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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Bruxismo: descubra as causas e como evitar crises


Especialista da Odonto Empresas dá dicas de como detectar a disfunção e amenizar o incômodo  

Bruxismo é um transtorno que afeta não só a estrutura dentária, mas também pode influenciar no sono e até causar enxaquecas. Essa disfunção é caracterizada por um ranger excessivo dos dentes, principalmente ao dormir, como um ato involuntário. Os principais sintomas são dores de cabeça ao acordar, dor prolongada nos músculos da face e desgaste na superfície dos dentes, podendo causar sensibilidade dentinária.
A condição é mais comum entre os jovens, existem muitas causas para o problema, que a dentista da Odonto Empresas, do grupo Caixa Seguradora, Rosane Menezes Faria, elenca abaixo:
1.   Ansiedade ou estresse: a tensão acumulada durante um período estressante pode causar o bruxismo. “Além disso, pessoas muito competitivas ou agressivas estão mais sujeitas a sofrer com o transtorno”, explica.
2.   Má oclusão: também conhecido como má formação da arcada dentária, o problema não permite que todos os dentes se encostem na mordida, gerando uma tensão no maxilar. “Para corrigir a arcada e solucionar o bruxismo, o uso de aparelhos odontológicos pode ser recomendado por um dentista”, pontua.
3.   Uso de antidepressivos: o efeito colateral destes medicamentos pode ser um agente do bruxismo. Alguns antidepressivos agem como inibidores seletivos da recaptação de serotonina, ou seja, regulam o humor e podem culminar no desenvolvimento da doença. 
4.   Parkinson ou Huntington: em casos mais raros, o bruxismo pode surgir da complicação de uma dessas duas doenças, já que ambas afetam diretamente os movimentos voluntários e involuntários dos músculos do corpo.
A especialista ressalta que o diagnóstico e o tratamento só podem ser realizados por um dentista. “Geralmente, os profissionais recomendam o uso de placas miorrelaxantes durante à noite, quando as crises são mais intensas. Para amenizar a dor causada pela pressão da mandíbula, o paciente pode fazer uma compressa quente e úmida na região dos maxilares, além de utilizar miorrelaxantes prescritos pelo dentista. É importante ainda evitar a automedicação e procurar um profissional ao menor sintoma de dor ou incômodos. Alguns tratamentos mais inovadores tem sido utilizados, como aplicação de toxina botulínica, porém o grande inconveniente são o valores cobrados por esses tratamentos, que ainda são caros”, finaliza.




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