Mordidas, latidos e rosnadas
fazem parte do instinto do animal, mas é preciso compreender quando isso passa
dos limites aceitáveis como sociais. A especialista da Hercosul Alimentos dá
algumas dicas para melhorar o comportamento do pet.
Ter um animal
de estimação é certeza de alegria, brincadeiras e amizade incondicional. Porém,
às vezes, pode se tornar uma experiência frustrante se o pet for agressivo.
Para que você entenda o comportamento do seu cão e o ajude a controlar os
impulsos agressivos, a especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Esther Reinheimer, dá algumas dicas importantes.
“O primeiro
passo é compreender os motivos dessa agressividade – que geralmente tem a ver
com medo de alguma coisa. Para entender isso, e também conhecer melhor o seu
cão, se informe de onde ele vem e se sofria algum abuso ou violência. Isso pode
ter desencadeado alguns traumas e, consequentemente, a agressividade”, diz.
Se o animal tiver sofrido violência, a paciência é o melhor
remédio para auxilia-lo a superar isso. Brincadeiras, carinho e petiscos ajudam
a fazê-lo entender que está seguro agora, conforme explica Dra. Esther.
“Esse tipo de agressividade é mais difícil de ser tratada, pois o
animal pode precisar de ajuda especializada. A aproximação deve ser feita aos
poucos e com o tempo o animal vai entender que não há inimigos perto dele,
apenas amigos. Porém, a recomendação nesses casos mais complexos é falar com um
veterinário da área de comportamento animal, ele certamente vai saber o que
fazer”, revela.
A agressividade também pode ser oriunda do excesso de mimos dados
ao animal. “Fazer as coisas que o animal gosta é bom para o tutor e para o pet,
mas tem que ter limites. Os animais precisam ser educados e é isso que vai
definir o comportamento dele. Quando o cão mostra um comportamento violento
nesse caso, ou demonstra desobediência, será preciso fazê-lo entender que ele
não é o líder da casa”, explica.
Outra questão importante para diminuir a agressividade de um
animal é a castração. “Castrar o pet é um ato de amor, além de ser bom para a
saúde e o comportamento dele. A comida também pode causar desordem na casa se o
animal conviver com mais cães. Talvez seja interessante oferecer o alimento
separado dos outros, pois quando envolve comida eles tendem a ficar mais
competitivos e agressivos até para comer mais”, diz.
O uso de florais, fitoterápicos também é indicado. “Pode
demorar um pouco mais sua ação, mas sempre temos ótimos resultados, pois eles
agem no trauma do cão”, completa. Se a agressividade do cão está relacionada a
um novo membro em casa, ou seja, se a pessoa introduziu outro animal no lar e
os cães não estão se dando bem, é bom fazer essa aproximação em um lugar
neutro. “Aproxime os animais na rua, num parque, na casa de um amigo. Assim, o
cão não vai ver o outro como uma ameaça ao "seu território"”,
aconselha.
Para
quem tem gatos e sofre do mesmo problema, a especialista dá uma dica importante.
Quando os gatos são filhotes utilizam a mão do tutor como brinquedo. Conforme
crescem essa mordida fica mais forte e o animal se acostuma com a “presa”
fácil. A agressividade nos gatos pode começar em uma simples brincadeira como
essa. “Ainda que não seja regra, pode acontecer. O ideal é utilizar os mais
variados brinquedos ao invés das mãos, pois o gato sempre irá almejar “abater”
a sua presa”, revela
E para
concluir, Dra. Esther alerta para um erro muito comum entre os tutores. “Gatos
são independentes nas suas vontades, inclusive na hora de receber carinho.
Forçar o animal ao colo pode ocasionar agressividade”, diz.
Jéssica Gonçalves
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