Segundo
oncologista do HCor, cânceres no fígado, vesícula biliar, pâncreas e pulmão são
os mais prevalentes; estudos mostram que pessoas que ficam mais expostas aos
poluentes, como aquelas que passam muito tempo no trânsio, correm 22% maior
risco de desenvolver algum tipo de tumor
A cada 10
microgramas de poluição por material particulado fino no ar, o risco de morte
por câncer aumenta em 22%, revelou um estudo feito em Hong Kong divulgado na
revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention. O aparelho
digestivo é uma das partes do corpo bastante afetada pela poluição. A pesquisa
registrou aumento de 42% para o risco de morte por câncer no trato digestivo
superior e de 35% para órgãos do sistema digestivo, como fígado, vesícula
biliar e pâncreas. Nos homens, o aumento foi de 36% do risco de morrer por
câncer de pulmão e de 80% para mulheres em relação ao câncer de mama.
“Junto com outras pesquisas há ainda a tese de que a poluição do ar é um fator de risco importante para o câncer não somente de pulmão. Estudos como esse, portanto, confirmam a poluição como hipótese causadora. As pessoas que passam muito tempo no trânsito, por exemplo, podem ser as mais afetadas”, explica Dr. Auro Del Giglio, oncologista e coordenador do HCor Onco.
Dr. Del Giglio lembra ainda que em cada cidade existe uma enorme variação da concentração de poluentes, dependendo do local de moradia, da proximidade de indústrias ou rodovias e vias de auto-tráfico e também dos hábitos pessoais.
Não se pode esquecer outros fatores de risco para o câncer, como herança genética, tabagismo, dieta, obesidade e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 8 milhões de pessoas são vítimas de algum dos mais de 100 tipos existentes de câncer. A prevenção por meio de um estilo de vida saudável é a melhor solução, mas quando o diagnóstico é dado a ação precisa ser imediata.
“Junto com outras pesquisas há ainda a tese de que a poluição do ar é um fator de risco importante para o câncer não somente de pulmão. Estudos como esse, portanto, confirmam a poluição como hipótese causadora. As pessoas que passam muito tempo no trânsito, por exemplo, podem ser as mais afetadas”, explica Dr. Auro Del Giglio, oncologista e coordenador do HCor Onco.
Dr. Del Giglio lembra ainda que em cada cidade existe uma enorme variação da concentração de poluentes, dependendo do local de moradia, da proximidade de indústrias ou rodovias e vias de auto-tráfico e também dos hábitos pessoais.
Não se pode esquecer outros fatores de risco para o câncer, como herança genética, tabagismo, dieta, obesidade e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 8 milhões de pessoas são vítimas de algum dos mais de 100 tipos existentes de câncer. A prevenção por meio de um estilo de vida saudável é a melhor solução, mas quando o diagnóstico é dado a ação precisa ser imediata.
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