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sábado, 13 de maio de 2017

30 milhões de brasileiros sofrem de enxaqueca



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é a 10ª doença mais incapacitante e acomete em torno de 15% da população mundial. No Brasil são aproximadamente 30 milhões de pessoas que sofrem da doença. E não faltam motivos que podem desencadear o problema: estresse, obesidade, sono inadequado, jejum, alguns alimentos, cheiros fortes, tempo seco, entre outros. A enxaqueca ainda é mais comum entre as mulheres, pois além de fatores ambientais e emocionais, elas tem também os fatores hormonais.

Na enxaqueca, a dor ocorre geralmente em um dos lados da cabeça, é latejante ou pulsátil, dura de 4 a 72 horas e pode vir acompanhada de náuseas e/ou vômitos, tonturas, intolerância à luz (fotofobia), barulho (fonofobia), cheiros (osmofobia) e movimentos (cinetofobia).


Problemas da automedicação
Mas esse cenário já está mudando. Novos tratamentos chegam ao país para combater um dos erros mais comuns de quem sofre com a enxaqueca: a automedicação. A neurologista Dra. Célia Roesler explica que há diversos tipos de tratamentos disponíveis no país de acordo com o estágio da doença e o perfil de cada paciente. “o uso abusivo de analgésicos sem prescrição médica pode transformar uma dor de cabeça que era episódica em enxaqueca cr&o circ;nica com dores de cabeça quase diárias”, completa a especialista.

Além de analgésicos, anti-inflamatórios e vasoconstritores isolados ou associados para abortar a dor, entre os tratamentos disponíveis atualmente no Brasil estão o uso da toxina botulínica e a neuromodulação, que permitem uma melhora na qualidade de vida das pessoas com enxaqueca, diminuindo o uso de medicamentos.


Neuromodulação como alternativa
Quando se fala em enxaqueca, a mais recente novidade é a neuromodulação. Um novo aparelho em formato de arco que, ao ser colocado na cabeça, gera pequenos estímulos elétricos ao nervo trigêmeo, principal causador das dores de cabeça, e por meio desses impulsos, altera a forma que a dor é assimilada.

O método não invasivo e sem efeitos colaterais, é ideal para quem possui dores de cabeça e crises de enxaqueca frequentes como: enxaqueca comum, enxaqueca com aura, enxaqueca oftálmica, enxaqueca episódica, enxaqueca crônica, enxaqueca menstrual, sinusite, dor na região anterior da cabeça e dor de cabeça crônica. 

Com duas opções focadas ao tratamento das cefaleias, a primeira deve ser utilizada no momento da crise, voltada a melhora dos sintomas reduzindo a intensidade da dor, já o segundo programa atua na prevenção de enxaqueca e o uso do aparelho deve ser diário, com sessões de cerca de 20 minutos, pois seu uso frequente induz a uma diminuição da quantidade, intensidade ou até mesmo o desaparecimento das dores. Os efeitos são sentidos cerca de um ou dois meses depois. “Seu uso só deve ser feito com acompanhamento m&ea cute;dico”, sinaliza a Dra. Célia.



Livre-se da enxaqueca, também na gravidez 

Quem pensa que enxaqueca é uma simples dor de cabeça se engana. Mais de 30 milhões de brasileiros convivem com o problema e, para tentar amenizar a dor, acaba recorrendo aos analgésicos que, se usados durante a gestação podem comprometer a saúde da mãe e do bebê 


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é a 10ª doença mais incapacitante e acomete em torno de 15% da população mundial. No Brasil são aproximadamente 30 milhões de pessoas que sofrem da doença.  

E não faltam motivos que podem desencadear o problema: estresse, obesidade, sono inadequado, jejum, alguns alimentos, cheiros fortes, tempo seco, entre outros. Atualmente há mais de 200 tipos de dores de cabeça, então o primeiro passo é diferencia-la da enxaqueca.  

Se uma pessoa que nunca teve dor, apresenta uma cefaleia súbita e intensa, pode estar associado a um quadro de aneurisma. Se o sintoma for febre, rigidez de nuca e vômito, pode ser meningite. Já a enxaqueca é uma dor latejante, que pulsa e, normalmente, acomete um lado do crânio, mas pode mudar de lado também.  



Entendendo o problema
A enxaqueca pode ser com aura e sem aura. É na enxaqueca com aura que ocorrem as alterações visuais como pontos escuros, luminosos, linhas em zig e zag ou manchas na visão que podem anteceder ou acompanhar a dor de cabeça e costumam durar de 5 a 60 minutos ou alterações sensitivas como formigamentos que iniciam na mão, antebraço, braço, hemiface e metade da língua. Já a forma mais comum de enxaqueca é a sem aura, sem essas alterações. 

Segundo a neurologista Celia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia, antes de qualquer coisa, é preciso muita cautela, pois nem toda dor de cabeça é enxaqueca mesmo porque existem variações de sintomas que podem indicar doenças diferentes, como cefaleia tensional, cefaleia em salvas, cefaleia causada por sinusite, por alterações do nervo trigêmeo entre outras. “Mas, se você possui uma dor de cabeça constante, isto é, dois episódios em única semana, que duram de 4 a 72 horas, e utiliza analgésicos é importante ficar alerta e procurar ajuda, pois já está fazendo o uso abusivo de medicamentos para as dores. E o melhor, você não é obrigado a conviver com este problema para o resto da vida”, explica Dra. Célia. 



Tratamento
Quando se trata de enxaqueca temos os tratamentos abortivo e o preventivo.  Entre os tratamentos abortivos estão diversos medicamentos como vaso constritores e anti-inflamatórios. Mas na prática, o paciente tem que fazer um tratamento preventivo com remédios que diminuem a frequência e a intensidade das crises. Porém, se a paciente enxaquecosa estiver gestante, é comum durante o primeiro trimestre as dores serem mais constantes, mesmo porque há a oscilação hormonal.  

No primeiro trimestre de gravidez ocorrem as oscilações hormonais que em muito contribuem para que a paciente tenha mais dores de cabeça. Além disso, devido aos enjoos, a paciente se alimenta mal e tem crises de enxaqueca por hipoglicemia e pela ansiedade que costuma ocorrer nos primeiros meses. “Esse é um período muito crítico em que as pacientes têm que tomar muito cuidado com o uso de medicamentos que podem ser teratogênicos ou mesmos abortivos. As mães não devem administrar nenhum tipo de medicaç&at ilde;o para não comprometer a saúde dos dois, nem correr o risco de haver má formação ou aborto. Nesses casos, a neuromodulação do Cefaly se torna um aliado e tanto na prevenção de dores de cabeça e enxaquecas”, explica a especialista. 

O Cefaly, aparelho em formato de arco que, ao ser colocado na cabeça, gera pequenos estímulos elétricos no nervo trigêmeo, principal causador das dores de cabeça, e por meio desses impulsos alivia a dor. Livre de efeitos colaterais, este método preventivo também pode ser utilizado por crianças a partir de oito anos e idosos. “Mas atenção, seu uso só deve ser feito com acompanhamento médico”, alerta. 



Como usar o Cefaly
Primeiro limpe cuidadosamente a pele na região da testa com água e sabão. Depois use um espelho para ajudar a posicionar o eletrodo corretamente mesmo porque a parte mais estreita é posicionada para baixo e as curvas menores são posicionadas na horizontal, de modo que conecte as sobrancelhas. Coloque o Cefaly desligado e com a sua parte central na altura da testa, abaixe-o de forma que encaixe sobre o pino do eletrodo. 

Faça isso de frente ao espelho nas primeiras vezes de uso do Cefaly, para se familiarizar com o procedimento. Na sequência, aperte o botão para iniciar a sessão e selecione um dos três programas: tratamento de crise, prevenção e antiestresse. Durante os 20 minutos da sessão do Cefaly aconselha-se parar suas tarefas, esteja em local calmo e relaxe. Ao término da sessão, levante a parte central do aparelho para desconectá-lo do eletrodo e guarde de volta em local adequado. 



Pequenas mudanças, grandes resultados
Alguns hábitos da rotina de qualquer indivíduo podem funcionar como um verdadeiro gatilho para a enxaqueca. Dormir menos de 8 horas por dia, consumir muitos alimentos industrializados e carboidratos, chocolates, molhos, queijos amarelos, vinhos, glutamato monossódico, tudo isso pode estar associado às dores. Mas calma: não é preciso abandoná-los, somente tente diminuir o consumo e preste atenção em sua alimentação. 
  
Crie o hábito de anotar o que pode ser uma verdadeira “bomba” para você no sentido do aparecimento da enxaqueca. Musculação, corrida ou caminhada, pilates, além do yoga, são excelentes práticas que trazem benefícios diretos aos pacientes. “É importante deixar ressaltar que o enxaquecoso consegue ter uma vida normal, desde que esteja atento aos gatilhos que podem desencadear uma crise. Com apenas algumas mudanças de hábito de vida é possível ter uma qualidade de vida melhor”, reforça a neurologista.





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