No
mês de conscientização do Autismo, especialista fala sobre a condição e algumas
características importantes
Abril é o mês de conscientização sobre o Autismo. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por um déficit na comunicação e interação social e comportamentos restritos. Segundo a psicóloga do Núcleo Paraense de Recuperação Motora Cognitiva e Comportamental (NUPA), Giulianna Kume, infelizmente, ainda existem alguns estigmas sobre o TEA que devem ser quebrados. E para te ajudar a entender melhor sobre o assunto, separamos 5 coisas que todo mundo deve saber sobre o Autismo.
1.
O Autismo não é uma doença e sim uma condição que acomete as áreas da
comunicação, socialização e comportamento, sendo um transtorno do
desenvolvimento, afinal, autismo não se cura, mas se compreende;
2.
Nem todo autista é igual, e isso ocorre devido as variações genéticas e
ambientais. O termo "espectro" foi adotado para abarcar toda
variabilidade de sintomas, alterações e características;
3.
Algumas crianças com TEA, tem uma melhor compreensão por meio de estímulos
visuais, inclusive algumas aprendem a se comunicar por meio das imagens, usando
uma rotina visual que favorece no cumprimento de suas atividades diárias;
4.
O autismo é mais prevalente em meninos, indicam estudos. Isso acontece devido
ao diferente desenvolvimento neurológico que ocorre entre os dois, porém,
acredita-se que nas meninas os sintomas são mais complexos para identificar,
levando muitas vezes a um diagnóstico tardio;
5.
O diagnóstico é um ponto de partida, é o primeiro passo para realizar um
tratamento com uma intervenção adequada e adaptada com o nível de
comprometimento de cada criança. Cada tratamento é realizado conforme as
necessidades e fases do desenvolvimento em que a criança se encontra.
Dados do CDC (Center of Deseases Control and
Prevention), apontam que hoje existe um caso de autismo a cada 110 pessoas. No
Brasil, estimam-se cerca de 2 milhões de autistas. “Por isso é tão importante
que a sociedade entenda o que é o TEA, e como ela pode ajudar a inserir e
acolher essas pessoas. E vale reforçar: Autismo não é doença. Aprenda, entenda
e acolha”, finaliza a profissional.
Núcleo Paraense de
Recuperação Motora Cognitiva e Comportamental (NUPA)
Instagram @nupa.belem
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