Além do diagnóstico rápido, PET/CT também
possibilita tratamento mais efetivo
Campanha Janeiro Verde tem como objetivo levar
conscientização em relação a doença
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer
(INCA), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na
população feminina, responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil pacientes
por ano no Brasil. Outro dado preocupante é que, no Brasil, 77% das pacientes
são diagnosticadas com a condição já em estágios avançados, quando aparecem
determinados sintomas – como sangramentos e dores pélvicas.
Além do check-up ginecológico anual, para a
detecção precoce da doença, a Medicina Nuclear é uma grande aliada, além disso
a especialidade também auxilia no tratamento do câncer, uma vez que identifica
a localização exata do tumor, o que permite determinar o melhor procedimento,
seja quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. O exame utilizado para o
diagnóstico do câncer de colo de útero é o PET/CT (Tomografia por Emissão de
Pósitrons e Tomografia Computadorizada).
De acordo com o médico nuclear e vice-presidente da
Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho –
responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br), o PET/CT acompanha o funcionamento do corpo e
das células e permite determinar se o câncer se disseminou para os linfonodos.
Raramente é usado para pacientes com câncer do colo de útero em estágio
inicial, mas pode ser usado para diagnosticar a doença mais avançada.
Como funciona o exame?
Uma análise do corpo inteiro é realizada com alta
precisão graças ao equipamento PET/CT, tecnologia de diagnóstico por imagem
mais sensível, que, com a administração de glicose por via venosa, possibilita
a análise bioquímica do corpo, identificando células cancerígenas, muitas
vezes, antes da manifestação visível e antes que ocorra a metástase.
Causas da doença
O câncer de colo do útero, também chamado de
cervical, é causado pela incidência de HPV. Logo, a prevenção está relacionada
à diminuição do risco de contágio pelo HPV, com a vacina e o uso de
preservativos, além de fatores de risco como tabagismo e uso prolongado de
pílulas anticoncepcionais.
Opções de tratamento
Uma vez detectada a existência câncer de colo de
útero existem algumas opções de tratamento com quimio, radio e imunoterapia,
além da cirurgia para retirada do tecido acometido pelo câncer. Na cirurgia
também existe a opção de retirada do colo do útero e/ou do útero todo
(histerectomia simples) e também a vagina e os linfonodos da região
(histerectomia radical), dependendo do grau de evolução da doença.
DIMEN
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