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segunda-feira, 27 de março de 2023

Quase 35 milhões de ítalo-brasileiros vivem no Brasil

A Itália é o 12º país mais procurando entre os estudantes (Imagem: Unsplash)


Entre 1875 e 1900, 803 mil imigrantes europeus chegaram ao continente americano por portos brasileiros

 

Com uma extensão de um continente, o Brasil é um país multicultural que se formou da pluralidade de povos originários e imigrantes, estes que mantiveram suas tradições e cultura vivas em seu cotidiano, passando por gerações até hoje. Não só os portugueses que chegaram ao país com a coroa, mas os judeus, espanhóis, japoneses, alemães, italianos, entre outros, que vieram em busca de uma vida melhor. 

Segundo o Museu Etnográfico da Colônia Maciel, entre 1875 e 1900, 803 mil imigrantes europeus chegaram ao continente americano por portos brasileiros. Desse total, 577 mil eram italianos. A cada 1000 imigrantes europeus para a América, 57 eram italianos, espalhando-se pelo país, sobretudo em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Atualmente, quase 35 milhões de ítalo-brasileiros vivem no Brasil, carregando diversos aspectos sociais e culturais da Itália, que ainda permanecem vivos. 

“Normalmente as pessoas querem ter a oportunidade de vivenciar experiências de histórias que ouviram dos pais, avós e conhecer o local de origem da família. Muitos ainda têm parentes que querem visitar. Se aprofundar na cultura de seus ancestrais é uma forma de resgatar a história de muitas gerações”, aborda Carla Mussoi, Coordenadora Regional da Belta - Associação de Agências de Intercâmbio do Brasil. 

Vivenciar experiências únicas e conhecer melhor as raízes familiares, realizar um intercâmbio é uma das possibilidades. Entre os estudantes, a Itália é o 12º país mais procurado para realizar uma experiência internacional, segundo a pesquisa de mercado Selo Belta 2022. O idioma italiano é uma língua românica, descendente direta do latim, falada hoje por cerca de 55,62 milhões de nativos, no Brasil, é o 5º mais buscado, consoante o levantamento de 2020 Selo Belta. 

Pensando na influência que os italianos tiveram na cultura brasileira, Carla Mussoi, Coordenadora Regional da Belta, separou 4 costumes e tradições que derivaram da imigração italiana no Brasil e que está presente principalmente no Rio Grande do Sul:


  1. Talian:
    O idioma surgiu com a vinda dos italianos para o Brasil no entorno da Serra Gaúcha e se mantém passando por gerações. Em 2014, o dialeto foi reconhecido como idioma pelo Ministério da Cultura e pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como referência cultural brasileira;

 

(Imagem: Unsplash)


  1. Festa Nacional da Uva de Caxias do Sul:
    Popularmente conhecida como  Festa da Uva, o festival é tradição em Caxias do Sul, uma das principais cidades do Rio Grande do Sul. A primeira edição da festa com esse nome foi realizada em 1931 e em 2022 mais de 350 mil pessoas participaram do festival;

 

 (Imagem: Site oficial Festa da Uva)


  1. Arquitetura:
    Ao andar pelas ruas da Serra Gaúcha é comum ver casas feitas de pedras ou madeiras, heranças deixadas pelos imigrantes italianos que se instalaram na região;

 

 

 

(Imagem: Prefeitura de Caxias do Sul/RS)

 

 


  1. Massas:
    A mais famosa é a pizza, o prato é uma iguaria deixada pelos imigrantes. Outros pratos culinários que derivam da cultura italiana, são as lasanhas, polentas e a parmigiana.

 

 

 (Imagem: Unsplash)

 

Por fim, a Coordenadora Regional da Belta aborda que a experiência pode ir muito além dos laços familiares. “Não precisa ter descendência italiana para apreciar tudo o que o país tem a oferecer. De praias e cidades pitorescas nas montanhas, de catedrais a obras de arte, da pequena à grande cidade da Itália, encanta qualquer pessoa, não importa a idade”, finaliza Carla Mussoi.

 

Belta – Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbi. Conheça mais, aqui!


Hábitos de consumo dos millennials são cada vez mais digitais

Freepik
Pesquisa da ESW feita em 16 países aponta que esse grupo pretende gastar mais on-line este ano e frequentar menos lojas físicas

Pesquisa realizada pela ESW, especializada em comércio eletrônico, mostra que os hábitos de consumo dos millennials será cada vez mais digital. É importante destacar que o comportamento de compra desse grupo, que envolve pessoas entre 25 e 40 anos, costuma orientar as estratégias do comércio.

Pelo estudo, 73% dos 16 mil millennials entrevistados em 16 países disseram que planejam gastar o mesmo ou mais on-line este ano. Apenas 15% disseram que irão gastar menos.

Além disso, entre os que planejam gastar mais, 27% informaram que irão gastar “significativamente mais” on-line e menos na loja física.

O levantamento destaca o aumento na intenção de compra de produtos de saúde e beleza e produtos de luxo pela internet entre esses consumidores.

Patrick Bousquet-Chavanne, CEO da ESW, destaca que essa geração de consumidores ainda está nos primeiros anos de ganhos salariais, o que mostra o potencial para expansão do comércio eletrônico ao longo dessa década.

“Eles estão gastando mais on-line do que nas lojas físicas em várias categorias, e esses resultados indicam que as marcas devem continuar a evoluir, melhorar e otimizar seu comércio eletrônico para atrair e reter esse grupo demográfico cada vez mais poderoso”, diz Bousquet-Chavanne.

 

Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/habitos-de-consumo-dos-millennials-sao-cada-vez-mais-digitais

Conheça seis dicas infalíveis para ter sucesso na criação de tilápias

Especialista da Superbac elenca quais são as principais orientações para produzir com segurança e alavancar a produtividade


Dados recentes da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) apontam um crescimento na produção nacional de peixes em cultivo. O salto foi de 2,3% em relação a 2021, chegando a 860,4 mil toneladas. Destas, a tilápia segue como líder, com quase 64% do valor total do pescado. Ou seja, 550 mil toneladas, o que deixa o Brasil na vanguarda de criação da espécie. Já quando falamos em volume estadual, o Paraná está à frente, com 187,8 mil toneladas e crescimento de 3,2%.

Tanto protagonismo brasileiro exige também cuidados e investimento na atividade, isso por parte do produtor e também do setor como um todo. Para auxiliar neste momento, a especialista da Superbac, pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia, a bióloga, engenheira ambiental e gerente de novos negócios na empresa, Monique Zorzim, elenca quais as seis principais dicas para obter sucesso na criação de tilápias. Confira quais são:


1 – Alimentação balanceada

Diferentemente de outras espécies, nas quais as fases de criação são divididas em períodos, na tilapicultura o que é levado em conta é o peso do animal. Ou seja, quanto mais rápido e com qualidade for a dieta, elas alcançam o peso ideal para venda. Tendo isso em vista, o controle e a biometria nos tanques devem ser realizados semanalmente e são de suma importância para ajustar a alimentação conforme os índices. A Superbac criou uma solução de adubação chamada Organpesc que fornece nutrientes para que o fitoplâncton se desenvolva de forma mais eficiente e mais rápida, servindo de alimento natural aos peixes e auxiliando na melhora de índices como taxa de conversão alimentar e ganho de peso.

“Este é um bioestimulador, de aplicação em viveiros de peixes e camarões para solubilização de nutrientes (N, P e K) e disponibilização para a proliferação de fitoplanctons (microalgas), as quais servem como suplemento alimentar”, explica Monique.


2 – Qualidade da água

É preciso estar atento à qualidade da água, bem como ao nível de oxigênio. Além disso, o PH precisa ser neutro, cerca de sete, a fim de não elevar o teor de amônia, que pode ser fatal. O criador deve manter a temperatura da água conforme estabelecido para cada fase produtiva. Outra dica é monitorar a salinidade e transparência da água, que deve alcançar de 25 a 35 centímetros de profundidade. O Bioboost Pro, da Superbac, auxilia de forma muito eficaz nesse controle. Este é um bioestumulador líquido para degradação de matéria orgânica nos tanques de peixes.

“A solução melhora a qualidade da água, possibilitando o aumento de densidade populacional do viveiro. Além de consumir o lodo orgânico no fundo dos viveiros, gerando redução de custo com limpeza mecânica e também com água”, esclarece a especialista. Outros benefícios também são gerados pelo Bioboost Pro, como redução no tempo de cultivo, melhora na taxa de conversão alimentar e auxílio no controle do ciclo do nitrogênio.


3 – Aeração

Invista em um bom sistema de aeração, ele garantirá oxigênio disponível para os peixes durante o cultivo, sendo ideal que o produtor acompanhe o oxigênio dos tanques várias vezes ao dia para saber o melhor momento de ligá-los. Um tanque bem oxigenado garantirá melhores índices produtivos, menor acumulo de detritos e proliferação de doenças.


4 – Capacidade e espaço

É importante respeitar a quantidade de peixes por metro cúbico de água, para que não haja esgotamento do oxigênio mais rápido que a “reposição” dele. Vale ressaltar que a superlotação também pode provocar estresse nos peixes, prejudicando, também, o sistema imunológico deles e claro, comprometendo a criação. O produto Bioboost Pro consegue degradar o excesso de matéria orgânica, controlando os compostos nitrogenados e melhorando a qualidade da água. Desta forma, você poderá ter uma densidade populacional maior com toda segurança para o seu negócio.


5 – Ração de qualidade

A qualidade da ração utilizada para alimentar as tilápias também é peça fundamental no sucesso do cultivo. A do tipo extrusada é a mais indicada, já que é produzida sob alta temperatura, pressão e umidade, permitindo o maior aproveitamento dos nutrientes pelos animais. Outra orientação é manter o alimento na superfície da água, evitando desperdícios que elevam o custo da produção e ainda geram acúmulo de resíduos no tanque. Uma ração de qualidade também deve conter padrões de fabricação, ser palatável, ingredientes de qualidade, balanço nutricional correto e tamanho correto indicado para cada fase do cultivo.


6 – Custos

Preocupe-se com custos, pois seu negócio depende disso. Utilizando produtos corretos, você poderá reduzir custos com trocas de águas, consumo de energia, desperdício de ração e ainda, reduzir os custos com limpeza manual do lodo de fundo.  A solução da Superbac, Bioboost Pro, atua para reduzir de forma drástica os custos na criação de tilápias.

 

Superbac

 

Alta dos preços dos ovos de Páscoa industrializados leva consumidores ao mercado artesanal


Divulgação Sulformas

De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, o aumento dos preços dos ovos de chocolate deve chegar a 15% este ano


Com a chegada da Páscoa, muitos consumidores estão se deparando com os altos preços de ovos de chocolate nas prateleiras dos supermercados. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, o aumento dos preços dos ovos de chocolate deve chegar a 15% este ano, três vezes acima da inflação oficial de fevereiro, que ficou em 5,06% no acumulado de 12 meses.

Para quem busca uma opção mais econômica, ou com melhor custo-benefício, os chocolates artesanais produzidos por microempreendedores acabam se tornando uma alternativa. Entre as principais vantagens desta escolha está a quantidade de chocolate comprada com o mesmo valor, que costuma ser maior nos produtos artesanais do que nos ovos industrializados.

“Além disso, os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância de apoiar produtores locais e de buscar doces mais artesanais e de qualidade”, conta Anderson Oliveira, sócio-diretor da Sulformas.

A empresa de Anderson fornece embalagens para confeitarias e microempreendedores individuais e por isso ele tem acompanhado de perto esse crescimento. De acordo com o empresário, a demanda por embalagens para ovos de Páscoa aumentou consideravelmente nos últimos anos, acompanhando o crescimento da produção de produtos artesanais. Para 2023, a projeção de vendas da Sulformas está 120% maior que a da última Páscoa.

"A tendência é que o consumo de chocolates artesanais na Páscoa de 2023 seja ainda maior do que nos anos anteriores. E, dentro desse mercado, já podemos dizer que os ovos de colher de 50 gramas estão em alta para essa Páscoa, por conta da alta de preços de todos os insumos", afirma. "Os consumidores estão valorizando a qualidade e a procedência dos produtos que consomem. E, do outro lado, os microempreendedores estão se profissionalizando cada vez mais, buscando oferecer produtos diferenciados".

Para os consumidores que procuram opções mais acessíveis e de qualidade na Páscoa de 2023, a Sulformas sugere que busquem por microempreendedores locais que produzem chocolates e bolos artesanais. “Com a ajuda de embalagens de qualidade, é possível produzir chocolates e bolos artesanais de excelência, tão ou mais saborosos do que os ovos de Páscoa industrializados. E, por sua vez, o consumidor fica também com a certeza de estar apoiando a economia local”, sugere Anderson.

 

Quem optar por licitar ou contratar obedecendo à legislação antiga tem até o dia 31 para fazer opção

Os processos que não se enquadram nessas diretrizes devem seguir as regras da Nova Lei de Licitações, que entra em vigor no dia 1º de abril.

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) apreciou, no último dia 22, representação referente aos marcos temporais para utilização da Nova Lei de Licitações (Lei 14.133/2021). Na ocasião, a Corte decidiu que os processos licitatórios e os de contratação direta, nos quais houve a “opção por licitar ou contratar” seguindo a legislação antiga, podem continuar obedecendo a essas regras, desde que a opção seja feita até 31 de março de 2023 e a publicação do edital ocorra até 31 de dezembro de 2023.

Os processos que não se enquadram nessas diretrizes devem seguir as regras da Nova Lei de Licitações, que entra em vigor no dia 1º de abril. Ela foi sancionada nesta mesma data de 2021, visando otimizar as contratações públicas.

Entretanto, diante do elevado número de inovações, o Congresso Nacional estabeleceu um prazo de transição de dois anos, no qual seria possível a escolha pela nova ou pelas antigas legislações que disciplinavam a matéria. Mesmo assim, muitos administradores públicos não se prepararam para a mudança e querem prorrogar o prazo.

Segundo o advogado Rodrigo Queiroga, a norma atual trará mudanças significativas para a gestão pública. “Esperamos que os processos se tornem menos engessados e mais eficientes. Só que vemos que uma boa parte dos entes públicos não se preparou para a mudança”, pontua.

Queiroga ressalta que prefeituras e governos que ainda não se estruturaram para aplicar a lei devem capacitar servidores e gestores, ligados a contratações públicas, para que estes conheçam os detalhes das novas diretrizes. “A Nova Lei de Licitações traz mais eficiência e segurança aos procedimentos jurídicos, mas muitos governos e empresas ainda não a entendem bem, mesmo faltando poucos dias para entrar em vigor”, alerta.



Entenda a decisão

A nova lei de licitações foi aprovada em um momento no qual se discute a necessidade de otimizar as contratações públicas. Foram aprovados procedimentos e ferramentas com o intuito de facilitar as ações dos servidores responsáveis pela área na administração pública federal, estadual e municipal.

A questão avaliada pelo TCU na última quarta-feira (22/3) refere-se aos marcos temporais da utilização dessas normas. Em seu voto, o ministro Augusto Nardes esclareceu que o objetivo é dirimir as dúvidas sobre os marcos de utilização da nova e das antigas leis de licitação e ao mesmo tempo evitar o risco de entendimentos infralegais que possam "eternizar" a utilização das antigas Leis 8.666/93, 10.520/02 e 12.462/11.

 

Inteligência artificial e o dano à saúde: Quem deve ser responsabilizado em caso de dano?

Uma pergunta que fazemos com a expansão e a chegada da Inteligência Artificial (IA), nessa larga escala, é sobre quem deve ser responsabilizado em caso de danos à saúde? Como atuar quando o assunto envolve a responsabilidade civil e utilização de robôs de assistência à saúde e análise do diagnóstico com inteligência artificial no Brasil? 

A IA, para fins de diagnóstico médico e escolha de tratamento, está se tornando uma ferramenta comum nas mãos de médicos em todo o mundo. Mais do que simplesmente confiar em suas informações pessoais de conhecimento técnico, os médicos agora são assistidos por máquinas, que avaliam os dados clínicos do paciente à luz das informações nas quais o algoritmo foi alimentado, fornecendo diagnóstico mais preciso e opções de tratamento. 

Embora os benefícios por trás do uso dessa tecnologia sejam inquestionáveis, também é inegável que esse paradigma de saúde representa uma ruptura no relacionamento clássico entre as partes envolvidas na prestação de serviços de saúde. Se, antes, um paciente que sofreu danos no decurso de um diagnóstico ou no tratamento prescrito por um médico, facilmente identificaria o agente contra quem tomar as medidas cabíveis (o médico ou a instituição médica sob o qual o médico prestou os serviços de saúde). Hoje, com o uso de ferramentas de IA, esse paradigma de responsabilidade direta ficou obscuro. Considerando que, além do médico, existe outra entidade que poderá causar o dano, ou seja, a saída do algoritmo que o médico seguiu. 

Durante a 51ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial, em Tel Aviv, em 1999, a comunidade médica internacional debateu sobre o emprego da Telemedicina, oportunidade em que se redigiu a “Declaração de Tel Aviv”, estabelecendo as diretrizes para a sua utilização, bem como definir cinco tipos de modalidades, quais sejam: a) teleassistência; b) televigilância; c) teleconsulta; d) interação entre dois médicos; e) teleintervenção.

Observa-se, em linhas gerais, que a prática da Telemedicina varia em graus de complexidade, da adequação e da necessidade das instituições de saúde e das comunidades a que se destina, sendo que as modalidades acima descritas estão vinculadas ao modelo que esta é empregado. 

À luz da breve análise, podemos verificar que estamos diante de uma nova realidade no qual a medicina depende de ferramentas de tecnologia da informação em saúde projetadas para fornecer aos médicos e a outros profissionais suporte à decisão clínica. Ou seja, a assistência nas tarefas de tomada de decisão para o tratamento dos pacientes, fornecendo um diagnóstico mais preciso e as melhores escolhas de tratamento. 

Como visto, a responsabilidade decorrente do uso da IA, no setor da saúde, pode ser enquadrada em regras de negligência, no entanto, o uso de ferramentas de tecnologia da informação em saúde poderão interromper drasticamente o relacionamento típico entre médico e paciente. Circunstâncias estas que causam problemas de causalidade, dificultando ao paciente prejudicado estabelecer um nexo causal entre o dano e a conduta ilícita. 

Portanto, no Brasil, caso os operadores do direito sigam interpretando os danos à saúde sob regras de negligência médica, cuja responsabilidade é subjetiva, o conceito de negligência médica terá que ser reformulado. 

Concluiu-se também que a simples aplicabilidade das normas de protocolos médicos traz o perigo de alocações injustas de responsabilidades, considerando o fato de que a IA revela-se uma realidade muito mais complexa do que os parâmetros médicos tradicionais.

Novos desafios a serem enfrentados por nós juristas.

 

 Gracemerce Camboim - professora de Direito Empresarial e Propriedade Intelectual na Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, mestre em Comércio Exterior e Relações Internacionais (UFPE), doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB).


46% das mulheres brasileiras fazem cursos online para melhorar renda segundo estudo


Aumentar o acesso à educação online para mulheres pode melhorar suas oportunidades econômicas e ajudá-las a desenvolver novas habilidades e a entrar em novas carreiras, de acordo com um relatório produzido em conjunto com a Corporação Financeira Internacional (IFC), membro do Grupo do Banco Mundial. De acordo com o estudo, 40% das mulheres que aprendem online produzem ganhos para a economia e podem agregar até US $14 bilhões em valor à educação online globalmente até 2026.

Este novo relatório intitulado "Mulheres e o Ensino Online em Mercados Emergentes", desenvolvido em parceria com a plataforma global de aprendizado online Coursera e a Comissão Europeia, analisa os dados do Coursera para quantificar a participação das mulheres no aprendizado online, identificar barreiras para uma maior participação e oferecer recomendações para os setores público e privado para melhorar as oportunidades e resultados ao longo da vida para as mulheres.

Nicole Amaral, líder de transformação de habilidades para a América Latina e o Caribe no Coursera, afirma: “Nosso estudo mostrou que dar às mulheres acesso aprimorado ao treinamento online pode criar novas perspectivas de carreira e tornar a força de trabalho mais diversificada e competitiva. Isso, por sua vez, pode potencialmente resultar em novas vagas de emprego e crescimento econômico no Brasil.  Esperamos que nossa pesquisa estimule governos, empresas e líderes acadêmicos a agir e que líderes introduzam iniciativas que possam ajudar a combater alguns dos principais problemas enfrentados pelas mulheres no Brasil, como acesso gratuito à banda larga, opções de educação continuada mais flexíveis e mais oportunidades de emprego”.

Juan Gonzalo Flores, Country Manager da IFC México, comenta: “As mulheres estão no centro dos esforços de recuperação após a pandemia de covid-19. As perdas de empregos para as mulheres latino-americanas foram 2,5 vezes maiores do que para os homens, e a recuperação foi lenta. Este estudo mostra que a educação online oferece uma ferramenta conveniente para ajudar as mulheres a encontrar novos empregos, bem como ajuda a criar novos empregos, muito necessários para a economia. Na IFC, estamos comprometidos em investir em tecnologias que moldarão o futuro da educação e gerarão dividendos para todos”. 

No Brasil, o acesso à educação é fundamental para impulsionar melhores condições socioeconômicas. Um relatório do Banco Mundial  aponta que no país ter um diploma universitário (em comparação com apenas ter completado o Ensino Médio) significa, em média, um salário 125% mais alto. Da mesma forma, um estudo da ANPEC aponta que quem conclui um curso profissionalizante de nível básico ganha, em média, 37% a mais do que quem não fez. 


Aprendizado online pode levar a resultados de carreira em mercados emergentes.

  • Cerca de um terço das alunas entrevistadas disseram que encontraram um novo emprego, abriram um negócio ou melhoraram seu trabalho ou desempenho nos negócios depois de fazer cursos online.
  • 22% das mulheres viram um aumento em sua renda, quase 40% das quais relataram um aumento de 10% ou mais.
  •   Quase metade (47%) dos alunos que ingressaram no Coursera para iniciar ou expandir seus negócios conseguiram fazê-lo – e homens e mulheres alcançaram resultados iguais.
  •   A educação online produz ganhos dentro da economia mais ampla por meio de efeitos diretos e indiretos: um emprego é criado para cada 30 pessoas treinadas no Coursera nos quatro países em foco.


O aumento da demanda por aprendizado online provavelmente sobreviverá à pandemia.

  •   Durante a pandemia, a participação das mulheres no ensino online globalmente saltou de uma média de 39% nos três anos anteriores para 45% em 2020 e 2021.
  •   Quase todos os alunos disseram que planejam continuar aprendendo online (75%) ou em formato misto (24%) após a pandemia.


Mulheres e outras populações carentes veem o aprendizado online como algo mais acessível que a educação presencial.

  • Enquanto na América do Norte e na América Latina as mulheres representam aproximadamente metade dos alunos online, globalmente há lacunas na participação das mulheres. As mulheres representam apenas 32% dos alunos da plataforma na África, 34% no Oriente Médio e 39% na Ásia-Pacífico.
  • 45% das mulheres e 60% das cuidadoras disseram que teriam que adiar ou interromper os estudos se o aprendizado online não fosse uma opção.
  • Quase metade dos alunos pesquisados relatou ter baixa renda.
  • Entre os alunos no México e na Índia que se identificaram como lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros ou queer (LGBTQ+), 40% disseram que eram mais propensos a fazer perguntas e mais da metade (51%) eram mais propensos a expressar suas opiniões online em comparação com aulas tradicionais.
  • 17% de todos os alunos se identificaram como deficientes, relatando uma leve preferência pelo ensino híbrido.

Embora a pandemia tenha impactado o setor educacional, principalmente nas economias emergentes, ela também trouxe mais alunos para o e-learning. O relatório diz que mais mulheres se inscreveram nos cursos do Coursera do que antes da pandemia e o aprendizado online permitiu que 40% das mulheres e 60% das cuidadoras tivessem acesso a uma educação que de outra forma não teriam.

Globalmente, um emprego é criado para cada 30 pessoas treinadas no Coursera nos quatro países-alvo, de acordo com a análise. A melhoria das competências e qualificações cria novos postos de trabalho por meio da criação de novas empresas. Da mesma forma, novos empregos são gerados indiretamente, por meio do aumento do consumo e das atividades econômicas atribuídas ao aumento da renda.

O estudo se baseia em dados de usuários de quase 97 milhões de alunos do Coursera em mais de 190 países, pesquisas com cerca de 10 mil alunos globais e entrevistas com mais de 70 alunos globais e especialistas do setor.

Para mais informações sobre o relatório, por favor visite www.ifc.org/digital2equal. 


Recessão, inflação e juros altos: especialistas explicam como proteger seu patrimônio

(Foto: Paulo Whitaker)
Segundo CEO do transferbank, investir em ativos de renda fixa e no exterior estão entre os meios mais seguros de controlar a vida financeira em períodos difíceis


A falência do banco americano Silicon Valley Bank (SVB), que é a maior do setor desde 2008, fez com que muitos investidores ficassem eufóricos, especialmente em países com economias ligadas aos Estados Unidos, como é o caso do Brasil. A grande preocupação é que o episódio provoque uma corrida pela retirada de depósitos nos bancos, causando um efeito dominó no setor bancário dos Estados Unidos.

No Brasil, nos últimos meses a economia tem desacelerado gradativamente, com a taxa Selic em 13,75% e restrições aos créditos, o cenário tem preocupado cada vez mais os investidores brasileiros e deixado o mercado apreensivo. Os dados do setor de varejo e serviços mostraram fraqueza no final de 2022 e, no primeiro trimestre de 2023, podemos ter um PIB com crescimento próximo de zero.

Nessa situação, assim como em relação a taxa de juros elevada e o período de recessão como um todo, muitas pessoas físicas buscam maneiras de diminuir o impacto negativo na sua vida financeira e proteger o patrimônio em meio a crise.

Segundo Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank, uma das principais soluções de pagamentos e recebimentos internacionais do Brasil, uma das alternativas é investir em ativos de renda fixa, como títulos públicos e privados, fundos da categoria e CDBs. “São modalidades que trazem uma rentabilidade previsível e baixo risco de perda de capital”, diz. “No entanto, é importante que a pessoa também diversifique as suas aplicações e tenha um planejamento do quanto está gastando”, completa. 

Nesse sentido, o executivo destaca que investir em ativos no exterior é uma saída excelente para períodos de instabilidade econômica. “Com acesso aos maiores mercados e moedas do mundo, como os Estados Unidos e o dólar, os desafios enfrentados pela economia brasileira se tornam fatores menos preocupantes para quem movimenta o seu dinheiro em terras internacionais. Além disso, é uma ação que promove maiores incentivos ao rendimento”, explica 

Para Cassio Zeni, sócio do Rubik Capital, escritório parceiro do transferbank, é preciso avaliar o nível de risco e o potencial retorno de cada investimento antes de investir. “Investimentos de maior risco geralmente oferecem um potencial de retorno mais elevado, enquanto investimentos mais conservadores oferecem um retorno mais previsível, entretanto menor.”, explica. “Além disso, é importante estabelecer metas de curto, médio e longo prazo, ter uma reserva de emergência e manter uma disciplina financeira, evitando dívidas e gastos desnecessários”, finaliza o executivo.

Dentre os formatos mais conhecidos de proteção do patrimônio internacionalmente, estão: a abertura de conta de investimentos em outras nações, pela facilidade de acessar ações, títulos e fundos de investimento; e imóveis, os quais possuem um grande potencial de valorização. Ainda para investimentos mais elevados, geralmente acima de US$ 500 mil, a constituicao de empresas offshor são populares por conta da regulamentação favorável de outros países, que podem oferecer uma série de benefícios fiscais e cambiais; 


Como o transferbank contribui para a proteção de patrimônio?

Dentre as soluções para envio de recursos ao exterior que podem ajudar na proteção do patrimônio de uma empresa ou pessoa física, o transferbank entra como uma alternativa aos bancos tradicionais por visar mais transparência, agilidade e economia nas operações de câmbio. Mesmo quando comparado a fintechs do setor, a empresa também se destaca com as taxas mais atrativas do mercado, o que traz uma grande economia aos investidores.

Vale ressaltar que é possível utilizar os serviços da companhia para enviar dinheiro a todas as instituições financeiras de outros países, inclusive para instituições mais conhecidas por brasileiros como Nomad e Avenue. O único pré-requisito para realizar um pagamento ou recebimento dessa categoria é de que o valor mínimo dos envios seja superior a US$ 1 mil.

 

transferbank

 

O papel do professor no combate ao bullying

É importante relembrar que o objetivo principal do professor é o aprendizado de seus discípulos e, quando este não acontece em plenitude, o mestre precisa intervir. Um dos temas mais discutidos sobre a rotina das salas de aula é o enfrentamento ao bullying. 

Instituída em 2015, a lei 13.185 estabelece um programa de combate à intimidação sistemática em todo o território nacional. A partir disso, foi caracterizado como bullying todo ato de violência, física ou psicológica, praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la. Mas indo além do que está descrito na lei, como o professor, individualmente, pode atuar nesse tipo de situação? 

O professor é um agente importantíssimo no combate ao bullying visto que ele transita por todos os grupos, interage e conhece os estudantes, suas atitudes, potencialidades e fragilidades em situações adversas, o que lhe permite perceber onde devemos investir tempo e ação tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Ademais, o professor conhece e pode intervir também na família do estudante que tem papel fundamental na formação moral e social da criança. A atuação do professor, na maior parte das vezes, lhe dá abertura e capilaridade para criar vínculos que permitam que se aproxime dos estudantes e ouça suas percepções e sentimentos, as dificuldades, os anseios, os sonhos, as expectativas. 

Atividades pedagógicas rotineiras como trabalhos em dupla, em grupos e até as apresentações em público revelam não apenas questões acadêmicas, mas também as habilidades socioemocionais individuais e de grupo. A intervenção deve levar em consideração a situação, o contexto e os envolvidos no intuito de se planejar as melhores ações, cuidando para jamais naturalizar ou banalizar a situação e/ou as percepções e sentimentos dos envolvidos. Uma forma de evitar o bullying é o estabelecimento de regras e limites claros que permitam que os sujeitos se sintam ouvidos e respeitados, partícipes do processo. 

Toda atividade que permita o conhecimento, a sensibilização, a troca de informações e de percepções acerca do grupo, favorecem a prevenção e maior consciência dos estudantes acerca do bullying. A diversificação metodológica e a consciência de que dispomos de ferramentas importantes para implementar uma cultura de paz como a comunicação não violenta, atividades que privilegiem o trabalho coletivo, a superação das limitações pessoais ao invés da competição, ajudarão a promover uma outra forma de relacionamento muito mais saudável.

 

Débora Camargos - Orientadora educacional no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília

 

Descubra mais sobre a tradição do chocolate como marca da Páscoa

Especialista em neuromarketing conta as origens da relação entre os elementos


Quando lembramos da Páscoa, um dos primeiros pensamentos que ocorrem é sobre ovos de chocolate. Por isso, sendo uma data religiosa, talvez soe estranha essa associação. Mas, afinal, de onde surgiu a relação do chocolate com a Páscoa?

A simbologia inicial do chocolate com a Páscoa partiu do ovo de galinha, conta a especialista em marketing e neuromarketing, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Shirlei Camargo. “Os primeiros ovos utilizados na Páscoa eram mesmo de galinha e, depois de um tempo, passaram a ser feitos de chocolate. O significado do ovo está relacionado ao renascimento, em especial, de Jesus. Dessa relação também encontramos simbologias atreladas ao coelho”, explica Shirlei, destacando que, na religião Católica, a tradição é justamente que se faça jejum antes da Páscoa.

“Na quaresma, as pessoas acabavam se abstendo de laticínios, incluindo leite, queijo, manteiga e ovos e, quando chegava a Páscoa, terminando o jejum, elas comiam muito ovos de galinha e havia o costume, inclusive, de trocar esses ovos como presente. O chocolate entrou na tradição no final do século XIX na Europa, com ovos de chocolate como presentes. Com o passar do tempo, essas tradições foram se misturando e criando hábitos que perduram até hoje em uma conexão muito saborosa”, diz a especialista.

Uma explicação interessante para o porquê coelhos “botam” ovos na Páscoa vem de muito séculos atrás. A palavra em inglês de Páscoa, Easter, tem origem na tradição de festividades de outras tradições populares apropriadas pelo Catolicismo. “A palavra Easter vem de Eostre ou Eostrae, que era uma deusa anglo-saxônica que representava a fertilidade e tinha como símbolo o coelho. Segundo a lenda, essa deusa achou um pássaro morrendo de frio e o transformou em coelho já que o pelo poderia o manter mais aquecido. Contudo, apesar de ser um coelho, ele ainda botava ovos, como um pássaro que era em essência. Já o latim e o grego Pascha (“pass over”) originaram a palavra Páscoa”, relaciona a pesquisadora relacionando a “passagem” de Jesus.

Outra característica do chocolate que ajudou a difundí-lo são os efeitos do cacau na química do cérebro. Portanto, trata-se de uma junção que deu muito certo: o chocolate na Páscoa. Fato que a neurociência explica bem.


Além das tradições histórico-religiosas, o chocolate causa sensação irresistível

Para além de todas as tradições, o próprio chocolate exerce um papel muito importante que influencia até mesmo nossa saúde. Shirlei enumera os benefícios físicos que tornam o chocolate tão benéfico ao cérebro.

Segundo a Neural Sense Neuromarketing, o chocolate tem antioxidantes que protegem as células cerebrais, e por isso ajuda na memória, por ser rico em flavonoides que, por sua vez, se acumulam no hipocampo (área cerebral responsável pelo aprendizado e a memória).

“Para a neurociência, isso explica por que o chocolate se tornou uma tradição da Páscoa com tanto sucesso. O chocolate também aumenta o estado de alerta e a cognição, por conter cafeína, e ainda, por conta de seus componentes relacionados à dopamina, traz uma maior sensação de felicidade, o que também faz crescer o sentimento de recompensa e aprendizado. Ele ainda previne contra o envelhecimento precoce devido aos aminoácidos que contém. Não é por acaso que a gente se sente tão bem quando come um pedaço de chocolate”, relata.

Por fim, vale lembrar que as estratégias de marketing também acionam a Páscoa para articular ações especiais com a data.

 

Professora Shirlei Camargo – Reconhecida pela excelência acadêmica e atuação no mercado profissional, a Professora Shirlei Camargo conta com habilidades que a diferenciam ao aliar conhecimentos da ciência do marketing e empreendedorismo. É mestre e doutora em Marketing pela UFPR, com formação em Design e especialização na FAE Business School. Também atua como palestrante e consultora, estabelecendo pontes entre as mais diversas abordagens para o mercado consumidor. Atualmente, ministra aulas junto aos cursos de Administração e Ciências Contábeis da UFPR, faz mestrado em Neuromarketing na Escuela Superior de Comunicación y Marketing (ESCO), da Espanha, e foi professora do Centro Universitário Internacional (Uninter). Publica artigos científicos e para imprensa e, entre seus trabalhos acadêmicos, foi premiada pela Emerald Literati Awards de 2019. É coautora dos livros “Introdução ao Neuromarketing: desvendando o cérebro do consumidor”, “O cidadão é rei!: marketing e atendimento em serviços públicos” e “Varejo Digital 5.0”, ambos de 2022. Já passou por empresas como grupo Boticário (previsão de vendas) e Record Internacional (ministrando treinamentos).

 

Chegada de turistas internacionais ao redor do mundo ficou 37% abaixo do volume registrado em 2019

 Relatório Travel Trends também destaca 5 motivos que impulsionam a decisão de viajar, dentre eles experiência, flexibilidade e limpeza 



Embora o volume de chegada de turistas internacionais em todo o mundo em 2022 tenha ficado abaixo dos registros de 2019 (-37%), antes da vigência da pandemia de COVID-19, o ano demarcou a recuperação da indústria como um todo. Para 2023, dados apontam uma visão mais otimista em relação ao setor de turismo. Embora a inflação permaneça no centro das preocupações das pessoas, o fim das restrições totais está impulsionando a indústria de viagens. É o que aponta o Travel Trends, relatório de desempenho do mercado de turismo desenvolvido pela Labelium, consultoria de performance digital para empresas de turismo, moda, luxo e beleza, em parceria com a Expedia, modalidade de comércio eletrônico.

Com o objetivo de oferecer insumos e análises de dados para auxiliar na tomada de decisões de grandes marcas, o levantamento compila insights de empresas como Google, Organização Mundial do Turismo, uma Agência Especializada da ONU, Booking.com, Expedia.com, SimilarWeb, PWC e informações proprietárias, da biblioteca da Labelium.

"A categoria está demonstrando recuperação, mas a situação ainda é frágil e os resultados ainda estão longe de se equiparar a 2019. Em relação às empresas que atuam no segmento, investir em ações assertivas de marketing é fundamental para reter clientes e estimular os fluxos comerciais em meio ao cenário, ainda delicado.", opina Gustavo Franco, Country Manager da Labelium.



Comportamento quanto a viagens internacionais:

Ao revisar a tendência, a indústria geral de viagens estava em -64% em janeiro de 2022, para atingir -27% em setembro de 2022. A flexibilização das restrições, que aconteceu na China no quarto trimestre de 2022, acelerou essa recuperação gradualmente.

Enquanto a Europa e o Oriente Médio lideram a tendência de retomada do setor, as Américas experimentaram uma recuperação mais lenta, mas estão progredindo. A Ásia (não apenas a China) ainda está bastante atrás das outras regiões.

Quanto ao comportamento dos consumidores, as pessoas são mais propensas a viajar internamente (em todas as regiões) e as buscas e reservas de hotéis ainda não obtiveram a mesma recuperação observada em toda a indústria de viagens. O estudo indica que as pessoas estão procurando hotéis, mas ainda não reservam com tanta frequência, o que mostra que a oferta não atende às suas necessidades. Quase metade (46%) das pessoas entrevistadas pela Expedia dizem que viajar é mais importante para elas agora do que antes da pandemia. A probabilidade de uma viagem internacional de negócios nos próximos 12 meses passou de 12% em maio de 2020 para 50% em julho de 2022. Portanto, este é um ponto de atenção para que as empresas atuantes do setor ampliem seu potencial de concorrência.



Razões que influenciam a decisão de viagem

Quanto aos motivos que influenciam a tomada de decisão de viagem, o estudo elencou cinco: experiência, viagens de negócios, flexibilidade, limpeza e segurança e valores da marca. Os consumidores acreditam que é necessário oferecer mais do que uma noite luxuosa, é preciso ter uma experiência realmente única para que sua marca se destaque. Quase metade (44%) dos viajantes globais desejam que suas experiências tenham uma sensação mais “de volta ao básico” para experimentar a vida apenas com as necessidades básicas, enquanto 55% estão procurando por “férias no estilo off-grid” para desligar e fugir da realidade. 58% dos entrevistados desejam usar as viagens como uma oportunidade para aprender habilidades de sobrevivência em 2023 e quase três quartos (73%) estão ansiosos para experimentar viagens “fora da zona de conforto” que os levam ao limite.

Quanto às viagens de negócios, a indústria está otimista: 70% dizem esperar que voltem, aos níveis pré-pandemia, dentro de dois anos. 76% dos viajantes de negócios planejam estender sua viagem de trabalho para fins de lazer nos próximos 12 meses. 28% das pessoas planejam fazer uma viagem de “flexibilização” nos próximos 12 meses, durante a qual combinarão trabalho remoto e viagens de lazer. E 51% gostariam de ver seu empregador usar o dinheiro economizado com a mudança para modelos de trabalho remoto/híbrido gasto em viagens corporativas ou retiros. Ainda de acordo com a pesquisa, quase todas as organizações (96%) dizem que “oferecem serviços ou créditos reembolsáveis” – com a maioria delas (77%) introduzindo primeiro algumas de suas ofertas reembolsáveis por causa da pandemia do COVID-19.

Sobre os valores das empresas, de acordo com o Estudo de Viagem Sustentável da Expedia, 90% dos consumidores procuram opções sustentáveis ao viajar. Inclusão e valor são importantes para justificar um destino de reserva, mas não o suficiente para escolhê-lo; ser sustentável precisa ser parte da proposta de linha de base.

Quanto aos custos da viagem, embora a inflação esteja no centro das preocupações das pessoas, 43% dos consumidores dizem que seu orçamento de viagens será maior em 2023 do que no ano passado. Em todos os modos de viagem, acomodação e atividades, preços baixos estão entre as três principais considerações para os consumidores, juntamente com políticas flexíveis e tarifas reembolsáveis. Os profissionais de viagens na maioria desses setores, no entanto, não classificam o preço entre as três principais considerações dos viajantes.


Doutorado nos Estados Unidos: qual modalidade de visto solicitar?

O desejo de se formar e realizar um doutorado nos Estados Unidos é cada vez mais comum entre estudantes e pesquisadores de diversas partes, que desejam expandir seus conhecimentos e habilidades. A oportunidade vai resultar em diversos benefícios, e um deles é a consolidação de uma carreira de sucesso.

Vale lembrar que a solicitação necessária para realizar esse tipo de curso nos Estados Unidos ainda causa confusão entre os estudantes. O correto é solicitar o visto de trabalho. Aproximadamente 80% das universidades que oferecem o doutoramento não vão aceitar vistos da categoria F ou M, que são os mais comuns. Nesse caso, a exigência ficará vinculada a um contrato de trabalho, porque é exatamente esse tipo de relação que será firmada entre estudante e universidade.

O melhor caminho é fazer o seu planejamento é conversar com a direção da universidade antes de dar entrada em uma solicitação de visto para entender quais serão as exigências necessárias para iniciar o processo.

No caso de mestrados e doutorados, a própria instituição pode lidar com todos os trâmites legais em relação a imigração desse estudante, o que torna ágil os procedimentos e dispensa a ajuda, inclusive, de profissionais que atuam nesse tipo de situação.

Para a aprovação do visto, no entanto, é preciso que a instituição de ensino tenha, efetivamente, selecionado o estudante para participar das atividades curriculares da universidade.

Caso as dúvidas existentes não forem sanadas pela própria instituição de ensino, o melhor caminho é conversar com um advogado. Procure um especialista em Direito Internacional de sua confiança, que irá deixar todo o processo mais claro e menos complexo aos olhos do viajante. Sair do Brasil para estudar nos Estados Unidos é um grande passo, e deve ser realizado com cautela e atenção. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
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Os desafios da otimização de despesas durante processos de recrutamento e seleção

 Para Thaisa Batista, fundadora da abler, a tecnologia é fundamental para encontrar um equilíbrio entre investimentos e resultados


O setor de Recursos Humanos é responsável por gerenciar pessoas dentro de uma empresa, desde a seleção até a saída dos colaboradores. Uma das tarefas mais importantes do RH é, justamente, o processo de recrutamento, que consiste em encontrar e escolher os melhores candidatos para preencher as vagas disponíveis. 

Porém, é importante que o RH tenha em mente que esse processo pode gerar gastos significativos, desde a divulgação da oportunidade até o treinamento do novo colaborador. 

De acordo com Thaisa Batista, graduada em Administração de Empresas pela UFPR e fundadora da abler, startup que tem o propósito de trazer facilidade na gestão dos processos seletivos, é fundamental que gestores estejam atentos às despesas envolvidas nesse processo, encontrando formas de otimizar custos sem comprometer a qualidade da contratação. “É muito importante analisar qual é a despesa, seja em qualquer operação ou subsistema de recursos humanos. Para fazer essa análise é preciso, primeiro, ter em vista qual objetivo quero alcançar quando despendo algum recurso financeiro dentro daquela operação.  A importância é entender o quanto aquele investimento está facilitando o objetivo de, por exemplo, contratar uma pessoa mais rapidamente, encontrar o profissional certo para posição e consequentemente, ver como ele trará o resultado esperado”, relata.

Com isso em mente, é necessário analisar esses aspectos de forma mais ampla. “Entendendo, também, qual é o impacto que essas despesas e investimentos trazem nas métricas. Dentro da área de recursos humanos, por exemplo, deve-se ter atenção em relação ao quanto o investimento em recrutamento e seleção está melhorando as métricas e apresentando processos seletivos mais bem executados, que refletem, por exemplo, no aumento de tempo de casa dos colaboradores. Isso pode ser feito com pesquisas internas, como as de clima”, pontua.

Alguns elementos compõem as principais despesas na área de recrutamento e seleção. “A primeira das mais significantes do setor são as pessoas. Isso inclui todo o time que está diretamente ou indiretamente envolvido na operação de atrair, selecionar e contratar novos colaboradores. A segunda está relacionada à tecnologia, como cursos que ajudem o processo de contratação do início ao fim, soluções que auxiliem na atração de candidatos, gestão, qualificação e, até mesmo, automação de algumas partes do processo seletivo. A terceira e está ligada a serviços. Eventualmente, a instituição pode demandar serviços especializados para aplicar alguma avaliação específica ou, até mesmo, terceirizar o processo de recrutamento e seleção. Existem também as consultorias, que se encaixam nessa mesma categoria de despesa”, pontua a gestora.

Para Thaisa, é preciso analisar se essas despesas estão trazendo algum retorno financeiro. “Falando especificamente no contexto de recrutamento e seleção, o objetivo principal de qualquer investimento é contratar dentro de um prazo estabelecido, com perfil adequado, para que ela consiga se adaptar e atender as demandas que a companhia tem sobre o que se espera daquela posição. No entanto, é importante observar os fatos em uma esfera mais ampla, pois o processo de recrutamento vai além da contratação. É preciso notar se a pessoa está se adaptando, conseguindo um bom fit cultural com a empresa, entregando minimamente o esperado para posição ao longo da jornada e se oferece, ou não, bons feedbacks quanto ao pertencimento na empresa, seja em pesquisa de clima ou em avaliação de desempenho. Quando os processos são bem executados, os resultados são refletidos em forma de receita”, declara.

Algumas organizações adotam, fortemente, a metodologia de recrutamentos internos com o intuito de minimizar os custos. De acordo com a fundadora da abler, esse tipo de conceito tem seus prós e contras. “Nesse caso, os custos relacionados a pessoas, tecnologia e serviços são diretamente impactados, visto que existe uma amostra menor de pessoas para serem avaliadas dentro do processo e isso, consequentemente, demanda menos tempo de todos os envolvidos. Embora toda movimentação interna possibilite o crescimento de colaboradores dentro da empresa, também pode gerar a necessidade de um recrutamento externo e outros investimentos para substituir a pessoa realocada, e isso também deve ser avaliado”, revela. 

A tecnologia da abler oferece um pacote de soluções capazes de otimizar e reduzir despesas durante o processo de seleção. “Desde o planejamento, é possível ter um perfil de candidatos bem definido e contar com vários canais de atração para esses profissionais, facilitando a visualização e divulgação de vagas”, relata.

A gestão é totalmente centralizada, simplificando todo o acompanhamento através da ferramenta. “Isso se aplica a todos os envolvidos no processo, sejam gestores, candidatos, gerentes e os próprios recrutadores de RH. As avaliações e testes também estão dentro de um único local. Algumas métricas são capazes de mensurar o quanto a nossa ferramenta contribui para a agilidade no fechamento das vagas, que hoje conta com uma média de 15 dias. A solução permite dedicar um foco maior no aporte para conceitos mais humanizados, como a análise de habilidades, sejam hard skills ou soft skills, fit cultural e outros pontos que, consequentemente, trarão mais assertividade em todo o processo de recrutamento e seleção”, finaliza Thaisa Batista. 

 

Thaisa Batista - Graduada em Administração de Empresas pela UFPR, possui MBA em Gestão Empresarial pela UTFPR e atua no planejamento, controle e gestão de equipes em projetos e processos de Recrutamento e Seleção há oito anos. Curiosa por soluções que pudessem otimizar a produtividade de selecionadores e melhorar a experiência de candidatos, fundou o abler para ajudar a desenvolver o mercado de R&S, trazendo agilidade e efetividade nos processos seletivos.

abler
https://abler.com.br/

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