Na Oficina de Saúde
organizada pela Notredame Intermédica, médico especialista esclareceu as
principais dúvidas acerca do tema
Considerado o segundo tipo de tumor mais
frequente nos homens no Brasil, o câncer de próstata acomete hoje um em cada
seis homens no País. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no
Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença. Em 2016, foram
registrados 61.200 novos casos de câncer de prostata no Brasil. “Infelizmente,
muitos homens ainda acreditam que o exame de toque retal irá de alguma forma
ferir sua masculinidade. Essa ideia ainda precisa ser combatida, pois a
detecção precoce da doença aumenta consideravelmente as chances de recuperação
do paciente, sem sequelas”, revela o Dr. Francisco Miguel Corrêa, oncologista
do Grupo NotreDame Intermédica.
O médico lembra que a atenção e os cuidados
devem ser redobrados no caso de homens que tiverem três ou mais parentes de
primeiro grau afetados pela doença ou dois parentes de primeiro grau
diagnosticados antes dos 55 anos de idade. “Quando algum desses critérios
estiver presente, o risco de desenvolver a doença é de 50%”, aponta.
Dentre os fatores de risco mais comuns para
o desenvolvimento da doença estão o histórico familiar, a idade e também uma
dieta rica em gordura animal. A alimentação aliás, assim como para outras doenças,
é uma ótima aliada no que diz respeito à prevenção. Um estudo da Universidade
de Harvard sugere o consumo de alimentos como o brócolis, espinafre, repolho,
couve-flor, feijão, soja e abóbora, tomate e seus derivados, goiaba vermelha,
melancia, castanha do pará (duas por dia), sardinha e salmão.
Sinais de alerta
·
Dificuldade
de conter a urina
·
Necessidade
de forçar a saída da urina
·
Sensação
de não esvaziar a bexiga
·
Dor
ou queimação ao urinar
·
Jato
urinário fraco
·
Necessidade
frequente de urinar, principalmente à noite
·
Presença
de sangue na urina e/ou na ejaculação
Sobre o tratamento indicado, o Dr.
Francisco Miguel esclarece que o mesmo irá depender de alguns fatores, como o
diagnóstico precoce, a localização do tumor e evolução do mesmo. “Pode-se optar
pela cirurgia, radioterapia e até mesmo pelo tratamento hormonal. Em alguns
casos, recomenda-se inclusive utilizar estes procedimentos de forma combinada”,
explica.
Compartilhando e incentivando hábitos
saudáveis
Grupo
NotreDame
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