Fato de ser frequente na idade,
não quer dizer que não deva haver um acompanhamento médico
O
rosto cheio de espinhas é quase um símbolo da adolescência, mas nem por isso
deve ser deixada de lado a preocupação com a saúde e bem-estar. Além dos
aspectos de cuidados com a pele, há uma série de consequências emocionais que
podem ser evitadas com acompanhamento médico e tratamento adequados.
A
acne vem sendo encarada como uma doença inflamatória crônica e, por isso,
precisa de tratamento desde os primórdios da infância e/ou pré-adolescência,
até a vida adulta, quando persistente. Esse procedimento é importante para que
ela não evolua para manchas e cicatrizes, alterações de manejo mais difícil.
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O ideal é iniciar o tratamento precocemente, em geral com medicamento tópico. A
primeira sugestão que se dá é para que não encare a alteração no rosto como
algo que é natural da idade e que vai melhorar sozinha com o tempo. Em alguns
pacientes, há evolução para uma fase que depois se torna mais difícil de manejar
- explica a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS,
Clarissa Prati.
Os
tratamentos quando introduzidos precisam de períodos de adaptação para um
melhor aproveitamento e o dermatologista, médico responsável pelo tratamento da
acne, sabera orientar o mais adequado para cada caso.
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É mito imaginar que todos os tratamentos darão alergia ou que prejudicarão o
paciente, no caso de tratamentos sistêmicos. Há uma busca mais séria por
associações aos antibióticos para tratar a acne. Eles são importantes, mas se
recomenda introdução em conjunto com outras medicações a fim de reduzir a
possibilidade de resistência antibacteriana - completou.
A
terapêutica pode se dar tópicamte (de aplicação direta na pele) ou de forma
sistêmica (através da ingestão), além de procedimentos assocados.
O ato de espremer a espinha é altamente combatido pelos
médicos, uma vez que aumenta o risco de provocar outras infecções. As bactérias
das mãos, podem ser introduzidas nas áreas através do ato de mexer na pele.
Além disso, mexer na ferida, acaba provocando manchas e discromias (alterações
na coloração da pele) de uma forma geral que depois serão mais difíceis de
serem tratadas.
Marcelo Matusiak
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