Estudo da
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental para marcar a Semana
da Água aponta que as perdas de água em áreas irregulares correspondem a 27% do
volume de água perdido nas capitais brasileiras. “É urgente regularizar estas
ligações para reduzir perdas de água e levar mais saúde, qualidade de vida e
cidadania para população brasileira”, alerta o presidente nacional da ABES,
Roberval Tavares de Souza.
O IBGE identificou por meio do Censo 2010, nas 27
capitais do país, mais de 7 milhões de pessoas vivendo em áreas irregulares, em
precárias condições com relação aos serviços essenciais. A regularização do
abastecimento nessas áreas pode significar a recuperação de 27% de todo o volume
perdido de água nas capitais – 485,5 milhões de m³ por ano, volume suficiente
para abastecer 2,7 milhões de pessoas durante 1 ano.
Estes dados integram o estudo “Perdas de água nas capitais do
Brasil um olhar sobre as áreas irregulares”, que a Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental – ABES divulga para marcar a Semana da
Água.
Além dos óbvios benefícios que essa economia de
água representa ao meio ambiente, a regularização tem impactos bastante
significativos à saúde pública: segundo estudo recente da Organização Mundial
da Saúde, intervenções que melhoraram o acesso à água potável efetivamente
reduziram a morbidade por diarreia em crianças em 45%.
Para o presidente nacional da ABES, Roberval
Tavares de Souza, é urgente que os agentes de saneamento no país se mobilizem
para que se realize a regularização destas ligações a fim de reduzir perdas de
água e levar mais saúde para população. ”É uma questão de saúde, de qualidade
de vida, de inclusão social e de cidadania”, frisa o engenheiro.
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES
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