A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 está chegando,
marcada para ser aplicada nos dias 4 e 11 de novembro. A proximidade trouxe à
tona uma discussão antiga, mas que ainda traz dúvidas à muitos jovens: plano de
carreira.
Mais da metade (54%) dos alunos do terceiro médio não sabem qual curso
fazer, segundo uma pesquisa feita pelo Portal Educacional. Além disso, a
Pactive Consultoria realizou um levantamento que aponta que 32% dos brasileiros
já pensaram em largar tudo e mudar de carreira.
Nesse cenário, Leila Arruda, Coach de alta performance representante da
LeaderArt International no Brasil, explica que a dúvida na escolha de qual
curso fazer é natural e está deixando de ser tão determinante e permanente.
“O mercado de trabalho está mais abrangente e mudar de carreira se
tornou algo comum. Aprendizado nunca é demais e escolher uma área diferente, no
começo e até no final da vida acadêmica, não é vergonha. Precisamos
desmistificar a visão de que essa mudança é perda de tempo”, afirma.
Para a especialista, o principal motivo para a indecisão dos jovens e a
volatilidade de cada vez mais profissionais é a falta de autoconhecimento na
hora da escolha. “Geralmente somos muito jovens quando ingressamos no mundo
profissional, o que faz com que tomemos decisões precipitadas, baseadas em
ideias erradas e suposições superficiais do que seria melhor para nós mesmos”,
complementa.
Desta forma, Leila explica a melhor forma de escolher o caminho que quer
seguir, na primeira faculdade ou em uma transição de carreira.
1 – Conheça suas facilidades e dificuldades
De acordo com Howard Gardner, professor de Harvard, existem sete tipos
de inteligência humana, cada uma representando diferentes formas de
processamento de informações. O autoconhecimento tem início ao descobrir em
quais delas se encaixa melhor e os tipos de profissão dentro delas. Em suma,
não é uma boa tentar cursar medicina, se possuir dificuldade na área de
lógica-matemática e facilidade em verbo-linguística, por exemplo.
2 – Faça o que tem prazer
Por mais clichê que possa parecer, o profissional entrega um trabalho
melhor quando este é feito com gosto e determinação. Uma carreira que gera
grandes ganhos financeiros nem sempre é a que traz maior satisfação pessoal.
Também é bom levar em conta que, se feito com afinco e qualidade, todo trabalho
pode ser bem remunerado. Por disso, é importante pesar as próprias prioridades.
3 – Fale com quem já trabalha na área
Cursos acadêmicos apresentam realidades diferentes das vivenciadas no
dia a dia de trabalho. O que as vezes parece uma profissão ideal, pode ser uma
cilada no cotidiano. Ao escolher uma carreira, é preciso averiguar como está o
mercado de trabalho, a demanda de profissionais da área, o ganho por hora e,
principalmente, se é aquela rotina que interessa viver pelos próximos anos.
Leila Arruda - Coach de alta performance e licenciada da LeaderArt
International (Canadá) para o Brasil na cidade de São Paulo, Head Trainer e
Facilitadora do International Leader Coach Certification. Coautora do livro
“Coaching a hora da virada“ e palestrante sobre diversos temas na área de
inteligência emocional, motivação e perfil comportamental. Graduada em
administração de Empresas, é formada também em Coach Life & Executive pela
Sociedade Latino Americana de Coaching, Leader Coach e Manager Coach pela
LeaderArt International, possui certificação internacional em PDC Professional
DISC em PAC Professional Access e certificação em PNL – Postura
Neurolinguística.
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