Já pensou poder conhecer uma artéria
por dentro? E entender como o colesterol se instala no corpo? Nos dias 26 e 27
de agosto, uma artéria gigante estará montada na Estação AACD-Servidor, da
Linha 5-Lilás de metrô, em São Paulo-SP, e estará pronta para receber
visitantes curiosos, das 10h às 17h.
A ação promovida pelo Instituto Vidas
Raras (www.vidasraras.org.br) por ocasião do Dia Nacional de Combate ao
Colesterol, celebrado em 08 de agosto, conta com o apoio da Amgen e da
ViaMobilidade. Além da visita guiada à artéria, haverá entrega de conteúdo
informativo sobre como cuidar do seu colesterol. O objetivo é mostrar na
prática quais os malefícios de não controlar os níveis de colesterol ruim e
conscientizar a população, estimulando o acompanhamento médico cardiológico
regular e a adoção de hábitos de vida saudáveis.
“Apesar do clichê de falar nos
cuidados com alimentação e qualidade de vida, o alerta é sempre importante
quando o foco é a saúde, por isso uma divulgação do assunto como essa é de
grande importância para um alcance maior da informação correta que, como sempre
reforçamos, é grande aliada e pode salvar vidas”, afirma a
diretora-presidente do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero. A entidade vive
essa causa de perto, pois acompanha pacientes com diversas doenças raras, entre
elas, a Hipercolesterolemia Familiar (HF), que está relacionada ao colesterol
ruim alto. A doença demanda um diagnóstico preciso e o mais precoce possível
para que o tratamento seja iniciado o quanto antes a fim de evitar complicações
sérias como o infarto do miocárdio e o AVC.
Sobre o colesterol
O colesterol atinge qualquer pessoa,
de qualquer idade. Até mesmo quem é magro, jovem e saudável. É um tipo de
gordura presente no organismo que pode ser produzida pelo próprio organismo ou
vir da alimentação e que é essencial para o seu funcionamento. Basicamente,
existem dois tipos de colesterol, o bom - HDL e o colesterol ruim - LDL. A
diferença consiste em: colesterol bom (HDL) tem a função de retirar o
colesterol mau do corpo e levá-lo para o fígado, onde será metabolizado e eliminado
do organismo; e o colesterol ruim (LDL) é perigoso, leva ao acúmulo de placas
de gordura nas paredes internas das artérias, diminuindo o fluxo de sangue para
órgãos importantes, como o coração e o cérebro, o que aumenta o risco de
doenças cardiovasculares como infarto e AVC, por exemplo.
As sociedades médicas de Cardiologia
(SBC), Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Diabetes (SBD) atualizaram
recentemente a diretriz sobre os níveis de colesterol LDL, o chamado colesterol
ruim, desejáveis para cada perfil de paciente. O controle está ainda mais
rigoroso. Segundo a SBC, cerca de 40% da população adulta e 20% dos jovens
brasileiros têm níveis elevados de colesterol ruim (LDL) na corrente sanguínea.
Os profissionais de saúde frequentemente recomendam reduzir a ingestão de
gordura saturada, mantendo uma dieta saudável e equilibrada e aumentar a
prática de atividade física. Mas em alguns casos mudanças no estilo de vida não
são suficientes para atingir as metas de colesterol e é necessário tratamento
específico com medicamentos. Fica o alerta!
Sobre a Hipercolesterolemia Familiar
A HF é uma condição hereditária que
causa níveis elevados de colesterol LDL logo na infância e, consequentemente,
doenças cardiovasculares em uma idade precoce. Quem tem HF apresenta altos
níveis de LDL-C porque seu organismo não consegue remover adequadamente o
colesterol ruim da corrente sanguínea através do fígado. Pessoas com HF têm
níveis de colesterol LDL de duas à seis vezes mais alto que o normal, dependendo
do tipo da doença, variando de 190 mg/dL a 1000 mg/dL. A exposição a níveis
elevados de LDL-c desde a infância imprime a estes pacientes um risco muito
alto de eventos cardiovasculares principalmente do tipo infarto do miocárdio e
AVC já nas primeiras duas décadas de vida e risco de morte prematura se forem
conduzidos sem o tratamento medicamentoso apropriado capaz de promover uma
redução do LDL-c em pelo menos 50%.
Estima-se que a cada 500 pessoas, uma
seja portadora de HF. O pai e/ou a mãe que transportam um gene alterado
causador da doença tem 50% de chance de passar a condição para cada um de seus
filhos.
Como controlar o colesterol?
É muito importante conhecer o seu
colesterol, acompanhá-lo com exames periódicos, a partir de consultas
regularmente com um médico cardiologista e, assim, mantê-lo sob controle com o
tratamento adequado de acordo com indicação médica.
Artéria gigante para mostrar na prática quais os
malefícios de não controlar os níveis de colesterol ruim e conscientizar a
população
Entre os dias 26 e 27 de agosto.
Estação
AACD-Servidor, da Linha 5-Lilás de metrô, em São Paulo-SP
Das 10h às 17h.
Contato para agendar entrevistas ou
visitações: (11) 3094.2550
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