O frio chega e logo a vontade de comer chocolate
aparece. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de
Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), 23% dos entrevistados
declararam que o inverno e o outono são períodos em que mais consomem o produto.
As principais razões é que dias gelados e nublados trazem a sensação de
tristeza e depressão e o chocolate combate estes sentimentos.
“Ele possui polifenois, que aumentam a produção de
serotonina – o famoso hormônio da felicidade que proporciona sensação de
bem-estar. Também apresenta triptofano, aminoácido que melhora o humor”,
explica a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Kátia
Terumi Martinez R. Ushiama.
Além do bem-estar, se aliado a uma dieta
balanceada, o chocolate torna-se benéfico para a saúde. “O cacau, seu principal
componente, é rico em minerais essenciais para o corpo, pele e cabelo, como
magnésio, cobre, potássio, manganês e vitaminas”, explica a especialista.
Também possui substâncias antioxidantes e diminui o
risco de doenças cardiovasculares, câncer, além do estresse e depressão. “É
preciso, no entanto, consumi-lo com moderação, pois pode trazer grande
quantidade de açúcar e gorduras, prejudicando, assim, a qualidade da saúde”,
ressalta.
Para comer chocolate sem culpa ou se aquecer com
bebidas quentes que levam o alimento, a nutricionista Kátia Terumi relacionou
os benefícios de cada tipo de chocolate. Confira abaixo:
- Chocolate ao leite – Apesar
de ser mais doce que os demais, possui menos gordura hidrogenada. Sua composição
inclui cacau sólido, manteiga de cacau, leite e açúcar. Seu consumo deve ser
controlado, pois é mais calórico.
- Chocolate branco – Entre todos os
tipos é o menos benéfico à saúde. Feito a partir de manteiga de cacau, ele traz
em sua composição leite, manteiga de cacau e açúcar. É muito calórico e rico em
gorduras, portanto, as versões sem açúcar, sem lactose e sem glúten são mais
indicadas.
- Chocolate amargo – É o mais
indicado pela alta quantidade de cacau em sua composição. São menos calóricos,
pois possuem menos açúcar e são ricos em flavonoides, que melhoram a
circulação. Também é bom para o coração, equilibra o colesterol e diminui o
estresse. Seus antioxidantes previnem o envelhecimento precoce.
- Chocolate meio amargo – Pode conter
muito açúcar e gordura. Mesmo assim, é uma boa opção para quem não aprecia o
forte sabor do amargo.
- Chocolate diet – Não possui açúcar,
mas pode conter maior teor de gorduras ou ser até mais calórico do que o
chocolate ao leite.
- Chocolate light – Não possui muitos
nutrientes e, por isso, pode não valer a pena o seu consumo.
- Chocolate de soja – Fabricado com
leite de soja, é rico em nutrientes, proteínas e até fitoquímicos importantes,
como a isoflavona, o que faz dele um alimento bastante saudável.
- Chocolate protéico – Feito
com Whey Protein (proteína do soro do leite), é rico em proteína e sacia o
apetite. Também ajuda a tonificar a musculatura. Mas, pode ter grande
quantidade de gorduras e deve ser consumido com limites.
- Alfarroba
– Apesar do gosto e aparência iguais, ele não é um chocolate. A
alfaborra substitui o cacau na produção do alimento. Não possui glúten, lactose
e cafeína e é rico em vitaminas e minerais.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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