para que possam refazer os
exames clínicos de controle da doença. "Só por meio desse acompanhamento
médico é possível detectar se há alguma complicação e qual o tratamento mais
adequado para o diagnóstico", afirma.
Comunicação é aliada
do tratamento
O endocrinologista
ressalta ainda que o diabetes é conhecido como doença silenciosa e que a
prevenção é uma ferramenta poderosa contra a enfermidade. "Conscientizar,
orientar e esclarecer é uma arma importante nesta luta para salvar vidas e
evitar as graves complicações".
Esse é um dos motivos
pelos quais a ANAD se uniu à farmacêutica Genomma Lab para criar a campanha de
conscientização "Dialogue a Diabetes", que tem o objetivo de ampliar
o conhecimento da população sobre o diabetes e sobre a importância do
diagnóstico precoce da doença.
A iniciativa, lançada
em junho deste ano, conta atualmente com filmes na TV Aberta. São 10 vídeos
educativos com diferentes abordagens sobre o diabetes, que contam com a
participação do Dr. Fadlo Fraige Filho e o jornalista Tom Bueno, diagnosticado
com diabetes tipo 1 há 15 anos. Os vídeos podem ser acompanhados na grade de
programação da TV Record, parceira na divulgação da Campanha e no canal do
Youtube da ANAD. Para assistir o primeiro vídeo, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=6clsK6p-p3E.
Movimento dedicado aos
colaboradores
Para engajar seus
colaboradores com a campanha, a Genomma Lab está promovendo ações de
endomarketing com foco na prevenção da doença por meio da busca por uma vida
mais saudável. Para isso, a empresa lançou uma campanha estimulando desafios de
condicionamento físico e alimentação. Neste mês, por exemplo, foi criado o
calendário "Desafio Vida Saudável" para que os funcionários possam
incluir diariamente as suas atividades físicas e o tempo dedicado a elas. É um
estímulo para lembrá-los sobre a importância da prática de esportes para a
saúde.
Genomma Lab
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