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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Hipertensos devem ficar atentos às quedas de pressão arterial durante o verão


 As altas temperaturas podem provocar quedas abruptas da pressão arterial e  consequências graves. Saiba como se prevenir



                Durante o verão, a queda pressão arterial é algo comum. Contudo, embora pareça ser algo positivo para as pessoas com hipertensão arterial, é preciso tomar alguns cuidados, principalmente, quem tem doenças cardíacas associadas. “A grande preocupação são as quedas bruscas de pressão arterial no hipertenso. A pessoa se expõe ao calor, a pressão cai demais, e essa queda abrupta pode desencadear eventos cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Se a pessoa ainda tem doenças associadas, com o passar do tempo podem surgir complicações no cérebro, como AVC, no coração, como cardiopatia hipertensiva, insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca, e nos rins, como insuficiência renal”, alerta o cardiologista da Sociedade Paranaense de Cardiologia, Dr. Francisco Maia.

         As oscilações na pressão arterial ocorrem durante essa época, pois nosso organismo é influenciado diretamente pelos fenômenos climáticos. “É um fenômeno fisico. Quando existe um aumento da temperatura,  as artérias dilatam e, com essa dilatação, automaticamente diminui a resistência vascular periférica e a tendência é a pressão arterial baixar. Já no frio, existe uma vasoconstrição, o vaso se contrai e, consequentemente, aumenta a resistência periférica e a pressão arterial acaba aumentando também”, explica Dr. Maia.

         Outro fator que contribui para a queda da pressão arterial é o aumento da transpiração nos dias mais quentes. “No calor, nós suamos mais, perdemos mais líquido e a tendência é que a pressão fique mais baixa. Quem utiliza diurético pode apresentar uma queda ainda mais acentuada da pressão arterial e, portanto, às vezes precisa conversar com o médico para não utilizar o diurético nesta época”, afirma o cardiologista Dr. José Rocha Faria Neto, vice-presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia.

         A recomendação é que os hipertensos procurem o cardiologista caso sintam indisposições frequentes, especialmente, porque já utilizam medicamentos que fazem a pressão arterial baixar. “Quem toma remédio para hipertensão e tem uma queda de pressão de maneira contínua, com sintomas frequentes de indisposição, mal estar, tontura e fraqueza, deve procurar seu médico, pois pode ser necessário fazer ajustes na dosagem ou retirar temporariamente algum medicamento durante o verão”, recomenda Dr. Rocha.

Mas, como em qualquer outro problema de saúde, a prevenção ainda é o melhor remédio. “A hidratação é fundamental, tomar muita água, sendo que nas pessoas idosas é ainda mais importante. Quem está na praia e vai ficar ao sol, também deve ficar atento para fazer uma hidratação adequada. Ainda é necessário evitar exposição por muito tempo ao calor excessivo, além dos cuidados básicos como manter o peso adequado, controlar consumo de sal e praticar exercícios físicos, que, no verão, devem ser evitados nos horários de maior calor, das 10h às 16h”, orienta o vice-presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia.



Como proceder em casos de queda de pressão arterial

         Os sintomas mais comuns de queda da pressão arterial são sonolência, indisposição, moleza no corpo, tontura e suor frio. Caso a pessoa tenha esses sintomas, deve descansar em um lugar fresco e tomar bastante líquido. “Se a pessoa sentir-se mal ao ponto de quase desmaiar, também deve deitar com as pernas para cima”, recomenda Dr. José Rocha Faria Neto e acrescenta: “Existe uma crença de que colocar sal embaixo da língua faz bem quando a pressão cai, mas o que deve ser feito é uma hidratação vigorosa, que surte mais efeito do que o sal, principalmente, se for uma bebida com um pouco de sódio, como a água de coco, que é uma ótima forma de reposição para aumentar a pressão arterial”.

Um pronto-atendimento deve ser procurado somente em casos mais extremos. “Se a pessoa chegar a desmaiar, tiver perda de consciência, dores no peito, redução do volume urinário, cansaço extremo e falta de ar, é indicado procurar um atendimento médico para evitar complicações”, aponta Dr.Francisco Maia.
Os aparelhos caseiros para medição da pressão arterial devem ser utilizados somente com indicação médica. “O aparelho deve ser usado somente quando houver indicação médica em casos específicos. E mesmo assim, deve ser feita somente uma medida diária ou com periodicidade definida pelo cardiologista”, ressalta Dr. José Rocha Faria Neto.


Hipertensão no Brasil

         Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, estima-se que 30% dos brasileiros acima de 40 anos de idade tenham hipertensão arterial. Desses, porém, são poucos os que sabem ou controlam de maneira adequada a sua pressão arterial. “Os níveis adequados da pressão arterial são fundamentais para o funcionamento do nosso organismo. Mas, estima-se que dos cerca de 60 milhões de brasileiros que têm hipertensão, somente metade sabe que tem a pressão alta, ou seja, 30 milhões de pessoas. Dessas que sabem, somente metade faz o controle correto com medicamentos, ou seja, 15 milhões. E desses 15 milhões, somente metade está com a pressão realmente controlada”, revela Dr. Maia.

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e doenças nefrológicas. Uma pessoa é considerada hipertensa quando tem medidas consistentes (ou seja, continuamente), acima de 140/90, sendo que alguns consensos internacionais já diminuem essa medida para 130/90. “Já no caso da pressão baixa, não existe um valor específico pré-definido. O que pode ser pressão baixa para uma pessoa de 1,90 de altura pode ser uma pressão normal para uma pessoa de 1,60 de altura”, esclarece Dr. Rocha.

Nem sempre as pessoas hipertensas apresentam sintomas. Algumas pessoas podem sentir cefaleia, principalmente atrás da cabeça e no pescoço, chamada nucalgia, muitas vezes, seguido de tontura, alteração visual (enxergar luzinhas piscando ou visão dupla), náusea, enjoo, palpitação e formigamento nos braços. “Mas, a hipertensão costuma ser assintomática, de maneira geral, por isso é fundamental que as pessoas façam consultas médicas regulares e aferição da pressão arterial, lembrando, que embora sejam mais comum depois dos 40 anos, 12% das crianças são hipertensas, portanto, também devem ser acompanhadas”, aconselha Dr. Francisco Maia.



Janeiro Roxo: incidência de hanseníase no Brasil é menor em 2018, mas ainda é problema de saúde pública


No próximo dia 27 de janeiro, o último domingo do mês, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, data que guia o Janeiro Roxo, mês de combate à doença.  Segundo os dados do DataSUS, plataforma do Ministério da Saúde que reúne informações do Sistema Único de Saúde, o Brasil apresentou uma queda considerável nos casos de Hanseníase em 2018 quando comparado ao ano anterior. A incidência anual caiu em mais de 10 mil diagnósticos, indo de 31,5 mil casos em 2017 para 21,1 mil no ano seguinte. Entretanto, vale lembrar que a doença ainda assim é classificada como problema de saúde pública no País, pois atinge mais de 1 a cada 10 mil brasileiros.

Também conhecida como lepra, esta é uma enfermidade infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Fatores imunológicos individuais, em pessoas previamente sadias, podem favorecer o curso mais grave da doença. Sinais e sintomas variados, algumas vezes não clássicos, podem levar a demora no diagnóstico.

“Embora a incidência de infectados no Brasil seja alta, é muito fácil evitar a doença, uma vez que não é um simples contato com alguém já doente que contaminará o próximo”, explica Renata Bacic, médica patologista e diretora da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), que inclui na lista de cuidados obrigatórios para quem mora no mesmo lar do paciente a Vacina BCG e as medidas básicas de higiene como lavar as mãos com sabão rotineiramente e o tratamento rápido de qualquer ferida na pele.


Descuido é fator no alto número de casos

A demora no diagnóstico é um agravante que culmina nesse alto índice da hanseníase, “no começo a doença se apresenta apenas com a perda de sensibilidade em alguma região externa do corpo como sintoma, uma pequena mancha clara ou avermelhada, o que não atrapalha a vida do infectado, que tende a ignorar esse sinal. O paciente acaba procurando atenção médica apenas no aparecimento de feridas, quando a doença está mais avançada”, explica a médica patologista. A doença pode se manifestar de 6 meses até 6 anos após a proliferação da bactéria, o que torna quase impossível precisar sua origem.

Os testes e exames mudam ao passo que a doença progride. No primeiro estágio os médicos se baseiam no contexto clínico de lesões de pele e associam à perda da sensibilidade no local para o diagnóstico. Há também as avaliações complementares capazes de confirmar ou não a presença da bactéria e a avaliação de força motora em clínicas dermatoneurológicas, métodos que se somam aos testes de sensibilidade e à palpação dos nervos.

A baciloscopia, uma análise laboratorial do material recolhido de serosidades cutâneas das lesões, e a biópsia, onde um fragmento de pele é submetido à avaliação microscópica, são importantes procedimentos também solicitados pela equipe clínica. Além de avaliar e quantificar a presença de bactérias nas lesões, os procedimentos orientam o tratamento por indicar eventuais reações próprias da doença.


SBP lança campanha de sensibilização pela prevenção à gravidez na adolescência




A partir deste ano, o Brasil passa a contar com uma data especialmente dedicada à prevenção da gravidez precoce. E para celebrar este marco histórico, que acontecerá durante a primeira semana do mês de fevereiro, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lança uma campanha para engajar, sensibilizar e fortalecer a atuação dos pediatras e hebiatras – especialistas responsáveis pela assistência à saúde dos adolescentes – nesta causa.

Por meio do site Prevenção da Gravidez na Adolescência, a SBP apresentará aos médicos e à sociedade uma série de informações relevantes, como dados estatísticos, alertas sobre os riscos da gravidez precoce e detalhes da Lei nº 13.798/2019, que instituiu a Semana Nacional dedicada ao tema. Também serão distribuídos cards pelas redes sociais e e-mail marketing aos mais de 23 mil associados.

Dois importantes documentos científicos também estarão à disposição dos pediatras a partir desta semana. Um deles é o guia prático “Prevenção da Gravidez na Adolescência” e o manual de orientação “Consulta do Adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra”, ambos de autoria do Departamento Científico de Adolescência da SBP.


AVANÇOS – De acordo com a presidente do Departamento, dra. Alda Elizabeth Azevedo, estabelecer uma data oficial dedicada à prevenção da gravidez na adolescência representa uma grande oportunidade de avançar neste debate. Segundo o texto da Lei nº 13.798/2019, as ações relacionadas à Semana devem ser realizadas em conjunto com organizações da sociedade civil, devendo ser dirigidas prioritariamente ao público adolescente.

“Trata-se de uma iniciativa importante, visto que políticas públicas com foco na saúde dessa faixa etária ainda são escassas. Para que haja realmente progresso, no entanto, a prevenção precisa ser entendida em seu sentido amplo, com foco na assistência integral dos adolescentes e não apenas reduzido à uma questão da saúde sexual”, afirma.


AGRADECIMENTO – O anúncio da instituição da Semana Nacional foi muto bem recebido pelos dirigentes da SBP, que nesta semana também encaminharam um ofício de agradecimento ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Na mensagem, a presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues Silva, destacou que, ao projetar este tema em âmbito nacional, o Governo Brasileiro demonstra sensibilidade e compromisso com a vida de milhões de adolescentes e jovens.

“A inclusão deste público nas políticas de saúde, especialmente naquelas voltadas para a saúde sexual e saúde reprodutiva, requer uma profunda reflexão, sobre a qual os pediatras têm se dedicado ao longo dos anos. Nós, pediatras brasileiros, seguiremos atentos na busca por melhores condições de vida para crianças e adolescentes, alinhados a iniciativas que fortaleçam as conquistas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, disse.


PANORAMA – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), na América Latina e no Caribe a taxa de gravidez entre adolescentes é a segunda mais alta do mundo – ficando atrás somente da África Subsaariana. Anualmente, ocorrem em média 66 nascimentos para cada mil meninas com idade entre 15 e 19 anos, enquanto o índice mundial é de 46 nascimentos.

Segundo os dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivo (Sinasc), do Ministério da Saúde, o percentual de gravidez na adolescência teve uma queda de 17% no Brasil em 2015. Em números absolutos, a redução foi de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015. No entanto, apesar dos avanços, o número ainda é considerado grande, representando cerca de 18% do total de nascidos vivos no País.

A pobreza, a falta de acesso à informação e a métodos contraceptivos são os principais fatores que contribuem para a manutenção deste quadro. “As meninas mais pobres têm cinco vezes mais chances de engravidar do que as mais ricas. Se a família, a escola e o Estado falham no dever de garantir a proteção integral das crianças e dos adolescentes, esse problema tende a se repetir”, pontua a dra Alda Elizabeth.


RISCOS – Além do aspecto social envolvido, a gravidez na adolescência está associada a uma série de riscos à saúde da mulher e do bebê. Elevação da pressão arterial e crises convulsivas (eclampsia e pré-eclâmpsia) são alguns dos problemas de saúde que podem acometer a jovem grávida.  Dentre os agravos mais comuns no bebê, estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer.

“O índice de mortalidade entre os filhos de mães adolescentes é muito alto. Cerca de 20% da mortalidade infantil no Brasil decorre do óbito precoce dessa faixa”, destaca a dra. Evelyn Eisenstein, membro do DC de Adolescência da SBP. Além disso, a especialista diz que a adolescente em gestação geralmente tem suas atividades escolares interrompidas, “característica que contribui ainda mais para a vulnerabilidade social da mãe e do bebê, que dependerão da tutela ostensiva de sua família para sua sobrevivência”.


SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR! SAIBA QUAIS OS EXAMES NECESSÁRIOS PARA UM CHECKUP COMPLETO


Passar por exames periodicamente é uma maneira de identificar possíveis doenças de modo precoce – o que facilita o tratamento. De acordo com o Dr. Flavio Neves, médico da MedicMais, o ideal é que todo mundo faça um checkup, que inclui exames como hemograma, colesterol, urina e glicemia, ao menos uma vez por ano. O profissional aponta abaixo 5 exames essenciais para manter a saúde sempre em dia. Anote!


:: HEMOGRAMA COMPLETO

O Hemograma Completo é um exame de sangue que irá avaliar a saúde de maneira geral. Através dele é possível identificar a presença de anemia, infecções e até mesmo leucemias. "É um exame tão eficiente que também pode ajudar a diagnosticar doenças como asma e alergias. Por isso é de extrema importância realizá-lo sempre que solicitado pelo médico", afirma o médico da MedicMais, rede de clínicas médicas populares, Flavio Neves.

Através do exame é possível analisar os três principais grupos de células presentes no sangue: hemácias, leucócitos e as plaquetas. A primeira são os glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte do oxigênio pelo organismo. Já a segunda trata-se dos glóbulos brancos, que cuidam do sistema de defesa do corpo e auxiliam no combate a infecções. E, por último, as plaquetas são células produzidas na medula óssea que junto com proteínas da coagulação ficam incumbidas de realizar a coagulação do sangue.

"O hemograma, além de fazer parte do checkup de rotina, pode ser solicitado em várias situações: quando o paciente apresentar sintomas como cansaço, fraqueza, manchas vermelhas na pele, sangramento na boca, nariz, gengiva, entre outras coisas", aponta Flavio.


:: COLESTEROL E GLICEMIA

Os exames de Colesterol e Glicemia também fazem parte do checkup e avaliam a concentração de gorduras e açúcares na circulação sanguínea. "São exames que pedimos anualmente, principalmente depois dos 30 anos (crianças devem dosar o colesterol aos 10 anos de idade, de rotina) Com eles é possível medir os níveis de colesterol e triglicérides, além de verificar a propensão do paciente a diabetes", explica o médico da MedicMais.


:: EXAME DE URINA

O resultado do exame de urina irá fornecer importantes informações sobre o estado fisiológico do organismo, além de detectar a presença e evolução de doenças sistêmicas como a Diabetes e analisar o estado funcional dos rins. "Existem três tipos de exames de urina: o tipo I, a urinocultura e a Urina de 24 horas. Normalmente em exames de rotina solicitamos apenas os dois primeiros", aponta Neves.

Urina Tipo I: Detecta a presença de fungos, bactérias e cristais que podem indicar infecções urinárias entre outras doenças.

Urinocultura: é o exame que detecta a presença de bactérias e germes, que por sua vez, podem indicar uma infecção ativa.

Urina de 24 horas: Esse tipo de exame avalia alterações na urina durante 24 horas. Ele avalia problemas de filtração dos rins, pré-eclâmpsia em mulheres grávidas e a perda de proteínas.


:: PAPANICOLAU E MAMOGRAFIA

O papanicolau e a mamografia fazem parte da bateria de exames do checkup feminino e ajudam a detectar doenças como o câncer de mama e alterações no colo do útero num momento precoce "O papanicolau deve ser feito uma vez ao ano, após a mulher iniciar sua vida sexual. O exame auxilia a identificar doenças como tricomoníase, candidíase, infecções vaginais e faz a triagem para tumores no colo do útero. O preventivo é muito importante para a saúde da mulher, a detecção precoce de tumores faz toda a diferença no tratamento do câncer de colo uterino com aumento significativo de chances de cura", conta Flavio.

Segundo o especialista da MedicMais, a mamografia também deve ser realizada anualmente, porém apenas em mulheres acima de 40 anos. "Não é recomendado fazer o exame antes dos 25 anos, pois nesta faixa etária a mama é mais densa e difícil visualizar alterações pequenas na mamografia. Nesta idade, quando necessário, o indicado é realizar ultrassonografias", explica.


:: PSA

O Antígeno Prostático Específico, mas conhecido como PSA, é um dos exames que não pode ficar de fora do checkup masculino. "O PSA é avaliado por meio de um exame de sangue e ajuda a diagnosticar alterações como prostatite, hipertofia benigna ou câncer de próstata", informa o especialista da MedicMais.
Normalmente um homem saudável têm valores de PSA inferiores a 4 ng/ml, mas ele pode alterar ou aumentar com a idade. Inclusive, em caso de câncer de próstata, o valor do PSA pode permanecer normal. "Como o PSA possui muitas variações, somente a dosagem no sangue não é suficiente para triagem do câncer de próstata em homens. A partir dos 40 anos deve-se procurar o Urologista para consulta de rotina e pode haver a necessidade de exame físico com o toque retal e outros exames como o ultrassom, a ressonância magnética e a biópsia," indica Flavio.

Fevereiro laranja alerta para a leucemia


O tratamento da leucemia obteve grandes avanços com o auxílio de terapias alvo específicas, o transplante de medula óssea e a terapia com células CAR-T


Para o Brasil, segundo dados do INCA- Instituto Nacional do Câncer, estimam-se 5940 casos novos de leucemia em homens e 4860 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,75 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres, ocupando a 9ª e a 10ª posições respectivamente entre os cânceres.

O Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia é o maior centro privado de atendimento do câncer, somando 10 mil atendimentos mensais, e com grande expertise nos cânceres do sangue, as leucemias. Segundo Daniela Ferreira Dias, onco-hematologista e coordenadora do Departamento de Transplante de Medula Óssea do Hemomed, o tratamento dessa doença teve grande evolução, chegando em muitos casos à cura do paciente ou à significativa melhoria de sua qualidade de vida.

divulgação / Science Photo Library
                                                                                 


O que é

A especialista do Hemomed explica que a leucemia é um câncer que ataca os glóbulos brancos e que se inicia na medula óssea. Ela pode ser classificada em aguda e crônica. As leucemias agudas são classificadas em dois subtipos: leucemia linfóide aguda (LLA) e Leucemia Mielóide Aguda (LMA). Embora possam acometer pessoas em qualquer faixa etária, a LLA é mais comum em crianças e adultos jovens enquanto a LMA acomete mais adultos e idosos. Em geral, os sintomas apresentados são febre, queda do estado geral, adinamia, dor nas perna e articulações, dor de cabeça e sangramento espontâneo ou hematomas pelo corpo.


Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da coleta de exames medulares (punção óssea) como mielograma, imunofenotipagem e cariótipo de medula óssea. “Juntamente com os exames citados, realizam-se também exames moleculares como FLT3, NPM1, CBPA, IDH1 e IDH2, Ckit, PCR para BCR-ABL e PCR para PML-RARA (coleta por sangue periférico ou de medula), que são importantes na classificação de risco das leucemias, determinando o tratamento e indicação de transplante de medula óssea”, destaca a hematologista do Hemomed, Carla Campos.


Tratamentos avançam

Até bem pouco tempo, os protocolos quimioterápicos com associação de drogas eram a única terapia de tratamento para todas as leucemias. Hoje em dia, com o auxílio dos exames moleculares, estão sendo desenvolvidas terapias alvo específicas,ou seja, medicamentos que atuam especificamente em marcadores genéticos presentes em células leucêmicas.” Essas novas terapias, quando associadas ao tratamento convencional ou mesmo em monoterapia, tem aumentado as taxas de resposta do tratamento com menos efeitos colaterais e toxicidade, principalmente para a faixa etária de paciente mais idosos”, destaca Daniela Ferreira Dias. Alguns exemplos dessas medicações são: Inibidor de FLT3 (Midostaurin); Inibidor da Tirosino Kinase (Imatinib, Dasatinib e Nilotinib); Anti CD19/CD3 (Blinatomumab); Anti CD22 (Inotuzumab); Inibidor seletivo de BCL-2 (Venetoclax).

Doação de medula óssea e transplante 

O transplante de medula óssea alogênico (aparentado, não aparentado ou haploidêntico) é uma modalidade de tratamento com intenção curativa e, atualmente, tem seu papel principal nas leucemias de alto risco. A busca por doadores começa no diagnóstico. Inicialmente são realizados exames com familiares de primeiro grau e, caso não se tenha sucesso, é feito cadastro em banco de medula. O momento de sua realização depende da resposta ao tratamento quimioterápico inicial.

Nos Estados Unidos em 2017 e 2018 uma nova modalidade de tratamento com terapia celular ( chamado CAR-T) foi aprovada com resultados promissores pelo FDA, que consiste em combater a leucemia  através do sistema imunológico, mas apesar de todos avanços, alguns casos continuam refratários, além do alto custo, e necessitam de transplante de medula óssea (TMO).

O hematologista Rodrigo Santucci , diretor da divisão de hematologia do Hemomed,  destaca a importância de  consciêntizar a população para se tornar um doador de medula óssea, bastando  procurar o hemocentro público de sua cidade e coletar uma amostra de sangue onde será estudada uma sequência gênica chamada HLA. Este cadastro vai para o banco nacional chamado REDOME e se um dia algum paciente necessitando de TMO tem a mesma sequência de HLA, o doador é convocado ( por isso a importância de manter o endereço atualizado). A doação ocorre por um procedimento simples chamado aférese que se assemelha a uma hemodiálise.   

Cada tipo de leucemia necessita tratamento específico

Dentre as leucemias crônicas, as mais prevalentes são as Leucemias Mielóides Crônicas (LMC) e Leucemias Linfódes Crônicas (LLC). Na maioria dos casos são indolentes e, não raro, o diagnóstico é feito por exames de rotina em paciente assintomáticos. Quando sintomas presentes, pode haver aumento do baço, de gânglios e leucócitos. Paciente com LMC, são tratados com terapia alvo molecular como os Inibidores de Tirosino Kinase, que são medicamentos de via oral. Somente em situações especias há indicação de transplante de medula óssea.

Por outro lado, a hematologista Carla Campos destaca que os paciente com LLC, patologia com predominância em idosos, o tratamento pode ser somente o acompanhamento clínico laboratorial, não necessitando de medicação quimioterápica. Quando esta é necessária, além do tratamento já existente, terapias orais com atuação molecular estão disponíveis levando a esses pacientes, melhor qualidade e sobrevida.




Volta às aulas, mas trouxe algo indesejado das férias de verão


        
Sim, estão acabando as férias, as pessoas se preparam para a volta às aulas, mas aos poucos começam a sentir uma dorzinha chata em um dos ouvidos...

Tentam esquecer, acham que o ouvido está com água, balançam a cabeça, cutucam com o cotonete, mas ela persiste...


CUIDADO! 
 
Fiquem atentos, podem vir a sofrer a Otite de Verão.

Durante as férias e nesse calor que tomou conta do país, não faltaram mergulhos nas piscinas, rios, cachoeiras e mares. Na volta, a rotina se repete. O excesso de umidade nos ouvidos faz muita gente correr aos consultórios de Otorrinolaringologia. Pais levando filhos, adultos, idosos, não importa a idade, a queixa é comum: dores persistentes e até ouvidos entupidos. Se estas enfermidades não forem tratadas, a tempo e mediante acompanhamento médico, elas podem se tornar muito mais graves, ocasionando a chamada Otite Externa ou Otite de Verão. “Nas últimas semanas atendi uma média de 10 pacientes por dia com este quadro nos pronto- socorros; e nos consultórios de três a quatro diariamente”, revela o otorrino, Dr. Alexandre Colombini. 

Imaginando que este retrato se multiplica por todos os consultórios da cidade de S. Paulo, se reunirmos números que incluam o estado todo ou mesmo o Brasil, a situação com certeza é bastante preocupante.

A Otite manifesta-se, de modo mais comum, após mergulhos frequentes. Causada por bactérias e fungos que geram inflamação ou obstrução, está diretamente atrelada ao canal responsável por ligar nossa orelha ao tímpano. É uma infecção no canal auditivo externo que pode comprometer a porção mais externa da membrana do tímpano até o pavilhão auricular, que chamamos de orelha.

         “A Otite Externa é uma inflamação grave que tem sua incidência aumentada nesta época do ano devido ao excesso de umidade e também de traumas causados nos ouvidos pelo uso recorrente, por exemplo, de “cotonetes” ", completa o Dr. Colombini. Os principais sintomas são: dor severa, diminuição da audição, sensação de ouvido tapado, secreção, choro constante (nos bebês) e irritabilidade.  Nos casos mais severos pode ocorrer também a febre e até a perfuração da membrana timpânica.

     Algumas dicas para evitar novos incômodos com a volta à praia ou à piscina neste feriado, podem evitar repetir tal mal-estar: 


        - Procure se proteger durante os mergulhos. Use protetores de silicone nas orelhas sempre que possível

- Evite o uso de hastes flexíveis (cotonetes) em suas orelhas. Tendo em vista que é necessário protegê-los da água e assim evitar que retirem em grande quantidade a cera do ouvido. Isso é fundamental para assegurar a integridade desse importante órgão. 

- Sempre que sair do banho, enxugue o ouvido com a ponta de uma toalha. Isso evita o excesso de umidade.  

- Contudo, ao primeiro sintoma, saiba que a Otite de Verão está presente. Procure auxílio médico para que ele diagnostique e trate da melhor maneira possível, evitando maiores complicações. 





 Bio:
Dr. Alexandre Colombini Pellegrinelli Silva - Formado em Medicina pela Universidade de Marília. Escolheu como sua especialidade a Otorrinolaringologia, cuidando de ouvidos, nariz e garganta. Fez sua especialização em Otorrinolaringologia no renomado Instituto Felippu, tendo como foco a Rinologia e a Cirurgia Endoscópica das patologias nasais e paranasais. Atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

Volta às aulas: Lancheira saudável para o verão


Nutricionistas do CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas Dr.João Amorim) dão dicas de como montar uma lancheira saudável para as crianças que logo iniciam as aulas em pleno verão.


As férias escolares nem chegaram ao fim e os pais já têm uma lista de tarefas que envolvem a volta às aulas: regularizar a matrícula, comprar material escolar, checar as condições do uniforme, entre outras. Mas e a alimentação?
Os produtos vendidos na cantina da escola nem sempre possuem os nutrientes necessários para uma alimentação equilibrada e saudável. Por isso, os pais devem pensar na composição da lancheira da criançada, que deve conter três grupos de alimentos-chave:

- Alimentos reguladores: Fontes de vitaminas e fibras, como as frutas e os vegetais, estes alimentos possuem nutrientes importantes e poucas calorias. O consumo regular promove a boa saúde, melhorando a imunidade e prevenindo doenças. O indicado são pelo menos cinco porções deste grupo ao dia.

- Alimentos energéticos: Fontes de carboidratos, que fornecem energia diária para brincar e estudar, ainda são compostos de fibras e minerais. São eles os cereais e os alimentos feitos à base deles, como os pães. Porém, são preferíveis as versões caseiras compostas de cereais integrais, que possuem fibras e nutrientes importantes para o organismo e ainda são livres de aditivos alimentares. “Procure fazer os lanches em casa com produtos integrais. Se não for possível, atenção ao rótulo dos industrializados, para evitar excessos de açúcares, sódio, aditivos e gorduras, como a gordura vegetal hidrogenada e o óleo de palma”, aconselha Aline Yukari, nutricionista do CEJAM.

- Alimentos construtores: Ajudam no crescimento e desenvolvimento da criança, pois fornecem principalmente proteínas, ferro e cálcio. Na hora do lanche, é importante focar nos construtores fontes de cálcio, como leite, iogurtes e queijos, que também contêm zinco e proteínas.

RECOMENDAÇÕES

Para atender a necessidade de cálcio, nutriente que participa principalmente da formação e estrutura óssea, o recomendado é o consumo de três porções ao dia. “Estes alimentos precisam ser incluídos tanto no café da manhã como no lanche intermediário. Mas atenção à composição de produtos industrializados, pois muitos são adicionados de excesso de açúcar e sódio”, afirma a nutricionista do CEJAM Aline Yukari.
Já Rosangela Augusto, também nutricionista do CEJAM, lembra que o refrigerante deve ser evitado, pois contém excesso de açúcar e possui compostos que são prejudiciais à saúde, como os corantes (caramelo IV). “Mesmo as versões lights não são recomendadas, pois substituem o açúcar por adoçante, indicado apenas em casos de diabetes.”
O mesmo vale para os salgadinhos, biscoitos recheados, bolos industrializados e achocolatados, que são ricos em açúcar e gordura e contém alto teor de sódio.
“A energia fornecida pelos lanches intermediários deve estar em torno de 5% a 15% do total de energia que a criança precisa consumir ao dia, variando em torno de 100 Kcal a 300 Kcal, dependendo da idade. O consumo de um achocolatado de caixinha mais uma porção de bolinho industrializado pode chegar a mais de 400 Kcal, ou seja, cerca de três vezes superior ao que é recomendado para os pequenos”, afirma Rosangela Augusto.
A nutricionista sugere substituir os salgadinhos industrializados por sanduíches feitos em casa ou chips de vegetais caseiros e assados. “Além disso, envie sempre uma garrafinha de água para garantir a hidratação”, completa a nutricionista Rosangela Augusto.


COMPOSIÇÕES DE LANCHEIRAS

Aline Yukari e Rosangela Augusto criaram quatro sugestões de lancheiras saudáveis:

- Opção 1: leite com chocolate (adicionar ao leite fluído uma colher de chá rasa (3 g) de chocolate 50% cacau); biscoito caseiro de aveia; pêssego.

- Opção 2: iogurte natural batido com leite e ameixa seca; minibolo caseiro de maçã com uva passa e aveia, sem açúcar.

- Opção 3: flan caseiro feito com iogurte, leite e morangos; kiwi; chips de mandioquinha caseira assado.

- Opção 4: suco natural de laranja com cenoura; minipão francês com queijo branco.


13 fatos históricos que podem cair no Enem 2019


Há 50 anos, Neil Armstrong chegava à Lua
Créditos: Visual Hunt/



Os processos seletivos, assim como a sociedade, mudam e evoluem ao longo dos anos. Atualmente, as provas têm exigido cada vez mais conhecimentos gerais dos estudantes, mesclando informações da sociedade com competências específicas. Com isso, fatos históricos e datas relevantes no contexto político-social costumam estar presentes nas avaliações.

Maurício Paz, professor de História do Colégio Positivo, explica que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal processo seletivo do país, tende a ser o mais nacionalista possível. “O Enem tem se mantido, no âmbito da prova de ciências humanas, com um perfil de teste que exige conhecimentos e reflexões acerca da realidade brasileira. Assim sendo, temas relacionados ao Brasil são mais recorrentes do que temas internacionais. Mas quando as questões fazem alguma referência a um fato ou temática internacional, é comum que elas estabeleçam relações com a realidade brasileira”.

Além disso, o professor comenta que, apesar das recentes modificações no alto escalão que rege o Enem, a prova deste ano dificilmente terá grandes diferenças das últimas edições: “como o Enem é elaborado a partir de um banco de questões previamente testadas e calibradas segundo a metodologia de Teoria de Resposta ao Item (TRI), é muito difícil que hajam modificações imediatas, uma vez que o banco de questões foi construído ao longo de 21 anos de existência do exame”.

O professor Maurício Paz, e o coordenador da área de História do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Junior, separaram alguns acontecimentos históricos que completam jubileu em 2019 e têm maior chance de serem abordados nas provas:
  • 10 anos do Novo acordo Ortográfico (2009).
  • 10 anos do surto de H1N1 no Brasil (primeira pandemia do século XXI) (2009).
  • 25 anos do Plano Real (1994).
  • 25 anos da morte de Ayrton Senna (1994).
  • 30 anos do falecimento do pintor Salvador Dali (1989).
  • 30 anos da queda do Muro de Berlin (1989).
  • 30 anos da fundação da cidade de Palmas como capital do novo estado Tocantins (1989).
  • 30 anos das primeiras eleições diretas para presidente após a ditadura civil-militar brasileira (1989).
  • 40 anos da posse de Margaret Thatcher como primeira ministra do Reino Unido (1979).
  • 50 anos de Woodstock (rock'n’roll, movimento hippie e contracultura) (1969).
  • 50 anos da chegada do homem à Lua (1969).
  • 100 anos do Tratado de Versalhes (1919).
  • 230 anos da Tomada da Bastilha em Paris e início da Revolução Francesa (1789).


Violência no âmbito escolar: o agressor e a vítima


A violência entre os jovens e adolescentes tornou-se um desafio para as instituições de ensino, com prejuízos para os diversos envolvidos: agressor e agredido, professores, pais e, porque não dizer, toda a sociedade. A falta de estrutura para combater a violência e tomar medidas preventivas tem como consequência o comprometimento físico, emocional e social de todos.

Para ajudar na busca de soluções, tanto a curto quanto a longo prazo, o Estado e as instituições de ensino precisam compreender as adversidades da violência, que ultrapassam os limites do muro da escola. Assim, se faz necessária uma investigação das concepções de mundo no século 21.

A comunicação de massa e o avanço dos meios tecnológicos, por exemplo, provocam sérias alterações nos comportamentos, serviços e produtos. Há um comprometimento da ordem social e uma dissolução da identidade do ser humano.

Os discursos cinematográficos – das telenovelas, telejornais e desenhos animados –, provocam a banalização dos sentidos. Diante do global, objetos, acontecimentos e pessoas locais tornam-se insignificantes.

A sociedade desvela uma multiplicidade de desejos, prazeres e personagens raramente acessíveis à maioria da população brasileira. Nesse entusiasmo delirante que a economia neoliberal proporciona, em busca da felicidade via posse de bens, os jovens são os mais afetados.

O mundo globalizado e o capitalismo impactam todos os atores que participam do processo educativo e da sociedade em geral. Logo, é preciso estabelecer, junto às instituições de ensino e de gestão, um novo paradigma. Para isso, é necessário conhecer os aspectos que levam cada vez mais jovens a se envolverem em práticas violentas ou perigosas, resultantes dos processos históricos e da expressão política.

Com isso, é possível construir a base material para uma revolução epistemológica e uma nova concepção de educação. Não apenas considerando a interdisciplinaridade, o pensamento complexo e as diversidades culturais, mas compreendendo também o espaço que a violência ocupa nas práticas educativas.

Diante de tal situação, é preciso buscar respostas para a violência. Fazer uma análise sobre os fatos, encontrar soluções convincentes para as atitudes contestadoras desses alunos, que se mostram como um dos maiores desafios a serem enfrentados pelos educadores.





Genoveva Ribas Claro - coordenadora do curso de Psicopedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.


Aprenda a fazer um Foguete Mind Jar lúdico com a Pritt



A Pritt, marca inovadora de produtos escolares, ensina o passo a passo de como fazer um foguete divertido para a criançada se divertir nas férias escolares. O brinquedo pode ser feito em casa, sempre sob a supervisão de um adulto, e seus conteúdos não devem ser ingeridos pelos pequenos.

Foguete Mind Jar
  





Materiais:


- Pritt Líquida 

- Pritt Power 

- Garrafinha plástica

- Papel espelho prata 

- Glíter prateado e dourado (sugerimos o uso de glíter ecológico)

- Corante alimentício azul marinho 

- Água morna

- Tesoura sem ponta e lápis



Modo de fazer:


Passo 1: Na garrafinha, coloque 1cm de cola Pritt Líquida;

Passo 2: Acrescente duas gotas de corante alimentício azul marinho;

Passo 3: Depois, coloque o glíter no recipiente;

Passo 4: Preencha a garrafinha com água morna até a superfície e misture bem. Fique atento para não deixar vazar;

Passo 5: Pegue o papel espelho, risque um meio círculo de 10cm de largura por 5cm de altura e recorte;

Passo 6: Depois, cole as bordas com Pritt Power, formando um cone;

Passo 7: Ainda com Pritt Power, cole o cone na parte superior da garrafa;

Passo 8: Recorte duas faixas do papel espelho, com 1cm de altura e com um comprimento que dê a volta na circunferência da garrafa; 

Passo 9: Pegue a Pritt Power novamente e cole as duas faixas ao redor da garrafinha;

Passo 10: Depois, recorte 4 peças em formato meia lua do papel espelho para fazer as asinhas do foguete. Cole a peça esquerda atrás da direita e deixe 0,5cm sobrando para colá-las na garrafa. Você terá um par de asas para seu foguete voar bem alto! 

Passo 11: Cole uma asa do lado esquerdo e outra do lado direito da garrafa. 

Passo 12: Seu foguete está pronto!! Vamos viajar pelo espaço!!

Dica: Utilize diferentes tamanhos de garrafa para ter foguetes maiores.

Orientações gerais: Recomenda-se que o projeto seja feito por crianças a partir de 6 anos e sempre com a supervisão de um adulto. Os produtos não devem ser ingeridos.






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