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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Dezembro Laranja: como identificar o câncer de pele

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esse tipo de câncer responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos só de câncer de pele. A médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) alerta para a preocupação de cuidar da saúde em todos os meses e ensina os sinais que merecem atenção.


Para Dra. Adriana, é essencial prestar atenção nas manchas na pele, novas pintas que surgem ou aquelas que já estão pelo corpo, mas estão ficando diferente. E, antes de qualquer coisa: jamais esquecer do uso do protetor solar diariamente, mesmo nos dias sem sol e dentro de ambientes fechados!

"O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem as pintas, por meio de avaliações anuais com especialista, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade", afirma.

Para ajudar nesse combate, a médica alerta para os seguintes sintomas:

• Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

• Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;

• Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

• Nódulos na pele sem causa aparente.

A seguir, a metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações dos três tipos de câncer da pele, a famosa Regra do ABCDE auxilia na identificação dos sinais perigosos:

• Assimetria

Se é simétrico ou assimétrico. Os dois lados são iguais?

• Borda

Como são as bordas? Retas que formam um círculo ou muito irregulares?

• Cor

Somente de cor acastanhada ou possui outras cores como preto, marrom escuro, rosa.

• Dimensão

Maior ou menor que 6 milímetros?

• Evolução

Tem crescido ou mudado de cor, ou não evoluiu?

Para qualquer dúvida ou em caso de sinal suspeito, é essencial buscar um dermatologista, uma vez que nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.


Dra Adriana Vilarinho - Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da AAD - Academia Americana de Dermatologia. CREMESP 78.300/ RQE - SP 27.614. • Graduada em Medicina e Residência Médica em Dermatologia pela Faculdade de Medicina do ABC - São Paulo. • Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). • Preceptora do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC - 1993 a 2003. • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD - e regional de São Paulo. • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica - SBCD. • Membro da American Academy of Dermatology - AAD. • Autora do livro "Beleza à Flor da Pele" - Ed. Abril.


Medicamentos para o tratamento de diabetes tiveram aumento de 24% este ano, aponta Farmácias APP

Confira os medicamentos mais vendidos para o tratamento da doença

 

Segundo estudo realizado pelo Farmácias APP, aplicativo de vendas online de saúde e beleza, durante o período de janeiro a setembro deste ano, medicamentos para o tratamento da doença tiveram um aumento de 24%, em comparação com o mesmo período no ano passado. 

Ao avaliar os resultados nacionalmente, o estudo aponta que agosto e setembro foram os meses com o maior índice de compras, sendo responsáveis, respectivamente, por 12,4% e 12,2% das vendas de medicamentos para o tratamento da doença. Fevereiro, no entanto, foi o mês com menor quantidade, com 9,3% das vendas este ano. 

Por região, o Sudeste é o local com maior acúmulo de compras, com 52,8% das vendas totais de medicamentos da categoria. O Nordeste aparece em segundo lugar com 18,8%, seguido do Sul com 15,3%, Centro-Oeste com 9,1% e, em último lugar, a região norte com apenas 4%. Entre os resultados da pesquisa, vale ressaltar que a categoria movimentou 4,2% no faturamento total do varejo farmacêutico. 

“É importante se atentar à sintomas que podem indicar sinais da doença ainda em sua fase inicial, como feridas que demoram para cicatrizar ou visão turva. Para ajudar no controle do diabetes, alimentação saudável e a prática de exercícios físicos são essenciais, além de, claro, acompanhamento médico”, comenta Renata Morais, coordenadora de Marketing do Farmácias APP. 

Confira os 10 medicamentos mais vendidos para o tratamento do diabetes em setembro de 2021: 

MARCA

CLASSE

GLIFAGE XR

BIGUANIDAS

JARDIANCE

INIBIDORES DE SGLT-2

VICTOZA

AGONISTAS DO RECEPTOR DE GLP-1

GALVUS MET

INIBIDORES DA DPP-4

NOVOLIN-N

INSULINAS HUMANAS E ANALOGAS

XIGDUO XR

INIBIDORES DE SGLT-2

JANUMET

INIBIDORES DA DPP-4

FORXIGA

INIBIDORES DE SGLT-2

DIAMICRON MR

SULFONILUREIAS

TRAYENTA

INIBIDORES DA DPP-4

 


Farmácias APP

www.farmaciasapp.com.br


Esterilidade x infertilidade: especialista em reprodução humana explica mais sobre o tema abordado na nova novela Um Lugar ao Sol

Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva comenta sobre as causas e tratamentos

 

A nova novela das nove, "Um Lugar ao Sol", que estreou nesta semana na TV Globo, aborda a história dos gêmeos Cristian e Renato, que foram separados no nascimento. Um dos motivos dessa separação, foi a adoção de Renato, por um casal em que o homem sofria de esterilidade. Para esclarecer mais sobre o tema, o especialista em reprodução humana, Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica mais sobre o quais são as diferenças entre esterilidade e infertilidade, como a causa era há 20 anos atrás, causas e possíveis tratamentos. 

O especialista revela que ao confundir infertilidade com esterilidade, fica cada vez mais difícil entender sobre o quadro, suas causas e se há formas de tratamento. 

"Ambos tratam da incapacidade de gerar filhos, porém, algumas diferenças precisam de atenção quanto ao diagnóstico correto para que o médico direcione a melhor forma para que a família consiga realizar o tão esperado sonho de ter um filho", ressalta Nilo Frantz.

 

Primeiro, o que é infertilidade? 

O médico informa que um casal é considerado infértil, quando um dos parceiros ou os dois, possuem alguma alteração no seu sistema reprodutor, os incapacitando de gestar. Conceitualmente, a infertilidade é a ausência de gestação após um período de 12 meses tendo relações sexuais frequentes e sem métodos contraceptivos.

"A infertilidade pode ser primária, ou seja, em casais que nunca conseguiram gestar um filho. Ou secundária, isto é, em casais que já possuem um ou mais filhos e tem dificuldade para ter o próximo", revela o especialista.

Para que a infertilidade seja constatada, é necessária uma investigação minuciosa por meio de exames, que de forma aprofundada e individual, podem apontar a real causa da infertilidade.

A infertilidade, dependendo do caso, não torna impossível que aconteça uma gravidez, mas é essencial que exista acompanhamento de um médico que seja especializado em reprodução e gestação humana, conforme explica o Dr. Nilo, "A infertilidade pode ser contornada em muitos casos. Entretanto, esse não é o mesmo caso da esterilidade".

 

E agora, o que é esterilidade?

Conforme aponta o médico, a esterilidade é definida como a incapacidade absoluta de engravidar. Ou seja, as chances para que uma gravidez aconteça de forma natural se tornam inexistentes.

"A causa da esterilidade também pode se atribuir a ambos os sistemas reprodutores, tanto feminino, quanto masculino. A esterilidade pode acontecer, por exemplo, na mulher que nasce sem o útero ou precisa retirá-lo por problemas de saúde. Ou quando o homem apresenta falta de produção de espermatozoides ou produção deficitária e sem qualidade", ressalta o especialista.

 

A diferença entre infertilidade e esterilidade

O médico ressalta que é possível entender que a infertilidade não retira totalmente as chances para que a gravidez ocorra de forma natural, ao contrário da esterilidade.

Hoje em dia, porém, esses termos são empregados praticamente como sinônimos. Isso acontece, porque antigamente o paciente que tinha o diagnóstico de esterilidade, atualmente, a partir da reprodução assistida e seus avanços, consegue gerar um filho.

"Dessa forma, ambos os quadros parecem tratar do mesmo cenário, mas isso não é verdade. São casos diferentes e que precisam de focos de atenção diferentes. Ainda condições de costumes e estilo de vida, como a presença de tabagismo e o excesso de peso, podem diminuir de forma drástica a capacidade de engravidar, gerando a infertilidade. Mas ambos são reversíveis", explica Nilo Frantz.

Usando como exemplo os casos de infertilidade, o médico aponta como exemplo, mulheres que estão na menopausa e hoje em dia, por meio da ovodoação e da fertilização in vitro, conseguem gerar um filho.

Porém, quando falamos de esterilidade, por ser tratar de condições do organismo, malformações, doenças congênitas e outras causas, o processo para revertê-los não é possível de forma natural.

"Tratamentos mais específicos para a esterilidade, como útero de substituição, onde o processo de fecundação acontece em um útero de uma mulher anônima, ou da família, podem ser uma solução dependendo do caso", diz o médico.

A doação de gametas, quando há doação de espermatozóide de um doador anônimo, também pode ser uma alternativa dependendo do casal ou do indivíduo constatado com esterilidade.

 

O diagnóstico

A infertilidade acomete cerca de 15% dos casais e cerca de metade deles precisarão de alguma técnica de reprodução assistida. O diagnóstico correto é fundamental para a individualização e sucesso do tratamento.

"Todos os pacientes que tiverem alguma dúvida ou se encaixarem em alguma dessas alterações, que não permitem que a mulher engravide naturalmente, devem procurar um médico especialista na área", informa o médico.

Com os resultados, se saberá dizer se é um caso de infertilidade ou esterilidade. Diagnosticando e salientando a diferença, o próximo passo será vencer o medo de não conseguir engravidar e buscar pelos tratamentos de acordo com cada quadro.

Porém, o médico ressalta que é de extrema importância lembrar: o diagnóstico feito o mais rápido possível pode aumentar as chances de ter sucesso nos tratamentos para engravidar.

 

Alternativas para a infertilidade e a esterilidade

Como o especialista pontua, no caso de infertilidade, é possível recorrer a tratamentos que ajudem na recuperação dos gametas. Em casos onde há indução do coito programado ou da ovulação, há grande eficácia em seus resultados. E há ainda, a alternativa de recorrer ao procedimento cirúrgico ou de fertilização in vitro (FIV).

"A esterilidade, por sua vez, não possibilita que apenas a doação de gametas ou cessão temporária do útero de uma terceira pessoa, um doador anônimo, seja uma das alternativas mais viáveis de conseguir a tão sonhada gravidez", diz o médico.

No caso de esterilidade de um dos parceiros ou dos dois, a fertilização passa a ser realizada com óvulos ou sêmen cedidos por doadores anônimos ou com a transferência de embriões, por meio de uma mulher, de preferência, da família.

A infertilidade e a esterilidade podem apresentar resultados muito parecidos quanto a incapacidade de gerar filhos, porém são casos completamente diferentes e devem ser observados de perto por médicos especialistas.

"Saber identificar o que é infertilidade e o que é esterilidade permite reconhecer o que fazer para conseguir reverter o quadro, quando possível. É importante entender que ter um emocional fortalecido e pronto para uma longa jornada de tratamentos, dependendo do caso, também é essencial para ter sucesso no processo", finaliza Nilo Frantz.


Anticorpos monoclonais podem ajudar no tratamento da Covid-19 durante a quarta onda da doença

Novos medicamentos, recentemente aprovados pela União Europeia poderão auxiliar a evitar ampliação do contágio e de óbitos

 

Recentemente, foi anunciada a quarta onda da Covid-19 na Europa e novos lockdowns começaram a ser decretados nos países da região. Resultado de vários fatores, dentre eles a chegada da variante Delta, e mais recentemente Omicron, a notícia mostra que mesmo com o avanço da vacinação, ainda não estamos totalmente seguros e protegidos contra o vírus. 

Diante deste cenário, é imprescindível ressaltar os cuidados a fim de evitar novos contágios e óbitos por meio da aprovação de novos medicamentos e da intensificação das campanhas de vacinação. Nesta última semana, a Comissão da União Europeia aprovou dois novos anticorpos monoclonais para o tratamento da Covid-19, sendo um deles o Regdanvimabe, da Celltrion Healthcare, laboratório farmacêutico sul-coreano que recebeu a autorização para comercialização do produto também no Brasil (uso emergencial). 

A aprovação do anticorpo monoclonal - indicado para casos leves a moderados, para o tratamento de adultos com a doença comprovada por teste de laboratório, que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam alto risco de progredir para um quadro mais grave - foi baseada no ensaio clínico global de Fase III do medicamento, que envolveu mais de 1.315 pessoas para avaliar a eficácia e a segurança da solução em 13 países e mostrou que o Regdanvimabe reduziu significativamente o risco de hospitalização ou morte relacionado ao vírus em 72% para pacientes com alto risco de progressão.  

Vale lembrar que os anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um alvo específico, neste caso a proteína spike do SARS-CoV-2, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas células humanas. Uma das preocupações para a utilização desses medicamentos é o seu preço, pois por empregarem uma tecnologia cara (produção de biológicos) são considerados medicamentos de alto custo. Porém, a economia a longo prazo gerada pela solução também deve ser considerada. 

“Se compararmos o custo do Regdanvimabe com os gastos gerais relacionados à internação, como UTIs, medicações, honorários médicos ou custos intangíveis, como por exemplo sequelas posteriores a doença, tais como déficit cognitivo, ou problemas renais, essa relação de custo-benefício muda bastante.” explica Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil. De fato, o gasto despendido em um dia de UTI pode se equiparar ao preço total do tratamento com Regdanvimabe.

Neste contexto, fica evidente que o agravamento da situação na Europa pode vir a reverberar no Brasil, portanto, é importantíssimo o avanço da vacinação, a manutenção dos cuidados individuais e também a criação de protocolos clínicos de tratamento para a doença.

 

 

Celltrion Healthcare

https://www.celltrionhealthcare.com


Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação afeta 10% das crianças com mais de 6 anos

Sinais costumam surgir na idade pré-escolar e podem prejudicar futuro acadêmico e relações sociais da criança
 


Dificuldades em andar de bicicleta, tombos frequentes, falta de ritmo e de orientação espacial. Esses são alguns sinais que podem indicar a presença do Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC).
 
Pouco conhecido e diagnosticado, esse distúrbio costuma ser percebido com mais intensidade quando a criança vai para a escola. Estima-se que até 10% das crianças com 6 anos ou mais são afetadas pelo TDC.
 
As causas do TDC ainda não são tão claras. Mas, alguns fatores de risco, como a prematuridade, podem estar envolvidos no desenvolvimento da condição. Contudo, a condição atinge crianças sem lesões neurológicas ou outras doenças que expliquem esses atrasos. Ou seja, são crianças com desenvolvimento normal.


 
Desajeitadas?
 
Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em neurologia, a impressão dos pais, educadores e colegas é de que a criança é apenas ‘desastrada’ ou que não leva muito jeito para os esportes.

“Porém, as alterações também aparecem na letra, no desenho, na dificuldade em se vestir, em comer sozinho, em amarrar o tênis, entre outras atividades da vida diária”, explica Walkíria.


 
Baixa autoestima
 
Um dos pontos de atenção em relação ao TDC é que a condição também afeta as interações sociais da criança.
 
“É muito comum ganhar apelidos ou ainda ser excluída das brincadeiras. Essa criança pode se isolar ou preferir brincar sozinha. A frequência dessas situações de exclusão e frustração podem afetar a autoestima, bem como causar prejuízos comportamentais”, alerta Walkíria.


 
Sinais de alerta
 
Embora cada bebê tenha seu tempo e sua evolução no desenvolvimento psiconeuromotor, os pais devem ficar atentos. “Alguns bebês podem demorar mais tempo para se sentar, andar e os brinquedos, por exemplo, com mais destreza”, diz a especialista que há 30 anos atua na fisioterapia neurofuncional voltada para os transtornos do desenvolvimento. 
 
“Quando ficam um pouco maiores, os pais percebem que a criança tem mais dificuldade para se vestir sozinha, comer sozinha, amarrar sapatos, usar talheres, tesouras etc. Aqui é importante dizer que a criança consegue realizar essas atividades. Porém, ela precisa se esforçar mais e, muitas vezes, pode ficar frustrada e nervosa quando o movimento não dá certo”, reforça.
 
Veja abaixo alguns sinais de alerta:
 
A criança:
 

  • Costuma ser mais desajeitada com mais propensão a acidentes
  • Esbarra nos móveis, tropeça bastante
  • Apresenta desempenho abaixo da média em esportes e atividades com bola
  • Tem mais dificuldade para aprender a andar de bicicleta, patins, pular corda
  • É mais lenta para trocar de roupa, calçar sapatos, amarrar cadarços
  • Tem dificuldade em usar talheres, tesoura, lápis etc.
  • Apresenta traçado pobre, lentidão na escrita, letra ruim, sem forma ou desorganizada no papel

 
Intervenção precoce
 
Quando se fala em TDC, é mais difícil que o tratamento seja precoce, justamente porque são crianças com desenvolvimento normal. Por isso, em geral, o diagnóstico ocorre por volta dos 6 anos, quando a criança começa a ser alfabetizada.
 
“O tratamento consiste em aplicar técnicas da fisioterapia neurofuncional para corrigir os movimentos. Por se tratar de crianças, os exercícios são feitos em um formato mais lúdico para motivar o engajamento. É importante trabalhar a consciência corporal com estímulos proprioceptivos e vestibulares”, comenta Walkíria.
 
“Além disso, a terapia ocupacional também é importante para melhorar a coordenação motora fina. A criança será treinada para melhorar a escrita, o desenho, o uso de tesoura, talheres e outras atividades que exigem controle de força e precisão. Aqui são feitos os movimentos das atividades diárias também, como se vestir, amarrar os sapatos etc.”, adiciona a especialista.


 
Quando procurar ajuda?
 
Caso os pais percebam alguma alteração na coordenação motora ou algum padrão que se repete, como por exemplo, tropeços e quedas frequentes, podem procurar um fisioterapeuta especializado em neurologia para uma avaliação.
 
“Vale lembrar que transtornos da coordenação motora podem se perpetuar na vida adulta. Assim, quando mais precoce o tratamento, menor o risco de isso acontecer”, finaliza Walkíria.


Festas de final de ano, como evitar a intoxicação alimentar e qual a diferença da alergia alimentar

Médica explica como prevenir e tratar quadros de intoxicação causados por bactérias, fungos, vírus e suas toxinas, presentes em alimentos crus e preparados sem os devidos cuidados

 

A intoxicação alimentar, como explica a médica alergista e imunologista Brianna Nicoletti, formada pela Universidade de São Paulo (USP): "é uma doença causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, parasitas, por fungos ou toxinas. A contaminação ocorre durante a manipulação, preparo, conservação e/ou o armazenamento da água ou dos alimentos".

Nas festas de final de ano, quando há grande variedade de pratos, é bastante comum devido ao consumo de alimentos crus, como o ovo, presente na maionese e em alguns doces, o qual é facilmente contaminável; por conta da forma de oferecer os pratos, deixando-os muito tempo expostos e sem a refrigeração necessário, como em buffets; e o terceiro principal fator é a manipulação da comida ou seu armazenamento de forma inadequada.


Sintomas e ações a tomar

Os primeiros sintomas podem surgir poucas horas após a ingestão de algo contaminado, variando de acordo com o micro-organismo causador. "O intervalo, no geral, vai de duas a 72 horas para o início dos sintomas", explica a médica. Porém, os sintomas sempre são parecidos: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas e mal-estar. "Nos quadros mais graves, ocorrem queda da pressão arterial, desidratação e perda de peso", enumera.

O primeiro passo, ao sentir um dos sintomas, é fazer repouso e ingerir muito líquido (principalmente água, água de coco e isotônicos, e evitar bebidas gaseificadas com excesso de sódio. "Quando há risco de desidratação (com vômitos e diarreia), há medicamentos para controlar as náuseas e é necessário procurar ajuda médica para repor líquidos e sais por via endovenosa", indica Brianna.

A boa notícia é que a grande maioria das intoxicações são consideradas leves e duram poucos dias. "As infecções bacterianas com colites e desidratação podem durar mais tempo. E, eventualmente, poderá ser necessário tratamento mais prolongado com antibiótico", indica a médica. Daí a importância de consultar um médico para avaliar a gravidade e a necessidade do uso de medicamento.

Os vilões das festas e como prevenir a doença

Ovos (principalmente, pouco cozidos ou crus), massa folhada, leite, peixe e frutos do mar, carnes de porco ou processadas e embutidas (por exemplo, o presunto), e legumes e frutas lavados com água contaminada costumam ser os causadores mais comuns da intoxicação alimentar.

O primeiro ponto determinante para evitar as contaminações está no cuidado com a água. "A prevenção das intoxicações está diretamente associada ao saneamento básico, ou seja, à boa qualidade da água para o preparo dos alimentos; aos cuidados ao cozinhar e armazenar, isto é, o modo de embalar e conservar em freezer ou geladeira; e a medidas básicas de higiene de quem os consome, como lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro", explica a especialista. Outra dica é nunca consumir alimentos em conserva com embalagens estufadas ou amassadas".


Diferença entre intoxicação e alergia alimentares

Vale distinguir a diferença que existe entre a alergia alimentar e a intoxicação alimentar. "A alergia ocorre quando nosso sistema imunológico passa a entender uma parte da estrutura do alimento como ‘alergênica’ e estranha, e responde com a produção de anticorpos (chamado de IgE) ou células, gerando um processo inflamatório", explica a médica.

A alergista detalha ainda que uma vez sensibilizado o organismo, o risco de uma reação alérgica mais grave, em um contato futuro existe, inclusive ao ter contato com uma mínima quantidade daquele alimento. "Mas, da mesma forma, as transformações frequentes do sistema imunológico podem trazer novas sensibilizações ao longo da vida, e pode também acontecer o que chamamos de ‘tolerância’ e, assim, depois de algum tempo, deixar de ter a alergia daquele alimento". Os que mais causam alergias em adultos são: camarão, frutos do mar, amendoim, castanhas; nas crianças, são leite, ovo, soja, milho e trigo.

 

 

Dra Brianna Nicoletti -, alergista e imunologista pela Universidade de São Paulo (USP) • Médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2003) • Residência médica em Medicina Interna pela Universidade Estadual de Campinas (2006) • Residência médica em Alergia e Imunologia Clínica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2009) • Associada à Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia • Médica Especialista em Alergia e Imunologia do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (desde 2013) • Integrante da equipe de Qualidade da UnitedHealth Group (desde 2011)


Câncer, uma Doença Crônica Não-transmissível (DCNT) com números alarmantes no Brasil, sofre impacto da pandemia

Pandemia dificulta acesso ao diagnóstico e do tratamento do câncer no Brasil 

Por suas características não infecciosas, condicionantes sociais, econômicos e ambientais, entre outros fatores, o câncer é considerado uma Doença Crônica Não-Transmissível (DCNT). Com a pandemia da Covid-19, a dificuldade em acessar o sistema de saúde levou a uma redução nas taxas de diagnóstico e tratamento das DCNTs, preocupando especialistas em câncer no Brasil.

Fundador e coordenador do Fórum Intersetorial para Combate às DCNTs no Brasil, Mark Barone explica que fatores de risco, como alimentação inadequada, tabagismo, uso abusivo de álcool, sedentarismo e poluição do ar, são fatores de risco em comum para o desenvolvimento e agravamento de diversas DCNTs, incluindo o câncer.

Marilia Albiero, da organização não-governamental ACT, detalha que mais de 33% das mortes por câncer são em decorrência de fatores de risco. "Temos, por exemplo, que o câncer de pulmão, primeiro no número de mortes, é decorrente ao tabagismo e o câncer colorretal, segundo no número de mortes, tem relação direta com o tabagismo, a obesidade, a inatividade física, o abuso de álcool e a falta de cuidado com a alimentação".

"Além disso, algumas das pessoas com outras DCNTs como diabetes e obesidade têm risco maior a desenvolver alguns tipos de câncer", diz Barone, que ainda complementa que quase 76% das mortes no Brasil são causadas por DCNTs e o câncer representa quase 19% desse total, atrás apenas das doenças cardiovasculares (cerca de 28%).


Pandemia - A Covid-19 impactou severamente os serviços de rastreio, diagnóstico e tratamento do câncer. Segundo dados da aliança Todos Juntos Contra o Câncer, um em cada quatro pacientes em tratamento contra o câncer ainda sofre os impactos da crise sanitária no Brasil. Somente o câncer de mama teve uma queda de quase 49% no número de atendimentos entre 2019 e 2021, segundo dados do INCA.

Entre os pontos apresentados por Nayara Landim da Todos Juntos Contra o Câncer, para mitigar o impacto da pandemia na área oncológica, estão: aumentar a capacidade de diagnóstico e tratamento, por exemplo, com estratégias de mutirões; incorporar novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que há defasagem importante nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs); e aumentar o acesso ao atendimento à distância que permitam, entre outras possibilidades, realizar consultas.


Custos - Somente em 2020, ano em que a pandemia começou, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou que aconteceriam 552 mil novos casos de câncer no Brasil. Ainda, Barone conta que o câncer apresenta uma tendência de aumento no número de mortes prematuras, podendo ultrapassar as mortes prematuras por doenças cardiovasculares nos próximos anos. Assim, são necessárias atualizações imediatas em estratégias, políticas e programas de saúde para diagnóstico e tratamento do câncer no país.

Apenas em 2015, o INCA informa que foram investidos R$ 3,3 bilhões com o tratamento oncológico no SUS e a tendência é a necessidade de crescimento nesse custo, em especial se não for investido em políticas preventivas.

Marilia Albiero compartilha dados da ACT que revelam que, anualmente, quase R$ 93 bilhões são os custos dos danos produzidos pelo cigarro na saúde e na economia. Desse total, mais de R$ 58 bilhões referem-se aos custos diretos do SUS, o restante à perda de produtividade no trabalho.

"A tendência é que aconteça um gasto maior com o tratamento do câncer já em estágios mais avançados em 2022, em razão do represamento dos pacientes não diagnosticados precocemente durante esse período da pandemia. Nesse sentido, devemos ampliar e acelerar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento para controle e combate ao câncer no Brasil.", conclui Barone.


Exposição de Artes Clave de Sol 20 anos será realizada no Itapecerica Shopping

Alunos das Oficinas da escola serão os responsáveis pela exposição

 

A partir do próximo sábado – dia 04 de dezembro – o Itapecerica Shopping recebe a Exposição de Artes Clave de Sol 20 anos, no Espaço Itap Cultural, loja 2009, 1º Piso. A exposição, que ficará no local até o dia 31 de janeiro de 2022, vai reunir obras de alunos – com idade entre 6 e 17 anos - da Oficina de Artes da Escola Clave de Sol.

Para inaugurar oficialmente a exposição haverá um espetáculo com o Grupo de Percussão Clave de Sol, com a regência do Professor David Mariano e coordenado pelo idealizador e fundador do projeto Stefan Siemons, que deu início à Clave de Sol.

Os alunos participaram desde a definição do conceito e dos objetivos do projeto da mostra, a produção e execução, divulgação, até a criação da exposição. Nesse projeto eles foram avaliados em seus trabalhos interdisciplinares e integrado da equipe.

O objetivo principal da exposição é a celebração dos 20 anos de fundação da instituição Clave de Sol, que já impactou mais de 34 mil pessoas, mas também registrar e divulgar sua história por meio dos alunos e seu acervo, divulgar as contribuições da instituição por meio de seu repertório de trabalhos de artes visuais e contribuir para que as novas gerações conheçam a Clave de Sol. Além disso, em sintonia com os objetivos do Itapecerica Shopping, estimular o desenvolvimento do pensamento artístico e percepção estética dos clientes do empreendimento. Dessa forma, também constrói novos conhecimentos por meio da arte ao colaborar para que as novas gerações compreendam a importância dos projetos da escola.

A exposição contará com um acervo de trabalhos de artes visuais desenvolvidos pelos alunos e professores ao longo desses 20 anos de existência. O Acero reúne fotografias, cenários, instrumentos, quadros, pinturas, vídeos e muitas outras peças que resgatam a memória desse trabalho, que tem como mentora a professora Camila Siemons.

Durante o período da exposição haverá equipes de alunos, pais e funcionários da Instituição que estarão no local para divulgar a Clave de Sol.

“A Exposição faz parte do objetivo do Itapecerica Shopping, que tem um esforço especial em divulgar a arte e os artistas locais em suas diversas manifestações culturais. E até o mês de janeiro vamos divulgar o trabalho tão importante desenvolvido pela Clave de Sol nesses 20 anos de atuação na cidade”, diz Marcia Morelato Campioto, Coordenadora de Marketing do Itapecerica Shopping.



Clave de Sol

A Associação Comunitária Clave de Sol foi fundada em 2001 e está localizada no Jardim São Marcos, na Estrada das Palmeiras n° 869, Itapecerica da Serra e sempre teve por finalidade praticar obras de Assistência Social, no setor educacional e cultura, promovendo também assistência às crianças e aos adolescentes bem como o amparo às famílias em vulnerabilidade social, para a promoção e integração social dos mesmos. O idealizador do projeto foi o alemão Stefan Siemons, que veio ao Brasil como voluntário das Missões Salesianas em 1998 e se encantou com o país.

 

 

Serviço

Exposição Clave de Sol 20 anos no Itapecerica Shopping

Endereço: Rua XV de Novembro, 89, Centro, Itapecerica da Serra

Telefone (11) 4668-8000

Data: de 04 de dezembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022

Horário: das 10h às 22h de segunda a sábado, domingos e feriados das 14h às 20h, dias 24 e 31/12 das 10h às 18h e 25/12 e 01/01/2022- fechado.

Entrada Gratuita.

MAIS SHOPPING RECEBE PEÇAS TEATRAIS INFANTIS E GRATUITAS AOS DOMINGOS

 

Clássicos das histórias para crianças chegam ao Shopping, na zona sul de São Paulo, para tornar os domingos de dezembro ainda mais especiais 

 

Muita cultura, entretenimento e diversão nas peças de teatro infantil do Mais Shopping durante o mês de dezembro. Totalmente gratuitas, as apresentações garantem a diversão dos pequenos numa programação muito especial.

 

Com o propósito de interagir com as crianças e proporcionar um momento cultural, com a magia das peças teatrais, o Mais Shopping promoverá sessões de 05 a 26 de dezembro, às 15h. Ao todo serão quatro peças diferentes que acontecem na praça de alimentação do mall aos domingos, como Alice no País das Maravilhas, O Mágico de Oz, Uma Aventuras de Natal e Os Três Porquinhos. Para garantir o distanciamento, as vagas para assistir as peças são limitadas. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no aplicativo do Mais Shopping.

 

“A ação “Domingo Encantado”, em novembro, foi um sucesso. Um espetáculo que as crianças amam e que garante diversão e cultura para toda a família. Continuaremos com a programação e estamos ansiosos ´para promover essa ação para nossos clientes.”, explica Rodrigo Móyses, superintendente do Mais Shopping.

 

As peças contam com atores caracterizados como os principais personagens, além de um mini cenário para completar a fantasia. Todas as informações sobre a peça e as atrações do Mais Shopping podem ser encontradas no site www.maisshopping.com.br. O Shopping fica na Rua Amador Bueno, 229 – Santo Amaro, zona sul (SP).


 

“Domingo Encantado” Peças Teatrais Infantis

Mais Shopping

R. Amador Bueno, 229 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04752-005

Local: Praça de Alimentação

Datas e Horários:

 

  • 05/12 - Alice no País das Maravilhas, às 15h
  • 12/12 - O Mágico de Oz, às 15h
  • 19/12 - Uma Aventura de Natal, às 15h
  • 26/12 - Os Três Porquinhos, às 15h

 Entrada Gratuita – Vagas limitadas com inscrições através do APP do Mais Shopping


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