Além dos animais,
o ser humano também pode ser afetado
Além da coceira causada pela picada de pulgas e
carrapatos, esses parasitas podem transmitir aos animais de estimação algumas
doenças como erliquiose, babesiose, verminoses, além de
causarem dermatites. Algumas dessas também podem ser transmitidas a humanos,
por isso é importante proteger os pets para evitar contaminação.
Um dos principais problemas causados pela picada
desses parasitas é a dermatite. Ela pode aparecer por causa da coceira
excessiva causada pelas picadas e também pelo fato de alguns cães e gatos serem
alérgicos à saliva de pulgas e carrapatos.
“As dermatites trazem grande desconforto ao
animal e podem levar a complicações como feridas na pele, queda de pelo e
vermelhidão no local”, exemplifica Alexandre Merlo, médico veterinário e
Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada de Animais de Companhia da Zoetis.
Pulgas
Elas podem pôr até 2 mil ovos durante
a sua existência e sobrevivem por cerca de 100 dias sem alimentação. Por isso, aparecem
com frequência nos animais, principalmente naqueles que não tomam qualquer tipo
de medicamento antipulgas com regularidade.
Quando ingeridas pelo cão ou gato ao se coçarem, as pulgas podem transmitir um verme intestinal chamado Dipylidium caninum. A infecção pode acarretar diarreia e perda de peso, entre outros problemas. Pedaços do verme também podem migrar para o final do intestino, levando o animal a esfregar o ânus para tentar eliminá-lo.
Quando ingeridas pelo cão ou gato ao se coçarem, as pulgas podem transmitir um verme intestinal chamado Dipylidium caninum. A infecção pode acarretar diarreia e perda de peso, entre outros problemas. Pedaços do verme também podem migrar para o final do intestino, levando o animal a esfregar o ânus para tentar eliminá-lo.
“Uma dúvida recorrente dos tutores é se há
diferença entre as pulgas de cães e de gatos. A espécie mais comum (C. felis)
acomete igualmente cães e gatos, podendo passar de um animal para o outro.
Outra peculiaridade é que as pulgas de animais, em locais onde coexistam seres
humanos e animais, geralmente não vão picar os humanos - elas preferem os
animais porque eles têm sangue mais quente”, esclarece o médico veterinário.
Carrapatos
Existem várias espécies de carrapatos; os dois
gêneros que mais acometem os animais domésticos no Brasil são Rhipicephalus e Amblyomma.
“Esses parasitas passam por quatro
estágios: ovo, larva, ninfa e adulto. Em todas essas fases, eles se alimentam
de sangue do hospedeiro”, explica Alexandre.
Os carrapatos podem transmitir erliquiose e babesiose. A erliquiose é
transmitida por meio do carrapato Rhipicephalus
sanguineus, popularmente chamado de carrapato marrom. Na fase aguda da
doença, o animal acometido com esse mal apresenta febre, falta de apetite e
fraqueza muscular. Ela também pode ser transmitida por meio de transfusões de
sangue. Já a babesiose é transmitida pelo carrapato marrom infectado. Seus
sintomas incluem febre, anorexia, urina escura, mucosas pálidas e amareladas.
Além disso, o animal se isola e não interage com o tutor ou com outros cães.
“No caso de sintomas como os descritos em um
animal parasitado por carrapatos, é extremamente importante levar ao médico
veterinário, que poderá fazer uma avaliação e solicitar exames complementares
para confirmar as doenças”, afirma Alexandre.
Prevenção Como as pulgas
e os carrapatos proliferam de forma rápida e são de fácil transmissão, a
prevenção é a melhor opção. “A Zoetis oferece os antiparasitários Revolution e
Simparicpara ajudar a manter o animal protegido e livre de parasitas”, reforça Fabiana Avelar, gerente de Produto de Animais de Companhia da
Zoetis.
O Revolution
vem em forma de pipetas que devem ser aplicadas no pescoço tanto do cão como do
gato. O produto é de fácil e rápida absorção.
Já o Simparic,
indicado somente para cães, é apresentado como comprimido palatável. O
medicamento atua em carrapatos, pulgas e três tipos de sarnas, mantendo alta
eficácia por até 35 dias.
Zoetis
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