Profissional de educação física destaca a importância da atividade como prevenção e combate a doenças
Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que engordou e/ou se
descuidou durante a pandemia? Isso pode ser mais comum e perigoso do que
pensamos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a OMS, até cinco
milhões de mortes poderiam ser evitadas todos os anos se as pessoas se
exercitassem mais. E em tempos de pandemia isso pode ser ainda mais grave,
visto que comorbidades como a obesidade e o diabetes podem agravar o quadro de
infecção pela Covid-19.
Para a entidade, ser ativo é fundamental à saúde e o bem-estar e cada movimento
conta, especialmente agora, com as restrições da pandemia. Por isso, é preciso
se mover todos os dias, com segurança e criatividade. O órgão também estima que
se a população não se cuidar, corremos o risco de uma nova pandemia de
problemas de saúde devido ao sedentarismo.
Thais Yeleni, profissional de educação física e presidente do Sindicato das
Academias do Distrito Federal, o Sindac DF, destaca que é extrema importância
praticar atividade física regularmente. "É importante ressaltar que o
exercício beneficia o corpo como um todo, pode prevenir, tratar e combater
doenças, elevando a qualidade de vida da população, de maneira especial em um
momento tão delicado", aponta.
Ela continua: "comprovadamente, se ‘manter em movimento’ alivia o estresse
e libera hormônios de bem estar, como endorfina, serotonina e dopamina, cujos
benefícios incluem o aumento da disposição e da autoestima, além de diminuir os
riscos de depressão e ansiedade". A especialista complementa que a
atividade física também fortalece o sistema imune, os ossos e as articulações,
bem como melhora a força e a resistência muscular. Ou seja, é uma prática que
diminui os fatores de risco que podem gerar complicações severas num eventual
quadro de coronavírus.
Protocolo de segurança
Para garantir que a prática seja feita com o máximo de segurança dentro das
academias, o Sindicato se juntou a outras entidades e desenvolveu um protocolo,
com instruções da OMS e do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da
Universidade de São Paulo (USP). "Nossas normas abordam todo o sistema dos
empreendimentos, desde a limpeza geral, medidas preventivas, como aferição de
temperatura e uso obrigatório de máscaras, e ainda, recomendações para piscina,
e comunicação com colaboradores, personal trainers e terceirizados",
afirma.
Ela acrescenta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de
pelo menos 150 minutos de atividade física regularmente e sem as academias
muita gente não conseguiu se adaptar ou ainda pior, se lesionou, sem ajuda de
um profissional de educação física. "Nós temos plena certeza do quanto
podemos ajudar e que estamos seguros para atender à população do Distrito
Federal", conclui.
Academia segura
Além do protocolo de segurança, o Sindicato também chancelou o selo Academia
Segura, uma novidade para mostrar à população que os estabelecimentos estão
aptos e sem a contaminação pela covid-19. "Por meio dele, é possível
pesquisar as academias que seguem rigorosamente os protocolos de segurança e,
ao frequentar a unidade, o usuário poderá avaliar a aplicação dessas
medidas", explica. "Através de um QR code, o cliente terá acesso a um
questionário para avaliar as medidas de higienização e segurança da unidade que
ele frequenta", adiciona a presidente do Sindac-DF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário