8 de maio é o Dia Mundial do
Câncer de Ovário. Data visa alertar as mulheres
sobre a importância da prevenção à doença. Para tal, testes genéticos
tornaram-se grandes aliados
O Câncer de Ovário é um tipo de
neoplasia maligna cujos sintomas geralmente se confundem com os de doenças não
tão graves e, quando realmente incomodam, já é tarde demais. Por isso, é
conhecido também como "câncer silencioso”.
Por ano, são diagnosticados
aproximadamente 250 mil novos casos da doença ao redor do mundo. Desses, 140
mil são fatais, levando mulheres ao óbito principalmente em decorrência da
detecção tardia. No Brasil, o número é de aproximadamente 6,2 mil novos casos
por ano.
Quando diagnosticado
precocemente, o tumor do ovário pode ser retirado através de procedimento
cirúrgico e sem a necessidade de quimioterapia ou radioterapia, apresentando
perspectiva de vida maior do que cinco anos em 90% dos casos. Mas, para que
isso aconteça, é necessário que a mulher esteja ciente da importância da
detecção precoce, procurando um especialista assim que constatar qualquer
sintoma e combatendo o problema ainda no estágio inicial.
Graças ao
avanço tecnológico, o câncer de ovário está entre os tipos de cânceres que já
podem ser mensurados antes mesmo do aparecimento da doença. “Tal medida se
tornou possível através da realização de testes genéticos, onde são analisadas
as síndromes de predisposição que levam ao desenvolvimento de tumores”, revela
a biomédica geneticista Dra. Tânia Vulcani.
De acordo com
a especialista, esse tipo de exame é recomendado a pessoas que têm histórico
familiar de câncer e preenchem alguns critérios de indicação. “Um em cada 10
pacientes diagnosticados com câncer é do tipo hereditário, em que o paciente
apresenta alguma mutação em suas células capaz de elevar suas chances de
desenvolvimento da doença ao longo de sua vida”, explica.
Segundo Dra. Tânia, a
identificação destes pacientes com câncer hereditário é fundamental para que
eles saibam suas chances de desenvolver a doença, conheçam as opções de
tratamentos, de redução de risco e/ou prevenção e possibilitem a avaliação de
familiares com o mesmo risco. “A efetividade da prevenção pode ser iniciada
pelos testes genéticos. Ter todas as informações para avaliar as opções de
tratamento e tomar as decisões mais apropriadas para o paciente pode salvar a
vida dele”, finaliza a biomédica geneticista.
8 de maio é o Dia Mundial do
Câncer de Ovário. Data visa alertar as mulheres
sobre a importância da prevenção à doença. Para tal, testes genéticos
tornaram-se grandes aliados
O Câncer de Ovário é um tipo de
neoplasia maligna cujos sintomas geralmente se confundem com os de doenças não
tão graves e, quando realmente incomodam, já é tarde demais. Por isso, é
conhecido também como "câncer silencioso”.
Por ano, são diagnosticados
aproximadamente 250 mil novos casos da doença ao redor do mundo. Desses, 140
mil são fatais, levando mulheres ao óbito principalmente em decorrência da
detecção tardia. No Brasil, o número é de aproximadamente 6,2 mil novos casos
por ano.
Quando diagnosticado
precocemente, o tumor do ovário pode ser retirado através de procedimento
cirúrgico e sem a necessidade de quimioterapia ou radioterapia, apresentando
perspectiva de vida maior do que cinco anos em 90% dos casos. Mas, para que
isso aconteça, é necessário que a mulher esteja ciente da importância da
detecção precoce, procurando um especialista assim que constatar qualquer
sintoma e combatendo o problema ainda no estágio inicial.
Graças ao
avanço tecnológico, o câncer de ovário está entre os tipos de cânceres que já
podem ser mensurados antes mesmo do aparecimento da doença. “Tal medida se
tornou possível através da realização de testes genéticos, onde são analisadas
as síndromes de predisposição que levam ao desenvolvimento de tumores”, revela
a biomédica geneticista Dra. Tânia Vulcani.
De acordo com
a especialista, esse tipo de exame é recomendado a pessoas que têm histórico
familiar de câncer e preenchem alguns critérios de indicação. “Um em cada 10
pacientes diagnosticados com câncer é do tipo hereditário, em que o paciente
apresenta alguma mutação em suas células capaz de elevar suas chances de
desenvolvimento da doença ao longo de sua vida”, explica.
Segundo Dra. Tânia, a
identificação destes pacientes com câncer hereditário é fundamental para que
eles saibam suas chances de desenvolver a doença, conheçam as opções de
tratamentos, de redução de risco e/ou prevenção e possibilitem a avaliação de
familiares com o mesmo risco. “A efetividade da prevenção pode ser iniciada
pelos testes genéticos. Ter todas as informações para avaliar as opções de
tratamento e tomar as decisões mais apropriadas para o paciente pode salvar a
vida dele”, finaliza a biomédica geneticista.