De acordo com a Federação Europeia de Associações de Doença de Crohn e Colite Ulcerativa, cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com doenças inflamatórias intestinais. Comemorado no dia 19 de maio, o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII) tem por objetivo conscientizar a população sobre as doenças inflamatórias intestinais.
As Doenças
Inflamatórias Intestinais são um conjunto de sinais e sintomas que se
manifestam, predominantemente, no cólon (parte do intestino cuja função é
extrair água e sais minerais dos alimentos digeridos e as vitaminas K, B1 e B2
que são produzidas pelas mais de 700 espécies de bactérias que vivem nele, a
chamada flora intestinal.
O desconforto abdominal, dor, cólicas, sensação de barriga estufada, alternância entre períodos de diarreia e de prisão de ventre, e flatulência (gases) exagerada listam os sintomas da doença inflamatória intestinal, que podem piorar depois da ingestão de certos alimentos, como cafeína, álcool e comidas gordurosas.
De acordo
com a nutricionista Dra. Luanna Caramalac, adotar uma alimentação
saudável e equilibrada ajuda a combater a inflamação no organismo como um todo,
inclusive da área intestinal. “Com a microbiota intestinal saudável,
ocorre a diminuição da passagem de substâncias mal digeridas e de toxinas à
corrente sanguínea, contribuindo para diminuir a inflamação crônica,” informa a
nutricionista com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas
degenerativas e emagrecimento saudável.
Para amenizar estes sintomas, os pacientes precisam fazer mudanças na alimentação e no estilo de vida. O paciente pode passar longos períodos sem manifestações clínicas, mas o problema pode retornar, tanto por distúrbios intestinais quanto por fatores emocionais pois o intestino também envia muitas informações para o cérebro.
“Recomenda-se apostar em
alimentos com propriedades anti-inflamatórias como vegetais, folhas, frutas,
açafrão conhecido como cúrcuma, gengibre e evitar ou reduzir a ingestão de
comidas gordurosas, carne vermelha, leite e derivados, embutidos, frituras,
açúcares e doces em geral, farinha refinada, refrigerantes e outras bebidas
gaseificadas de forma artificial. Também é necessario investir em comida de
verdade, e se possível orgânica que é livre de agrotóxicos, pesticidas e
fungicidas que são bem inflamatórios” finaliza a especialista.
Nutricionista Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN - 3 49383 - atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer, diabetes, HAS, compulsão alimentar e emagrecimento. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional- VP, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Pós- graduanda em Nutrição Comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.
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