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domingo, 18 de janeiro de 2015

Hidratação é fundamental para saúde do coração




Desidratação intensifica a atividade cardíaca e pode causar infarto
Os dias quentes do verão são convites para quem quer praticar atividades físicas e cuidar mais do coração. Mas é importante tomar alguns cuidados e se preparar antes de mudar a rotina. “A atividade física para pessoas não condicionadas impõe ao sistema cardiovascular uma sobrecarga adicional de forma abrupta, que pode causar desde arritmias até eventos graves como infarto do miocárdio ou derrame cerebral”, conta o cardiologista Fernando Alves da Costa, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O especialista faz um alerta, que além da falta de condicionamento físico, as altas temperaturas aumentam os riscos de quem não tem o hábito de ingerir água de forma regular, mesmo quem já pratica atividades físicas e, principalmente, para idosos, cardíacos e portadores de doenças coronárias, que tenham feito cirurgia cardíaca ou angioplastia coronariana.  Isso porque a redução do volume de água nos vasos provoca aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, intensificando o trabalho do coração, que em casos extremos pode sofrer um infarto.
Preferir alimentos mais leves, como frutas e verduras, é uma das formas de evitar esses problemas, mas o essencial é conhecer a saúde do coração. “Com um check-up pode-se determinar a saúde do órgão, intensidade, tempo e frequência que atividades físicas devem ser praticadas”, explica o cardiologista.
Mesmo depois do check-up, o ideal é começar a mudar de hábitos com caminhadas leves. O importante é não ficar parado. Além contribuir para redução do risco de morte por doenças cardiovasculares, atividades físicas ajudam na redução da pressão arterial, níveis de glicemia e colesterol, além de melhorar a autoestima.

No verão, casos de otite se multiplicam




Contato com a água do mar e piscina pode causar a doença; crianças são as principais vítimas
Com a chegada do verão e das férias escolares, aumenta muito a procura por praias, piscinas, rios e cachoeiras. Na estação mais quente do ano é sempre bom dar alguns mergulhos, mas essa atividade, no entanto, merece cuidados. Isso porque a entrada de água nos ouvidos pode provocar uma doença conhecida por otite externa. Especialistas alertam que no verão há um crescimento de 70% no número de casos, principalmente entre as crianças, por causa do calor e do aumento da umidade no conduto auditivo externo dos ouvidos, devido ao maior contato com a água.
O tipo de otite mais comum é causado por germes e fungos. A fonoaudióloga Cileide Olbrich, da Telex Soluções Auditivas, explica que esses microorganismos presentes na água do mar e das piscinas, ao entrarem em contato com o ouvido, podem provocar inflamações e infecções. “Pessoas de qualquer idade podem desenvolver a otite, mas as crianças são as mais propensas. É bom lembrar que em crianças os casos de otite são frequentes desde os primeiros meses de vida, mas no verão o problema se agrava”.
Os pais devem ficar atentos aos sinais, principalmente se a criança está coçando os ouvidos se estes apresentam vermelhidão, inchaço ou secreção. “A otite é uma simples infecção, mas quando é frequente ou não é bem tratada, pode acarretar graves sequelas, como a perda do nível de audição, o que pode ocasionar atraso no desenvolvimento da linguagem, distúrbios de fala e menor habilidade no aprendizado”, lembra a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia.
A prevenção é o melhor remédio. O uso de protetores de ouvido pode servir como precaução para evitar a entrada de água. Existem vários no mercado, como os da Telex, que têm registro no Inmetro, são feitos em silicone sob medida para cada usuário –criança ou adulto – e estão disponíveis em várias cores.
"O uso do protetor auricular é importante para quem gosta de praia e piscina, inclusive para quem pratica natação e outros esportes aquáticos. Ele promove o vedamento completo do conduto auditivo, evitando a entrada de água", diz Cileide Olbrich.
Quem vai a boates com frequência ou escuta música em alto volume em fones de ouvido também pode, ao longo dos anos, sofrer danos irreparáveis no sistema auditivo. Por isso, para prevenir a perda de audição, todos podem utilizar protetores auriculares, desde crianças com tendência a ter otites até pessoas comuns que desejam ficar livres do barulho excessivo ou mesmo músicos e praticantes de esportes. No caso dos protetores que vedam o som em excesso, eles contam com um pequeno filtro adicional que atenua e, ao mesmo tempo, possibilita ouvir a música da boate ou um show ao vivo, com intensidade sonora mais confortável.
“E quando a perda auditiva já é irreversível, o uso de aparelhos auditivos é, na maioria dos casos, a melhor solução para a criança ou o adulto ouvir bem e, desta forma, interagir em todos os ambientes, participar das conversas e conviver com alegria com parentes, amigos e colegas do colégio ou do trabalho, mantendo sua qualidade de vida”, conclui a fonoaudióloga da Telex.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a perda de audição atinge cerca de 15 milhões de brasileiros.

PREVENÇÃO É A MELHOR FORMA DE EVITAR O CÂNCER DA PELE




Com a chegada dos dias ensolarados do verão e do período de férias, aumenta a frequência e o número de pessoas que aproveitam a praia e piscina. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que aproximadamente 182 mil novos casos de câncer da pele não melanoma sejam registrados no Brasil em 2014 Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos.
Diante deste cenário, o Núcleo Avançado de Câncer de Pele do Hospital Sírio-Libanês alerta sobre a importância da prevenção da doença. Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez maior no nosso planeta devido à diminuição da camada de ozônio, as pessoas precisam se proteger da exposição solar. Indivíduos com pele, cabelos e olhos claros, aqueles com sardas, os ruivos e pessoas com histórico familiar de câncer são os que apresentam mais riscos de desenvolvimento de câncer da pele.
O autoexame também é fundamental na prevenção da doença. Por isso, os profissionais do Núcleo Avançado de Câncer de Pele do HSL dão uma dica muito simples: examinar o próprio corpo e ficar atento à regra ABCD+E, que tem por objetivo facilitar a avaliação visual de lesões de pele e pintas e identificar eventuais sinais de câncer da pele. Com este método, devem ser verificadas as pintas que apresentam uma ou mais das características abaixo: 
A – Assimetria: uma metade da pinta não se parece com a outra. A pinta benigna geralmente é simétrica.
B – Borda: irregular, mal definida;
C- Cor: Vários tons de cor em uma mesma pinta. A lesão benigna geralmente tem apenas uma cor;
D –  Diâmetro: Pintas benignas geralmente medem menos que seis milímetros;
E – Evolução: Modificação das características da pinta ao longo do tempo.
A Dra. Cristina Abdalla, médica coordenadora do Núcleo Avançado de Câncer da Pele do HSL, alerta sobre a importância de evitar a exposição excessiva ao sol. “Muita gente pensa que o uso do protetor solar é suficiente para evitar problemas. No entanto, a principal recomendação é evitar a exposição aos raios ultravioleta excessiva e principalmente entre 10h e 16h. O uso do protetor solar é importante sempre, mas não se esqueça de evitar a exposição direta ao sol, usando chapéu, óculos, roupas protetoras e procurar a sombra de uma árvore ou guarda sol”, afirma a especialista.
A médica também recomenda que a aplicação do protetor solar deve ser feita a cada duas horas e ele  deve ser reaplicado sempre após o banho de mar ou piscina, mesmo em caso de protetores resistentes à água.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

MITOS E VERDADES DAS CERVEJAS ESPECIAIS




Beer sommelier da Mr. Beer esclarece dúvidas comuns dos consumidores
O consumo das cervejas especiais vem crescendo bastante. Segundo um estudo da Mintel Group, o negócio de cervejas diferenciadas aumentou 36% de 2010 a 2013. Apesar de crescente, esse movimento está apenas no início, e a falta de conhecimento ainda é uma das barreiras enfrentadas nesse setor.
 “Quando o brasileiro experimenta e conhece os diferenciais das cervejas artesanais dificilmente volta a preferir as grandes marcas”, afirma Demian Salles, beer sommelier da Mr. Beer, rede de franquias de cervejas especiais.
Abaixo, o beer sommelier desvenda alguns mitos e verdades sobre as cervejas especiais.

AS CERVEJAS ARTESANAIS NÃO LEVAM CEREAIS NÃO MALTADOS EM SUA PRODUÇÃO. VERDADE - Na fabricação das cervejas artesanais são utilizados somente quatro tipos de cereais: aveia, cevada, centeio e trigo. Cerais não maltados, como arroz e milho não fazem parte da produção. Além disso, as cervejas especiais não têm conservantes e químicas.

QUANTO MAIS ESCURA É A CERVEJA, MAIS ALCOÓLICA ELA É. MITO - O responsável pela cor da cerveja é o malte. No processo de malteação os cereais são germinados e o procedimento é interrompido no momento ideal por diferentes maneiras de secagem, como tosta, torrefação e defumagem. De acordo com esse processo as cervejas ganham cores e sabores diferentes. Já o álcool surge no processo de fermentação e é produzido pelas leveduras, que transformam os açucares em álcool.

A VALIDADE DA CERVEJA ARTESANAL NORMALMENTE É MAIOR QUE O INDICADO NO RÓTULO. VERDADE.As obrigações sanitárias no Brasil não permitem uma flexibilização em relação às validades nas cervejas artesanais. Depende muito do tipo de cerveja, da concentração de malte e da graduação alcoólica. Normalmente uma cerveja artesanal dura mais do que sua validade e mesmo assim a deterioração é gradativa e não de um dia para o outro.

O TEMPO DE FABRICAÇÃO DA CERVEJA ARTESANAL É O MESMO DAS INDUSTRIALIZADAS. MITO - As micro cervejarias respeitam o período completo de fermentação e maturação, produzindo a cerveja de 21 a 28 dias em média. Já as cervejas industriais recebem intervenções químicas para acelerar o processo, sendo produzidas de 3 a 4 dias.

Férias exigem atenção redobrada com as crianças para evitar acidentes




Quedas, intoxicação e afogamento estão entre os principais perigos
As férias chegaram! Quem tem filhos sabe, porém, que esse período não é sinônimo de descanso. É justamente nessa época do ano em que é preciso ter cuidado redobrado com as crianças para prevenir acidentes. Com a quebra da rotina, os pequenos têm mais tempo livre e podem se envolver em situações perigosas que colocam a vida deles em risco, seja durante as viagens e passeios em família, seja dentro da própria casa.
Segundo o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Hamilton Robledo, os acidentes acontecem em um momento de descuido ou de excesso de confiança dos adultos. "Quando a família está em um ambiente novo, como um hotel, os pais ficam mais vigilantes, pois ainda não conhecem os perigos do local. Já em casa, tendem a relaxar por estarem habituados e dão mais liberdade às crianças. Por causa disso, a maioria dos acidentes ainda ocorre dentro de casa", revela.
Entre os principais problemas em que as crianças se envolvem, estão a queda, que pode ser causada, inclusive, pelos brinquedos ganhados no Natal, como patins, skate e bicicleta, intoxicação por ingestão de medicamentos ou produtos de limpeza e o afogamento no mar ou piscina.
Se a criança for vítima de uma dessas situações, é preciso fazer uma rápida avaliação da gravidade. "É preciso procurar ajuda médica no Pronto Socorro Infantil, caso o pequeno tenha caído e batido a cabeça e apresente vômitos, sonolência excessiva, palidez e limitação de movimentos, se tiver sintomas de trauma ortopédico, no caso de queimaduras graves ou extensas e se tiver ingerido medicamentos, produtos de limpeza ou objetos. Em situações de afogamento, a assistência deve ser imediata. Cada minuto é precioso em uma situação de emergência", alerta o médico.
Fique atento!
Em casa
  • Não deixe crianças menores de três anos sozinhas;
  • Armazene produtos de limpeza em embalagens adequadas e em prateleiras altas ou em armários trancados à chave;
  • Nunca deixe medicamentos sob o alcance das crianças;
  • Selecione os brinquedos de acordo com a idade das crianças;
  • Proteja as crianças com os equipamentos de segurança (joelheira, cotoveleira e capacete), quando forem andar de patins, skate ou bicicleta.
Em viagens
  • Fique sempre próximo da criança;
  • Brincadeiras na água só devem acontecer sob a supervisão de um adulto;
  • Passe protetor solar a cada 3h;
  • Evite exposição da criança ao sol entre 11h e 16h;
Estimule a ingestão de líquidos ao longo de todo o dia para promover a hidratação.

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