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quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Portugal endurece regras de cidadania e imigração: o que muda para brasileiros

Propostas de alteração da Lei da Nacionalidade e da Lei dos Estrangeiros devem ser votadas em outubro e impactam diretamente o planejamento migratório de quem deseja viver no país


O Governo português apresentou propostas de alteração à Lei da Nacionalidade e à Lei dos Estrangeiros, que estão em discussão no Parlamento e devem ser votadas em outubro. As medidas buscam endurecer os critérios de acesso à cidadania e à entrada e permanência de imigrantes, em resposta ao crescimento recorde da imigração nos últimos anos. Entre 2017 e 2023, a população estrangeira legal em Portugal mais que dobrou, ultrapassando 1 milhão de pessoas, sendo cerca de 35% brasileiros. 

As principais mudanças previstas incluem o aumento do tempo de residência legal exigido para naturalização, passando de cinco para sete anos no caso de cidadãos da CPLP, como os brasileiros, e de dez anos para estrangeiros de fora da comunidade lusófona. Além disso, será necessário comprovar conhecimentos de língua, cultura e civismo português, ampliando as exigências atuais. Outra mudança relevante é a alteração do jus soli: filhos de estrangeiros nascidos em Portugal só terão direito automático à nacionalidade se os pais tiverem pelo menos três anos de residência legal. O Governo também propôs o fim do regime especial para descendentes de judeus sefarditas e a limitação da nacionalidade por descendência a até bisnetos. 

No que se refere à Lei dos Estrangeiros, a proposta prevê que a entrada no país só poderá ocorrer mediante visto de residência obtido no país de origem, encerrando a possibilidade de regularizar a situação já em território português, inclusive para cidadãos da CPLP. O visto de procura de trabalho será restrito a profissionais altamente qualificados, e o reagrupamento familiar passará a exigir no mínimo dois anos de residência, salvo exceções em casos de filhos em comum ou situações de incapacidade. Os imigrantes reagrupados também deverão frequentar cursos de língua e cultura portuguesa, além de comprovar a matrícula de filhos menores em escolas locais. Para reforçar a fiscalização, será criada a Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF), integrada à Polícia de Segurança Pública. 

Segundo o Governo, as mudanças não têm como objetivo travar a imigração, mas organizar os fluxos e garantir condições de integração mais adequadas. Ainda assim, a repercussão entre brasileiros em Portugal e no Brasil tem sido intensa, com um aumento expressivo na procura por escritórios de advocacia e consultorias especializadas para acelerar processos de cidadania antes da aprovação das alterações. 

Para Tammy Cavaleiro, Head of Legal da Você Português e especialista em imigração, o momento exige atenção redobrada de quem planeja viver em Portugal. “O aumento do prazo para naturalização de cinco para sete anos terá grande impacto, principalmente para quem já estava se organizando para pedir a cidadania em breve. 

Além disso, a exigência de visto de residência obtido ainda no Brasil mudou completamente a forma como muitos vinham para Portugal, especialmente através do acordo da CPLP. É essencial que os interessados em imigrar planejem cada passo com antecedência e busquem orientação especializada”, afirma. 

Tammy afirma que, apesar das restrições, Portugal continua enxergando os brasileiros como peça fundamental para a economia e para suprir o déficit demográfico do país. “Portugal continua precisando de mão de obra estrangeira, e os brasileiros são vistos como parceiros estratégicos nesse processo. O que muda é que a entrada e a integração precisarão seguir critérios mais rigorosos, o que exige preparação legal, documental e até cultural dos candidatos”, explica. 

A votação final das propostas está prevista para outubro de 2025. Caso aprovadas, as mudanças entram em vigor após publicação no Diário da República e devem gerar um aumento imediato nos pedidos de nacionalidade feitos ainda sob as regras atuais.



Você Português
Para mais informações, acesse: Link


Gestão Financeira Inteligente: o combustível para o crescimento de agências e operadoras de turismo

 

No universo das agências e operadoras de turismo, a emoção de criar experiências inesquecíveis para os clientes costuma vir acompanhada de desafios silenciosos, mas decisivos: manter as finanças sob controle, garantir margem saudável e sustentar o crescimento. Muitos negócios do setor operam com um grande volume de vendas, mas margem líquida estreita — e, sem uma gestão financeira estratégica, o risco é ver o caixa sempre no limite, mesmo em períodos de alta demanda.

A primeira chave para mudar essa realidade é contar com um plano de contas detalhado e adaptado à realidade do turismo. Isso significa não apenas separar receitas e despesas, mas criar categorias que permitam analisar a rentabilidade de cada serviço oferecido. Em turismo, isso inclui segmentar a receita por tipo de produto (pacotes prontos nacionais, pacotes internacionais, pacotes sob medida, locação de vans, eventos corporativos, receptivo local), além de diferenciar vendas próprias de vendas de parceiros. Essa visão revela quais linhas de negócio são mais lucrativas e quais apenas consomem esforço e capital. Em um caso prático, a análise demonstrou que pacotes sob medida, embora representassem menor volume de vendas, geravam margem líquida superior aos pacotes prontos — levando à decisão de investir mais na divulgação desse produto.

Outro pilar essencial é o controle rigoroso dos custos diretos e indiretos. É comum no setor confundir custos operacionais com despesas administrativas, o que distorce indicadores e compromete a análise de resultados. Custos diretos são aqueles ligados à entrega do serviço ao cliente, como comissões a guias, taxas e tarifas de fornecedores, transporte e hospedagem de equipe técnica. Já despesas incluem itens como marketing, aluguel, energia e sistemas. Ao separar corretamente esses valores, o gestor consegue calcular a margem de contribuição real de cada produto e identificar onde é possível renegociar com fornecedores, cortar gastos ou reajustar preços.

A gestão do fluxo de caixa é outro ponto crítico e muitas vezes negligenciado. Ao contrário de outros segmentos, no turismo o ciclo financeiro pode variar bastante: há pacotes em que o cliente paga antecipado e fornecedores recebem depois, e outros em que o pagamento ao fornecedor é feito antes do recebimento do cliente. Essa variação exige um acompanhamento próximo para não confundir faturamento com caixa disponível. Um bom modelo de projeção deve considerar entradas e saídas previstas por pelo menos 90 dias, permitindo antecipar períodos de maior aperto e organizar reservas de emergência.

Além disso, é indispensável acompanhar indicadores financeiros-chave. Entre eles:

  • Margem de contribuição (o que sobra após os custos diretos para cobrir as despesas e gerar lucro)
  • Lucro líquido (resultado final após todas as despesas e impostos)
  • Ticket médio por cliente (valor médio gasto por cada venda)
  • Custo de aquisição de cliente (CAC) e retorno sobre investimento em marketing (ROI)
  • Índice de inadimplência (percentual de clientes que atrasam ou não pagam)

Com esses indicadores, o gestor pode identificar tendências e tomar decisões mais assertivas. Em uma análise recente, por exemplo, verificou-se que promoções agressivas em pacotes internacionais aumentavam o faturamento, mas reduziam a margem líquida, impactando negativamente o lucro anual.

Por fim, a gestão financeira deve estar conectada ao planejamento estratégico. Não basta “fechar as contas no azul”; é preciso ter clareza sobre onde investir e qual retorno se espera de cada decisão. Para isso, recomenda-se que o planejamento financeiro seja revisado periodicamente, considerando sazonalidades do setor, metas de crescimento, expansão de portfólio e investimentos em tecnologia. Negócios que alinham finanças e estratégia conseguem ampliar vendas, aumentar a lucratividade e manter estabilidade mesmo em períodos de baixa demanda.

Em resumo, no turismo, a boa gestão financeira não é apenas uma ferramenta administrativa — é um diferencial competitivo. Quem entende onde ganha, onde perde e como cada decisão impacta o caixa, transforma a sazonalidade em oportunidade, fortalece a relação com fornecedores, mantém a equipe motivada e mantém a rota de crescimento sem desvios. 



Fernando Henrique de Oliveira Magalhães - CEO da OM Assessoria & Consultoria Business. Graduado em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), turma de 1985, sua formação de base foi concluída no Colégio Santo Américo, onde finalizou o ensino médio em 1981. Ao longo de sua trajetória, construiu uma base sólida em gestão, estratégia e finanças, com ênfase especial na estruturação e desenvolvimento de negócios. Em 2018, concluiu o curso de Planejamento Estratégico para Escritórios de Advocacia na GVlaw, da Fundação Getúlio Vargas, e participou do programa “Melhores Práticas de Gestão de Escritórios de Advocacia”, promovido pela TOTVS. No ano seguinte, aprofundou sua atuação no segmento jurídico com a especialização em Gestão Jurídica Estratégica pela FIA – Fundação Instituto de Administração.
www.omassessoria.adm.br


Primavera colore e transforma o Parque Nacional do Iguaçu


Estação marca período de flores, reprodução da fauna e paisagens renovadas


A primavera começou no dia 22 de setembro, e trouxe novas cores e vida ao Parque Nacional do Iguaçu, Patrimônio Mundial Natural. Além do visual espetacular das Cataratas do Iguaçu, o cenário se renova nesta estação, e a flora e a fauna se tornam ainda mais ativas e proporcionam experiências únicas para os visitantes.


Com o aumento das temperaturas, da quantidade de chuvas e da duração dos dias, que passam a ter mais horas de luz, as plantas encontram condições ideais para florescer e frutificar. Esse processo garante mais alimento aos animais, que aproveitam a maior oferta de recursos para reproduzir-se.

Presença das flores — Muitas espécies apresentam flores pequenas e discretas, já outras tem flores mais chamativas como a Begonia subvillosa com flores brancas, a Faramea hyacinthina  com flores roxas, e a Calliandra foliolosa, uma árvore nativa de pequeno porte nos presenteia com um visual forrado de pompons em tons branco e rosa. 



Entre agosto e outubro, os ipês do parque florescem mostrando suas cores, o ipê-rosa (Tabebuia impetiginosa), que chega a até 50 metros de altura, o ipê-amarelo (Handroanthus albus) e o ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus) podem chegar a exemplares de até 30 ou 35 metros.



Fauna em movimento — A primavera também é marcada pelo aumento da atividade dos animais. É tempo de acasalamento e reprodução, especialmente das aves. Um exemplo que pode ser facilmente observado no parque é o guaxe (Cacicus haemorrhous). Essa espécie constrói ninhos em forma de bolsa pendurados em galhos.




Outro destaque é o registro mais frequente de onças-pintadas entre agosto e setembro. Desde agosto, esses felinos foram registrados três vezes no Parque Nacional do Iguaçu. Isso acontece porque as temperaturas mais quentes estimulam a atividade desses animais, que são símbolo da unidade.


 

Convite à contemplação — A chegada da primavera no Parque Nacional do Iguaçu representa uma oportunidade única de contemplar a natureza em transformação. Cores, aromas e sons se misturam, criando cenários inesquecíveis para os visitantes que buscam contato direto com a Mata Atlântica.



Amanhecer nas Cataratas em nova data e horário — A chegada da primavera também trouxe uma mudança na programação do Parque Nacional do Iguaçu. A experiência Amanhecer nas Cataratas, será realizada a partir de outubro todas as quintas, sextas e sábados, e também passa a acontecer mais cedo, com embarque único às 5h30, no Centro de Visitantes, 30 minutos antes do horário anterior.

O ajuste sazonal acompanha a previsão dos primeiros raios de sol, proporcionando uma vivência ainda mais completa de contemplação da paisagem, do céu colorido e da Maravilha Mundial da Natureza. Após o passeio, os participantes desfrutam um café da manhã.



Céu e natureza anunciam um novo ciclo — Na experiência Céu das Cataratas astronomia, cultura e natureza levam os visitantes para uma imersão única pelas estrelas com as quedas como cenário. Nesta estação, a interpretação do céu pelos povos originários abordada durante as sessões apresenta a constelação do Homem Velho, símbolo do Tempo Novo. De acordo com a sabedoria desses ancestrais, esse agrupamento estelar representa a chegada do período de abundância marcado por chuvas, flores, frutos e renovação da vida na floresta.


Crédito das imagens: Divulgação Urbia Cataratas/Parque Nacional do Iguaçu.
Constelação do Homem Velho: Rodrigo Guerra/Cosmos Iguassu


contato@catarataspni.com.br
www.cataratasdoiguacu.com.br
(Urbia Cataratas — Parque Nacional do Iguaçu)


Mar de oportunidades: cruzeiros transformam o turismo no Brasil

Nos últimos anos, os cruzeiros marítimos passaram de simples viagens de lazer e descanso para se consolidarem como uma verdadeira indústria de experiências. Cada vez mais brasileiros descobrem nesse segmento uma forma diferenciada de viajar, unindo hospedagem, gastronomia, entretenimento e deslocamento em um único produto turístico.

Segundo o estudo mais recente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a temporada 2024/2025 movimentou cerca de R$ 6 bilhões, gerando 93,7 mil postos de trabalho e uma arrecadação de R$ 639,5 milhões em tributos. Foram nove navios percorrendo 15 destinos no país, com mais de 838 mil cruzeiristas, o segundo maior registro de viagens desde 2004/2005.

A expansão dos cruzeiros no país abre um horizonte de oportunidades. Entre elas, destacam-se a promoção de novos destinos, a diversificação do turismo regional e a valorização da cultura local. A atividade impulsiona empregos, empreendedorismo e melhorias na infraestrutura portuária e urbana, além de fomentar o intercâmbio cultural e dinamizar a cadeia de suprimentos e serviços, consolidando-se como motor de desenvolvimento econômico e social.

A cadeia de valor envolve hotelaria, transporte, comércio, gastronomia, entretenimento, serviços portuários, logística e até abastecimento de combustíveis. Só as armadoras, em 2024/2025, desembolsaram R$ 2,95 bilhões em operação e logística, incluindo combustíveis, alimentos, taxas, salários e marketing. Já cruzeiristas e tripulantes injetaram R$ 2,47 bilhões em compras, passeios, transporte e hospedagem.

O perfil dos cruzeiristas mostra a predominância de brasileiros (85% do total), mas também uma expressiva presença de estrangeiros, com predominância de argentinos, seguidos por uruguaios, chilenos, italianos e norte-americanos. Quanto ao gênero há predominância feminina com 60,8% em relação a 39,2% do público masculino. Quanto à frequência de viagens, 66,1% dos cruzeiristas realizavam sua primeira viagem de navio, enquanto os 33,9% restantes já haviam viajado de cruzeiro. Quanto aos destinos, a Costa Nordeste lidera com 66,2%, seguida da Costa Sul (10,1%) e da Costa Rio de Janeiro/São Paulo (9,7%).

Alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as empresas de cruzeiros têm incorporado tecnologias e inovações para tornar o setor mais sustentável, como os sistemas avançados de tratamento de águas residuais (ODS 6), o uso de energia elétrica em terra (OPS), que reduz emissões em até 98% (ODS 7), práticas de reciclagem e eliminação de plásticos de uso único (ODS 12) e o compromisso de alcançar emissão líquida zero até 2050, com o uso de combustíveis alternativos como GNL, metanol verde e hidrogênio (ODS 13), consolidando  o turismo marítimo sustentável.

  

Rafaela Aparecida de Almeida - doutora em Gestão Urbana e docente no Centro Universitário Internacional Uninter.


5 passos para transformar sua TV LG no centro da sua casa inteligente

Com inteligência artificial e integração com diferentes dispositivos, TVs da marca se tornam centro de controle para casas conectadas


A forma como nos relacionamos com eletroeletrônicos está em constante transformação, e a LG Electronics tem liderado essas mudanças de comportamento. Mais do que um dispositivo de entretenimento, as novas gerações de televisores da marca estão evoluindo para se tornarem ferramentas integradas ao ecossistema das casas inteligentes. Com o potencial de se transformar em um ponto central de conectividade, a TV já permite a integração com outros aparelhos e dispositivos do lar, proporcionando uma experiência que une conforto, praticidade e inovação em um único lugar.

Diego Oliveira, Gerente de TV da LG Brasil, explica que, com o aplicativo LG ThinQ AI e o sistema webOS25 integrados, os televisores da LG permitem receber notificações sobre o funcionamento de outros dispositivos e outros aparelhos conectados da marca. “A partir de 2025, as TVs LG das linhas OLED, QNED, NanoCell e UHD contarão com a funcionalidade Home Hub, permitindo que a TV atue como um controlador de dispositivos inteligentes, oferecendo uma experiência centralizada, intuitiva e compatível com diversos sistemas”, afirma. 

Abaixo, confira cinco passos para transformas sua TV LG em um centro de controle com o Home Hub:


Ative e explore o Home Hub na sua TV 

O primeiro passo é garantir que sua TV LG esteja atualizada e localizar o Home Hub na interface do webOS25. Geralmente, ele estará acessível por meio do menu principal ou de um atalho dedicado. “Uma vez ativado, dedique um tempo para explorar a interface. Você verá seus dispositivos organizados em categorias como LG ThinQ, Google Home e outros IoT", orienta Diego.

 

Conecte os dispositivos LG ThinQ e Google Home 

Aproveite a compatibilidade nativa do Home Hub com o ecossistema LG ThinQ e Google Home. Diego explica que se o usuário já possui eletrodomésticos LG ou dispositivos conectados à conta Google (como lâmpadas inteligentes, termostatos, câmeras), é necessário certificar-se de que eles estejam devidamente configurados em seus respectivos aplicativos. “O Home Hub os detectará e os listará automaticamente, permitindo que sejam controlados diretamente pela TV sem a necessidade de logins adicionais”, explica o Gerente de TV da LG Brasil.

 

Crie e execute rotinas inteligentes pelo aplicativo ThinQ 

Um dos maiores diferenciais do Home Hub são as Rotinas Inteligentes. Utilize o aplicativo LG ThinQ no smartphone para criar cenários automatizados que combinam ações de múltiplos dispositivos. “Por exemplo, uma rotina "Noite de Cinema" pode diminuir as luzes, ligar a soundbar e ajustar o termostato”, exemplifica Diego. Uma vez criadas no app ThinQ, essas rotinas podem ser acessadas e executadas diretamente pela TV LG, tornando o controle ainda mais prático e eficiente com um único toque ou comando de voz.


Integre dispositivos IoT  

O especialista da LG explica que o Home Hub foi projetado para oferecer ampla compatibilidade, utilizando o suporte ao padrão Matter para integrar dispositivos de forma simples e eficiente, garantindo uma experiência conectada e interoperável para o usuário. “Além disso, o Home Hub permite o emparelhamento direto com a TV. Verifique a lista de compatibilidade e adicione esses dispositivos para ter um controle centralizado de toda a sua casa inteligente”, esclarece.

 

Utilize a TV para monitoramento e ações rápidas 

Oliveira explica que, com Home Hub é possível verificar o status de diversos dispositivos (se a porta está trancada, a temperatura do ambiente, entre outros) diretamente pelo televisor. “Use a TV para ações rápidas, como ligar ou desligar luzes, ajustar o volume de um alto-falante inteligente ou até mesmo visualizar a imagem de uma câmera de segurança compatível. Desta forma, a TV se torna um ponto de acesso para gerenciar a casa sem precisar pegar o celular”, finaliza o Gerente de TV da LG Brasil.


DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS: ONG MRSC SE JUNTA A PREFEITURA DE SÃO VICENTE PARA AÇÃO SOLIDÁRIA

No dia 4 de outubro, a partir das 9h, na Praça 22 de Janeiro, a ONG Moradores de Rua e Seus Cães promove uma ação especial com vacinação, vermifugação e doação de ração para pets em situação de rua.
 

A primeira cidade do Brasil, São Vicente, no Litoral Paulista, será palco de uma ação solidária especial em comemoração ao Dia Nacional dos Animais, em 4 de outubro, a partir das 9h na Praça 22 de Janeiro no bairro do Biquinha. A iniciativa é uma realização da Prefeitura de São Vicente em conjunto com ONGs, dentre elas a Moradores de Rua e Seus Cães, que fornecerá serviços de vacinação, vermifugação, antiparasitários e doação de ração para pets em situação de rua. 

Além disso, a ação também contará com a presença da ONG Banho de Gato que distribuirá 100 kits de higiene pessoal. Outras ONGs e Órgãos da Prefeitura de São Vicente ofertarão banhos, cortes de cabelos, aferição de pressão, orientação jurídica, vacina, teste de DST, distribuição de absorventes, calcinhas e cuecas. 

Com quase 200 voluntários espalhados por 14 cidades brasileiras e muitos deles presentes no Litoral Paulista, a MRSC, fundada em 2015, reforça sua missão de levar cuidados básicos de saúde e alimentação para animais em situação de rua.

“Nosso trabalho vai além do cuidado com o pet: ele também acolhe quem vive em situação de rua, reconhecendo o vínculo afetivo entre tutor e animal. Essa parceria com a Prefeitura de São Vicente é essencial para ampliarmos o alcance da causa e garantirmos um dia de serviços e carinho para todos”, destaca Edu Leporo, fundador da ONG. 

Durante a ação, a equipe da MRSC fará a aplicação de vacinas, a vermifugação, o controle de pulgas e carrapatos e a distribuição de ração, sempre priorizando o bem-estar animal. “Queremos que cada tutor e cada pet sintam que não estão sozinhos. Essa mobilização é uma forma de celebrar o Dia Mundial dos Animais com cuidado, respeito e amor. Além disso, ela só é possível graças ao apoio de grandes marcas que se solidarizam com a causa, como a Boehringer Ingelheim, Nexgard e também as vacinas para cães Recombitek que serão utilizadas durante toda a ação” finaliza Leporo.
 

Serviço

Data: 04/10/2025

Local: Praça 22 de Janeiro - Biquinha

Horário: a partir das 9h
  


MRSC
ONG MRSC (Moradores de Ruas e Seus Cães),
Para saber mais, acesse: Link


Saúde mental segue como tabu em entrevistas de emprego, aponta pesquisa do Infojobs

 Mesmo em um país onde milhões de profissionais enfrentam questões emocionais, muitos ainda evitam falar do tema durante processos seletivos por medo de impacto negativo na contratação

 

A saúde mental ganhou espaço no mundo corporativo nos últimos anos, mas ainda permanece como tabu em um dos momentos mais importantes da vida profissional: as entrevistas de emprego. Dados de uma pesquisa realizada em setembro pelo Infojobs - com mais de 600 pessoas) revelam que apenas 21% dos candidatos já abordaram o tema em processos seletivos — e muitos se arrependem. 

O levantamento mostra que, entre os que tocaram no assunto, 5% disseram ter se arrependido e outros 15% admitiram que gostariam de falar, mas evitaram por receio de prejudicar suas chances de contratação. Apesar da relevância do tema em um país que convive com altos índices de estresse, ansiedade e depressão, a maioria prefere o silêncio. 

Para Ana Paula Prado, CEO da Redarbor Brasil, detentora do Infojobs, esse comportamento pode estar ligado à sensação de falta de segurança psicológica nos ambientes de trabalho. “O histórico de muitas empresas pouco abertas ao diálogo, suporte e acolhimento em saúde mental reverbera até hoje nas entrevistas. Muitos profissionais têm medo de serem vistos como menos produtivos ou frágeis para a vaga”, analisa a CEO. 

Esse receio se conecta a dados anteriores do Infojobs: em 2022, 60% dos profissionais afirmaram não se sentir psicologicamente seguros nas empresas em que atuavam. Essa experiência passada impacta diretamente a forma como os candidatos se comportam hoje ao disputar novas oportunidades. 

A consequência é a falta de identificação com o ambiente. Ao silenciar sobre suas necessidades e expectativas, os profissionais ingressam em novos empregos sem alinhar pontos fundamentais para sua qualidade de vida e desempenho. Isso pode resultar em frustrações, afastamentos e até desligamentos precoces. 

Ana Paula reforça que as empresas também perdem quando o tema é tratado como tabu. “Quando o viés da saúde mental surge na contratação, todos saem prejudicados. Já quando a companhia constrói um ambiente seguro para esse diálogo, ela se diferencia e atrai talentos, especialmente das novas gerações, que buscam espaços inclusivos, saudáveis e alinhados com seus valores”, pontua. 

A pesquisa mostra ainda que 74% dos respondentes acreditam ser fundamental que as organizações promovam ações voltadas à saúde mental. O dado revela um paradoxo: os profissionais evitam falar sobre o tema, mas esperam que as empresas se posicionem de forma clara e acolhedora em relação a ele.

Segundo Ana Paula, quebrar esse ciclo exige esforço dos dois lados. Para as empresas, a saída pode estar em iniciativas simples, como explicitar políticas de saúde mental nos materiais de divulgação das vagas ou mencionar o assunto nas entrevistas. Já os candidatos devem observar a cultura organizacional e avaliar se a saúde mental está entre os pilares de cuidado da empresa. 

Aos poucos, as barreiras começam a ser rompidas. Já há companhias mais abertas ao tema e profissionais mais atentos à importância do cuidado psicológico no trabalho. O alerta, porém, segue válido: enquanto persistir o receio de tratar a saúde mental como parte natural da vida profissional, a construção de ambientes verdadeiramente saudáveis e inclusivos continuará incompleta.


Alerta sobre bebidas adulteradas com metanol: especialistas explicam riscos, direitos e responsabilidades

  

De bares a fabricantes, toda a cadeia pode responder por dados; advogado explica consequências e medidas de proteção

 

São Paulo registrou duas mortes causadas por ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. O caso acendeu a preocupação sobre a segurança dos consumidores e a responsabilidade dos estabelecimentos. Para o advogado especialista em Direito do Consumidor, Stefano Ribeiro Ferri, a lei é clara nesses casos: todos os envolvidos na cadeia de fornecimento podem ser responsabilizados. 

“Se uma bebida adulterada com metanol causa intoxicação, todos que participaram da cadeia de fornecimento podem ser responsabilizados: o fabricante, o distribuidor, o comerciante e até o bar que vendeu o produto. Isso porque o Código de Defesa do Consumidor prevê responsabilidade solidária. Além disso, há consequências criminais para quem produz ou comercializa bebida adulterada”. 

O advogado destaca ainda que a legislação prevê que o consumidor tem direito à saúde e à segurança. Por isso, em caso de intoxicação, é essencial reunir documentos que comprovem a compra e o consumo. 

“É essencial guardar a nota fiscal, o frasco ou garrafa, o rótulo e, se possível, realizar exames médicos que comprovem a intoxicação. Esses elementos fortalecem a ação judicial e o inquérito criminal”, orienta. 

Além das indenizações às vítimas, quem comercializa ou produz bebidas adulteradas pode enfrentar processo penal. “Quem comercializa produto adulterado pode ter que indenizar as vítimas e ainda enfrentar processo penal, que prevê pena de prisão para esse tipo de crime”, explica.

 

Como se proteger

A recomendação é redobrar os cuidados ao comprar bebidas. Desconfie de preços muito abaixo do mercado, por exemplo, alerta o especialista. “Evite comprar bebidas de procedência duvidosa, especialmente em vendas on-line ou informais, confira lote, selo de autenticidade e siga os alertas de órgãos como Anvisa, Procon e Vigilância Sanitária. Nesse momento, prudência é fundamental”. 

Ferri lembra ainda que quem produz ou vende bebida adulterada responde tanto civil quanto criminalmente nesses casos. Pode ter que indenizar as vítimas e ainda enfrentar processo penal, que prevê pena de prisão para esse tipo de crime. “Os estabelecimentos precisam comprar apenas de fornecedores regularizados, checar a documentação das bebidas, recusar produtos com rótulo suspeito e guardar registros de compra. Caso haja dúvidas, é dever comunicar as autoridades para evitar tragédias maiores”, finaliza. 

Embora a presença de metanol possa, em raros casos, principalmente relacionada à produção irregular, derivar de falhas no processo de destilação, os incidentes recentes apontam para um cenário de adulteração criminosa, visando o lucro ilícito em detrimento da vida.

 

Saúde pública

Para o advogado Fernando Moreira, doutor em engenharia de produção com foco em compliance, que é também criador de conteúdo digital sobre bebidas, a tragédia causada pelo metanol vai além da esfera do Direito do Consumidor, sendo um caso grave de saúde pública e crime. 

“A adulteração de bebidas alcoólicas com substâncias tóxicas como o metanol não é apenas uma infração administrativa; é um crime contra a saúde pública, tipificado pelo Código Penal. A perspectiva do Compliance nos ensina que a responsabilização deve ser ampla. No Brasil, a conduta encontra enquadramento, por exemplo, no art. 272 do Código Penal (adulteração/falsificação de produto alimentício) e pode gerar responsabilização por homicídio (inclusive na modalidade de dolo eventual), além de responsabilidade civil objetiva na esfera do consumo (arts. 12 a 14 do CDC). É fundamental que as autoridades atuem com rigor na responsabilização, investigando toda a cadeia para punir de forma exemplar não só quem envasa, mas quem distribui, quem comercializa e, principalmente, quem se omite e lucra com a vida das pessoas”, afirma Moreira.

 

Governança e Responsabilidade 

Segundo Moreira, a questão central para evitar que esses casos se repitam está na rastreabilidade baseada em risco e no aumento da fiscalização integrada. Para ele, o Estado e toda a cadeia de produção, distribuição e venda devem ser os principais garantidores da saúde pública. Segundo ele, o problema do metanol está diretamente ligado à falha na cadeia de custódia, onde a falta de controle permite que produtos adulterados se misturem aos legítimos. 

“O sistema jurídico precisa garantir a cadeia de custódia do produto, ou seja, comprovar a origem e o trajeto da bebida desde a produção. Isso exige que as empresas implementem programas de due diligence de fornecedores e distribuidores, assegurando que seus parceiros comerciais também sigam padrões éticos e legais. A falta de inspeção sanitária e o comércio informal facilitam que produtos piratas e adulterados cheguem ao copo do consumidor. É preciso investir em controle de qualidade, em tecnologia de rastreabilidade e na disseminação de uma cultura de conformidade que penalize severamente a negligência e a corrupção”, orienta Fernando Moreira. 

 

Confira o checklist mínimo para bares, restaurantes, casas noturnas e eventos:

1) Compra apenas de distribuidores regulares com documentação fiscal;

2) Conferência de lacres, tampas, rótulos e lotes;

3) Segregação de garrafas abertas e registro de quem as manuseia;

4) Rastreio de lotes por data/evento;

5) Treinamento de equipe para identificar sinais de fraude;

6) Plano de resposta com bloqueio imediato de estoque suspeito, comunicação à Vigilância Sanitária e aos consumidores

 

Dicas para consumidores

1) Compre de pontos formais;

2) Desconfie de ‘promoções milagrosas’;

3) Observe rótulo, ortografia, lote, lacre e integridade da tampa;

4) Recuse garrafas sem procedência;

5) Prefira doses servidas à vista com garrafa exibida;

6) Guarde a nota fiscal, podendo ser uma foto, para uma eventual prova futura

 

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