divulgação / Tecnobank |
Criminosos se
aproveitam de maior uso de serviços digitais para entrar em contas bancárias,
fraudar cartões de crédito, desviar dinheiro, obter dados, senhas e informações
pessoais dos clientes. Saiba quais são os golpes mais comuns e como se proteger
Em um cenário novo para todos, com a restrição de
circulação das pessoas como medida para conter o avanço do novo coronavírus, há
uma tendência maior de compras on-line, maior adesão dos clientes aos canais
digitais das instituições financeiras e aumento na procura por informações
sobre a pandemia. "Com esse cenário, criminosos aproveitam para criar
novas armadilhas para entrar em contas bancárias, fraudar cartões de crédito,
desviar dinheiro, obter dados, senhas e informações pessoais dos
clientes", alerta o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac
Ferreira.
Os fraudadores se aproveitam de um momento de
fragilidade e incerteza para atrair os consumidores com notícias e ofertas
falsas ou incentivando que instalem programas e atualizem dados cadastrais nas
instituições financeiras, por meio de links falsos. "A tendência é que o
número de vítimas aumente, principalmente em decorrência do agravamento da
situação do país neste momento de crise”, afirma Ferreira. Os golpistas enviam
milhões de mensagens por dia, na esperança de encontrar usuários inexperientes
que possam ser vítimas do ataque.
Entre os golpes mais comuns neste período, está a
fraude do "falso motoboy", pela qual os criminosos
roubam dados sigilosos e se fazem passar pelo banco para comunicar transações
suspeitas com o cartão de crédito. Avisam que um motoboy vai recolher o cartão
supostamente clonado para cancelar compras irregulares. Há também o golpe do
teste do cartão, pelo qual o criminoso utiliza sites não protegidos para tentar
comprar itens de baixo valor. "Se a compra for aprovada, ele continua a
realizar novas fraudes, após se certificar que o cartão não está bloqueado e com
limite disponível", explica.
Outro golpe que vem sendo aplicado desde março e
que, segundo laboratório especializado em segurança digital da PSafe, já
atingiu mais de 6,7 milhões de pessoas, é a fraude do auxílio emergencial.
Fraudadores criaram links e aplicativos falsos relacionados aos R$ 600 que o
governo federal está distribuindo para as famílias afetadas economicamente pelo
isolamento social. Uma mensagem falsa, dizendo que é possível sacar a quantia
imediatamente após preencher as informações, traz um link que, ao ser clicado,
o usuário é levado a três perguntas: "Você recebe Bolsa Família?";
"Você é autônomo?; e "Você quer receber o auxílio?". Após
respondê-las afirmativamente, aparece uma mensagem dizendo que o benefício foi
aprovado, mas que antes é necessário enviar o link para seus contatos no
WhatsApp. “Todos que clicarem nesses links podem ter os dados roubados",
descreve Ferreira.
Para evitar cair nesses e em outros golpes durante
a pandemia, Ferreira indica algumas medidas.
Em caso de dúvida sobre a veracidade de uma mensagem ou conteúdo, interrompa a operação e entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da empresa em questão.
Lembre-se que o auxílio emergencial está sendo distribuído única e exclusivamente pela Caixa Econômica Federal, pelo aplicativo chamado Caixa TEM.
Não clique em links de mensagens que ofereçam brindes, prêmios, benefícios ou atualização de seus dados cadastrais nas instituições financeiras.
Não coloque nome, CPF, endereço e número de cartões se não for na página de pagamento de uma empresa conhecida.
Verifique se o site tem a sigla ‘https’ no endereço da web, o que significa que a comunicação é criptografada, aumentando a segurança na transmissão dos dados. Veja também se há um ícone com referência a um cadeado na parte inferior do navegador.
Não compartilhe mensagens sem antes verificar se a informação é verídica e se os links são seguros.
Utilize soluções de segurança no celular que oferecem a função de detecção automática de 'phishing' (roubo de dados) em aplicativos de mensagem e redes sociais.
Se um banco entrar em contato pelo WhatsApp para negociar dívidas, desconfie.
Os bancos não irão procurar o consumidor e sim o contrário, durante a quarentena.
Nunca entregue seu cartão a outra pessoa. Os bancos nunca enviam funcionários para recolher cartões. Nem mesmo envie pelos Correios ou outras formas.
Mude, de tempo em tempo, suas senhas. O Google possui um programa de checagem https://passwords.google.com/ que verifica com regularidade suas senhas e envia alertas caso alguma delas tenha "vazado" ou se o site onde foram utilizadas foi vítima de ataques cibernéticos.
Não forneça a desconhecidos, no WhatsApp, códigos recebidos por SMS, pois ao responder, a outra pessoa terá 100% de acesso ao seu aplicativo de mensagens e começará a falar com seus familiares solicitando recursos financeiros.
A Tecnobank disponibiliza no link https://tecnobank.com.br/blog/tecnobank-como-evitar-fraudes-na-internet-durante-a-pandemia/
um e-book gratuito e completo com mais dicas de proteção na
internet. Para as vítimas de golpes, o superintendente de Engenharia de
Produtos da Tecnobank
recomenda fazer a denúncia por meio da plataforma oficial do governo
https://www.consumidor.gov.br/; notificar a bandeira do cartão de crédito (Mastercard, Visa, Elo ou outras); registrar a
queixa no banco, Procon e com os fornecedores do produto por meio do SAC ou
Ouvidoria.
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