domingo, 12 de novembro de 2017

Preconceito e falta de informação fazem do câncer de próstata o segundo mais comum entre homens no Brasil



Na Oficina de Saúde organizada pela Notredame Intermédica, médico especialista esclareceu as principais dúvidas acerca do tema

    
Considerado o segundo tipo de tumor mais frequente nos homens no Brasil, o câncer de próstata acomete hoje um em cada seis homens no País. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença. Em 2016, foram registrados 61.200 novos casos de câncer de prostata no Brasil. “Infelizmente, muitos homens ainda acreditam que o exame de toque retal irá de alguma forma ferir sua masculinidade. Essa ideia ainda precisa ser combatida, pois a detecção precoce da doença aumenta consideravelmente as chances de recuperação do paciente, sem sequelas”, revela o Dr. Francisco Miguel Corrêa, oncologista do Grupo NotreDame Intermédica.

O médico lembra que a atenção e os cuidados devem ser redobrados no caso de homens que tiverem três ou mais parentes de primeiro grau afetados pela doença ou dois parentes de primeiro grau diagnosticados antes dos 55 anos de idade. “Quando algum desses critérios estiver presente, o risco de desenvolver a doença é de 50%”, aponta.

Dentre os fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento da doença estão o histórico familiar, a idade e também uma dieta rica em gordura animal. A alimentação aliás, assim como para outras doenças, é uma ótima aliada no que diz respeito à prevenção. Um estudo da Universidade de Harvard sugere o consumo de alimentos como o brócolis, espinafre, repolho, couve-flor, feijão, soja e abóbora, tomate e seus derivados, goiaba vermelha, melancia, castanha do pará (duas por dia), sardinha e salmão.

Sinais de alerta


·        Dificuldade de conter a urina
·        Necessidade de forçar a saída da urina
·        Sensação de não esvaziar a bexiga
·        Dor ou queimação ao urinar
·        Jato urinário fraco
·        Necessidade frequente de urinar, principalmente à noite
·        Presença de sangue na urina e/ou na ejaculação

Sobre o tratamento indicado, o Dr. Francisco Miguel esclarece que o mesmo irá depender de alguns fatores, como o diagnóstico precoce, a localização do tumor e evolução do mesmo. “Pode-se optar pela cirurgia, radioterapia e até mesmo pelo tratamento hormonal. Em alguns casos, recomenda-se inclusive utilizar estes procedimentos de forma combinada”, explica.

 

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Grupo NotreDame






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