Ser mãe é mais do que uma missão; é um resgate e doação para ajudar os
filhos Divulgação
Se existe
uma data especial usada para prestar homenagens, é o Dia das Mães (9 de maio).
Considerada uma unanimidade nacional, o tributo a elas volta a ser lembrado em
vários países do mundo, entre eles o Brasil, numa tradição que por aqui não
conhece interrupções desde a primeira metade do século passado.
Oficializada
por decreto presidencial em 1932 para ser celebrada no segundo domingo do mês
de maio, a data já era motivo de deferências informais pioneiras em 1918, no
Rio Grande do Sul, por um grupo de jovens cristãos.
Nos
Estados Unidos - de onde se atribui a origem do Dia das Mães – os
agradecimentos surgiram em 1905 pela iniciativa de Anna Jarvis, que dedicou um
dia do ano para homenagear o trabalho social realizado pela mãe. Ann Jarvis
teve atuação marcante no socorro a familiares e soldados feridos na Guerra
Civil Americana (1861-1865). Em 1908, um memorial foi dedicado a ela no mês de
maio e a data foi oficializada, popularizando-se ao redor do mundo.
Auxílio
Livros espíritas aprofundam o entendimento sobre a delicada tarefa de ser mãe.
Na
Doutrina Espírita, a missão especial de ser mãe já é planejada em outra
dimensão. “Ninguém escolhe ser mãe, mas já nasce programada para isso, para que
ajude e auxilie o espírito que terá que surgir na Terra”, explica o escritor e
médium paranaense Odil Campos.
Segundo
ele, essas escolhas são feitas antes de a futura mãe nascer, calcado
principalmente no amor e na solidariedade humana.
“A primeira
razão de ser mãe é auxiliar o espírito que irá se encarnar como filho a trilhar
os caminhos da vida e cumprir seus compromissos cármicos. O segundo motivo é a
união de mãe e filho no resgate e resolução de pendências surgidas entre eles
em outras encarnações para a evolução de ambos”, explica Campos.
Resgate
Nessa
jornada, a relação amorosa também poderá ter momentos de conflitos como parte
do mesmo planejamento feito no plano espiritual para resgatar desavenças em
vidas anteriores. A expectativa é que, embora haja chance de desentendimentos,
a superação aconteça.
“Dentro
da relação mãe e filhos sempre ocorrerão atritos e as grandes desavenças, que
são os resultados das convivências passadas em outras vidas e que agora
precisam ser solucionadas: sem orgulhos, ofensas, humilhação, degradação ou
violência entre ambos”, observa Campos.
Em tempos
de pandemia, as oportunidades de acertar diferenças ou renovar laços fraternos
surgiram para todos. Mesmo à distância – que é uma das orientações para evitar
a propagação da doença - a necessidade de conversar e valorizar quem está por
perto e nos ama nunca esteve tão presente como agora.
“No
sentimento fraternal do amor, tudo se resolve e se equaciona”, ressalta Campos.
O escritor aborda a relação materna e a seara de serviços e dedicação ao
próximo que marcam a tarefa de ser mãe nos livros de sua autoria “Alma e
Espírito - volumes 1, 2 e 3” e “O Renascimento”, todos publicados pela Editora
Flor de Lis, que trazem orientações e aprendizados para aprofundar o
entendimento sobre a tarefa de ser mãe.
Segundo o
autor, os livros espíritas aprofundam o entendimento sobre a delicada tarefa de
ser mãe.
Reconhecimento
No Dia
das Mães, o que não pode faltar são manifestações de carinho, atenção e o maior
presente: o reconhecimento por tudo o que fizeram e continuam a realizar em
nome da dedicação aos filhos.
A figura
materna - imagem natural de abrigo, carinho e dedicação que evoca desde antes
do nascimento - é uma das que melhor traduz o espírito de doação ao próximo.
“Com amor, tudo se vence e tudo se supera. Este é o lema maior que sustenta a
prática da caridade e da fraternidade onde tudo se resolve e se equaciona”,
completa Odil Campos.
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