O avanço contínuo da Odontologia permite muitas alternativas para a manutenção da saúde e da estética dos sorrisos. Como é o caso dos implantes, que surgiram para devolver qualidade de vida a quem perdeu um ou mais dentes. Além da atuação de um cirurgião-dentista especializado nesse tipo de procedimento, sabe o que pode dar mais segurança ao paciente com implantes? São os certificados desses produtos.
“Os implantes vêm com etiquetas que informam o número de registro na
Anvisa e o lote de fábrica. Essas etiquetas são colocadas nas fichas dos
pacientes ou, até mesmo, entregues a eles em cartões produzidos pelas próprias
fabricantes dos implantes”, explica Sérgio Quaresma, membro da Câmara Técnica
de Implantodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).
Essa é uma prática comum dos consultórios odontológicos, mas pouco conhecida
pelos pacientes, que é a rastreabilidade do produto.
Seja qual for o processo adotado pelo profissional, o paciente pode
conhecer a procedência de seu implante. Para isso, a atualização do prontuário
é essencial. “Isso já vem sendo determinado e orientado. O cirurgião-dentista
sempre atualiza os prontuários dos pacientes. Para ajudar, o CROSP criou um
Manual do Implantodontista, produzido por nossa Câmara Técnica de
Implantodontia, que aborda as orientações sobre a inclusão dos dados e
etiquetas dos implantes e biomateriais utilizados nos prontuários. Dessa forma,
a informação sempre poderá ser consultada pelo paciente, quando necessário”,
conta Quaresma.
Colocar um ou mais implantes dentários, normalmente, já gera ansiedade
somente pelo fato de se tratar de um procedimento cirúrgico ou pelo medo de
rejeição. Mas, o cirurgião-dentista explica que o procedimento é totalmente
seguro, com altíssima taxa de sucesso e que não há rejeição. “Rejeição não é
uma palavra adequada. Quando alguém menciona rejeição, estamos admitindo que
houve uma interação do complexo antígeno-anticorpo, alguma coisa com o complexo
imunológico, que agiu e rejeitou aquilo que foi utilizado. O implante dentário
não sofre esse processo. Nosso corpo entende o implante como não sendo estranho,
por isso que ele se osseointegra ao organismo”, detalha. “Caso haja falha de um
implante de material de fonte segura, se essa perda não for prevista ou de
causa que não possa ser identificada facilmente, muitas indústrias garantem a
substituição desse implante. Por isso, a importância da etiqueta no
prontuário”, completa.
Ou seja, se o implante é a saída para garantir que haja saúde bucal
eficiente, esteja seguro de realizar esse procedimento no ambiente adequado com
um profissional especializado e que usa materiais de boa origem. Afinal, um
sorriso bonito fica ainda melhor quando não coloca a sua saúde em risco.
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)
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