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quarta-feira, 9 de março de 2022

Mães e Profissionais Qualificadas. Como Conciliar Tudo?

Muitas mulheres sentem-se culpadas por não conseguirem dar devida atenção à família ou ao trabalho.

Com o passar do tempo, a mulher tem participado cada vez de forma mais ativa no mercado de trabalho e assumindo postos que, até então, eram considerados masculinos.

Assim, a independência financeira e a autonomia tornaram-se consequências na vida das mulheres e, ao mesmo tempo, conquistas importantes para elas. "Algumas mulheres tem jornada dupla, mãe e profissional", afirma Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnoterapeuta. Existe também um número crescente de mulheres que viajam com frequência a trabalho, porém, para muitas delas, o sonho de casar e ter uma família é algo real, e elas ficam em dúvida sobre como fazer isso sem que atrapalhe sua carreira.

Como conciliar a carreira profissional, conquistada com muito esforço, com a maternidade e a disponibilidade para cuidar do seu filho?

Normalmente as mães retornam ao trabalho após o fim da licença à maternidade, porém, tornou-se muito comum ver àquelas, várias vezes bem sucedidas, abandonarem suas carreiras profissionais para cuidarem exclusivamente dos filhos e tornarem-se mães em tempo integral.

Mas como se sentem essas mulheres que largaram um projeto de desenvolvimento pessoal para cuidar dos filhos? Para algumas mães essa decisão não é fácil e, com o passar do tempo, se mostra insuficiente, já que essa geração foi ‘treinada’, desde muito nova, a assumir muitas funções ao mesmo tempo.

Segundo pesquisa publicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), após o nascimento dos seus filhos, algumas mães começam a se sentir sozinhas e sobrecarregadas com as tarefas domésticas. Isso pode acarretar uma piora na autoestima, com sentimentos de desvalorização, culpa, dependência financeira e emocional, solidão e, em casos mais sérios, depressão. Isso acontece porque com o passar dos dias a criança começa a precisar menos da mãe, - que praticamente cortou seu convívio social para cuidar da criança.

Algumas alternativas que eu sugiro para que isso não aconteça é, caso a mulher decida dedicar-se somente a maternidade por um tempo, mantenha a ‘vida social’ por meio de algum curso -- como de idiomas, por exemplo, - para que possa conhecer pessoas novas e trocar experiências, ideias e tenha novos assuntos em mente, além da maternidade. "Outra maneira é retornar aos poucos para o campo de trabalho, realizando projetos curtos ou consultorias, abrir o próprio negócio, até mesmo descobrir novos talentos", indica Madalena.

Hoje, no atual cenário de pandemia, já é totalmente possível trabalhar home office, diversas empresas aderiram a este modelo e estão bastante satisfeitas com o resultado. Com um bom planejamento familiar e organização de uma rotina eficiente, é possível inclusive fazer as adaptações necessárias e manter se na mesma carreira.

“A mulher precisa entender que depois de ser mãe as suas prioridades mudam, assim como a disposição, que passa a ser dividida entre diferentes papéis. Uma vez que ela tenha isso claro, o nível de cobrança deve ser o normal, sem exigir perfeição em tudo, a mulher deve ser menos rigorosa consigo mesma e passar pelos desafios naturais da vida de forma mais leve e plena.” finaliza Madalena Feliciano.
 

 

 

Madalena Feliciano - Mãe de 05 filhos, 02 netas, Madalena Feliciano é Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


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