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sábado, 18 de setembro de 2021

5 Benefícios que uma boa oratória pode trazer para sua vida

Vida pessoal e profissional pode ser impactada positivamente por meio de uma boa comunicação


A comunicação é um dos grandes pilares da evolução humana. E certamente tem um papel crucial no desenvolvimento da civilização e sociedade como conhecemos hoje. Se pensarmos um pouco mais profundamente, e fora da caixa, podemos notar que uma boa oratória pode fazer muito mais por nós do que imaginamos a princípio.

Por isso, listamos aqui alguns benefícios que um aprendizado como este pode oferecer a você, e a qualquer pessoa que tenha interesse em se aperfeiçoar como pessoa e também no ramo profissional.


Os benefícios de um curso de oratória


Autoconhecimento e autoconfiança:
Quando você se prepara para realizar uma apresentação ou para falar em público, você precisa se conhecer. Entender como funciona o seu mecanismo para formar ideias e transmiti-las com eficácia.

Um curso de oratória te ensina a trabalhar com as suas próprias capacidades. Leva você até a superar as suas limitações, que você achava que tinha. O autoconhecimento, portanto, leva a autoconfiança. De forma que você expresse suas ideias com clareza e assertividade.


Domínio do seu corpo e da sua mente:
A autoconfiança permite que você tenha pleno domínio de suas habilidades mentais. E de como você vai organizar e transmitir as ideias que quer. Isso, porém, também é repassado para o seu corpo. A sua expressão corporal.

Quando você domina não só a mente, mas também o seu corpo, é possível passar mensagens com mais clareza, e assim mais pessoas vão entender o que você quer dizer. O que gera credibilidade. Algo crucial para ter um excelente desempenho em diversos momentos da vida. Desde apresentações até em relações interpessoais.


O controle de seus sentimentos e emoções: Grande parte das pessoas tem medo de falar em público. Isso é completamente normal. A ideia de treinar a oratória, portanto, não é perder totalmente este medo, mas sim trabalhar para que seja controlado.

Uma vez que você controla o que pode te paralisar, é possível finalmente quebrar obstáculos e perceber que tudo aquilo não era o bicho de sete cabeças que você achava. Com aprendizado, treino e prática, o nervosismo vai ficando de lado. E apesar de sempre existir, o que é completamente comum na existência humana, ele passa para o segundo plano.



Transmitir mensagens com o impacto que elas devem ter: Apresentações, trabalhos acadêmicos, discursos de gestão e liderança e muitas outras situações da vida exigem que a mensagem seja transmitida e absorvida da melhor maneira possível.

Para isso, é necessário que você gere um impacto com cada mensagem que você queira emitir. Um curso de oratória pode oferecer para você o conhecimento necessário para desenvolver o que você precisa para gerenciar e medir cada tipo de impacto para cada mensagem. E claro, oferecer confiança e credibilidade na hora de repassar a mensagem.

Ascensão profissional (e também pessoal): Levando em conta todos os pontos citados anteriormente, é inegável que o resultado de um aprendizado como este resulte no seu crescimento profissional e pessoal.

Ter domínio das suas emoções, medos, expressão corporal e saber como transmitir as mensagens da forma correta fazem com que a sua comunicação seja um fator determinante para melhorar suas relações. Seja no ambiente da sua empresa, escola, em trabalhos ou até mesmo em casa, com a família ou amigos.

 

 Vox2You - maior rede de escolas de oratória da América Latina, oferece cursos tanto de forma online quanto presencial, em suas mais de 90 unidades espalhadas pelo Brasil.

 

A importância do Brincar

 

Amarelinha
DIVULGAÇÃO

Chicco lança manifesto especial e aposta no mote "Brincar cria um mundo Melhor"


Há mais razões para brincar do que “apenas” a diversão. Especialmente nos primeiros meses, até a formação da primeira infância, os estímulos gerados pelo brincar são essenciais e podem trazer benefícios duradouros.

“O brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil. É brincando que a criança aprende, testa e cria. É na brincadeira que ela descobre e experimenta o mundo. Com os brinquedos podemos estimular as habilidades cognitivas como memória, foco atencional, aprendizagem, ampliar o repertório e o vocabulário” afirma Raquel Luzardo, fonoaudióloga especialista em linguagem e desenvolvimento infantil.

Durante a primeira infância, o cérebro da criança é um infinito de possibilidades. Os estímulos do brincar para bebês e crianças são diversos e envolvem os aspectos sensoriais, como: tato, olfato, visão, paladar e audição.  “Percebemos o quanto a memória afetiva com os brinquedos permitem que os laços criados na infância se mantém ao longo da vida. Oferecer estímulos para o desenvolvimento nesse período é estimular a formação de sinapses que se tornarão para sempre a base para aprendizados em todos os aspectos da vida, completa Roberta Bento, psicopedagoga e fundadora da SOS Educação.

As brincadeiras que geram um desenvolvimento mais amplo contemplam estímulos para facilitar a criatividade, coordenação motora e relacionamentos sociais. Brincar com os adultos responsáveis traz sentimento de segurança e ajuda na formação de vínculos profundos que se estenderão ao longo da vida. O processo formal de aprendizagem, no período escolar, será mais suave quanto mais estímulos para brincadeiras e conexões sociais a criança tiver desde bebê.


Brincar como sinônimo de infância feliz

Para gerar conexão, a brincadeira tem que ser prazerosa para todos os brincantes. Muitos pais se questionam, principalmente no quesito tema – não gosto de sentar para brincar, não uso videogame, não tenho paciência para essa pausa, entre outras eventuais dúvidas do processo. O mais importante, sem dúvida, é estreitar os laços que unem crianças e seus cuidadores de forma genuína. “Os pais podem ensinar a sua brincadeira preferida de infância para os seus filhos e proporcionar momentos lúdicos e afetivos”, afirma Roberta Bento.

Os vínculos desenvolvidos durante os cuidados e brincadeiras com bebês se mantêm pelas interações em uma rotina previsível e segura, desde que oferecida em ambiente onde predomina o amor, respeito e o cuidado. Enquanto brincam, os bebês e as crianças fazem descobertas sobre o próprio corpo, ganham segurança para explorar o mundo, estreitam vínculos com os responsáveis e cuidadores.  Em cada fase do desenvolvimento da criança é importante oferecer estímulos diferenciados, que favoreçam a interação social, independência e o desenvolvimento de habilidades para a vida.

 

Quais fatores contribuem para o desenvolvimento saudável no bebê

Segundo a psicopedagoga Roberta Beto, da SOS Educação, ter as necessidades básicas, como alimentação e higiene atendidas é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê. Mas isso não basta para que esse desenvolvimento seja pleno, considerando aspectos cognitivos e emocionais também. “Todas as pesquisas recentes da neurociência mostram que os primeiros meses de vida de um bebê impactam de forma contundente a forma como ele vai aprender, criar vínculos e relacionamentos saudáveis, enfrentar desafios e realizar-se ao longo da vida”, completa a especialista.

 

CONHEÇA OS APOSTAS DA  CHICCO PARA O DIA DAS CRIANÇAS

Brincar é coisa séria para a Chicco. Há mais de 60 anos em busca e constante aperfeiçoamento, a Chicco se consolida com brinquedos que estimulam o desenvolvimento de crianças e bebês. Confira:


CASA DOS BICHOS – o 2 em 1 mais divertido para crianças – estimula coordenação, criatividade, reconhecimento de cores e associação. Entre nessa brincadeira.


RODA RODA EDUCATIVA - jogo educativo que ajuda a criança em sua primeira aproximação ao alfabeto e as primeiras palavras em português e inglês. Três modos de jogo diferentes com diferentes níveis de aprendizagem, com Alfabeto -  a criança aprende como as letras são pronunciadas; Animal - a criança aprende os nomes dos animais a partir de cada letra do alfabeto; e Teste – estimula a audição e raciocínio com escuta das perguntas e busca da letra correta ou o animal correto. Inspirado no Montessori, Roda Roda Educativa tem 26 letras removíveis de plástico 3D, para estimular o toque e se tornar um divertido jogo de articulações.


AMARELINHA ELETRONICA -  quem não ama a brincadeira mais tradicional da infância? Chame a família e amigos, afaste tudo da sala, e comece já! A criança pula a amarelinha ouvindo sons divertidos a cada nova casa. Um show em desenvolvimento da precisão e coordenação repleto de alegria.


FUNKY, O PIANO ORQUESTRA – é muito mais que o primeiro piano – uma orquestra inteira, com toda diversão. São sete instrumentos musicais unidos em um só, com mais de 20 sons diferentes, em cinco gêneros musicais. O início da música na vida dos pequenos, e a criação de memórias inesquecíveis.


NOVA FAZENDINHA BILINGUE

Fazendinha educativa bilíngue com três modos de jogos e três níveis de dificuldade. O brinquedo ensina sobre os animais da fazenda, os sons que eles emitem, as cores, os números e músicas, tanto em inglês, como em português.


LIVRO DA FAZENDA -  O livro da fazenda bilíngue da Chicco é educativo e possui sons em nove páginas ilustradas. Ao pressionar os botões, a criança escuta curiosidade sobre o animal apresentado naquela página em Português e em Inglês.  Animais da Fazenda, onde moram, o que comem, seus filhotes. São mais de 300 palavras, sons e músicas.


DINO EQUILIBRISTA – perfeito para trabalhar equilíbrio e coordenação. Os pequenos são desafiados a encontrar o equilíbrio usando seis cilindros, somado ao encaixe de mais três formas. Estimula atividades cognitivas e manuais com aprendizado de formas e tamanhos


ADVINHE OS ANIMAIS – em um quebra cabeça de encaixar, com sons e melodias divertidas dos animais, a criança é estimulada a encontrar a peça correta de encaixar


LINHA TURBO BALL – é um carro, ou uma bola? Os dois! A linha turbo ball estimula a brincadeira com ação e movimento. Três modelos de carrinho – coupé, corrida e caminhão, com expressões fofas e muita ativação: empurre, puxe e gire, desenvolvendo todas as habilidades infantis.


 

Chicco

 

Setembro Amarelo: saiba como a prática de yoga pode contribuir com o tratamento de depressão

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a saúde mental, o Setembro Amarelo consiste em uma campanha organizada nacionalmente pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). O mês de setembro foi escolhido porque, no dia dez, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.  

Segundo Francisco Kaiut, criador do Método Kaiut Yoga, professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, a saúde mental tem sido alvo de muitas discussões atualmente, uma vez que tem ganhado cada vez mais relevância no Brasil e no mundo. 

“Os transtornos psicossociais, como a ansiedade e a depressão, são problemas característicos da contemporaneidade. Por isso, é essencial falarmos não somente sobre os tratamentos dessas condições, mas também sobre a prevenção. Prevenir o aparecimento ou o agravamento dos transtornos contribui, consequentemente, para a prevenção do suicídio”, explica o especialista. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de pessoas depressivas. No que se refere à ansiedade, o Brasil ocupa a primeira posição. Para Kaiut, esses dados revelam um problema de saúde pública que precisa de atenção. 

“A pandemia foi determinante para o desenvolvimento e para o agravamento de muitos transtornos psicológicos, especialmente por conta das medidas de isolamento e de distanciamento social. O que muitos não sabem, contudo, é que a yoga pode ajudar no tratamento e no alívio de alguns sintomas”, conta. 

Esse é o resultado de uma pesquisa publicada na British Journal of Sports Medicine, que apontou que a prática de yoga é capaz de reduzir os sintomas depressivos em pacientes diagnosticados com depressão e/ou com ansiedade. 

“O yoga não cura a depressão, precisamos deixar isso claro. Porém, sua prática atua de diversas formas no alívio dos sintomas. Uma das principais ações da yoga é aumentar a neuroplasticidade positiva e a autoconsciência, o que acalma o sistema nervoso e, consequentemente, age contra a depressão”, pontua Kaiut. 

Outro fator de destaque apontado pelo professor é a produção de serotonina e de dopamina, neurotransmissores que auxiliam na melhora do humor e na redução dos sintomas depressivos. 

“A prática de yoga é benéfica tanto para a saúde física quanto para a saúde mental. Enquanto contribui para a saúde do sistema cardiovascular, melhora a autoestima, promove o autoconhecimento e auxilia no equilíbrio entre corpo e mente”, conta. 

De acordo com Kaiut, a prática de yoga deve ser complementar a um tratamento adequado. “A depressão é um transtorno psicológico sério e que precisa de tratamento. Por isso, é essencial buscar o auxílio de um profissional especializado, como um psicólogo ou um psiquiatra. Se você realiza o acompanhamento correto, pode contar com as vantagens da yoga”, finaliza o especialista. 

 

Francisco Kaiut - professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, que dedicou sua vida a encontrar uma abordagem mais simples e fácil para lidar com os desconfortos no corpo, com dores crônicas e com a ansiedade. Essa busca resultou na criação do Método Kaiut Yoga, que proporciona saúde e bem-estar, especialmente frente aos problemas da vida contemporânea.

 

MF Press Global

 

Síndromes pós-Covid: Disfunções cognitivas podem causar transtornos psicológicos em pacientes

Evidências científicas já foram detectadas em outras epidemias como SARS e MERS e estudos apontam para um caminho semelhante com a Covid-19. Perda de memória recente e dificuldade de concentração são algumas alterações e demandam tratamento

 

Os questionamentos para as sequelas, tanto físicas quanto emocionais, causadas pela pandemia ainda estão longe de serem totalmente respondidos, mas os estudos já indicam alguns cenários das heranças que ficarão na população, e principalmente, nos pacientes. Como um dos principais problemas, a saúde mental tem sido alvo de alerta para transtornos psíquicos que podem ser ocasionados direta ou indiretamente pelo vírus e especialistas sugerem cuidados ainda mais específicos durante o processo, que ganham ainda mais destaque no mês de setembro, quando a atenção para a saúde mental fica em evidência.

De acordo com o psicólogo clínico da Amparo Saúde, Dr. Caio Machado, em um cenário pandêmico, é comum observar o crescimento de uma percepção de risco que desencadeia mudanças cognitivas e emocionais que preparam as pessoas para autoproteção. Sobretudo, porque em situações como pandemias, ocorre o aumento da frequência de emoções e interpretações negativas.

"Em relação a pacientes que contraíram a doença e se recuperaram, o impacto da Covid-19 está muito além do que somente os danos pulmonares. Apesar de ser uma doença respiratória, o vírus acomete muito o sistema vascular e, como o cérebro é rico em vasos, fica mais fácil perceber a relação entre a doença e os quadros neuropsiquiátricos apresentados. Assim como questões provocadas pelo déficit cognitivo, as alterações e desordens mentais, como dificuldade de concentração e perda de memória recente, podem interferir no trabalho e nas relações sociais e, com isso, levar à depressão, ansiedade, angústia e agressividade", afirma.

Muitos estudos estão sendo feitos desde o início da pandemia para trazer visões mais completas sobre este cenário. Ainda em 2020, uma publicação científica analisou as sequelas psiquiátricas em epidemias anteriores como a SARS e a MERS, que também tiveram incidências de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão, transtorno de pânico e transtorno obsessivo-compulsivo em avaliações de 1 a 50 meses.

Já nos estudos relacionados à Covid-19, uma publicação feita na revista Lancet Psychiatry, que contou com a participação de 230 mil pacientes, sendo a maioria norte-americanos, apresentou dados bastante relevantes, sendo este o principal deles: um em cada três sobreviventes da Covid-19 foi diagnosticado com algum distúrbio cerebral ou psiquiátrico em até seis meses após a internação pela doença.

Vale ainda ressaltar que, em relação aos pacientes que já apresentavam algum transtorno mental antes de ser acometido pelo novo coronavírus, há evidências de agravamento do quadro de saúde mental ou o surgimento de um novo transtorno.
"Mesmo os mecanismos não estando totalmente claros ainda, o que podemos afirmar nesse momento é que, de fato, ocorrem prejuízos sociais e de saúde a longo prazo, mesmo após os pacientes terem se recuperado do quadro agudo, principalmente quando há diversos relatos de alterações neurológicas que são corroboradas com esse potencial invasor neuronal cada vez mais reconhecido do vírus SARS-CoV-2. Por isso, é importante associar o tratamento com acompanhamento de neuropsicólogos, fazendo avaliações profundas de disfunções cognitivas para o planejamento do melhor tratamento", completa o psicólogo.

Confira os sintomas que devem ser observados com atenção, de acordo com a equipe clínica de psicólogos da Amparo Saúde:

Perda de memória recente;
Dificuldade de concentração;
Alterações visuoperceptivas;
Dificuldade de compreensão ou entendimento;
Dificuldade com o julgamento e raciocínio;
Dificuldade de planejamento e execução de tarefas.



Amparo Saúde


Setembro Amarelo: é possível ajudar alguém com ideação suicida?

Identificar os sinais de risco pode proporcionar o apoio a amigos e familiares, afirma psicólogo do Hcor

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que a cada 40 segundos alguém morre em decorrência de suicídio

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 800 mil pessoas cometem suicídio, por ano. Isso significa que a cada 40 segundos alguém tira a própria vida.

Para os especialistas, o assunto - visto ainda hoje como um tabu por muitos - precisa ser desmistificado e debatido como pauta pública de saúde.

"As discussões objetivas sobre o tema facilitam que as pessoas em sofrimento busquem ajuda e que toda população saiba identificar sinais de risco. Entretanto, há cuidados importantes a serem adotados, visando diminuir o ‘Efeito Werther’ - isto é, o suicídio por ‘imitação’, em decorrência do grau de publicidade dado a essas histórias", comenta Rafael Neves, psicólogo do Hcor.

Esses cuidados são ressaltados pela própria OMS, que recomenda que as comunicações sobre o tema sejam feitas de modo utilitário, evitando-se explicitação de meios e/ou motivos e respeitando os familiares e entes queridos em seu momento de luto.

Mas, afinal, por que falar sobre suicídio pode ajudar na conscientização e prevenção do mesmo?

Segundo Neves, identificar sinais de risco é o primeiro passo para amparar uma pessoa com ideação suicida. Dentre eles, o psicólogo destaca:

- isolamento / afastamento do convívio social.

- surgimento ou agravamento de comportamentos destrutivos/autolesivos ou de manifestações verbais da intenção de morrer. "Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real".

- preocupação com a própria morte e suas repercussões ou falta de esperança. "As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e do futuro".


E, identificados esses sinais, como oferecer ajuda?

"Caso você esteja preocupado com alguém, é imprescindível mostrar que genuinamente se importa e que está disposto a ajudar", explica o especialista do Hcor. Nesses casos, três atitudes podem minimizar os riscos e melhorar a qualidade de vida da pessoa em sofrimento:


1. Converse

Acolha os sentimentos do indivíduo buscando compreendê-los, sem julgamentos. Isso não significa que você precise resolver todos os problemas da pessoa, porém deve questionar se ela está pensando em se matar, há quanto tempo e se já sabe como e quando vai fazer isso. "Um dos grandes mitos do suicídio é que se alguém perguntar sobre o suicídio, pode colocar essa ideia na cabeça da pessoa. Na verdade, se você desconfia que alguém quer se matar, é porque a pessoa provavelmente já estava pensando nisso há algum tempo".


2. Proteja

Não deixe a pessoa sozinha e se assegure de que ela não tenha acesso a meios para provocar a própria morte em casa. Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.


3. Busque ajuda

Ofereça esperança e a encaminhe a um profissional, acompanhando-a, se necessário, ou envolvendo outras pessoas importantes para o indivíduo em crise suicida. Tome atitudes e não prometa segredo. "É possível buscar ajuda e orientação em lugares como CAPS e Unidades Básicas de Saúde, UPAs 24 horas, hospitais, prontos-socorros e mesmo com o SAMU. Também temos o recurso do Centro de Valorização da Vida, que faz um ótimo trabalho pelo telefone e no qual as ligações são gratuitas. O número é o 188".

Agora, se é você quem está passando por um momento difícil ou tem um quadro diagnosticado de depressão, o tratamento combinado é fundamental. Ou seja, acompanhamento especializado com profissionais de saúde mental - como psicólogos e psiquiatras -, além da adoção de hábitos de vida mais saudáveis que ajudam na promoção de saúde mental, tais como: fazer pausas regularmente, reservando um tempo para si mesmo; organizar as tarefas cotidianas, equilibrando responsabilidades com lazer; estar próximo de quem você ama presencial ou virtualmente; praticar atividades físicas e investir em boas noites de sono.

 

Saiba tudo sobre o hormônio do amor - ocitocina, que está presente em nosso cotidiano, por meio de contato social

Com a pandemia do Covid-19, o número de casos de depressão, ansiedade, e síndrome do pânico, aumentou consideravelmente, atingindo índices alarmantes. Especialistas apontam que a COVID-19 compromete o organismo em relação a:  inflamação, estresse oxidativo,hiperativação do sistema imunológico, síndrome do desconforto respiratório agudo (SARS), e disfunção renal.  

Normalmente o que ‘equilibra’ o bem-estar do ser humano é hormônio da felicidade e do amor - ocitocina. A maior parte da produção deste hormônio é gerada, basicamente, por meio de contato social, afeto, abraços e, logo, com o isolamento social provocado pela pandemia,  fomos obrigados a abrir disso tudo para nos mantermos longe do vírus. Sendo assim, tivemos uma baixa muito grande deste hormônio e, nesses quase dois anos de reclusão social, foi necessário aprendermos a ‘sentir o sorriso das pessoas’ por meio dos olhos.  

Estudada há muitos anos, inicialmente por Sir Henry Dale, em 1906, a ocitocina foi o primeiro hormônio peptídico a ser sequenciado e sintetizado por Vincent du Vigneaud - por essa conquista, ele recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1955. Ao longo dos anos, vários estudiosos chegaram à conclusão de que tanto o amor quanto as ligações sociais servem para facilitar a reprodução, nos dar um senso de segurança e reduzir a ansiedade e o estresse. A compreensão é de um simples peptídeo perito em induzir contrações uterinas e ejeção de leite a um neuromodulador complexo com capacidade de moldar o comportamento social humano, justamente por isso, leva o título de “hormônio do amor e felicidade”. 

A ocitocina, hoje em dia, é mais conhecida por sua atuação como terapia auxiliar do abortamento incompleto, inevitável ou retido, além dos benefícios pós parto, promovendo a contração uterina e, assim, prevenindo o sangramento excessivo pós parto, mas além disso, pode ajudar o ser humano com a reposição de um hormônio no controle das emoções, afetividade e da empatia.  

O hormônio tem como função modular e prevenir doenças cardíaca e vascular, acelerar a cicatrização da ferida, aumentar o prazer no orgasmo e aumentar o apego entre os amantes, além de estimular o impulso sexual, comportamento e sentimentos afetuosos. Também é responsável por relaxar os músculos, reduzindo a dor e estimular anabolismo e catabolismo. 

Já a baixa quantidade de ocitocina costuma causar: Palidez; Olhar infeliz; Olhos secos; Corpo pobre em expressões emocionais; Diminuição de Libido; Estresse; Diminuição da função cognitiva; Distúrbios do sono; Falta de lubrificação da glande durante o sexo; Diminuição da capacidade de ejacular; Ausência de sorrisos; Diminuição da capacidade de orgasmo da mulher; Obesidade; Dores musculares; Incapacidade de amamentar; Ansiedade excessiva/medo. 

A atividade da ocitocina diminui com o avançar da idade nas áreas centrais do cérebro que são importantes para as emoções, tornando a necessidade de suplementação de oxitocina progressivamente. Os níveis em idosos precisam ser muito maiores para saturação compensatória não espontânea dos receptores. Para essa suplementação existem algumas opções: Injetáveis, Nasais, Implante e Oral.  

Com o tempo em que vivemos, a ponto da necessidade de repor amor nas pessoas porque precisamos de afetividade, chegamos ao ponto de nos questionarmos: O que realmente vale a pena?  

Juntos somos mais generosos, gentis e humanos. É isso que gera multiplicação.

 


Dr Fabiane Berta - Médica há 10 anos, com especialização pela Santa Casa -SP em ginecologia endócrina e pós graduanda  em Endocrinologia clínica, Longevidade saudável aplicada ao antienvelhecimento genético, Bioquímica e fisiologia hormonal metabólica, Neurociência e comportamento.  Idealizadora do movimento #OCITOCINE-SE, que tem por objetivo compartilhar amor por meio da ciência, restaurando a saúde física e mental do ser humano. Apoiada pelo centro de Genoma e células tronco na USP, em desenvolvimento de pesquisas e análises clínicas, laboratoriais e genética como prova terapêutica dos protocolos embasados na ação hormonal

 

Estresse da pandemia desencadeia e piora quadros de alergia de pele e respiratória

Insegurança, medo e preocupação com a própria saúde e de pessoas queridas e a necessidade de adaptar-se a uma nova realidade elevam o estresse na pandemia e pioram quadros alérgicos


O estresse, como conhecemos e nos referimos, hoje, surge, normalmente, a partir do medo diante de um perigo iminente, desconhecido, ou fruto de um trauma. Trata-se de um instinto natural que existe em função da sobrevivência, da necessidade de preparar-se para os perigos que, potencialmente, nos levariam à morte.

É sabido que fatores emocionais, como o estresse, têm recebido crescente atenção por serem possíveis fatores relacionados à asma, por exemplo. Sintomas como irritabilidade, características depressivas e ansiosas, dificuldades de aprendizagem podem impactar de modo negativo na qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, conforme relatou a alergista e imunologista pela USP Dra. Brianna Nicoletti.

"De acordo com um recente estudo sobre Estresse e Asma na Infância e Adolescência, identificar os agentes estressores ajuda a compreender a doença e a melhorar o tratamento. Daí a importância de zerar a negligência que esses fatores sofrem por parte de profissionais da saúde, familiares e programas de saúde pública. Por isso, a necessidade de vir a público para chamar à atenção da população, especialmente dos pais e cuidadores que, inclusive, sofrem com o estresse que o tratamento, alívio dos sintomas, idas a postos de atendimento de urgência e a rotina de consultas lhes impõe, ainda mais num contexto de pandemia", alerta a alergista.

Os fatores internos que geram estresse nas crianças mais comuns são: doenças crônicas, mudanças de escola, conflitos frequentes e separação entre os pais, precariedade econômica, exigências excessivas de pais e professores, questões de personalidade como insegurança, timidez ou ansiedade e até as mudanças bruscas corporais e hormonais. Os externos podem decorrer das necessidades de adaptação por conta da doença como evitar correr, pular ou realizar atividades físicas, sentir-se excluído do grupo por sentir-se cansado ou tossir com frequência, dificultando o relacionamento social e gerando isolamento, por sentirem-se incapazes e/ou inadequadas.

A boa notícia é que, hoje, sabemos que há maneiras de evitar o aparecimento de problemas respiratórios crônicos como a asma, por exemplo, por meio de um bom acompanhamento pré-natal, de uma rede de apoio para aliviar o estresse materno no puerpério, e a realização de visitas frequentes ao pediatra para que um possível diagnóstico seja feito o quanto antes e encaminhado ao alergista. Tudo isso pode ajudar a evitar as condições favoráveis ao aparecimento de respostas alérgicas do organismo sob estresse.

"A desinformação é a melhora amiga dos quadros estressantes e o desconhecimento em relação às doenças alérgicas atrapalha a prevenção e a adesão a um tratamento com foco na cura ou na eliminação dos sintomas que, por sua vez, aumentam o estresse, como expliquei", frisa a imunologista. Dra Brianna acredita que o médico deve sempre considerar a participação de um psicólogo ou terapeuta para o alívio ou eliminação dos gatilhos estressantes nos pacientes.

Para a dermatologista Dra Maria Paula Del Nero, outras doenças de fundo psicossomático como as urticárias, dermatites, psoríase e vitiligo são algumas das enfermidades que podem surgir ou se agravar diante do estresse.

Segundo estudo realizado, entre abril e julho de 2020, com 140 pacientes com urticária crônica, em São Paulo, consequências psicológicas, como depressão e transtorno do estresse pós-traumático, presentes na pandemia da COVID-19, trouxeram grande impacto em 80 desses pacientes com doenças alérgicas e urticária, ou seja, em 57,1% deles; sendo que 27 deles (33,8%) já apresentavam registro de problema emocional.

"O importante nesse estudo é perceber que o controle do estresse é essencial para evitar o aumento dos sintomas e o agravamento das doenças alérgicas", explica Dra Brianna.

"É um círculo vicioso que precisa ser rompido, porque a pessoa com urticária crônica, segundo o estudo, diante da pandemia, ficou mais estressada e isso parece estar associado à piora do quadro. E o aumento dos sintomas leva a um maior nível de estresse, também devido aos incômodos que acarreta", indicou Maria Paula, dermatologista reconhecida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Diante dos casos observados e relatados nessas duas pesquisas, a pandemia trouxe novos casos alérgicos decorrentes do estresse e agravamento de sintomas em pessoas que já sofriam com essas comorbidades.

Dicas para aliviar o estresse - Sendo um mecanismo fisiológico de defesa do organismo em vista da sobrevivência, o estresse libera neurotransmissores, como a adrenalina, que nos colocam em constante estado de alerta diante de perigos iminentes. Se esse quadro se torna crônico, traz danos à saúde. Por isso, ao primeiro sinal de mudanças - como dificuldade para dormir, ou não conseguir dormir a noite toda, ou ainda, despertar cansado ou sem energia para trabalhar, estudar ou realizar tarefas do cotidiano, irritar-se frequentemente com os outros -, é necessário tomar uma ação.

Passos para prevenir a piora do estresse:

• Identificar a causa do estresse. Afastar-se dela, se possível;

• Se não for, buscar uma forma de conviver com a situação, dando novo significado à situação passada ou presente;

• Fazer higiene do sono, distanciando-se de dispositivos eletrônicos ao menos por 2 horas antes de ir para a cama e preparar-se para dormir;

• Acordar com tempo para cuidar de si, antes de desempenhar papéis e após dormir horas suficientes;

• Fazer terapia, submeter-se a seções de hipnose com terapeutas certificados ou outras seções terapêuticas, é uma maneira de ressignificar traumas e gatilhos do subconsciente;

• Programar e realizar momentos de lazer religiosamente;

• Estar com quem você gosta e realizar atividades que tragam prazer e realização pessoal;

• Praticar atividade física sem cobrança relacionada ao desempenho, apenas por prazer e com foco na saúde e bem-estar;

• Gastar tempo com atividades não ligadas ao trabalho profissional, como hobbies e ações voluntárias sem cobranças;

• Praticar meditação e/ou yoga;

• Não tomar remédios nem mesmo fitoterápicos sem consultar um médico ou especialista;

• Não adiar o tratamento fazendo uso de álcool ou drogas para alívio de sintomas.

Os passos do estresse no organismo - No passado, as respostas negativas que traziam danos ao organismo eram designadas como síndrome geral de adaptação e só mais tarde surgiu o termo estresse. Ou seja, os sinais estressantes nada mais são do que uma resposta complexa clínica que envolve reações físicas, como a urticária e a asma, por exemplo, e psicológicas, como a ansiedade, a depressão ou o pânico.

Esse quadro de estresse tem três fases: "a primeira é a fase de alarme: é a resposta inicial diante de qualquer estímulo que desequilibre a regulação interna (aumento da frequência cardíaca, motivação e preparação do organismo para a ação); a segunda é a fase de resistência, com a motivação inicial sendo substituída pelo desgaste decorrente da tentativa contínua de adaptação e da regulação homeostática; e a última é a fase de exaustão que demonstra o fim da capacidade de adaptação, ou seja, com a permanência desse estímulo estressante, ocorrem doenças de maior gravidade ou fatais, como problemas de coração e rins", explica a Dra Brianna com base no estudo acerca da asma na infância e adolescência.

As duas médicas estão à disposição para falar sobre o estudo de observação no início da pandemia, relacionado a urticária, ou sobre o estudo sobre o aparecimento ou agravamento da asma em crianças e adolescentes associado ao estresse.

 

 

Dra. Brianna Nicoletti - CRM-SP: 74.594 / RQE: 103.535 • Médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2003) • Residência médica em Medicina Interna pela Universidade Estadual de Campinas (2006) • Residência médica em Alergia e Imunologia Clínica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2009) • Associada à Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia • Médica Especialista em Alergia e Imunologia do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (desde 2013) • Integrante da equipe de Qualidade da UnitedHealth Group (desde 2011) .


O amor é uma droga?! Separação tem efeito similar a abstinência de drogas

Evidências científicas apontam que as reações químicas no cérebro são similares de quem está sofrendo por um amor perdido e alguém que quer deixar um vício

Espiritualista Maicon Paiva aponta que o sofrimento, mesmo que intenso, pode ser atenuado. Paiva tem experiência de mais de 2 décadas e já ajudou mais de 35 mil pessoas na cura do coração partido (Imagem: Unsplash)

 

Você consegue apontar o que é o amor? E a dor? Sentimentos, na prática, são muito difíceis de definir pois as sensações que os envolvem variam de acordo com a experiência de cada um e até do momento da vida em que a pessoa se encontra. Sentimos de maneiras diversas e tão intensamente, que, às vezes, as emoções materializam-se para o corpo fisicamente.

Há explicação científica para essas variações e expressividades emocionais. No livro "A química entre nós", o neurocientista Larry Young se debruçou sobre o tema. Nossas ações e sentimentos são produzidas através de estímulos químicos, que podem variar de acordo com o momento e o nível de costume do cérebro com eles. Por exemplo, a alegria e a tristeza são fabricadas a partir do atendimento ou não da demanda de hormônios, como endorfina e serotonina, que o nosso corpo está acostumado a receber em determinadas situações.

Quando se trata de uma separação, a escassez dessas substâncias, produzidas enquanto se está com outra pessoa, pode provocar tristeza, solidão e angústia. Na obra, Young conta que algumas pessoas estão propensas a sentir mais intensamente. Os níveis de mudanças químicas delas quando experienciam a dor de um término ou divórcio assemelha-se à abstinência de drogas.

Maicon Paiva, especialista em união amorosa, por meio do serviço de Amarração Amorosa, já ajudou mais de 35 mil pessoas nesse processo do coração partido e explica o porquê dessa dor intensa em momentos de separação:

"A perda pode ser tão dolorosa a ponto de parecer uma abstinência química, pois nós somos tirados de uma zona de conforto amigável de forma abrupta ou muito forte, quase como um choque. Quando isso acontece, há uma urgência de recuperar as coisas boas que você sentia antes com aquela pessoa", explica o espiritualista com vivência de mais de 2 décadas e criador do Espaço Recomeçar .

Para Maicon esse tipo de sofrimento, por mais que difícil de lidar, pode ser atenuado através de práticas ligadas à Espiritualidade. Reacender o amor através da Amarração Amorosa e realizar a Limpeza Espiritual para manter as energias alinhadas em uma direção positiva de superação são opções recomendadas. O Espaço Espiritual está localizado em São Paulo, mas possui atendimento de forma virtual e conta com o atendimento especializado do Espiritualista Maicon Paiva que fundou o Espaço Recomeçar em 2002. Em 2022, o Espaço Recomeçar completará 20 anos!

 


Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/

 

Setembro Amarelo: 5 dicas para evitar a depressão em idosos

Psicóloga conta a importância do acompanhamento médico e diálogo entre a família


Em setembro, desde 2015, é realizada uma campanha de prevenção do suicídio pelos profissionais da saúde com o objetivo de conscientizar a população sobre o tema. Com os anos, o "Setembro Amarelo" foi ganhando mais força e trazendo ainda mais apoio para pessoas que sofrem de depressão.

Contudo, ainda há um mito que ronda o assunto que insiste em afirmar que essa é uma patologia desta geração e que os mais velhos não sofrem com este mal, porém, quem acredita nisso está enganado. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa do suicídio entre idosos a partir de 70 anos, nos últimos seis anos, aumentou, ou seja, foi registrada a taxa média de 8,9 mortes por 100 mil nesse período.

Além disso, 51% dos casos de suicídio no Brasil ocorrem dentro de casa, aponta outro dado da FioCruz, o que é o fator principal de risco para os casos de suicido dos idosos, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Para a psicóloga Tais Fernandes, da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, é muito importante levar essa informação e esses dados à sério. "Na terceira idade, homens e mulheres enfrentam muitos desafios, que podem ser desde a dificuldade em manter o convívio social, até as limitações físicas. Apesar dessas incapacidades serem consideradas normais a partir dos 60 anos, isso gera desconforto nos idosos que até então eram independentes e agora precisam de cuidados especiais"

Pensando nisso, a profissional resolveu listar 5 dicas para evitar a depressão nos mais velhos:

• Estimular um estilo de vida saudável

Poucos sabem, mas manter uma vida regrada com uma boa alimentação e prática de exercícios físicos podem evitar o surgimento dessa doença, isso porque, esses hábitos estimulam os hormônios da felicidade e fazem com que o idoso se sinta melhor consigo mesmo e até mais disposto.

• Formação de grupos

O item acima pode ajudar neste tópico. Ao começar a praticar uma atividade do gosto do idoso, ele pode conhecer pessoas da mesma idade e com interesses em comum, assim, ele terá com quem conversar e não se sentirá deslocado.

O mesmo vale para a família, procurem se unir mais com os pais e os avôs de idade, conversem sobre assuntos que eles também conheçam, isso evita que eles se distanciem do contato social.

• Trabalhar a aceitação

Isso pode até não ser uma tarefa fácil, mas é uma das principais a serem trabalhadas com o grupo da terceira idade. Para alguns é mais difícil que outros aceitar que a velhice chegou, mesmo que sabemos que isso é um fato e que vai acontecer.

Por isso, converse, explique, mostre para seu familiar e amigo, que isso é normal, e que assim como em todas as outras fases da vida, o envelhecimento também tem seus charmes e vantagens.

• Mantenha uma rotina com seu médico

Nessa fase da vida, o surgimento de doenças se torna comum, por isso manter uma rotina de consultas e exames pode trazer prevenção e preparo para o idoso. Além disso, ele poderá ter consciência do que acontece com o corpo dele e isso trará uma sensação de segurança e independência.

• Se necessário, procure a ajuda de um profissional

Mesmo com todas as dicas de prevenção, nem sempre conseguimos controlar o que irá ou não acontecer. Por isso, o mais importante é estar atento aos sinais e procurar ajuda profissional quando necessário. Não tenha receio do prognóstico, confie que a melhor solução e tratamento virá de uma pessoa que entende do assunto.

"Hoje em dia, os tabus em volta da depressão e do suícidio estão cada vez menores e precisamos usar isso para prevenir essa doença que atinge pessoas de todas as idade. Atente-se aos sinais, alterações de humor e hábitos, diminuição de autoestima e da capacidade de sentir felicidade, cansaço, pensamentos negativos recorrentes, entre outros. A família e os amigos podem salvar vidas", finaliza a psicóloga Tais.

 

SAID RJ


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