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terça-feira, 1 de julho de 2025

Nova Caneta Brasileira para Obesidade Promete Revolucionar o Acesso ao Emagrecimento com Tecnologia Nacional

Olire é o primeiro análogo de GLP-1 produzido no Brasil com tecnologia 100% nacional. Aprovado pela Anvisa, o medicamento chega para democratizar o tratamento da obesidade com respaldo da ciência e atenção médica.


 

Por que esse lançamento pode mudar tudo

O Brasil está prestes a testemunhar um marco no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. A farmacêutica EMS anunciou o lançamento das canetas Olire e Lirux, os primeiros análogos de GLP-1 totalmente desenvolvidos e fabricados no país. Com preço até 20% mais acessível que as marcas importadas, os medicamentos chegam ao mercado como alternativas eficazes, seguras e com chancela da Anvisa.
 

Mas o que isso representa na prática?

Para o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo, especialista em emagrecimento saudável e referência nacional no uso de terapias modernas, trata-se de um divisor de águas: 

"A chegada de um análogo de GLP-1 fabricado no Brasil representa mais do que economia. Representa autonomia científica, expansão do acesso e continuidade terapêutica para milhares de pacientes que hoje precisam interromper o tratamento por questões financeiras."
 

O que é a liraglutida e por que ela funciona

A liraglutida é uma molécula sintética semelhante ao hormônio GLP-1, naturalmente produzido pelo nosso intestino. Sua função principal é estimular a saciedade, retardar o esvaziamento gástrico e regular os níveis de glicose no sangue. 

"Ela age diretamente no centro da fome no cérebro, reduzindo o apetite de forma controlada e fisiológica, sem gerar compulsões de rebote quando usada corretamente", explica o Dr. Ronan.

A substância já é amplamente estudada e aprovada em diversos países. No Brasil, era disponibilizada apenas por laboratórios estrangeiros, o que limitava seu uso a uma parcela pequena da população devido ao custo elevado. 

Com o Olire (para obesidade) e o Lirux (para diabetes tipo 2), essa barreira começa a cair.
 

Comparação com outros medicamentos do mercado

Atualmente, os principais análogos de GLP-1 utilizados para emagrecimento ou controle glicêmico são:

  • Semaglutida (Ozempic/Wegovy): aplicação semanal, alta eficácia;
  • Tirzepatida (Mounjaro): também semanal, atua em dois receptores hormonais, considerada a mais potente até agora;
  • Liraglutida (Olire/Lirux): exige aplicação diária, mas tem ótimo perfil de tolerabilidade e segurança.

"Embora a liraglutida exija uso diário, ela é uma excelente opção, especialmente quando pensamos em individualização do tratamento. Em muitos casos, é preferível começar por ela, observar a resposta do organismo e depois ajustar. E agora, com a produção nacional, isso se torna mais viável", afirma o Dr. Ronan.
 

Por que a obesidade precisa de tratamento sério e urgente

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, mais da metade da população brasileira já está acima do peso, e os índices de obesidade seguem crescendo. 

Não estamos falando apenas de estética. A obesidade é uma doença inflamatória, silenciosa e progressiva, que aumenta o risco de mais de 200 outras condições como diabetes, hipertensão, infertilidade, apneia do sono, Alzheimer, câncer e até depressão. 

A grande vantagem dos análogos de GLP-1 é que eles tratam a raiz do problema, a desregulação neuroendócrina do apetite, que impede o paciente de manter o peso a longo prazo mesmo com dieta e exercício.
 

Para quem é indicado e para quem não é

Os análogos de GLP-1 como o Olire são indicados para:

  • Pacientes com IMC acima de 30 (obesidade grau 1)
  • Pacientes com IMC entre 27 e 29,9 que apresentam comorbidades (como hipertensão, diabetes, dislipidemia)
  • Pessoas que já tentaram emagrecer com dieta e exercício e não tiveram resultado satisfatório

Por outro lado, não são indicados para:

  • Pessoas com histórico de pancreatite
  • Portadores de câncer medular de tireoide ou Síndrome de MEN 2
  • Gestantes ou lactantes
  • Crianças e adolescentes sem indicação médica específica

"Não é uma fórmula mágica. É um recurso terapêutico poderoso que precisa ser usado com responsabilidade, sob acompanhamento médico e dentro de um plano de saúde individualizado", reforça o Dr. Ronan Araujo.


O futuro: medicamentos modernos com acesso real

Além do impacto no acesso, o Olire abre caminhos para o desenvolvimento de novos medicamentos nacionais. A EMS já anunciou que pretende lançar, em 2026, uma versão nacional da semaglutida (substância mais potente que a liraglutida), assim que a patente expirar. 

Para Dr. Ronan, isso é só o começo: "Estamos diante de uma transformação na forma como tratamos a obesidade no Brasil. Com mais acesso, mais ciência e mais responsabilidade, conseguimos não só emagrecer, mas transformar a saúde de verdade." 

Com orientação médica correta, acompanhamento contínuo e protocolos personalizados, é possível sim emagrecer com saúde, eficiência e qualidade de vida.


Está com os olhos irritados no frio? Oftalmologista, Claudio Lottenberg, dá 5 dicas para evitar alergias e infecções no inverno

Com o ar mais seco e ambientes fechados, aumentam os casos problemas oculares

 

Durante o inverno, até 47% dos pacientes com síndrome do olho seco relatam piora significativa dos sintomas nesta estação, de acordo com um estudo europeu que analisou a influência meteorológica na doença ocular. Para evitar complicações nos olhos durante esse período, o oftalmologista Claudio Lottenberg, do Hospital Israelita Albert Einstein e especialista em glaucoma, catarata e doenças refrativas, destaca cuidados essenciais com a saúde ocular nos meses mais frios do ano. 

“A atenção com os olhos devem ser permanentes. Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o uso de óculos escuros no inverno, por exemplo, mas eles são fundamentais porque protegem contra os raios UV, que podem acelerar o surgimento da catarata e estão associados a doenças graves, como a degeneração macular relacionada à idade”, explica Lottenberg. 

Confira cinco dicas do oftalmologista Claudio Lottenberg para proteger os olhos durante a estação mais fria do ano:
 

1. Mantenha a hidratação dos olhos

O uso de colírios lubrificantes ajuda a evitar o ressecamento e a irritação ocular, problemas frequentes no inverno. Eles também protegem os olhos da exposição ao vento frio e à luz solar.
 

2. Evite coçar os olhos

A coceira pode aumentar nessa época do ano, mas coçar os olhos pode provocar microlesões na córnea e facilitar a entrada de microrganismos, aumentando o risco de infecções.
 

3. Lave bem as mãos

Higienizar as mãos com frequência reduz o risco de transmissão de vírus e bactérias que causam infecções oculares, como a conjuntivite — especialmente em ambientes fechados e com pouca ventilação.
 

4. Atenção com toalhas e roupas de cama

Itens como toalhas e lençóis devem ser trocados regularmente. Além disso, é importante evitar produtos de limpeza com fragrâncias muito fortes na lavagem, pois podem causar irritações nos olhos.
 

5. Use óculos de sol também no inverno

A radiação ultravioleta (UV) continua presente mesmo em dias nublados, comuns nesta estação. Por isso, o uso de óculos de sol segue sendo indispensável para proteger a visão. 

Lottenberg reitera que, caso os sintomas persistam, como ressecamento, irritação, coceira ou vermelhidão nos olhos, o ideal é procurar um oftalmologista. “O acompanhamento profissional é fundamental para garantir o diagnóstico correto e evitar complicações mais graves.”


Você tem medo de ir ao dentista? Entenda como está cada vez mais fácil superar esse sentimento para cuidar melhor da saúde bucal

Dentistas vêm utilizando equipamentos mais
silenciosos e adotando técnicas menos invasivas

Divulgação
Neodent
Novos tratamentos e tecnologias têm transformado consultórios odontológicos em ambientes mais acolhedores 

 

É inegável que o medo de consultas odontológicas afeta muitas pessoas. Quem nunca passou por isso certamente já ouviu relatos semelhantes sobre a apreensão em visitar o dentista. Um estudo da Oral Health Foundation, instituição de caridade em saúde bucal do Reino Unido, revelou que 36% dos entrevistados evitam o dentista por medo. No Brasil, não é muito diferente. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apontou que 22,4% das pessoas relatam esse mesmo sentimento.  

Mas de onde vem essa sensação? Diversos fatores podem estar associados ao desconforto gerado no momento de buscar um tratamento odontológico. Para muitos, começa na infância, com experiências marcadas por procedimentos dolorosos e ultrapassados. Em outros casos, o temor é alimentado por relatos negativos ou pela cultura popular, que por décadas associou o profissional de Odontologia a dor.  

Para o Dr. Sergio Bernardes, dentista e diretor da Neodent, superar essa barreira passa por informação, acolhimento, novas experiências e uma forma diferente de enxergar o cuidado com a saúde bucal – e a Odontologia está mais preparada do que nunca para tudo isso. “Sabemos que o medo ainda afasta muitas pessoas dos tratamentos, e isso pode ser muito prejudicial. Nossa missão é ajudar a transformar essa realidade. Tratamentos bucais não precisam mais ser sinônimos de dor e desconforto, e ao desenvolver soluções modernas, seguras e centradas no bem-estar da pessoa atendida, contribuímos para uma Odontologia mais acolhedora e acessível”, explica. 

Luciano Glosskopf, morador de Itapoá (SC), conta que até seus 41 anos, jamais havia sentado em uma cadeira de dentista. E, entre outros motivos, o medo era um deles. Incentivado pela esposa, agendou uma consulta, mas, no dia, disse que não iria. “O medo era grande”, conta. Mesmo apreensivo, Luciano deu o passo que mudaria sua relação com a Odontologia. “Tive coragem, fui e deu tudo certo. Depois de mais de 40 anos, consegui e descobri que não precisava ter medo”, comemora.

 

Cenário em transformação

Hoje, grande parte do temor associado ao atendimento odontológico pode (e deve) ser desconstruída. A prática atual tem priorizado o conforto, a humanização e uma experiência mais positiva. Equipamentos silenciosos já substituem alguns antigos instrumentos barulhentos, anestesias locais tornaram-se mais eficazes e menos dolorosas, e itens como dentaduras e aparelhos metálicos deram lugar a implantes e alinhadores transparentes. Além disso, técnicas menos invasivas têm sido cada vez mais adotadas.  

Recursos como o uso de laser, escaneamento intraoral (que elimina a necessidade de moldagens tradicionais, muitas vezes consideradas desconfortáveis), sedação consciente e até a inteligência artificial têm revolucionado o espaço clínico, tornando-o mais acolhedor. Outro avanço é a cirurgia guiada, que consiste em uma guia cirúrgica feita sob medida para cada paciente, com base em um planejamento digital e que possibilita um posicionamento mais preciso e menos traumático dos implantes dentários. “A área avançou tanto que até o tratamento ortodôntico já é possível realizar de forma discreta, prática e confortável. É o caso dos alinhadores transparentes, que substituem os bráquetes e fios metálicos. Já a técnica de carga imediata em implantes possibilita devolver o sorriso no mesmo dia, um avanço significativo para quem deseja recuperar autoestima e qualidade de vida em menos tempo de recuperação e tratamento”, avalia o dentista. 

  

Neodent


Como o SUS pode revolucionar o diabetes tipo 2?

 

O Brasil ocupa o sexto lugar no ranking mundial de casos de diabetes, com mais de 16,8 milhões de adultos diagnosticados. Segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), esse número pode ultrapassar 20 milhões até 2045. Nesse cenário, uma nova abordagem ganha destaque: a remissão do diabetes tipo 2, que consiste na normalização da glicemia sem uso de medicamentos.

A definição de remissão foi estabelecida em 2021 por um consenso internacional, que estabelece como critério a manutenção de níveis normais de glicose por ao menos três meses consecutivos, sem medicação, confirmada por hemoglobina glicada abaixo de 6,5%.

Modelos já adotados no Reino Unido e na Holanda mostram resultados promissores. Esses países implementaram programas públicos que promovem a remissão por meio de mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada, atividade física e acompanhamento clínico.

O Reino Unido foi pioneiro nessa transformação. Com base nos resultados do estudo DiRECT, o NHS criou um programa nacional de remissão, com dietas supervisionadas por três meses e acompanhamento multiprofissional por um ano. Na fase piloto, 38% dos 935 participantes alcançaram a remissão.

Na Holanda, o programa Reverse Diabetes 2 Now (RD2N) destacou-se por mostrar que mudanças estruturadas no estilo de vida permitiram reduzir ou até suspender medicamentos. O modelo passou a ser reembolsado por seguradoras e está em fase piloto em 12 países europeus. Esses avanços consolidam a remissão como resultado legítimo do tratamento, com respaldo clínico e científico.

No Brasil, o documento “Atenção à pessoa com diabetes tipo 2 na Atenção Primária à Saúde” menciona perda de peso e mudança de estilo de vida, mas o país ainda não reconhece oficialmente a remissão como diretriz nem define critérios para acompanhá-la. Iniciativas privadas existem, mas são inacessíveis à maioria.

Implementar um modelo de remissão no SUS reduziria o uso de medicamentos, internações, diálise, amputações e aposentadorias precoces – fatores que pesam no orçamento e na qualidade de vida. Programas de remissão podem ser integrados à estrutura da atenção primária.

Educar pacientes, formar profissionais e desenvolver estratégias locais viáveis são caminhos possíveis e necessários. Com vontade política, capacitação adequada e apoio institucional, a remissão do diabetes tipo 2 pode tornar-se uma realidade no Brasil. O país tem potencial para liderar uma nova forma de cuidado — baseada em evidência, humanidade e esperança. 

 

Cintia Oliveira - mora na Bélgica, é jornalista, especialista em direitos humanos, com formação em Enfermagem, Nutrição Funcional e Terapêutica Ortomolecular. Atuou como educadora em diabetes e é autora do livro Diabetes em Remissão. A Revolução da Alimentação Consciente.


Cuidados especiais com bebês em dias frios


Com a chegada do inverno, é natural que mães, pais e cuidadores fiquem ainda mais atentos aos cuidados com os bebês. O frio, além de desconfortável, pode impactar diretamente o bem-estar e a saúde dos pequenos, exigindo atenção redobrada em atividades simples do dia a dia, como o banho, a troca de fraldas e até mesmo o momento do sono. Pensando nisso, reuni orientações práticas e atualizadas para ajudar você a atravessar essa estação com mais segurança e carinho — protegendo o bebê sem exageros, respeitando seu conforto térmico e suas necessidades naturais.



Cuidados especiais com bebês em dias frios


Com a chegada de baixas temperaturas, é comum que os pais se preocupem ainda mais com o bem-estar dos seus bebês. O frio exige cuidados especiais para manter os pequenos aquecidos, confortáveis e saudáveis. A seguir, reuni orientações práticas e abrangentes para ajudar a atravessar essa estação com mais tranquilidade.



Banho: menos é mais


Nos dias frios, o banho pode ser um momento muito delicado. A recomendação é que ele seja rápido, de preferência no período mais quente do dia, entre 11h e 15h. Use um ambiente fechado e previamente aquecido — feche portas e janelas e, se possível, utilize um aquecedor. A água deve estar morna, entre 36 e 37°C. Evite sabonetes em excesso para não ressecar a pele, que já tende a ficar mais sensível nessa época. Após o banho, seque bem todas as dobrinhas e coloque rapidamente roupas quentinhas. Vale lembrar que hoje a recomendação não é dar banho todos os dias por uma questão de imunidade devido a retirada da proteção da pele do bebê, então com temperaturas mais baixas, você pode dar banho um dia sim outro não com tranquilidade, pois além de evitar o desconforto térmico, você o protege contra infecções e alergias.



Troca de fraldas com conforto térmico


Mesmo na troca de fraldas, o cuidado com a temperatura é importante. Prepare tudo antes de tirar a roupa do bebê: fralda limpa, pomada, algodão e água aquecida e roupas de troca. Se necessário, use um aquecedor para o ambiente. Toalhas ou mantinhas podem ajudar a manter o bebê aquecido durante a troca. E lembre-se: mesmo que esteja frio, a higiene precisa ser completa e nunca adiada.



Como vestir o bebê: camadas são a chave


A principal dica é vestir o bebê em camadas, como se fosse uma “cebola”: uma roupa mais levinha por baixo (como body e mijão), seguida de uma mais quente (como macacão de plush ou soft). Assim, fica mais fácil adaptar a roupa ao ambiente — se entrar em um lugar aquecido, basta tirar uma camada. Toucas, meias e luvas podem ser utilizadas, especialmente ao sair de casa, mas com atenção para não superaquecer ou apertar.


Dica prática: um bom termômetro é sentir a nuca do bebê — se estiver suada ou muito quente, ele pode estar agasalhado demais; se estiver fria, talvez precise de mais uma camada.



Doenças respiratórias: como prevenir?


O frio favorece infecções respiratórias como gripes, resfriados, bronquiolite e, nos menores de 2 anos, o vírus sincicial respiratório (VSR). Para reduzir os riscos: Evite locais fechados e aglomerados. Lave bem as mãos antes de tocar o bebê. Mantenha a vacinação em dia, incluindo a vacina contra gripe (oferecida a gestantes, puérperas e bebês a partir de 6 meses). Amamentar continua sendo um poderoso cuidado: o leite humano tem anticorpos que protegem o bebê de infecções.


Se o bebê apresentar febre, tosse, chiado no peito ou dificuldade para respirar, procure atendimento médico imediatamente.


Umidificação do ar e hidratação


O ar seco pode irritar as vias respiratórias e a pele. Mantenha os ambientes ventilados e, se possível, use um umidificador. Uma bacia com água no quarto ou toalhas molhadas próximas ao berço também ajudam. Para bebês que já ingerem outros líquidos além do leite, incentive a oferta de água. E para todos os bebês: atenção à hidratação da pele com óleos vegetais ou cremes próprios para a idade.



Sono com segurança


Durante o sono, evite cobertores ou mantas dentro do berço, que aumentam o risco de sufocamento. Prefira sacos de dormir apropriados para bebês ou macacões com forro. A temperatura ideal do quarto deve estar entre 20 e 22°C.

 

Cinthia Calsinski


Atuação multidisciplinar fortalece diagnóstico, reduz falhas e melhora resultados na odontologia

 

Integração entre especialistas contribui para tratamentos mais seguros, personalizados e centrados no bem-estar do paciente 

 

Um tratamento odontológico bem-sucedido não depende apenas da habilidade de um único profissional, mas da soma de diferentes frentes de conhecimento. Cada vez mais clínicas têm adotado modelos de atendimento multidisciplinar, onde especialistas de diversas áreas atuam de forma integrada para entregar um diagnóstico mais preciso, indicar soluções adequadas e garantir segurança em todas as etapas do processo.

A proposta ganha força em casos complexos, como reabilitações orais, cirurgias, ortodontia combinada com estética e protocolos de implantes. Nesses contextos, a troca constante entre especialistas permite decisões mais embasadas e evita abordagens isoladas, que podem comprometer o resultado final. 

Segundo o Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental e membro da International Federation of Esthetic Dentistry (IFED), esse formato amplia a qualidade do cuidado oferecido. “O conhecimento técnico é fundamental, mas quando profissionais de diferentes áreas trabalham juntos, conseguimos uma visão mais completa do paciente e isso muda totalmente a condução do tratamento”, explica.


Sensibilidade e técnica como partes de um mesmo processo

Além da precisão clínica, a atuação multidisciplinar também proporciona uma experiência mais humana. Quando cada etapa do tratamento é conduzida por um especialista acostumado à aquela área específica, o paciente sente-se mais seguro e acolhido, evitando ruídos de comunicação e aumentando a confiança ao longo do processo. “Não se trata apenas de dividir tarefas, mas de reunir pessoas com formação sólida e, principalmente, com sensibilidade para ouvir, entender e cuidar. Isso não se ensina em curso nenhum — é uma postura diante da profissão”, afirma Todescan.

A abordagem colaborativa evita decisões apressadas e possibilita a criação de planos de tratamento mais completos, que respeitam os limites clínicos, os objetivos estéticos e as particularidades de cada caso. O diálogo entre profissionais garante que o paciente seja acompanhado por quem domina profundamente cada fase do processo, sem improvisos.


Mais segurança e previsibilidade nos resultados

A troca de informações entre especialistas também reduz falhas comuns em abordagens fragmentadas, como incompatibilidades entre ortodontia e reabilitação ou decisões estéticas que não consideram questões funcionais. Na prática, isso significa menos retrabalho, menos tempo de cadeira e mais previsibilidade nos resultados.

Para o Dr. Todescan, esse tipo de organização reflete um amadurecimento da odontologia contemporânea. “A excelência clínica depende de conhecimento, mas também de generosidade profissional. Quando há troca verdadeira entre os especialistas, o paciente é o principal beneficiado. A odontologia ganha mais propósito e entrega resultados com mais consistência e humanidade”, conclui.

  

José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital), ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes. Para mais informações, acesse o LinkedIn.


Clínica Todescan
Para mais informações, acesse o site, LinkedIn e Instagram.


Vacina contra meningite passa a oferecer proteção ampliada a bebês a partir de amanhã, 1º de julho

Dose de reforço da meningo C aos 12 meses será substituída pela vacina meningocócica ACWY, com cobertura contra quatro sorotipos da bactéria

 

A partir do dia 1º de julho, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer a vacina meningocócica ACWY como dose de reforço para bebês de 12 meses. A nova diretriz substitui a atual dose de reforço da vacina meningocócica C, ampliando a proteção contra quatro sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis: A, C, W e Y. 

A mudança, prevista em nota técnica do Ministério da Saúde, tem como objetivo reforçar o combate à meningite bacteriana e à meningococcemia — infecção generalizada que pode levar ao óbito em poucas horas. Em 2025, até o mês de junho, o Brasil já registrou 361 casos de meningite meningocócica, com 61 mortes relacionadas à doença, segundo dados do Ministério da Saúde.

“Essa mudança no calendário vacinal é bastante positiva, porque amplia a proteção dos bebês contra diferentes sorotipos da bactéria que causa meningite e doença meningocócica. É algo que a gente sonhava há bastante tempo e só temos a comemorar”, afirma a pediatra e professora do curso de Medicina do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba), Dra. Lívia Franco.

Até então, o esquema vacinal incluía duas doses da vacina meningocócica C, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses. A partir de julho, apenas a dose de reforço aos 12 meses será substituída pela vacina ACWY, que já era oferecida no SUS para adolescentes entre 11 e 14 anos. As doses aplicadas aos 3 e 5 meses continuam com a vacina contra o sorogrupo C, por enquanto. 

“A ideia é que, futuramente, essa substituição também ocorra nas doses iniciais. No entanto, neste momento, a mudança vale apenas para a dose de reforço administrada aos 12 meses de idade”, esclarece a Dra. Lívia. 

Segundo o Ministério da Saúde, não será necessário reiniciar o esquema vacinal. As crianças que já receberam as três doses com a vacina meningocócica C não devem receber uma dose adicional da ACWY. Já aquelas que ainda não foram vacinadas aos 12 meses poderão receber diretamente a nova vacina. 

A orientação para pais e responsáveis continua a mesma: manter o cartão de vacinação atualizado e procurar a unidade básica de saúde na data correta.

“Não é necessário se preocupar com agendamento ou mudança de rotina. Basta levar a criança com a carteirinha de vacinação. A substituição da dose será feita automaticamente pela equipe da unidade”, orienta a especialista. 

A meningite bacteriana pode evoluir rapidamente e deixar sequelas graves, como surdez, amputações e déficits neurológicos, além do risco de morte. A vacinação é considerada a forma mais eficaz de prevenção. 

“Lembrando que não existe dose perdida. Se a criança estiver com alguma vacina em atraso, os pais devem procurar o serviço de saúde para regularizar. O importante é garantir a proteção, as vacinas salvam vidas”, conclui a Dra. Lívia.


Sobre a meningite meningocócica

A meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis é considerada uma das formas mais graves da doença, especialmente em crianças pequenas. O sorogrupo C é o mais prevalente no Brasil atualmente, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). 

Além da vacina ACWY, o calendário básico infantil do SUS inclui imunizantes contra outros agentes que causam meningite, como o pneumococo e o Haemophilus influenzae tipo b (Hib). 

Além da vacina meningocócica ACWY, o calendário infantil do SUS inclui outras vacinas que ajudam a proteger contra formas graves de meningite, como:

  • Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – protege contra sorotipos de Streptococcus pneumoniae.
     
  • Vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) – presente na pentavalente.
     
  • Vacina meningocócica C (conjugada) – ainda usada nas doses de 3 e 5 meses.
     
  • Vacina BCG – apesar de ser mais conhecida pela prevenção da tuberculose, protege também contra formas graves, como a meningite tuberculosa em crianças pequenas.
     
  • Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) – a caxumba pode, raramente, causar meningite viral.
     
  • Vacina contra influenza (gripe) – pode reduzir o risco de infecções secundárias e complicações como meningite, especialmente em grupos vulneráveis.

 

UniFAJ e UniMAX

 

Você está bebendo água o suficiente no inverno?

Professora de Nutrição alerta: sintomas como dor de cabeça, cansaço e até infecções podem ter relação com a baixa ingestão de líquidos 

 

Para o organismo funcionar adequadamente o consumo de água é essencial em qualquer estação do ano. Nos períodos em que as temperaturas estão mais elevadas é natural que as pessoas lembrem de se hidratar ao longo do dia e sintam sede, mas conforme a temperatura vai baixando é comum ocorrer uma diminuição no consumo da água e as pessoas buscarem conforto em bebidas quentes como chás, cafés e outros. 

E não há nenhum problema no consumo destas bebidas. Elas, inclusive, ajudam na hidratação. No entanto, a hidratação promovida pela água não tem substituição, ressalta a professora de Nutrição da UniSociesc, Marina Koffke. “Chás, cafés, sucos, podem contribuir na hidratação ao longo do dia, da mesma forma que alguns alimentos, como frutas, verduras, legumes - especialmente se consumidos de forma natural - vão ajudar. Mas não há substituição para a água, afinal mais de 70% do corpo humano é composto por ela”, destaca. 

A professora observa ainda que as bebidas industrializadas devem ser evitadas por causa da grande quantidade de açúcar e outros aditivos, mas lembra que uma opção interessante pode ser o uso de águas saborizadas feitas em casa. “É uma excelente opção para quem tem mais dificuldade no consumo ou sente menos sede, como os idosos, por exemplo. Cortar uma fruta, colocar umas folhas de hortelã numa jarra ou na garrafa e ir completando com água ao longo do dia. É uma forma interessante de variar o sabor e consumir água”, sugere. 

 

A conta é simples: 35 ml por quilo de peso 


Existem recomendações dos órgãos de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a quantidade adequada de consumo de água para adultos saudáveis. O cálculo sugerido é de 35 mls de água para cada quilo de peso. Uma pessoa de 60 quilos (35x60) teria o consumo indicado de 2,1 litros de água por dia ou ainda, uma pessoa de 80 quilos (35x80), teria o consumo indicado de 2,8 litros de água por dia. “Por isso se fala para as pessoas consumirem pelo menos 2 litros de água por dia, de forma geral”, explica Marina. 

Este cálculo é uma média de quanto a pessoa perde de água por dia e precisa repor para manter o organismo saudável. Mas no caso de pessoas que praticam esportes ou atividades físicas de grande esforço esta quantidade de água por quilo de peso poderá ser muito maior. E também existem as pessoas que têm alguma condição de saúde específica em que a indicação de consumo é menor. Outro ponto é que durante infecções, como a gripe, por exemplo, o organismo vai se beneficiar de uma hidratação acima da média.

 

Benefícios da água para o corpo 

Com o corpo hidratado as atividades celulares e o transporte e absorção de nutrientes são facilitados, a digestão ocorre de maneira tranquila e o funcionamento dos rins é melhor. Hidratado, o corpo faz naturalmente a regulação da temperatura e da pressão arterial e até mesmo ajuda a controlar a frequência cardíaca. E tem ainda aqueles benefícios que você consegue enxergar, como a melhora da pele e dos cabelos, por exemplo. 

A hidratação adequada, aliada a uma alimentação saudável, prática de atividade física e um sono reparador, serão grandes aliados da saúde geral do organismo. “Cansaço, fadiga, dor de cabeça podem ser alguns sintomas de desidratação, por exemplo. E vale ressaltar que estes sintomas podem ocorrer no dia a dia, em qualquer estação do ano. Ao primeiro sinal desses sintomas vale lembrar se você está realmente cuidando da hidratação. Às vezes aquela dorzinha de cabeça é apenas falta de água”, alerta a professora. 

Ela faz questão de observar que estes sintomas podem sim, ser indícios de algo mais grave, mas muitas vezes esta questão do consumo de água passa despercebida. “Mantenham a hidratação, aliada a uma alimentação saudável e muitos problemas de saúde serão evitados. O consumo adequado pode contribuir ainda na prevenção de infecções urinárias, candidíase, intoxicações, pedra no rim, apenas para citar algumas”, aponta.

 

Dica de especialista 

A professora Marina finaliza, dando uma dica de ouro: “Ande sempre com uma garrafa de água por perto. Serve para adultos, para crianças, para idosos. Lembrando que idosos têm menos sensação de sede, então precisam de maior incentivo para o consumo. Assim, você vai consumindo ao longo do dia sem nem perceber.” A nutricionista explica ainda que é muito difícil que a pessoa consiga exagerar no consumo de forma natural no dia a dia, pois precisaria ser um consumo realmente muito elevado.


Combinações para água saborizada 

- Limão e hortelã

- Morango e manjericão

- Pepino e limão

- Laranja e gengibre

- Framboesa e alecrim 

Importante: deixe a água descansar na geladeira por pelo menos 1 hora para que os sabores se infundam na água. Você pode ajustar a intensidade do sabor deixando os ingredientes na água por mais tempo, mas evite deixá-los na água por mais de 24 horas, pois vão perder a frescura.

 

Crédito das fotos: Divulgação

UniSociesc


A testosterona e a saúde feminina


A testosterona é um hormônio vital para a saúde feminina, mas é importante compreender o seu papel, identificar eventuais desequilíbrios e, se necessário, considerar a suplementação de forma criteriosa e personalizada, sempre sob a orientação de um médico ginecologista. 

Amplamente conhecida como o principal hormônio sexual masculino, o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP explica que a testosterona também desempenha um papel crucial e muitas vezes subestimado na saúde da mulher. 

“Produzida em pequenas quantidades pelos ovários e glândulas adrenais, esse hormônio é essencial para o bem-estar, influenciando diversas funções corporais e mentais”. 

Vital para a libido, energia, humor e bem-estar geral, também contribui para a densidade óssea, massa muscular e saúde cardiovascular. Quando seus níveis estão equilibrados, as mulheres tendem a se sentir mais dispostas, com melhor concentração e um vigor que impacta positivamente a qualidade de vida.

 

Quando dosar? 

A dosagem dos níveis de testosterona em mulheres não deve ser realizada rotineiramente, mas apenas quando há sintomas sugestivos de deficiência ou excesso hormonal, alerta o Dr. Alexandre. 

“Alguns sintomas podem indicar a necessidade desta dosagem, como por exemplo redução da libido, fadiga persistente, falta de energia e diminuição da sensação de bem-estar, sobretudo quando outras causas já foram investigadas e descartadas”. 

A perda de massa muscular e ganho de gordura, mesmo com atividade física regular e dieta balanceada são também sinais que podem levar o médico a solicitar a dosagem. Já o aumento de pelos no corpo (hirsutismo), acne e queda de cabelo são sintomas que podem indicar excesso de testosterona (hiperandrogenismo), que precisa ser investigado.

 

Suplementação: quando e como? 

A suplementação de testosterona em mulheres é um tema que gera muitas discussões e deve ser abordada com cautela e sob estrito acompanhamento médico. Não é uma prática indicada para todas as mulheres e não deve ser iniciada sem uma avaliação médica detalhada. 

Segundo o Dr. Alexandre, a reposição de testosterona é geralmente indicada para mulheres que apresentam deficiência comprovada do hormônio e que manifestam sintomas significativos que impactam sua qualidade de vida, após descartar outras causas para esses sintomas. As situações mais comuns incluem: 

  • Pós-menopausa: quando os níveis hormonais declinam naturalmente e a mulher apresenta sintomas como baixa libido, fadiga e perda de massa óssea ou muscular que não respondem a outras terapias 
  • Ooforectomia bilateral (remoção dos ovários): cirurgia que leva a uma queda abrupta nos níveis de testosterona 
  • Insuficiência adrenal: condição que afeta a produção de hormônios pelas glândulas adrenais. 

Assim como a suplementação, a forma de administração, dosagem e duração do tratamento dependem da avaliação individual de cada paciente, dos níveis hormonais e da resposta clínica. 

A suplementação de testosterona realizada indiscriminadamente ou em doses inadequadas, pode levar a efeitos colaterais como aumento de pelos (hirsutismo), acne, alteração da voz, aumento do clitóris e alterações no perfil lipídico. 

Por este motivo, o acompanhamento médico rigoroso é essencial para monitorar os níveis hormonais, ajustar a dosagem e gerenciar quaisquer efeitos adversos.

 

Infertilidade e endometriose: especialista do Hospital HSANP explica como a doença impacta a saúde reprodutiva feminina

Divulgação
Sintomas como cólicas intensas, dor durante as relações sexuais e alterações intestinais podem ser sinais de alerta 

 

Em junho se celebra o Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade, data que chama a atenção para a importância dos cuidados com a saúde íntima e para o diagnóstico precoce. A infertilidade afeta cerca de 15% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é uma condição que pode atingir tanto homens quanto mulheres. Entre as causas femininas mais frequentes está a endometriose, doença ginecológica crônica que interfere diretamente na fertilidade e, muitas vezes, só é descoberta quando a mulher tenta engravidar.

A endometriose ocorre quando as células do endométrio, tecido que reveste o útero se deslocam na direção oposta à esperada durante a menstruação, se fixando nos ovários, nas tubas uterinas ou em outras regiões da cavidade abdominal. Essas células continuam funcionando como se estivessem dentro do útero, inflamando e sangrando a cada ciclo menstrual. Essa inflamação constante pode causar aderências, obstrução das trompas e alterações na anatomia dos órgãos reprodutivos, dificultando o processo de fecundação.
 

Segundo Ulisses dos Santos, Diretor do Hospital HSANP, é importante que as mulheres estejam atentas aos sinais. “A endometriose pode ser silenciosa, mas em muitos casos provoca cólicas menstruais intensas e frequentes, dor pélvica, dor durante a relação sexual, alterações intestinais e, principalmente, dificuldade para engravidar. Esses sintomas não devem ser ignorados”, explica. 

O especialista reforça que mulheres a partir dos 30 anos, especialmente aquelas que pretendem ter filhos, devem buscar acompanhamento médico. “Após os 35 anos, se houver tentativas de engravidar por mais de seis meses sem sucesso, o ideal é realizar exames específicos para investigar possíveis causas, como a endometriose”, orienta. 

A identificação da doença pode ser feita por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética da pelve, além do exame físico ginecológico. Em casos mais complexos, é indicada a laparoscopia, procedimento cirúrgico que permite visualizar diretamente a cavidade abdominal.
 

Existem três tipos principais de endometriose:

 

Endometriose peritoneal superficial: lesões no revestimento da cavidade abdominal;

 

Endometriose ovariana (endometrioma): presença de cistos nos ovários;

 

Endometriose infiltrativa profunda: lesões que invadem órgãos como bexiga e intestino, podendo comprometer também a função reprodutiva. 

O tratamento varia conforme o grau da doença e os objetivos da paciente. “Para mulheres que desejam engravidar, o tratamento pode incluir controle hormonal para reduzir as lesões, cirurgia para remover aderências e, em alguns casos, técnicas de reprodução assistida. Cada caso é avaliado de forma individual”, explica o médico.

 

Estilo de vida e saúde reprodutiva 

Além do tratamento médico, cuidados com o estilo de vida têm impacto positivo tanto no alívio dos sintomas quanto na saúde reprodutiva. “A prática de exercícios físicos, alimentação anti-inflamatória, controle do estresse, fisioterapia pélvica e até mesmo acupuntura podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pacientes e favorecer a fertilidade”, afirma o especialista. 

Por outro lado, fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas e obesidade são vilões da fertilidade e devem ser evitados. 

“O principal é não esperar. Muitas mulheres só descobrem a endometriose diante da dificuldade de engravidar. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de sucesso em um futuro planejamento gestacional”, finaliza Ulisses.

  

HSANP


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