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quarta-feira, 9 de março de 2022

Quer hidratar seu corpo além da água? Veja 10 alimentos que irão ajudam com a hidratação, nestes dias mais quentes.


Confira algumas dicas da Médica Nutróloga Marianna Magri Real para incluir no cardápio nos períodos de muita seca e calor para manter o organismo bem hidratado!

Beber água todos os dias é fundamental para manter o bom funcionamento do organismo. Existem vegetais e frutas que possuem boa quantidade de água e também podem ajudar na hidratação do corpo. A Nutróloga Marianna Magri Real fala, que eles são ótimos para consumir nos dias de muito calor e tempo seco. 

Também devem ser evitadas bebidas alcoólicas que aumentam a diurese e alteram o metabolismo hídrico, favorecendo a desidratação. O álcool pode inibir o hormônio que regula a água no nosso corpo, o hormônio antidiurético, provocando aumento da diurese, que aumenta a desidratação. 

Confira a seguir dicas da Marianna Magri Real para incluir no seu dia a dia para ter uma boa hidratação:


1 - Abobrinha

 

A abobrinha é 94% de água e melhora quadros de reação alérgica, combate infecções, ajuda na cicatrização de feridas e na saúde das gengivas. Dê preferência, consuma cozida ou grelhada.
 

 2 – Alface


A alface é 96% de água, contém fonte de vitaminas A e K, e folato. É leve e possui poucas calorias.
 

 3 - Laranja


Rica em fibras e vitamina C e 90% água, a laranja contribui com o fortalecimento do sistema imunológico e dá a sensação de saciedade.

 

4 - Melancia

 


Estima-se que 150 g da melancia fornece aproximadamente 120 ml de água. A fruta também possui poucas calorias e é fonte de antioxidantes, magnésio, fibras e vitaminas A e C.
 

 5 -Melão




O melão é composto por 90% de água. Ajuda a dar a sensação de saciedade, além de desintoxicar o corpo, aliviar a prisão de ventre e melhorar a saúde da visão.


 

6 -- Morango


O morango é 92% de água, rico em antioxidantes, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e reduz o colesterol. 

 

7 --Pêssego

O pessego é 89% de água, bastante conhecido por beneficiar a saúde da pele, mas também é ótimo para regular o funcionamento do intestino e melhorar a imunidade.

 

8 -Pepino

O pepino é 96% de água, já é famoso por suas propriedades hidratantes, por isso é requisitado para rituais caseiros de beleza. O consumo deve ser apenas in natura.
 

9 - Tomate


Rico em diversos nutrientes e com 96% de água, como vitaminas A, C e licopeno (antioxidante), o tomate contribui com a saúde da pele, dos olhos e dos cabelos. "O tomate pode ser consumido in natura ou grelhado. Lembrando que consumi-lo assado ou grelhado, com um pouquinho de óleo, aumenta a absorção do licopeno, antioxidante", afirma Marianna.
 

10 -Abacaxi

O abacaxi é composto por vitamina C ácido málico e bromelina, que auxilia na digestão. Ele garante boa hidratação poi possui 87% de água em sua composição. Além disso possui baixo valor calórico (48 calorias em 100 gramas).

 


Marianna Magri Real - Médica Ecografista titulada pela Associação Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia Médica Nutróloga - Hospital Albert Einstein Food and Health ( Stanford).


Jumper para bebês apresenta riscos e benefícios

Existe a idade correta para o uso, bem como é preciso ficar atento as outras recomendações para a segurança do bebê

 

Certamente, você deve ter ouvido falar do jumper, um brinquedo que surgiu nos últimos anos e serve como uma espécie de pula-pula para os bebês. Contudo, apesar da popularidade, muitos pais desconhecem que há riscos envolvidos quando o uso do jumper não é feito de forma adequada.
 
O jumper é um brinquedo que, basicamente, oferece ao bebê a oportunidade de pular e de se balançar, dependendo do modelo. Atualmente, há diversos tipos. Há àqueles que são presos ao batente da porta e outros com estrutura própria, que lembram um andador. Muitos se apresentam com outros brinquedos acoplados, como chocalhos, luzes e sons etc.


 
Quando usar?


Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, que atua há mais de 30 anos na área de fisioterapia neurofuncional para bebês e crianças, a primeira observação é que o jumper só deve ser usado por bebês que já conseguem controlar o tronco e a cabeça.
 
“O ideal é usar a partir dos 8 meses, quando a criança já consegue ficar de pé apoiada em superfícies. Antes dessa idade, os pais não devem colocar o bebê nesse tipo de brinquedo. Outra recomendação é que os bebês que já aprenderam a andar não devem usar o jumper”, diz.
 
O tempo de uso também deve ser levado em consideração, de acordo com Walkíria.

“O ideal é que o bebê fique no jumper por volta de 20 a 30 minutos durante o dia. Caso o bebê goste muito de usar o brinquedo, é mandatório fazer intervalos mais prolongados para descanso. O uso por muito tempo pode sobrecarregar a musculatura das pernas, quadris e coluna”.

De qualquer forma, é preciso considerar que cada bebê tem suas preferências. Certamente, há aqueles que irão gostar do brinquedo e outros que não. Por último, também é preciso respeitar a recomendação do peso que o jumper suporta.
 
 
Benefícios X Riscos

“Atualmente, temos muito mais recursos de estímulo para o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças do que havia antes. O jumper ajuda a fortalecer a musculatura das pernas. Também estimula o contato do pé com o chão e contribui para a aquisição da marcha, por exemplo”, explica Walkíria.

Dependendo do modelo, há recursos adicionais que podem ajudar na aquisição da linguagem, das funções cognitivas, da coordenação motora, no equilíbrio e no desenvolvimento visual.

Todavia, os riscos existem e não podemos ignorá-los. Os modelos que ficam presos ao batente da porta podem propiciar a queda do bebê, caso não sejam capazes de suportar os movimentos de impulso e balanço.  
 
“Os modelos de chão, em que o bebê fica sentado, precisam ter uma base firme e estável. Além disso, é preciso checar há risco de desprendimento de peças menores que o bebê possa levar à boca”, alerta Walkíria.

Outra característica que os pais precisam verificar é a resistência das molas e das correntes. Por último, o brinquedo deve ter as devidas certificação dos órgãos brasileiros.



Jumper terapêutico

Walkíria conta que o jumper pode ser um recurso adicional no tratamento de algumas condições, como a hipotonia.

“Existem casos de bebês que apresentam um tônus muscular mais fraco, conhecidos como bebês ‘molinhos’. A condição se chama hipotonia. O tônus muscular é um estado involuntário de contração natural do músculo. Esse estado é responsável por fazer com que os músculos entrem em ação sempre que necessário”.

“O tônus muscular, por sua vez, está diretamente ligado aos estímulos nervosos. Uma hipotonia, portanto, deixa os músculos mais relaxados. A principal consequência é uma dificuldade maior para fazer movimentos imediatos. Nesses casos, o jumper é um recurso terapêutico que pode ser usado pelos pais em casa para somar aos exercícios realizados durante as sessões de fisioterapia”, reforça a especialista.  



Aquisição da marcha natural deve predominar

A especialista ressaltou que o método ideal para a aquisição da marcha é o tradicional, o natural.

“O ideal é colocar o bebê em um cercadinho no chão, com as devidas proteções. É assim que ele vai aprender a rolar, sentar-se, engatinhar e andar. Assim que ele consegue ficar em pé, instintivamente vai se apoiar nas superfícies, como sofás, mesas e outros, para caminhar. Nesse sentido, o jumper não substitui o processo natural da aquisição da marcha e os pais precisam estar cientes disso”, finaliza Walkíria.



Recomendações importantes para o uso

 

  • Ao colocar a criança no jumper, siga as instruções do fabricante quanto ao uso dos aparatos de segurança
     
  • O bebê deve ficar em uma posição em que consiga tocar o chão os com pés durante o salto

     
  • Os pais devem evitar colocar o bebê no jumper após as refeições, principalmente se a criança sofre de refluxo
     
  • Respeite o tempo de uso, que não deve ultrapassar 20 minutos
     
  • Caso o bebê goste de ficar no jumper, faça intervalos prolongados entre o uso para não sobrecarregar a musculatura das pernas e do tronco
     
  • Não coloque bebês que já caminham no brinquedo, pois o risco de acidentes aumenta e pode prejudicar a marcha da criança
     
  • Respeite a idade recomendada para o uso do brinquedo, que é a partir dos 8 meses
     
  • Fique atento ao peso que o brinquedo pode suportar para prevenir acidentes

 

Por Que Estou Com Bafo? Confira 8 Dicas de Especialista Para Ter um Bom Hálito.

Com o uso mais frequentes das máscaras, passamos a sentir o cheiro do nosso próprio hálito. O olfato é poderoso. É o sentido que mais ligamos a memórias e emoções. Imagine, no entanto, se essa lembrança for negativa, como um odor relacionado ao mau hálito. 

De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, quatro em cada dez pessoas sofrem desse problema. Diferentemente do que se escuta, a halitose, nome correto da disfunção, não está sempre ligada a desordens estomacais. 

A maior parte das vezes, entre 90 e 95% dos casos, o transtorno vem da cavidade bucal mesmo. Daí que o profissional mais indicado para avaliar e tratar a condição é o cirurgião-dentista capacitado em Halitose. “A higiene bucal inadequada é um agravante para o problema, pois permite que restos de alimentos se acumulem entre os dentes, na língua e na gengiva. Essa concentração de resíduos faz com que as bactérias que já existem naturalmente na boca dissolvam as partículas de alimentos e, assim, liberem substâncias com forte odor.” esclarece Dra. Bruna Conde, especialista em halitose.

A Dentista Antenada explica também que, outro fator que acarreta halitose é a chamada saburra lingual, camada branco-amarelada que se deposita na superfície da língua. Formada por restos de comida, bactérias e células descamadas da boca. “As bactérias presentes ali se aproveitarão dos resíduos alimentares e, durante esse processo, soltarão enxofre, um gás de cheiro intenso. A placa bacteriana (ou biofilme), é outra condição que contribui para o mau hálito. Se formar o cálculo dental ou tártaro precisa ser removida pelo dentista.” ressalta a cirurgiã-dentista Bruna Conde. 

Outros problemas que afetam a gengiva e dentes, caso da gengivite e periodontite, também são causas de halitose. 

“Tem mais uma situação que colabora para o surgimento do odor ruim: a boca seca. É que a saliva ajuda na remoção de partículas e resíduos na região.” relata a especialista em halitose. “Essa característica pode ser causada por algumas doenças, falta de hidratação adequada, utilização de alguns remédios, cigarro e até pelo fato de dormir com a boca aberta. Estresse, dietas restritivas e mudanças hormonais também concorrem a favor do mau hálito.” completa a Dra. Bruna Conde. 

E o bafo matinal? Ter alteração do hálito ao acordar é normal. Mas podemos evitar aquele bafo forte. Isso ocorre por causa do jejum aliado à diminuição do fluxo de saliva que acontece normalmente durante o sono. “No entanto, se após o café da manhã e a escovação dos dentes o odor persistir, é importante buscar ajuda profissional.” comenta Bruna. 

A Dra. Bruna Conde traz dicas antenadas para te ajudar:
 

1- Procure o dentista capacitado em Halitose e tire a dúvida a respeito do seu hálito. Saber se você tem halitose e o grau é um grande passo.
 

2- Comidas muito salgadas, quentes ou condimentadas tornam a boca mais seca, facilitando a alteração do hálito. Alho, cebola, carne vermelha, frituras e refrigerantes requer moderação.
 

3- O dentista pode trabalhar em conjunto com o nutricionista e te auxiliar de forma inteligente na ingestão de certos alimentos.
 

4- O álcool e o cigarro são outros fatores que contribuem para o ressecamento bucal e portanto devem ser utilizados de forma moderada. Dependendo do caso, algumas medidas precisarão ser tomadas.
 

5- O consumo de comidas fibrosas, como maçã e cenoura, ajuda, uma vez que que esses vegetais promovem uma limpeza entre os dentes e evitam o acúmulo de resíduos. Manter a hidratação em dia faz toda a diferença.
 

6- Saber a quantidade de líquido ideal para você auxilia na manutenção do hálito saudável.
 

7- Higienize bem a boca: escove os dentes e use o fio dental pelo menos três vezes ao dia após todas as refeições, limpe a língua com frequência.
 

8- Pergunte ao seu dentista qual melhor produto para utilizar na hora da escovação.

 

Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Alimentação balanceada e autocuidado: saber exercitá-los é fundamental à saúde

Investir em uma alimentação saudável é fornecer ao corpo os nutrientes e a energia necessários para o dia a dia

 

Muitas pessoas acreditam que fazer uma rotina de cuidados com a pele, praticar exercícios físicos e ter boas noites de sono são as únicas (e já suficientes) formas de exercitar o autocuidado. No entanto, outro ponto que vem ganhando cada vez mais destaque, e adeptos, é a alimentação saudável com fibras, minerais e nutrientes. O fato é que exercitar o autocuidado atrai excelentes benefícios à saúde, como a melhora na qualidade de vida, o humor e a disposição, além de contribuir para a prevenção de inúmeras doenças.
 

O que fazer? 

Adotar atitudes que beneficiam o próprio corpo é o primeiro passo. Fazer atividades físicas, cuidar da pele e escutar aquela música preferida são boas opções. Além disso, nunca é tarde para incluir novos hábitos na rotina, principalmente quando melhoram o próprio bem-estar. 

“Muitas pessoas, com a desculpa clássica de ‘quando sobrar um tempo eu cuido de mim’, acabam se sabotando. Enquanto não nos enxergarmos como merecedores de cuidado, viveremos apenas do tempo que sobra em relação a tudo, aceitando menos do que merecemos. E, acredite, é algo simples. Basta usar os recursos que temos a nosso favor, dentro da nossa realidade”, reflete a psicóloga Flaviany Carvalho, especialista em qualidade de vida, autoconhecimento e amor próprio. 

Pensando nisso, a Bio Mundo, rede de franquias de alimentos naturais e saudáveis, separou algumas dicas de como incluir o autocuidado de maneira leve e fácil na rotina. Confira:
 

Pratique a meditação

Ao contrário do que muita gente pensa, a meditação é uma prática excelente para o funcionamento do corpo. Ela acalma a mente, alivia o estresse e melhora a concentração. Hoje, existem milhares de aplicativos e vídeos no youtube que ajudam a meditar. Opções não faltam!
 

Beba água

A água é um componente essencial para a saúde, pois elimina toxinas, absorve nutrientes e mantém a pele hidratada. O seu consumo diário é de extrema importância para o funcionamento do corpo, sendo uma excelente e simples maneira de realizar o autocuidado.
 

Boa noite de sono

O tempo de sono adequado, além de ser reparador, faz total diferença na rotina. Esse é o momento em que o corpo descansa, repõe as energias e metaboliza alguns hormônios importantes para o seu funcionamento. Recomenda-se que as pessoas tenham no mínimo oito horas de sono por dia.
 

Reserve um momento de lazer

Separar um tempo para descansar e relaxar a mente, também é autocuidado. Seja ouvir uma música, assistir uma série, ler ou cozinhar. Ter esse compromisso consigo mesmo é importante.
 

Praticar exercícios físicos

A prática está entre os principais pilares do autocuidado. É muito importante separar um tempo na rotina para cuidar do corpo, ir à academia, caminhar ou praticar um esporte que gosta.
  


Bio Mundo 


Saúde bucal feminina em foco

Saiba quais são os cuidados e as orientações necessárias para atravessar momentos como a gestação, a amamentação, a menopausa e o uso de contraceptivos

 

 

Os cuidados com a saúde bucal devem fazer parte da rotina de todos. Porém, fatores como hormônios, gestação, amamentação, menopausa e uso de contraceptivos requerem cuidados extras por parte das mulheres. Algumas doenças gengivais estão comprovadamente relacionadas a problemas pertinentes à saúde feminina, o que reforça a necessidade de maior atenção ao grupo.

Com objetivo de orientá-las sobre a importância de manter a saúde bucal em dia e, assim, atravessar com tranquilidade todas as fases que a mulher passa em sua vida, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) elencou algumas informações importantes.


Saúde bucal durante a gestação

De acordo com a cirurgiã-dentista Adriana Mazzoni, especialista em odontopediatria, a gestação é responsável por diversas transformações. Nesta fase, até a composição da saliva apresenta variação devido à condição hormonal, mudança de dieta (apetite por alimentos ácidos e exóticos) e maior ingestão de alimentos em horários não usuais. Tais condições podem alterar a estrutura do esmalte dentário, bem como elevar a presença de ácidos estomacais por causa dos sucessivos vômitos. Combinados à falta ou incorreta higiene bucal, esses pontos favorecem o aparecimento de cáries. 

Também nesta fase pode ocorrer um maior sangramento gengival, por conta do depósito de placa bacteriana e gengivite, e, em alguns casos, ocorre a periodontite. O granuloma gravídico ou tumor gravídico é outro quadro possível no período. Ele se apresenta como uma lesão inflamatória na gengiva marginal de coloração avermelhada intensa e consistência flácida, que sangra com facilidade ao toque, é indolor e de fácil remoção e tratamento.

Os riscos de lesões ou complicações para a gestante são os mesmos do que para qualquer pessoa, exceto nos casos em que ela apresenta infecção na cavidade bucal; essa, por sua vez, pode atingir o feto por meio da corrente sanguínea, alterando ou comprometendo sua formação, conforme alerta Mazzoni: “Se a gestante apresenta a doença periodontal e ela não é combatida nesse período, corre-se o risco de serem liberadas na corrente sanguínea determinadas toxinas que podem alcançar a placenta e estimular a produção de citocinas e prostaglandinas, comprometendo as contrações uterinas e favorecendo o parto prematuro”, alerta.


Pré-natal odontológico

O pré-natal odontológico permite educar e cuidar da saúde da gestante e, consequentemente, do bebê. Trata-se de um momento propício para abordar temas relacionados à higiene bucal e à atenção necessária durante a gestação, entre eles, os tratamentos preventivos, curativos e a alimentação saudável da gestante, além de orientar a gestante quanto à importância dos cuidados bucais com o futuro bebê, como esclarece a cirurgiã-dentista Adriana Mazzoni sobre a relevância nas movimentações da boca. “É oportuno nesta consulta abordar a amamentação e saber o que a paciente deseja, reforçando a importância do leite materno e de todo o movimento que a amamentação proporciona no crescimento e desenvolvimento saudável da criança”.

A odontopediatra reforça que a melhor época para a consulta odontológica é o segundo trimestre de gestação, pois, no primeiro trimestre, os enjoos podem atrapalhar os procedimentos, no terceiro, o peso pode causar desconforto à paciente, que fica muito tempo sentada na cadeira odontológica. Mazzoni salienta que essa sugestão visa apenas o conforto: “Não há impedimento para atendê-la em qualquer época do período gestacional e nenhum procedimento é contraindicado. Pacientes com maior frequência de vômitos precisam de acompanhamento odontológico mais frequente”, completa.


Contraceptivos requerem maior atenção com a saúde bucal

Os contraceptivos previnem uma gravidez indesejada, portanto, sua utilização é, muitas vezes, indispensável. Contudo, seu uso pode interferir na saúde bucal das mulheres. Isso ocorre porque as bactérias na cavidade bucal estão em equilíbrio e, quando esse equilíbrio é descompensado, há proliferação delas, muitas vezes não desejáveis, ocasionando a cárie ou doença periodontal. Esse desequilíbrio está relacionado à dieta, higiene e medicamentos, como os contraceptivos, que possuem o risco de aumentar a ocorrência da doença gengival.

Um outro exemplo da influência dos contraceptivos na saúde bucal está relacionado à alveolite, uma complicação pós-cirúrgica. Neste caso, após a extração de um dente, o alvéolo dentário permanece aberto e apresenta infecção, que provoca dor intensa e mau odor por alguns dias. O uso de contraceptivos orais pode potencializar o surgimento da alveolite, uma vez que o estrogênio presente nestes medicamentos e em outras drogas tem efeito fibrinolítico, o que atrapalha o processo de cicatrização e formação de colágeno.


Menopausa e terceira idade

Cabelos, unhas, pele, desconforto causado pela ardência bucal são alguns dos problemas que envolvem a terceira idade na menopausa. Segundo a cirurgiã-dentista Denise Tibério, especialista em odontogeriatria, a perda óssea causada pela diminuição de hormônios pós-menopausa é comum. Contudo, ela esclarece que a osteoporose está relacionada com a reserva de tecido ósseo acumulada durante toda a vida.

Como explica a Dra. Denise, outra situação comum ao envelhecimento é a diminuição da eficiência mastigatória por perda de massa muscular, fazendo com que os idosos busquem se alimentar de comidas mais fáceis de mastigar, o que leva a não estimulação das glândulas salivares e a consequente diminuição de saliva, já tão comprometida pelos efeitos colaterais da polifarmácia.

Por fim, a odontogeriatra alerta para a mudança de hábito: “Já que a higiene bucal é fundamental, é importante lembrar que o uso de medicamentos contínuos, que se torna maior na terceira idade, também pode diminuir ou reduzir a quantidade de saliva, o que tende a contribuir para a deterioração da cavidade bucal”, explica. Ela lembra ainda que, quando há diminuição de saliva, comprometimento dental e de periodonto (gengiva), aos poucos, há uma modificação na escolha da alimentação, o que leva a um comprometimento nutricional.

Sendo assim, as mulheres precisam estar mais atentas à saúde bucal em todos os períodos de sua vida. Por isso, a recomendação é que se mantenha uma higiene bucal preventiva e que faça o acompanhamento com o cirurgião-dentista nos intervalos estipulados pelos profissionais.

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Alerta para a saúde feminina e aborda como problemas vaginais não devem ser tratados com tabu

Falta de conhecimento e constragimento são as principais causas da negligência com a saúde feminina;

Falar abertamente sobre sintomas ajuda no diagnóstico e melhora a qualidade de vida;


Secura, queimação, coceira, desconforto, dor e sangramento durante relações sexuais. Esses são os sintomas da atrofia vaginal, também conhecida como vaginite atrófica - resultado da falta de produção de estrogênio (hormônio feminino), que causa o afinamento e a inflamação das paredes vaginais. É uma condição comum que afeta, no Brasil, aproximadamente 56%[1] das mulheres na pós-menopausa, período após a interrupção natural da menstruação.

A boa notícia é que existe tratamento, e quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhores são os resultados. A notícia preocupante é que muitas mulheres desconhecem a condição e ainda optam por não falar sobre os sintomas, sofrendo silenciosamente e, consequentemente, perdendo a qualidade de vida.

Assim como a menstruação, a pós-menopausa é um processo natural de envelhecimento do corpo e apesar de ser inevitável, as mudanças que a acompanham não devem interferir na autoestima e qualidade de vida das mulheres. Para isso, o acompanhamento de um profissional de saúde é imprescindível. “O diálogo entre a paciente e o médico é essencial. É preciso relatar qualquer evento ou mudança sentida, de normal a anormal, para ajudar no diagnóstico da condição, que é constada por meio de análise clínica e exames vaginais. É notável o número de mulheres que não percebem que esse problema está relacionado a menopausa ou a falta dos hormônios femininos, e não reportam ao médico” reforça o ginecologista Luciano Pompei.

Os diversos tratamentos existentes ajudam a devolver a segurança, confiança e autoestima das mulheres. Entre eles, lubrificantes vaginais sem ingredientes hormonais ativos, hormônios na forma de creme vaginal ou óvulos e comprimido de estradiol, lançado recentemente. Administrado via intravaginal, a terapia proporciona uma liberação gradual e controlada da substância (um tipo de estrogênio que o corpo produz) nas células da mucosa vaginal. “A facilidade da resolução do problema deve servir de incentivo quanto ao diálogo entre as mulheres. Negligenciar a saúde vaginal pode causar traumas tanto físicos, quanto psicológicos”, finaliza Pompei.



Saiba mais sobre a menopausa e a pós menopausa: a menopausa é o nome dado à última menstruação, que, geralmente, acontece entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. É quando os hormônios femininos (estrogênio e progesterona) deixam de ser produzidos pelos ovários. Com isso, a mulher entra numa nova fase: a pós-menopausa. Alguns sintomas são característicos nesse período, entre eles, ondas de calor, fadiga, depressão, dor de cabeça, irritabilidade, suores, palpitações, doença cardiovascular, perda óssea, infecções do trato urinário e atrofia vaginal.
 

 

1] Pedro, Adriana Orcesi et al. Idade de ocorrência da menopausa natural em mulheres brasileiras: resultados de um inquérito populacional domiciliar. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2003, v. 19, n. 1 [Acessado 7 de março de 2022], pp. 17-25. Disponível em: <site>


Adiar ida ao dentista pode colocar em risco a saúde da pessoa com deficiência

Acredito firmemente que a melhor forma de assegurar a saúde bucal é a prevenção. Isso inclui correta higienização, alimentação saudável e consultas rotineiras – de preferência, semestrais - ao cirurgião-dentista, com fins de avaliação e possíveis tratamentos. No caso da pessoa com deficiência, podem existir barreiras que impedem que ela se consulte com regularidade. Estas questões podem envolver desde dificuldade de locomoção ou de expressar claramente que sente algum sintoma bucal até dificuldades financeiras. 

Percebo que quando o atendimento odontológico é deixado em segundo plano, por vezes até para que outras questões de saúde possam ser priorizadas, os problemas de saúde bucal podem ir se acumulando. É muito importante que as pessoas com necessidades específicas de atendimento, como as com deficiência e também idosos, pacientes oncológicos, pediátricos com necessidades específicas e acamados, contem com uma rede de apoio que os possibilite ter acesso ao tratamento dentário. 

Segundo pesquisa divulgada em novembro de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, menos da metade da população brasileira (49,4%) se consultou com um dentista nos 12 meses que antecederam a pesquisa, com destaque de baixo percentual entre pessoas de 60 anos ou mais, com proporção de 34,3% respectivamente. 

Além dos vários fatores que podem dificultar o acesso ao tratamento, ainda há a necessidade de haver um tratamento especializado, voltado a cada paciente com necessidades especiais de atendimento odontológico. Cada paciente é único e precisa ser tratado de acordo. O atendimento especializado a estes públicos deveria, ao meu ver, ser uma disciplina nas faculdades de Odontologia. É preciso integrar o cirurgião-dentista como parte da equipe multidisciplinar no cuidado com a saúde destes pacientes. 

A depender do paciente, pode haver maior suscetibilidade para o desenvolvimento de doenças bucais por uma maior dificuldade de higienização, alteração salivar, dieta cariogênica ou mesmo alteração muscular. No final das contas, o que realmente impacta na saúde bucal destes pacientes é a falta de acompanhamento odontológico.

 

Pandemia e grupos de risco 

A pandemia da Covid-19 fez com que muitos pacientes pertencentes aos grupos de maior risco, como idosos e pessoas com comorbidades, adiassem a ida ao dentista. Dados do Instituto do Coração (Incor) apontam que 36% das mortes por problemas cardíacos e 45% das doenças cardíacas têm origem em infecções bucais não tratadas adequadamente.  

 A falta de tratamento pode ocasionar problemas graves para a saúde bucal, tendo em vista que os dentes são fundamentais para a mastigação e deglutição, além de portas de entrada para bactérias. E no caso de algumas pessoas com deficiência, lidar com a dor gerada por um problema bucal pode ser muito traumático.

Em consultório, em vários casos, costumo usar o óxido-nitroso para a sedação destes pacientes ou, em casos mais complicados, conto com o apoio de uma médica anestesiologista. Em todos os casos, o mais importante é o vínculo de confiança que se estabelece entre o profissional, o paciente e seus familiares.

 

Dr. Thomaz Regazi - cirurgião-dentista especializado no atendimento a pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos com necessidades específicas e acamados. Formado pela Universidade Nove de Julho - São Paulo, Pós Graduado em Saúde Pública pela UniBF, Mestrando em Odontologia pela UNIARARAS, Membro da CBROHI - Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, Especializando em Odontologia Hospitalar no Albert Einstein Instituto, Especializando em Pacientes com Necessidades Especiais pela UniBF e Pós Graduando em Cannabis Medicinal pela Inspirali.


Mães e Profissionais Qualificadas. Como Conciliar Tudo?

Muitas mulheres sentem-se culpadas por não conseguirem dar devida atenção à família ou ao trabalho.

Com o passar do tempo, a mulher tem participado cada vez de forma mais ativa no mercado de trabalho e assumindo postos que, até então, eram considerados masculinos.

Assim, a independência financeira e a autonomia tornaram-se consequências na vida das mulheres e, ao mesmo tempo, conquistas importantes para elas. "Algumas mulheres tem jornada dupla, mãe e profissional", afirma Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnoterapeuta. Existe também um número crescente de mulheres que viajam com frequência a trabalho, porém, para muitas delas, o sonho de casar e ter uma família é algo real, e elas ficam em dúvida sobre como fazer isso sem que atrapalhe sua carreira.

Como conciliar a carreira profissional, conquistada com muito esforço, com a maternidade e a disponibilidade para cuidar do seu filho?

Normalmente as mães retornam ao trabalho após o fim da licença à maternidade, porém, tornou-se muito comum ver àquelas, várias vezes bem sucedidas, abandonarem suas carreiras profissionais para cuidarem exclusivamente dos filhos e tornarem-se mães em tempo integral.

Mas como se sentem essas mulheres que largaram um projeto de desenvolvimento pessoal para cuidar dos filhos? Para algumas mães essa decisão não é fácil e, com o passar do tempo, se mostra insuficiente, já que essa geração foi ‘treinada’, desde muito nova, a assumir muitas funções ao mesmo tempo.

Segundo pesquisa publicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), após o nascimento dos seus filhos, algumas mães começam a se sentir sozinhas e sobrecarregadas com as tarefas domésticas. Isso pode acarretar uma piora na autoestima, com sentimentos de desvalorização, culpa, dependência financeira e emocional, solidão e, em casos mais sérios, depressão. Isso acontece porque com o passar dos dias a criança começa a precisar menos da mãe, - que praticamente cortou seu convívio social para cuidar da criança.

Algumas alternativas que eu sugiro para que isso não aconteça é, caso a mulher decida dedicar-se somente a maternidade por um tempo, mantenha a ‘vida social’ por meio de algum curso -- como de idiomas, por exemplo, - para que possa conhecer pessoas novas e trocar experiências, ideias e tenha novos assuntos em mente, além da maternidade. "Outra maneira é retornar aos poucos para o campo de trabalho, realizando projetos curtos ou consultorias, abrir o próprio negócio, até mesmo descobrir novos talentos", indica Madalena.

Hoje, no atual cenário de pandemia, já é totalmente possível trabalhar home office, diversas empresas aderiram a este modelo e estão bastante satisfeitas com o resultado. Com um bom planejamento familiar e organização de uma rotina eficiente, é possível inclusive fazer as adaptações necessárias e manter se na mesma carreira.

“A mulher precisa entender que depois de ser mãe as suas prioridades mudam, assim como a disposição, que passa a ser dividida entre diferentes papéis. Uma vez que ela tenha isso claro, o nível de cobrança deve ser o normal, sem exigir perfeição em tudo, a mulher deve ser menos rigorosa consigo mesma e passar pelos desafios naturais da vida de forma mais leve e plena.” finaliza Madalena Feliciano.
 

 

 

Madalena Feliciano - Mãe de 05 filhos, 02 netas, Madalena Feliciano é Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Não passei no Enem! O que fazer para conseguir aprovação neste ano?

 

Professor Rogério Basílio dá dicas aos candidatos que queiram focar no próximo exame

 

A ansiedade de meses ou anos de estudo se transforma em uma grande frustração quando o candidato não consegue a tão sonhada aprovação. Mas isso não precisa ser um ponto final na trajetória do aluno e pode representar apenas uma virada de chave rumo ao desafio.  

E quem tem dúvidas sobre como manter a calma, se organizar e voltar às atividades para passar no Enem e as barreiras da aprovação, pode encontrar valiosas dicas com o professor e diretor da Reciclagem Educacional Rogério Basílio. “É preciso ver onde estão os problemas e focar na solução”, diz. 

Rogério Basílio também afirma que o Enem tem que ser tratado com prioridade na rotina de estudos. “O objetivo da prova não é aumentar a quantidade de acertos e sim diminuir os erros. E isso só é possível se o aluno estudar com consistência a ponto de aprender o conteúdo e explicar para uma pessoa”, conclui. 

 

Confira cinco dicas para aumentar as chances para ser aprovado:  

1. Não adianta apenas resolver muitas questões de provas anteriores se você não tiver consistência teórica e segurança nos fundamentos e conceitos básicos que são obtidos por meio da resolução de exercícios pedagógicos;  

2. Tenha uma rotina de estudos. E respeite seu sono. Não adianta forçar a barra e dormir por 5 horas se seu corpo pede, por exemplo, 7 horas. É durante o sonho noturno que as informações recebidas pelo seu cérebro são gravadas na sua memória de longo prazo; 

3. Procure um ambiente favorável ao estudo: um local sossegado, confortável e que permita concentração. No cursinho, em uma sala de estudos ou, até mesmo, em sua casa. O importante é que se sinta confortável, que seja produtivo e que tenha ao seu alcance tudo o que precisará. Coisas como água, comida, livro, lápis, caneta e papel. Lembre-se que quanto mais ativo for o seu papel na hora dos estudos, melhor será a sua retenção do conteúdo; 

4. A prioridade não é aumentar a sua quantidade de acertos, mas sim, reduzir a sua quantidade de erros. Focar nos erros vai diminuir a sua ansiedade ao entender que o que você precisa fazer é apenas parar de cometer aquele erro. Te garanto que a sua aprovação vai chegar mais cedo; 

5. A parte mais importante ao se fazer uma prova ou simulado é corrigi-los. Não adianta você resolvê-los se posteriormente você não fizer uma análise minuciosa dos erros que cometeu, dos problemas que teve ao resolver a prova.

 


Reciclagem Educacional

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ObservaDF aponta que despesas governamentais relacionadas à Covid-19 no DF representaram cerca de R$ 1,7 bilhão

Cerca de R$ 798 milhões destes recursos vieram de transferências federais

 

O projeto ObservaDF, que é vinculado ao Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, em novo estudo realizado, demonstrou, a partir de dados públicos do portal da Transparência, que o Governo do Distrito Federal aplicou aproximadamente R$ 1,7 bilhão com despesas relacionadas à Covid-19 nos anos de 2020 e 2021, seja na forma de serviços ou benefícios à população local. Intitulada “Pandemia, decisões governamentais e situação fiscal no DF”, a pesquisa será divulgada oficialmente em uma live quinta-feira, às 11h, no canal do Observa no YouTube.

Outra questão levantada pelo estudo foi a relação entre receitas tributárias de ICMS e ISS e as ações governamentais para o enfrentamento da doença na capital federal. 

A ajuda do Governo Federal foi de suma importância, uma vez que, de acordo com os dados do Sistema Integral de Gestão Governamental (SIGGO), tornados públicos, 47% das despesas (R$ 798 milhões) foram oriundas de recursos federais transferidos. Do total de recursos aplicados, cerca de 82% foram destinados a empresas privadas ou entidades sem fins lucrativos, sendo que, deste total, 75% tiveram como credor uma instituição do próprio DF. No somatório de recursos aplicados, contando estas instituições e empresas, e acrescentando o total relativo a Benefícios, Transferências e à Própria Administração Pública, o montante de recursos com despesa localizada no DF chegou a cerca de 1,3 bilhões.

Para analisar a relação entre receitas tributárias e as ações do governo, o ObservaDF mobilizou diferentes conjuntos de dados ligados à mobilidade, receitas, políticas de distanciamento e políticas de ajuda econômica. Ademais, para a pesquisa, o grupo utilizou de índices de respostas do governo, disponibilizados pela Universidade de Oxford.

A pesquisa ainda aponta que, durante o enfrentamento da pandemia, apesar do alto investimento nas ações, houve dois momentos distintos de atuação. A intervenção rápida, relativamente eficaz e orientada pela ciência, que caracterizou a ação do Governo do Distrito Federal (GDF) no primeiro momento, acabou dando lugar a decisões pouco respaldadas pela ciência, de maior relaxamento com o isolamento, especialmente em 2021.

Por fim, o estudo finaliza com algumas recomendações de ações públicas na área da saúde, que visam garantir maior preparo do estado no enfrentamento de futuras emergências sanitárias, garantindo o bem-estar da população. Ou seja, é fundamental fortalecer a Atenção Primária à Saúde.

 

A equipe do ObservaDF conta com os pesquisadores: Lúcio Remuzat Rennó Junior, Ana Maria Nogales Vasconcelos, Andrea Felippe Cabello, Frederico Bertholini e Guilherme Viana, e teve Michelle Fernandez como autora convidada para este relatório.

www.observadf.org.br.


Seconci-SP orienta sobre uso de máscaras nas obras em São Paulo

Retirada pode ser permitida somente em locais abertos e sem aglomeração

 

Diante do decreto do governo estadual baixado hoje, de desobrigar o uso de máscaras em locais abertos no Estado de São Paulo, Maristela Honda, presidente do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), informa que a entidade orienta as construtoras a permitirem a retirada das máscaras nos locais abertos das obras, mantendo a obrigatoriedade do uso em locais fechados ou de aglomeração, como áreas de vivência, elevadores e filas de marcação de ponto. 

De acordo com o Seconci-SP, devem continuar sendo mantidas as demais medidas protetivas, como o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso dos Equipamentos de Proteção Individual. 

Da mesma forma, deve-se reforçar a recomendação aos trabalhadores para que sigam se protegendo com as máscaras nos trajetos de ida e volta do trabalho. E que completem suas vacinações e a de seus familiares, para uma imunização eficaz.

 

O DESAFIO DE ENCORAJAR E ENGAJAR OS TIMES NO PÓS-PANDEMIA


Desde que a pandemia da COVID-19 se instaurou, o mundo tem vivido uma verdadeira corrida de obstáculos, que começou com a batalha para se controlar a disseminação do vírus, se estendeu à forma como costumavam se estabelecer as relações pessoais e comerciais, e levou a uma profunda transformação na forma de trabalhar e de como as empresas conduzem suas operações cotidianamente. No cenário de retração econômica, que ainda prevalece, somaram-se a isso as pressões por resultados, tornando ainda mais desafiadora a gestão dos negócios. 

Muitos colaboradores das empresas foram impactados pela pandemia, direta ou indiretamente. O distanciamento social aprofundou dificuldades. Se antes da COVID-19 alguns já se sentiam inseguros, desestimulados ou não incluídos ou pertencentes à organização, essas dificuldades se acentuaram, gerando a necessidade, da parte das empresas, de desenvolverem iniciativas que ajudassem a dar uma “energizada” nos times, ajudá-los a lidar com as dificuldades e encorajá-los para enfrentarem os desafios, velhos ou novos, com o espírito renovado.


Mas, em um cenário em que muitos paradigmas mudaram, qual é a eficácia de se implementar os programas que, tradicionalmente, sempre tiveram lugar na área de RH das corporações? Se o mundo e a forma de viver e trabalhar mudaram, certamente os modelos usualmente utilizados para falar com as equipes, para estimulá-las e dialogar com elas, também teriam que mudar. Repensar as estratégias e formatos de treinamento tem sido uma consequência dos períodos de crise, levando as lideranças, em todos os níveis, a reavaliarem as iniciativas com base nas transformações ocorridas neste período.

E foi essa direção que algumas empresas seguiram, adotando modelos inovadores, como os treinamentos de alto impacto, que utilizam diversas técnicas para promover transformações nas pessoas, ajudá-las a enfrentar os problemas e adversidades, a melhorar sua autoconfiança, seu desempenho, seu protagonismo e engajamento.

Estas mudanças passam, geralmente, por mudar a forma de pensar, agir e reagir, pelo rompimento de padrões comportamentais e crenças limitantes e sabotadoras. Isto significa provocá-los para ampliar a visão sobre si mesmos, enxergar suas fortalezas e fraquezas, aumentar sua autoestima e, consequentemente, ter mais segurança e protagonismo.

É um trabalho que pode se refletir na maior empatia entre as equipes, no maior protagonismo profissional, na melhor tomada de decisões e das escolhas realizadas; bem como na melhor gestão do tempo e para se alcançar um equilíbrio maior entre a vida pessoal e no trabalho.

Mas em que consiste um treinamento de alto impacto? São atividades que surpreendem, provocam, exigem que a pessoa vá além das situações de conforto. Elas podem incluir, por exemplo, desafios com movimentos corporais, a fim de estimular a confiança, a segurança e as atitudes de coragem, ou ainda caminhar sobre brasas, o que lhes fará se sentirem mais fortes para lidar com qualquer obstáculo.

A ideia principal é a pessoa buscar os recursos interiores que a ajudarão a realizar as mudanças. No treinamento, provocamos muitas reflexões sobre a vida pessoal e sobre o que elas podem fazer para mudar. O fato de realizar e vivenciar na prática determinadas situações potencializa o aprendizado e a mudança.

Vivências práticas, de alto impacto, estimulam o envolvimento individual em todos os aspectos -- físico, mental e emocional, em um treinamento intenso emocionalmente, no qual a pessoa aprende mais rápido e gera também mudanças mais rápidas do que no universo do powerpoint, com resultados surpreendentes, que contribuem para transformar tanto a vida profissional quanto pessoal dos participantes.

Com tantas transformações na vida das pessoas nesse novo normal, uma dinâmica que as veja em todo o seu conjunto certamente traz benefícios para além do mundo do trabalho, ajudando-as a se empoderarem do próprio processo de evolução profissional e pessoal.

 


Jean Patrick - master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick


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