Foto: Marco Verch, Creative Commons 2.0. |
Professora de nutrição explica que o veganismo contribui para a saúde e minimiza os impactos ambientais; o maior ponto de atenção é a vitamina B12, que precisa ser suplementada
No dia 1º de novembro, comemora-se internacionalmente o veganismo, filosofia de vida que prega o respeito a todos os animais. Para isso, os veganos evitam produtos de origem animal a todo custo, seja na alimentação, no vestuário, nos medicamentos, nos produtos de limpeza, entre outras áreas.
Ela esclarece que o veganismo é diferente do vegetarianismo, pois os vegetarianos não consomem carne na dieta, seja ela vermelha, branca ou de peixe, mas podem consumir produtos de origem animal, como ovos, leite, iogurte, manteiga, mel, entre outros. Diferentemente dos veganos, que não incluem produtos de qualquer origem animal nas refeições.
“Os veganos apresentam menores índices de sobrepeso e obesidade, melhor controle da pressão arterial, melhor controle glicêmico e menores taxas de doenças crônicas não transmissíveis, tais como infarto agudo do miocárdio”, diz.
As fontes de proteínas na alimentação são as leguminosas (feijão, lentilha e grão-de-bico, por exemplo) e as oleaginosas (castanhas, nozes, amendoim). O único nutriente ausente desta dieta é a vitamina B12, pois só pode ser encontrada em produtos de origem animal. Para obtê-la, os veganos podem fazer suplementação e consumir produtos enriquecidos com ela, como leites vegetais.
Para aqueles que desejam tornar-se veganos, a professora recomenda acompanhamento nutricional. “Uma pessoa com hábitos alimentares ruins que decide tornar-se vegana sem uma reeducação alimentar pode ter cansaço, sonolência, queda de cabelo, dores musculares e enfraquecimento das unhas. Em casos mais graves, deficiências de proteínas e micronutrientes. Todos, veganos ou não, devem estar atentos à ingestão dos nutrientes necessários para um bom funcionamento do organismo”, explica.
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