Entidade
salienta que exames periódicos de aferição do colesterol e hábitos saudáveis
são os melhores caminhos para prevenção de doenças vasculares
Neste 08 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, a Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD), junto à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (SBEM), alerta para o risco que o tão temido colesterol elevado
oferece a crianças com diabetes. As instituições apontam ainda quais os índices
de colesterol são recomendados para a população pediátrica como mantê-los
equilibrados.
A Dra. Maria Helane Gurgel, endocrinologista e membro do Departamento de Doença Cardiovascular da SBD, explica que o diagnóstico de dislipidemia (alteração no metabolismo dos lípides ou “gordura”) é realizado com maior frequência em pacientes com diabetes na idade adulta, uma vez que o tipo de diabetes mais relacionado ao desenvolvimento conjunto de dislipidemia é o tipo 2, no qual há uma herança familiar bem relevante. No entanto, mesmo sabendo que, em crianças, o diabetes tipo 1 é o mais frequente, é importante salientar que níveis elevados de colesterol podem ser nocivos à população pediátrica com diabetes, independente do tipo de classificação (tipo 1 ou 2).
Em pessoas com diabetes, o LDL-c (o colesterol ruim) apresenta tamanho e comportamento diferentes. Deste modo, ainda que não esteja em níveis tão elevados, pode se depositar em vasos arteriais e iniciar processos inflamatórios com possibilidade de obstrução da circulação arterial. “O risco de um colesterol elevado é o depósito de gordura na parede dos vasos, que pode ser um ponta pé inicial para disparar a cascata da inflamação, da coagulação e interrupção da circulação. Quando a circulação é interrompida no coração, por exemplo, pode gerar infarto; no cérebro, AVC; além disso, pode haver acometimento da circulação dos membros inferiores, por vezes acompanhada da neuropatia diabética, por isso é necessário avaliar e cuidar corretamente, afirma”.
A melhor maneira de aferir o colesterol no organismo é por meio da avaliação do perfil lipídico que considera o Colesterol Total, o LCL-c, HDL-c e Triglicerídeos. As crianças diagnosticadas com diabetes devem fazer essa avaliação após o diagnóstico, independente da idade. Para as demais, recomenda-se que a primeira avaliação ocorra entre 9 e 12 anos de idade.
Em crianças as metas recomendadas no perfil lipídico são:
A Dra. Maria Helane Gurgel, endocrinologista e membro do Departamento de Doença Cardiovascular da SBD, explica que o diagnóstico de dislipidemia (alteração no metabolismo dos lípides ou “gordura”) é realizado com maior frequência em pacientes com diabetes na idade adulta, uma vez que o tipo de diabetes mais relacionado ao desenvolvimento conjunto de dislipidemia é o tipo 2, no qual há uma herança familiar bem relevante. No entanto, mesmo sabendo que, em crianças, o diabetes tipo 1 é o mais frequente, é importante salientar que níveis elevados de colesterol podem ser nocivos à população pediátrica com diabetes, independente do tipo de classificação (tipo 1 ou 2).
Em pessoas com diabetes, o LDL-c (o colesterol ruim) apresenta tamanho e comportamento diferentes. Deste modo, ainda que não esteja em níveis tão elevados, pode se depositar em vasos arteriais e iniciar processos inflamatórios com possibilidade de obstrução da circulação arterial. “O risco de um colesterol elevado é o depósito de gordura na parede dos vasos, que pode ser um ponta pé inicial para disparar a cascata da inflamação, da coagulação e interrupção da circulação. Quando a circulação é interrompida no coração, por exemplo, pode gerar infarto; no cérebro, AVC; além disso, pode haver acometimento da circulação dos membros inferiores, por vezes acompanhada da neuropatia diabética, por isso é necessário avaliar e cuidar corretamente, afirma”.
A melhor maneira de aferir o colesterol no organismo é por meio da avaliação do perfil lipídico que considera o Colesterol Total, o LCL-c, HDL-c e Triglicerídeos. As crianças diagnosticadas com diabetes devem fazer essa avaliação após o diagnóstico, independente da idade. Para as demais, recomenda-se que a primeira avaliação ocorra entre 9 e 12 anos de idade.
Em crianças as metas recomendadas no perfil lipídico são:
- Colesterol total menor que 170mg/dL;
- LDL-c menor que 110mg/dL;
- HDL-c maior que 45mg/dL;
- Triglicerídeos* de 0-9 anos: menor que 75mg/dL com jejum; menor que 85mg/dL sem jejum; de 10-19 anos: menor que 90mg/dL com jejum e menor que 100mg/dL sem jejum.
A Dra. Maria Helane salienta que para evitar a combinação nociva de diabetes e colesterol fora de controle, os pequenos devem ter uma vida ativa fisicamente (pelo menos, 150 min/semana de atividades); alimentação rica em frutas, legumes e verduras; preferir alimentos com maiores teores de fibras; consumo moderado de carboidratos (respeitando a recomendação médica e nutricional de cada paciente); baixa ingestão de alimentos gordurosos, sobretudo os com altas taxas de gordura saturada; evitar alimentos que apresentem gordura trans em sua composição.
“Doenças como a obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica podem contribuir para a elevação do colesterol no organismo, por isso um estilo de vida saudável é uma importante forma de prevenção. Os pais, caso tenham histórico familiar de diabetes ou mesmo colesterol alto na família, devem avisar ao pediatra para que ele possa rastrear se a criança tem potencial para desenvolver a doença. Também é responsabilidade dos pais compartilhar o histórico familiar para que os filhos se desenvolvam da melhor forma possível”, conclui.
SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes
Nenhum comentário:
Postar um comentário