Divulgação
Leite humano é o único alimento capaz de oferecer todos os
nutrientes na quantidade exata de que a criança precisa
Ele
garante o melhor crescimento e desenvolvimento dos bebês não existindo nenhum
outro alimento capaz de substituí-lo. Desde 1992, o planeta celebra a Semana
Mundial de Aleitamento Materno, entre os dias 1 e 7 de agosto. Este ano o lema
da Semana Mundial é “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação, hoje e
para o futuro”.
A
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) está alinhada com esse tema
e acredita que a importância da amamentação está mais presente hoje nos
conhecimentos e práticas das mães e dos pais, como os principais cuidadores e
responsáveis pela criança e consequentemente por toda a sociedade. Com isso, é
possível garantir condições ideias para que as crianças, hoje e no futuro,
possam desfrutar de todos os benefícios da amamentação.
-
Acreditamos que alguns avanços devem ser considerados. Existe atualmente mais
acesso à informação e as mães buscam as redes sociais também para apoio e
informações para manter a amamentação e/ou superar algumas dificuldades que
possam ocorrer. Ainda temos muito, sim, a avançar, especialmente no atendimento
de pré-natal, sala de parto e maternidade. As equipes de saúde devem ter uma
mesma linguagem e fornecer apoio, cuidados e atenção para as mães iniciar e
manter a amamentação. As campanhas nacionais (como o Dia da Doação de Leite
Materno, a Semana Mundial da Amamentação e o mês de Agosto Dourado) dão também
visibilidade para o público em geral da importância da amamentação e do leite
materno para as crianças e suas famílias – afirma o médico da Sociedade de
Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), e membro do Departamento Científico de
Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Roberto Mário Issler.
Fatores
ambientais são, ainda, complicadores no processo. O médico lembra que há falta
de preparo dos profissionais de saúde. É preciso promover a qualificação dos profissionais
da atenção básica para atender as mulheres após a saída da maternidade.
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A grande maioria dos problemas acontece após a alta hospitalar. É preciso apoio
e informação para as mulheres manter a amamentação após o final da licença
maternidade. Além disso, incentivar a sensibilização das empresas e das escolas
infantis para garantir que as mães possam retirar o seu leite e assim manter a
lactação ao mesmo tempo em que oferecem seu leite para os seus filhos –
completa.
A
orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Organização Mundial de
Saúde é de promover amamentação exclusiva até o sexto mês de vida da criança e
a partir daí iniciar a introdução da alimentação complementar saudável e manter
a amamentação até dois anos ou mais. As mães devem receber cuidados adequados e
informação sobre como iniciar e manter a amamentação desde seu pré-natal. O
ambiente e as condições das maternidades (onde ocorre a quase totalidade de
nascimentos no Brasil) devem ser adequados, acolhedores e bem preparados para
receber a família e as crianças no momento do seu nascimento. A mãe deve ser
respeitada e ouvida em seus desejos, suas dúvidas e suas necessidades nesse
momento tão especial. O médico reforça que as práticas hospitalares devem
favorecer (e não dificultar!) o início adequado e a manutenção do aleitamento
materno.
Marcelo
Matusiak
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