No
decorrer da vida, encontramos muitas pessoas talentosas, profissionais
excelentes, mas que se desvalorizam o tempo todo. Indivíduos que não conseguem
perceber o próprio valor, que são muito críticos consigo mesmos, que se
diminuem em relação aos outros e não conseguem defender suas opiniões.
Ter baixa
autoestima é como dirigir pela vida com o freio de mão puxado, isto é, em
estado de insegurança. Essa é a sensação daqueles que não conseguem enxergar as
suas qualidades e acabam boicotando sua evolução pessoal e profissional.
Normalmente, eles se sentem impotentes, sem capacidade e possibilidades de ir
além.
A autoestima nada
mais é que a confiança em si mesmo. É construída ao longo dos anos e marcada já
nas primeiras experiências de vida, pelo
amor dos pais, pelo carinho da família, pela consideração das pessoas ao redor e
também pelos feedbacks recebidos. Entretanto, ela
também pode ser influenciada durante todo o curso da vida, pelas experiências posteriores, encontros, resultados (positivos
ou negativos) e comportamentos.
Quando a confiança construída na infância é suficientemente forte, ela permite mais
facilmente construir amizades, estabelecer relações afetivas
equilibradas,
fazer valer os próprios direitos, o respeito no trabalho e ter confiança nos
objetivos e projetos. Caso esse pilar tenha sido fortalecido quando criança, as
falhas ou os fracassos da vida adulta não terão um impacto
tão grave para a pessoa ou, ao contrário, poderão até despertar o desejo de melhorar e a capacidade de se
superar e fazer buscar os recursos internos para lidar com as dificuldades.
Já quando a autoestima é frágil, as
eventuais críticas recebidas, os julgamentos negativos, as comparações e
rejeições podem levar ao sentimento de medo do fracasso e de inadequação,
além de gerar dúvidas, insegurança, medo, ansiedade social e profissional e
dificuldades de relacionamento.
No momento em que a indivíduo se valoriza, reconhecendo as suas próprias qualidades, os outros passam a admirá-lo. Os líderes nas empresas e organizações sabem bem disso: a valorização ao profissional é um fator essencial, indispensável no ambiente de trabalho e nos relacionamentos interpessoais e de equipe. O reconhecimento ao outro é capaz de transformar o clima empresarial, pois, em um espaço em que as pessoas se sentem valorizadas, reinará sempre o prazer de trabalhar, produzir, pertencer, ter resultados e sucesso.
Agora
que você já conhece a raiz da autoestima, solte o freio de mão e dirija em
direção aos seus maiores sonhos, construindo sempre o futuro que você merece.
Eduardo Shinyashiki -
palestrante, consultor organizacional, conferencista nacional e internacional e
especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança aplicadas à
Administração e Educação. Mestre em neuropsicologia, Eduardo é presidente do
Instituto Eduardo Shinyashiki e também escritor e autor de importantes livros
como “Transforme seus Sonhos em Vida”, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.
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