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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Vai para a COP30? Saiba como evitar golpes e proteger seus dados durante o evento

  

ESET alerta para o aumento de fraudes digitais e físicas em grandes eventos e explica como se proteger de sites falsos, QR Codes adulterados e deepfakes
 

Com a aproximação da COP30, que será realizada em Belém (PA), a partir de 10 de novembro, cresce a preocupação com golpes digitais e físicos direcionados aos participantes do evento. A conferência deve atrair cerca de 40 mil pessoas de 162 países, incluindo autoridades, delegações empresariais, imprensa e turistas. O grande volume de transações financeiras e de reservas cria um ambiente propício para fraudes, tanto no aspecto físico quanto no digital, alerta a ESET, multinacional especializada em detecção proativa de ameaças. 

No segundo semestre deste ano, a empresa registrou um salto global de quase 200% nas detecções de golpes automatizados pelo uso do Telekopye, uma ferramenta usada por grupos cibercriminosos para criar réplicas perfeitas de sites e e-mails falsos. No contexto da COP30, o risco é especialmente alto: criminosos podem utilizar o mesmo esquema para se passar por plataformas de hospedagem, companhias aéreas ou instituições oficiais ligadas ao evento, realizando contatos ou disparando comunicações falsas com o intuito de capturar de forma fraudulenta dados de pagamento e informações pessoais. 

Segundo Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET Brasil, o golpe se aproveita de situações reais, como reservas em andamento ou atualizações de hospedagem. “A estrutura profissional faz com que seja difícil identificar a fraude, já que o contato vem por um canal esperado e o site falso é praticamente idêntico ao original. O principal sinal de alerta é o endereço (URL), que não corresponde ao oficial”, afirma. 

O Telekopye opera como um bot dentro do aplicativo Telegram, disponível para dezenas de grupos cibercriminosos. A ferramenta permite criar páginas e mensagens falsas de forma automatizada e em múltiplos idiomas. O golpe já se espalhou por diversos países e costuma ganhar força em períodos de alta movimentação turística, como feriados, férias e grandes eventos — cenário que se repete com a COP30. 

Outro tipo de fraude que deve preocupar visitantes e participantes é o Quishing, técnica que usa QR Codes falsificados em cardápios, maquininhas de pagamento e até em materiais promocionais. Ao escanear o código, o usuário é redirecionado para sites maliciosos que roubam credenciais bancárias ou instalam malware no dispositivo. “É uma tática especialmente eficaz porque desperta menos desconfiança. Além disso, celulares costumam ter menos camadas de proteção do que computadores, o que aumenta as chances de sucesso dos golpistas”, explica Barbosa. 

A substituição de QR Codes legítimos por códigos maliciosos também vem acompanhada do uso indevido de tecnologias de pagamento por aproximação (NFC), presentes em cartões e smartphones. Em meio a grandes aglomerações, criminosos podem se aproveitar da proximidade física para realizar cobranças indevidas ou interceptar dados de pagamento. “O risco aumenta em locais movimentados, como aeroportos, hotéis e centros de convenções, onde é mais fácil aproximar um equipamento sem ser percebido”, acrescenta o pesquisador. 

Há também registros de golpes de identidade com o uso de deepfakes e perfis falsos em redes sociais, simulando autoridades, organizadores e até representantes de delegações oficiais. Em outubro, o Secretariado da ONU para Mudanças Climáticas (UNFCCC) chegou a emitir um alerta sobre convites falsos enviados por e-mails fraudulentos, criados para se parecer com o domínio oficial da entidade. 

De acordo com dados do Datafolha, um em cada três brasileiros foi vítima de algum tipo de golpe online entre agosto de 2024 e 2025 — o que representa 56 milhões de pessoas. As perdas financeiras associadas a fraudes digitais, como golpes do Pix, boletos falsos e compras inexistentes, somam R$ 111,9 bilhões. 

“Golpistas aproveitam grandes eventos como a COP30 para explorar o aumento no fluxo de turistas, a pressa nas reservas e compras, além da distração natural de quem está viajando. Por isso, é muito importante adotar medidas preventivas simples, como verificar endereços de sites, confirmar domínios de e-mail, evitar links enviados por desconhecidos e manter as soluções de segurança sempre ativas e atualizadas”, reforça Barbosa. 

A ESET recomenda que viajantes e participantes da COP30 verifiquem sempre a autenticidade das páginas e QR Codes antes de efetuar pagamentos, evitem realizar transações em redes Wi-Fi públicas e mantenham o Bluetooth, Wi-Fi e NFC desativados quando não estiverem em uso. Em ambientes corporativos, é indicado restringir autorizações de pagamento e utilizar autenticação multifator (2FA). 

“Manter atenção aos detalhes e adotar boas práticas de segurança pode ser a diferença entre uma viagem tranquila e um prejuízo considerável”, conclui Daniel Barbosa, da ESET Brasil. 



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Varejo aposta em alta nas vendas com descontos da Black Friday 2025

Com expectativa de crescimento, o segmento de perfumaria e cosméticos é um dos que mais investem em ofertas e experiência do cliente durante o período promocional. 

 

A Black Friday se consolidou como o maior evento do varejo nacional e segue impulsionando categorias estratégicas, especialmente beleza e perfumaria. Consumidores cada vez mais conectados e dispostos a investir em marcas premium com condições especiais tornam o segmento um dos mais aquecidos do mercado. A proximidade das festas de fim de ano também contribui para o aumento da demanda, com muitos brasileiros antecipando compras para aproveitar descontos reais. 

Segundo o estudo Tendências Black Friday 2025, da Neotrust, o varejo digital deve registrar crescimento de 17% na data deste ano, com previsão de alcançar R$ 11 bilhões em faturamento. Na edição de 2024, a categoria de beleza e perfumaria se destacou com incremento de 25,23%, confirmando seu protagonismo no período promocional. 

Dentro desse cenário, a Lord Perfumaria projeta um aumento de 10% nas vendas durante a campanha de 2025, apoiada em uma estratégia robusta de descontos, presença digital e integração de canais. A rede, especializada em fragrâncias importadas e cosméticos de luxo, deu início ao seu “Esquenta Black Friday 2025” com ofertas que chegam a 20% de desconto em marcas consagradas como Prada, Givenchy, Calvin Klein, Kenzo e Filorga. 

“A Black Friday é uma das datas mais estratégicas para o varejo de beleza. É quando o cliente busca qualidade, confiança e vantagens reais. Nosso objetivo é cativar novos consumidores e fidelizar os atuais”, afirma a supervisora de Marketing da Lord Perfumaria, Daniela Domingues. 

Segundo ela, a Lord também aposta na experiência de compra personalizada como diferencial competitivo. “Mais do que preço, o consumidor busca conveniência e uma boa jornada de compra. Por isso, investimos em frete especial, parcelamento facilitado, atendimento humanizado e ações nas redes sociais para aproximar ainda mais a marca dos nossos clientes”, explica.

 

Extraditar ou não: o dilema europeu entre cooperação e direitos humanos


Recentemente, o Tribunal Superior Regional de Munique suspendeu temporariamente a extradição de um indivíduo para a Itália, citando sérias preocupações sobre as condições de detenção nas prisões italianas — consideradas desumanas e degradantes. A decisão histórica evidencia o crescente escrutínio judicial em torno das transferências transfronteiriças quando os direitos fundamentais podem estar em risco, mesmo dentro do espaço judicial europeu. 

O caso envolveu um mandado de detenção europeu por tentativa de homicídio e outras acusações. Embora o tribunal tenha aprovado inicialmente a extradição em setembro, a defesa apresentou, em sede de recurso, novas evidências sobre problemas sistêmicos no sistema prisional italiano. Entre os principais argumentos estavam a superlotação das prisões, condições higiênicas precárias, relatos de infestações de pragas — incluindo ataques de percevejos sofridos pelo próprio acusado em detenção anterior — e relatórios de organizações como a Antígona, que documentam a deterioração estrutural do sistema carcerário. 

O tribunal alemão reconheceu potenciais violações ao Artigo 4 da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, que proíbe a tortura e o tratamento desumano ou degradante, e exigiu garantias vinculativas das autoridades italianas antes de autorizar a extradição. 

O caso reforça que os princípios de reconhecimento mútuo e cooperação judicial, pilares da União Europeia, não podem se sobrepor à proteção dos direitos humanos. Cabe aos tribunais nacionais verificar se as condições de detenção respeitam a dignidade humana, exigindo garantias concretas quando houver evidências de violações. 

Além de seu impacto imediato, a decisão estabelece precedentes relevantes para casos de extradição em outros países, inclusive fora da Europa. Situações semelhantes podem surgir quando a Itália é o Estado requerente — como em pedidos de extradição dirigidos ao Brasil, baseados em mandados internacionais e inserções na Interpol. 

Nesses contextos, a defesa pode invocar não apenas o risco de tratamento degradante, mas também princípios jurídicos como o da dupla incriminação e outros fundamentos técnicos que autorizam a recusa da extradição. Trata-se de um exemplo emblemático de como a advocacia, apoiada em documentação consistente e na observância de garantias fundamentais, pode assegurar que a cooperação internacional em matéria penal não se transforme em conivência com violações de direitos humanos.

 

Eduardo Maurício - advogado no Brasil, em Portugal, na Hungria e na Espanha. Doutorando em Direito – Estado de Derecho y Governanza Global (Justiça, sistema penal y criminologia), pela Universidad D Salamanca – Espanha. Mestre em direito – ciências jurídico criminais, pela Universidade de Coimbra/Portugal. Pós-graduado pela Católica – Faculdade de Direito – Escola de Lisboa em Ciências Jurídicas. Pós-graduado em Direito penal econômico europeu; em Direito das Contraordenações e; em Direito Penal e Compliance, todas pela Universidade de Coimbra/Portugal. Pós-graduado pela PUC-RS em Direito Penal e Criminologia. Pós-graduando pela EBRADI em Direito Penal e Processo Penal. Pós-graduado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Academy Brasil –em formação para intermediários de futebol. Mentor em Habeas Corpus. Presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Internacional da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas (Abracrim).


Do discurso à ação: o desafio da COP30

    Neste mês de novembro, o Brasil sediará a COP30, em Belém do Pará. Será a primeira vez que a Amazônia, região central para o equilíbrio climático global, abrigará uma conferência das Nações Unidas sobre mudança do clima. O simbolismo é evidente: o maior bioma tropical do planeta, que presta serviços ambientais essenciais e concentra parte decisiva das emissões nacionais, será o palco onde o mundo tentará encontrar uma saída para a crise que ameaça o próprio equilíbrio da vida.

    Entretanto, o evento também expõe um dilema que acompanha todas as Conferências das Partes (COPs) desde a primeira, em 1995: o desarranjo climático é um problema que ultrapassa fronteiras, e por isso só pode ser enfrentado coletivamente –mas é justamente essa necessidade de ação conjunta que torna as negociações tão lentas e complexas.

    A história das COPs, contudo, não deixa de representar um esforço notável de governança internacional. Elas nasceram do espírito da Rio-92, quando líderes de todo o planeta decidiram criar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Desde então, cada reunião anual é um capítulo do mesmo enredo: a tentativa de coordenar, em escala planetária, uma resposta a uma crise que desafia fronteiras, economias e ideologias.

    O Protocolo de Quioto, adotado em 1997, foi o primeiro marco: nele, os países desenvolvidos assumiram metas obrigatórias de redução de emissões, inaugurando um regime climático com caráter jurídico. Em 2015, a COP21 em Paris reformulou o sistema: em vez de metas impostas, cada país passou a definir seus próprios compromissos –as chamadas NDCs–, num pacto que buscava combinar ambição global e flexibilidade nacional. O Acordo de Paris estabeleceu o objetivo coletivo de manter o aquecimento global “bem abaixo de 2 °C” e perseguir o limite de 1,5 °C, na comparação com os níveis pré-industriais.

    Esses avanços moldaram uma nova gramática internacional. Hoje, termos como “neutralidade de carbono”, “transição justa” e “financiamento climático” fazem parte do vocabulário político global. As COPs transformaram o clima em assunto de Estado, atraindo governos, empresas e sociedade civil para a mesma mesa. Contudo, três décadas depois, a distância entre compromissos e resultados continua alarmante. O mundo já aqueceu cerca de 1,3 °C e as promessas nacionais atuais colocam o planeta em trajetória de aquecimento superior a 2,5 °C até o fim do século. O compromisso de mobilizar 100 bilhões de dólares anuais para apoiar países em desenvolvimento ainda não foi plenamente cumprido. A cada edição, o ritual se repete: declarações ambiciosas, progressos parciais, impasses persistentes.

    O problema é estrutural. A crise climática é o exemplo mais claro de um desafio coletivo em escala planetária. Nenhum país pode agir isoladamente, mas cada um responde a suas próprias pressões econômicas, políticas e sociais. As responsabilidades são comuns, mas diferenciadas: os países ricos emitiram mais e por mais tempo; os emergentes ainda buscam crescer e reduzir desigualdades. Essa assimetria torna a cooperação difícil e o consenso, frágil. As negociações da COP refletem esse embate permanente entre justiça e pragmatismo: quem deve fazer mais, quem deve pagar mais, quem deve começar primeiro.

    Além disso, o próprio formato das conferências impõe limites. As decisões precisam ser tomadas por consenso entre quase duzentos governos, o que transforma cada avanço em uma maratona diplomática. O resultado costuma ser um equilíbrio instável: textos cuidadosamente calibrados para agradar a todos, mas fortes o bastante apenas para manter o processo em movimento. Ainda assim, esse processo é indispensável. Sem ele, não haveria sequer um espaço de convergência global sobre o tema. As COPs, com todas as suas imperfeições, são o que o mundo tem de mais próximo de uma governança climática.

    A COP30, em Belém, insere-se nesse contexto com peso particular. Realizá-la na Amazônia significa trazer a discussão para o território onde a mudança climática é vivida em tempo real –nas queimadas, nas secas, nas cheias, no impacto sobre comunidades locais. Para o Brasil, será um teste e uma vitrine. O país chega ao evento com metas de reduzir a zero o desmatamento até 2030 e ampliar o uso de energias limpas. Mais do que metas, porém, o que se espera é coerência: a demonstração de que é possível conciliar desenvolvimento econômico, inclusão social e conservação ambiental. Se conseguir fazê-lo, o Brasil poderá exercer uma liderança legítima, baseada em exemplo e não apenas em discurso.

    A conferência deste ano também poderá medir o grau de maturidade da diplomacia climática internacional. O Acordo de Paris estabeleceu um mecanismo de revisões periódicas de metas, e Belém marcará um novo ciclo de compromissos nacionais. O desafio é que esses compromissos se tornem mais ambiciosos e, principalmente, mais críveis. Para isso, será necessário ampliar o financiamento climático, definir regras claras para os mercados de carbono e fortalecer a transparência na execução das metas.

    A COP30 chegará, portanto, carregada de simbolismo e expectativa. O desafio será romper o ciclo da promessa e inaugurar o tempo da ação. Não se trata apenas de salvar florestas, reduzir emissões ou criar fundos. Trata-se de redefinir a forma como o mundo entende cooperação, responsabilidade e futuro. A Amazônia talvez seja o cenário ideal para lembrar que o clima é o único bem verdadeiramente comum. Se Belém conseguir inspirar um novo ciclo de confiança e cooperação, a conferência poderá marcar um ponto de inflexão. E, quem sabe, a majestosa floresta que abriga o encontro possa, finalmente, respirar aliviada.

 

Dimas Ramalho - vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo


Plataforma de estudos oferece revisão gratuita para a prova do Enem 2025

Divulgação
Provas acontecem nos dias 09 e 16 de novembro; professores da Plataforma Professor Ferretto listam os tópicos mais cobrados de cada disciplina para a reta final dos estudos

  

A reta final de preparação para o Enem ganha reforço gratuito. A Plataforma Professor Ferretto promove a Revisão Enem, uma série de aulas ao vivo no YouTube para apoiar os estudantes que buscam direcionar os estudos no último mês antes do exame. 

A transmissão acontece hoje (05/11) ás 19h e amanhã dia 06 de novembro, com foco em Linguagens e Ciências Humanas, e retornam de 10 a 13 de novembro com conteúdos voltados para Ciências da Natureza e Matemática. 

O cronograma foi dividido em duas etapas: primeiro, as áreas de Humanas e Linguagens; depois, aprofundamento em Natureza e Matemática.

Além da programação especial, os docentes da plataforma reuniram os principais pontos que devem ser priorizados na revisão estratégica. Confira as dicas:
 

Matemática: porcentagem, funções e estatística

Com 45 questões, a prova pode definir o resultado do exame. O professor Daniel Ferretto ressalta que interpretação é tão importante quanto cálculo. Priorizar: porcentagem, funções do 1º e 2º grau e estatística.
 

Ciências da Natureza: conceitos aplicados ao cotidiano

Para o professor de Química Michel Arthaud, é essencial relacionar os conteúdos à vida prática. A prova costuma cobrar estequiometria, soluções , equilíbrio químico e química ambiental em situações reais.

Na Física, destaque para Dinâmica, Cinemática, Ondulatória e Eletrodinâmica.

Na Biologia, foco em Ecologia, Genética, Evolução e Fisiologia Humana.
 

Ciências Humanas: conexões críticas e leitura contextual

Segundo a professora Thais Formagio, o Enem valoriza a capacidade de ligar passado e presente.

Em História, o professor Mário Marcondes recomenda atenção a escravidão, economia açucareira, Era Vargas e Guerra Fria.

Já em Filosofia e Sociologia, revisão de clássicos como Platão e Aristóteles até contemporâneos como Foucault, sempre conectando com desigualdade e direitos sociais.
 

Linguagens: leitura ativa, literatura e gramática aplicada

A prova exige interpretação refinada. A professora Veridiane Carvalho lembra que a gramática deve ser vista como ferramenta de sentido.

Na Literatura, atenção a Machado de Assis, Modernismo e Tropicália.

Na interpretação de texto, o professor João Filho recomenda cautela com enunciados que usam termos absolutos como “sempre” ou “nunca”.

 

 Professor Ferretto


Carreira em alta: 93% dos jovens auditores recomendam a profissão, segundo pesquisa do Ibracon

O estudo traça um retrato das expectativas, desafios e percepções dos jovens sobre a carreira e o futuro da profissão


Em meio a mudanças significativas no mercado de trabalho, a nova geração enxerga a auditoria independente como uma carreira sólida, com alto potencial de crescimento e aprendizado acelerado. Os dados são de uma pesquisa realizada com mais de 1.200 profissionais, sendo 76% dos respondentes com até 30 anos, que atuam em firmas de auditoria associadas ao Ibracon - Instituto de Auditoria Independente do Brasil. 

Segundo o estudo, 93% dos jovens auditores afirmam que recomendariam a carreira a outros profissionais. Além disso, 67% consideram que a auditoria oferece muitas oportunidades de crescimento, e 81% destacam o desenvolvimento acelerado como um dos principais atrativos da área. Os dados também mostram que a maioria dos participantes (76%) foram promovidos nos primeiros dois anos de contratação. 

É o caso do Guido Rodrigues, de 24 anos. Formado em contabilidade, ele começou na carreira há nove meses como trainee temporário e hoje já é auditor assistente em uma firma de auditoria de grande porte. Segundo o jovem, a profissão oferece a oportunidade de atuar em diferentes setores e empresas desde os primeiros meses de carreira, o que amplia a vivência profissional e proporciona um aprendizado dinâmico e diversificado. 

“É uma profissão com progressão vertical muito rápida, em que você tem contato tanto com analistas de contabilidade quanto com os diretores, e o quanto isso agrega ao seu conhecimento é indescritível”, ressalta. 

Os participantes também destacam a importância de condições de trabalho equilibradas. Jornadas mais curtas, qualidade de vida e saúde mental foram apontadas como prioridades para que a profissão se mantenha atrativa e sustentável no longo prazo. 

“Os resultados mostram uma geração que combina ambição profissional, ética e desejo de inovação com a busca por ambientes mais humanos e sustentáveis. Esse perfil reforça o quanto é essencial que as firmas continuem investindo na formação técnica sem perder de vista o desenvolvimento das competências humanas, como liderança, comunicação e pensamento crítico”, comenta Carla Bezerra, membro do Comitê Gestor do Ibracon Jovem. 

A pesquisa revela ainda que os jovens estão comprometidos com o aperfeiçoamento técnico: 65% buscam se desenvolver em temas técnicos, e 90% apontam o domínio técnico como um dos três atributos mais importantes para um bom auditor, seguido pelo comportamento ético (78%). 

“O futuro da profissão depende da nossa capacidade de atrair e reter esses novos talentos, oferecendo oportunidades de aprendizado contínuo, engajamento e pertencimento alinhado às transformações do mercado”, finaliza Carla.

 

Inglês, chinês e espanhol lideram ranking dos idiomas mais usados em IA generativa, aponta relatório da Microsof

Envato

Estudo mostra que mais de 1,2 bilhão de pessoas já utilizam ferramentas de inteligência artificial, com domínio de idiomas concentrado em países do Norte Global 

 

Um novo relatório da Microsoft revelou quais são os idiomas mais utilizados em ferramentas de inteligência artificial generativa em todo o mundo. A pesquisa analisou a base linguística dos principais modelos de linguagem (LLMs) e preparou um ranking dos idiomas mais presentes tanto na construção dos sistemas quanto no uso cotidiano pelos usuários. O estudo também mostrou que o avanço da IA tem ampliado o impacto cultural e econômico dos idiomas dominantes, consolidando o inglês como a “língua oficial” da era digital. 

Segundo o levantamento, mais de 1,2 bilhão de pessoas já utilizam algum tipo de ferramenta de IA, seja para estudo, trabalho ou comunicação. No entanto, a maior parte desse uso ainda se concentra em países do Norte Global, o que reforça o desequilíbrio no acesso linguístico e tecnológico. Isso ocorre porque o desempenho dos modelos é diretamente proporcional à quantidade e qualidade dos dados disponíveis em cada idioma e, nesse ponto, o inglês sai na frente, por representar a maior parcela de conteúdo digital e científico da internet. 

Para especialistas, a tendência é que os modelos multilíngues evoluam rapidamente, permitindo maior inclusão linguística e qualidade nas respostas para outros idiomas. Ainda assim, o domínio do inglês segue sendo um fator determinante para quem deseja explorar todo o potencial da IA, acessar formações internacionais e atuar em mercados globalizados. 

De acordo com Renato Garcia, CTO da Minds Idiomas, essa relação entre tecnologia e idioma reforça a importância do inglês na formação profissional e no futuro do trabalho. 

“A inteligência artificial está sendo construída, testada e aprimorada majoritariamente em inglês. Isso significa que compreender o idioma é mais do que uma habilidade de comunicação, é uma competência tecnológica. Quem fala inglês não apenas entende o mundo, mas participa ativamente das inovações que estão moldando o futuro”, destaca Renato.
 

Ranking dos Idiomas Mais Usados em IA Generativa:

  • Inglês: língua dominante na internet, nos negócios e na ciência;
     
  • Chinês (Mandarim): impulsionado pela expansão das big techs asiáticas e pelo grande número de publicações digitais;
     
  • Espanhol: presente em diversos continentes e com mais de 500 milhões de falantes nativos, tem se consolidado como uma das línguas com maior representatividade na web;
     
  • Francês: forte presença na Europa, no Canadá e em mais de 20 países africanos, o francês é um idioma estratégico para o desenvolvimento de modelos multilíngues;
     
  • Outros Idiomas Globais (Russo, Português, Alemão, Japonês): Embora ainda tenham participação menor, esses idiomas vêm ganhando espaço à medida que os modelos se tornam mais inclusivos e capazes de operar em múltiplas línguas com qualidade crescente.

Minds Idiomas
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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Estação da Luz da CPTM recebe ação para prevenção ao HIV e outras ISTs nesta quinta (6)


Divulgação/CPTM

Entre 14h e 18h, os passageiros poderão realizar testes e receber orientações da equipe de saúde

 

A Estação da Luz da CPTM recebe ação de saúde para prevenção e tratamento ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) nesta quinta-feira (06/11).


Em parceria com o Programa Estadual IST/Aids (Secretaria de Saúde), agentes de saúde disponibilizarão testagem rápida de HIV e sífilis por meio de punção digital com o objetivo de diagnosticar precocemente pessoas que não saibam seu status sorológico.
 

Serão feitos também testes de hepatite B e C, oferta das profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP), respectivamente, para pessoas que possam ter se exposto por meio de relações sexuais.

Caso haja resultado positivo, a pessoa será encaminhada ao serviço de saúde. Também serão distribuídos preservativos, gel lubrificante, autoteste para o HIV, além de orientação à saúde sexual.

 

Serviço


Ação de saúde com testagem gratuita de HIV e IST
Data: quinta-feira (06/11)
Local: Estação da Luz (Linhas 10-Turquesa, 11-Coral e Expresso Aeroporto)
Horário: das 14h às 18h


Transportes Metropolitanos e USP Leste levam ação de saúde da mulher à estação Tatuapé da CPTM

Estudantes do curso de Obstetrícia orientarão as passageiras sobre temas como amamentação e saúde reprodutiva

 

Nesta quinta-feira (06/11), a estação Tatuapé da CPTM receberá uma ação focada na saúde da mulher, autocuidado e saúde reprodutiva. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a CPTM e a USP Leste, com o intuito de levar conhecimento para às passageiras. 

Das 10h às 13h, estudantes do curso de Obstetrícia, acompanhadas por uma professora, fornecerão informações sobre saúde da mulher, amamentação e cuidados em saúde reprodutiva, incluindo métodos contraceptivos e planejamento reprodutivo. Elas também abordarão temas como combate à violência obstétrica e violência contra à mulher, oferecendo esclarecimentos sobre direitos, redes de apoio e como identificar situações de risco. A equipe disponibilizará materiais educativos para ilustrar e facilitar a explicação. Além disso, oferecerão informações sobre o curso de Obstetrícia da EACH-USP.


Serviço

Saúde da Mulher

Data: 06/11

Horário: 10h às 13h

Estação: Estação Tatuapé, que atende as linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM

 

Conheça os 10 hábitos básicos no dia a dia que podem prevenir e minimizar problemas nos olhos

Divulgação

Adoção de hábitos preventivos pode ser um caminho para minimizar problemas futuros na visão, principalmente mediante o envelhecimento da população e o aumento intensivo do uso das plataformas digitais 

 

Com a liberação dos exames de vista realizados por optometristas nas óticas, cuidar da visão ficou mais fácil, rápido e acessível para os brasileiros. A medida amplia o acesso a diagnósticos e tratamentos adequados, aproximando a população de um cuidado essencial que ainda é negligenciado: no Brasil, 35 milhões de pessoas apresentam algum problema de saúde nos olhos, segundo estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), e 35% da população nunca realizou um exame de vista. O país conta com 21 mil oftalmologistas e essa limitação, somada ao custo e à demora para agendar consultas, faz com que muitos adiem o diagnóstico e a troca dos óculos.

Para Jaime Oriol Miranda, presidente da LIVO, ótica que oferece exame gratuito com optometrista em suas lojas, incluir a atenção aos olhos nos exames de rotina é o primeiro hábito a ser adquirido para identificar alguma alteração ainda em seu estágio inicial. “A avaliação regular de um oftalmologista ou de um optometrista, deve fazer parte do check-up médico periódico como uma importante ação preventiva para os problemas de visão que muitas vezes se desenvolvem de maneira silenciosa e podem ser evitadas nos primeiros sintomas”, afirma.

A adoção de hábitos preventivos pode ser um caminho para minimizar problemas futuros na visão, principalmente mediante o envelhecimento da população e o aumento intensivo do uso das plataformas digitais, onde a chamada “síndrome da visão digital” pode gerar complicações como ardência, ressecamento, dificuldade de foco e fadiga ocular.

Conheça 10 hábitos básicos no dia-a-dia que podem prevenir e minimizar problemas nos olhos, práticas simples, mas importantes, para manter a saúde ocular:

  1. Evite esfregar ou coçar os olhos;
  2. Faça pausas regulares ao usar telas digitais;
  3. Durante o trabalho ou leitura, procure ambientes bem iluminados para reduzir a fadiga ocular;
  4. Em ambientes externos, principalmente com incidência solar, use óculos escuros de qualidade com proteção ultravioleta (UV) 
  5. Procure não dormir com maquiagem;
  6. Óculos de grau são acessórios individuais e personalizados. Não utilize óculos de grau que não foram prescritos e fabricados especificamente para suas necessidades;
  7. Periodicamente, pratique exercícios oculares, como olhar para longe ou fechar os olhos durante alguns minutos para relaxar os olhos e piscar algumas vezes para manter a hidratação; 
  8. Incorpore hábitos saudáveis no dia-a-dia como evitar consumo de bebidas alcóolicas e fumo, dormir no mínimo oito horas por dia e manter uma alimentação balanceada com frutas e vegetais verdes escuros que contém vitaminas benéficas para os olhos;
  9. Em caso de necessidade de óculos ou lentes, procure produtos oculares seguros, de empresas reconhecidas pelo mercado e prescritas por profissionais capacitados;
  10. Ao detectar problemas como visão embaçada ou dupla persistente, dificuldade para enxergar à noite, dor ocular constante, sensibilidade excessiva à luz, histórico familiar de doenças oculares ou se não renovou o grau dos óculos há mais de dois anos, realize uma consulta oftalmológica especializada. 

Acidentes com escorpiões disparam 150% no Brasil: crise é agravada por mudanças climáticas e urbanização

Unsplash
De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados mais de 126.637 mil casos no Brasil neste ano, com 148 mortes confirmadas

 

A alta incidência de casos que envolvem picadas de escorpião tem chamado a atenção de especialistas médicos no Brasil e é motivo de preocupação ainda maior para a população com a chegada do calor. O Ministério da Saúde registrou mais de 126 mil casos no Brasil neste ano, com 148 mortes confirmadas até setembro.

Esse crescimento não é sazonal, mas sim uma tendência histórica, com um estudo recente publicado na revista Frontiers in Public Health alertando que os casos de picadas no país cresceram 150% em menos de uma década (entre 2014 e 2023). Este cenário de "epidemia silenciosa" é impulsionado por uma complexa interação de fatores ambientais, sociais e biológicos. 

De acordo com o estudo, a urbanização desordenada e as mudanças climáticas desempenham um papel central no problema. Verões mais quentes e a alternância entre períodos de chuva intensa e seca facilitam a proliferação das populações de escorpiões, que são criaturas altamente adaptadas a ambientes quentes e úmidos. O crescimento de cidades com infraestrutura e saneamento inadequados cria o habitat ideal para a proliferação, já que os escorpiões vivem na rede de esgoto e podem invadir residências facilmente pelos encanamentos. O acúmulo de lixo e entulhos em áreas urbanas oferece abrigo e recursos abundantes para esses animais. 

De encontro com essa tendência, o Radar Whitebook, ferramenta que utiliza inteligência artificial para identificar possíveis surtos de saúde, registrou em setembro um aumento de 300% na procura de informações sobre picada de escorpião preto em relação aos meses de julho e agosto. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo registrou 28 mil casos de acidentes com escorpiões neste ano, liderando o ranking entre os estados brasileiros, seguido por Minas Gerais, com 21 mil casos, e Bahia, com 12 mil registros. Em julho do ano passado, a capital paulista havia registrado 2.639 ocorrências e neste ano, o valor subiu para 3.359, um aumento de 27,3%. 

A especialista médica da Afya Dayanna Palmer ressalta que é fundamental redobrar os cuidados nesta época do ano, principalmente em áreas de maior risco, como terrenos baldios, pilhas de entulho e madeira acumulada, locais que favorecem a presença do escorpião. “A atenção deve ser ainda maior com crianças e idosos, considerados mais vulneráveis aos efeitos do veneno. Em caso de picada de escorpião, a orientação é procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo, evitando medidas caseiras, já que o atendimento rápido faz toda a diferença,” continua Palmer. Segundo ela, as regiões mais vulneráveis às picadas são dedos, mãos e pés.



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Novembro Azul leva aos homens a proposta de novos hábitos de saúde

 

Mês de conscientização do câncer de próstata busca conscientizar sobre a importância da prevenção


 No ano de 2023, 17.093 homens morreram no Brasil em decorrência do câncer de próstata, segundo o sistema de informações sobre mortalidade do Ministério da Saúde, total que representa 47 mortes por dia. Chama atenção o fato de que mais de 95% dos casos da doença têm potencial de cura quando detectados precocemente. A campanha Novembro Azul, de prevenção ao câncer de próstata, destaca este ano a importância da mudança do comportamento masculino em relação à saúde. É uma tentativa de disseminar entre os homens o hábito de buscar auxílio médico independentemente do surgimento de sinais de alguma doença.

“O objetivo da campanha é incentivar os homens a quebrarem o tabu em torno de exames preventivos, como o toque retal e o PSA (antígeno prostático específico), que podem salvar vidas”, explica Fernando Medina, oncologista do Centro de Oncologia Campinas.

Todas as segundas-feiras de novembro, no auditório do Centro, a partir das 8h30, profissionais de saúde discutirão temas relacionados à doença, com participação aberta ao público. Ao longo do mês, o COC realizará palestras em instituições e empresas para levar conscientização sobre o câncer de próstata.


 Prevenção

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, atrás apenas do de pele não melanoma. A doença responde por cerca de 29% dos casos de neoplasias malignas nessa população.

O fato de o câncer de próstata ser uma doença silenciosa nas fases iniciais realça a importância da prevenção. “Cerca de 95% dos tumores já estão avançados quando os sintomas aparecem”, esclarece o oncologista do COC. De acordo com estimativas do Inca para o triênio 2023-2025, serão diagnosticados 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano no Brasil.

Em fase avançada, o tumor apresenta como principais sinais dificuldade ou dor ao urinar; vontade frequente de urinar, especialmente à noite; sangue na urina ou no sêmen e eventuais dores nos ossos, devido à possibilidade de metástase.

A doença é mais comum em homens acima de 50 anos – nove em cada dez diagnósticos ocorrem após os 55 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 1,28 milhão de casos anuais no mundo e o Brasil ocupa posições elevadas em rankings de incidência, especialmente entre homens negros, que têm risco 1,6 vez maior.

“O Novembro Azul vai além da próstata, a campanha promove também o autocuidado integral: check-ups anuais, vacinação (como contra HPV), controle de pressão arterial, diabetes e colesterol, além de hábitos como atividade física, alimentação equilibrada e abandono do tabagismo. O foco é empoderar os homens a priorizarem a saúde sem preconceitos”, orienta Medina.


 O que é o câncer de próstata

O câncer de próstata é um tumor que afeta a glândula prostática, localizada abaixo da bexiga e ao redor da uretra, responsável por produzir parte do sêmen.


São considerados fatores de risco à doença:

  • Idade avançada: a incidência aumenta a partir dos 50 anos
  • Histórico familiar: Se pai, irmão ou tio tiveram a doença antes dos 60 anos, o risco dobra ou triplica. 
  • Raça/etnia: Maior incidência em homens negros. 
  • Obesidade: Contribui para desregulações hormonais e tipos mais agressivos. 
  • Exposição ocupacional: Contato frequente com agentes químicos (como em indústrias) eleva o risco em cerca de 1% dos casos. 
  • Outros: Dieta rica em gorduras saturadas e sedentarismo também são associados, embora não diretamente causais.

 

O Caminho para a Detecção Precoce

A prevenção ao câncer de próstata inicia com consultas regulares ao médico. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda realização de toque retal, um exame simples, feito no consultório, para palpar anormalidades na próstata; dosagem de PSA, teste de sangue que mede o antígeno prostático específico (níveis elevados podem indicar problemas, como também inflamação ou hiperplasia); e ultrassom transretal e biópsia, indicados apenas se houver suspeita da doença. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.

O Centro de Oncologia Campinas (COC) promove um programa contínuo de palestras educativas, realizadas toda segunda-feira em seu auditório (Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo), com especialistas discutindo temas como oncologia clínica, estudos recentes e participação ativa de pacientes. Essas sessões, gratuitas e transmitidas via Zoom, visam trocar conhecimentos e apoiar quem vive com a doença.

Além disso, o COC oferece palestras externas em empresas e instituições durante o Novembro Azul, ministradas por oncologistas como Fernando Medina e Talita Coelho Paiva, cobrindo prevenção, nutrição e saúde mental. Para agendar ou participar, contate (19) 3787-3400 ou pelo e-mail palestras@oncologia.com.

 

COC  -  Centro de Oncologia Campinas carrega 48 anos de história e tradição no tratamento oncológico. Fica localizado à Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo, Campinas. O telefone de contato é (19) 3787-3400.

 

Sobrecarga de peso na academia aumenta risco de lesões em mãos e punhos

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Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão alerta para a importância de respeitar a carga e contar com orientação profissional durante os treinos 


A busca por um estilo de vida mais saudável tem levado cada vez mais pessoas às academias. Mas junto com o aumento da adesão à musculação, também cresceram os casos de dores e lesões nos punhos e mãos. O problema é que, muitas vezes, o uso incorreto dos aparelhos, o excesso de peso ou os movimentos repetitivos acabam sobrecarregando essa região.

No começo deste ano, um caso que ganhou destaque aconteceu em uma academia da Paraíba. Durante um exercício de supino, um homem não conseguiu se soltar do equipamento ao levantar um peso excessivo. Situações como essa mostram como o excesso de carga pode ser perigoso.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Dr. Rui Barros, a musculação é uma atividade segura quando praticada com orientação adequada, mas exige atenção aos movimentos e à postura. “Os punhos e as mãos são estruturas muito solicitadas durante os treinos. Quando há excesso de carga ou execução incorreta dos exercícios, podem surgir inflamações nos tendões, entorses e até pequenas fraturas por esforço repetitivo”, explica. “Respeitar os limites do corpo e evitar sobrecarga são medidas essenciais para manter a saúde das mãos e prevenir lesões”, completa.
 

Cuidados com mãos e punhos durante o treino 

Na execução dos exercícios de musculação, é importante manter o alinhamento correto das mãos e dos punhos, principalmente em exercícios que exigem força e sustentação de peso. “Movimentos mal executados ou o uso de cargas excessivas podem provocar dores, inflamações e outros problemas que comprometem o desempenho”, ressalta o médico. “Alongar antes e depois do treino, respeitar os limites do corpo e contar com o acompanhamento de um profissional de educação física são medidas essenciais para evitar esse tipo de lesão”, acrescenta.

Em casos de dor persistente, inchaço ou perda de força nas mãos e punhos, é importante interromper os treinos e procurar um médico especialista em cirurgia da mão. O diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações e garante um tratamento mais rápido e eficaz. “Ao menor sinal de desconforto, o ideal é buscar avaliação com um cirurgião da mão, profissional capacitado para identificar e tratar lesões nessa região”, conclui Barros.



SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
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