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sábado, 1 de março de 2025

CARNAVAL 2025: COMO SE BLINDAR DAS TROCAS ENERGÉTICAS

Especialista ensina rituais e técnicas energéticas para curtir a folia sem absorver vibrações indesejadas
 

O carnaval é sinônimo de festa, música e multidões vibrando juntas em uma energia contagiante. Seja nos blocos de rua, nos desfiles das escolas de samba ou nas festas fechadas, a folia reúne milhares de pessoas em um mesmo espaço, compartilhando emoções intensas. Para muitos, essa atmosfera festiva é revigorante, mas para quem tem maior sensibilidade energética, pode ser também um desafio.
 

“A aglomeração, a euforia coletiva e até mesmo as diferentes intenções das pessoas podem gerar uma grande troca energética. Quem é mais sensível pode sentir um cansaço maior, ficar sobrecarregado ou até absorver vibrações negativas sem perceber”, explica Saralis, consultora esotérica da iQuilibrio. “Por isso, é importante se proteger energeticamente antes de cair na folia, garantindo que a experiência seja leve e prazerosa.”
 

Saralis mostra quais as melhores formas de se proteger das trocas energéticas nesse carnaval. Confira!
 

1. Banho de ervas para purificação

Antes de sair para curtir o bloquinho, um banho de ervas pode ajudar a limpar e fortalecer sua energia. “O alecrim, a arruda e o manjericão são ervas poderosas para afastar cargas negativas e renovar o campo energético”, explica Saralis. Basta ferver as ervas, coar a infusão e jogar do pescoço para baixo após o banho normal.
 

2. Cristais de proteção na pochete ou colar

Levar um cristal de proteção pode ser um grande aliado para quem quer evitar energias densas. “A turmalina negra, o ônix e a obsidiana atuam como verdadeiros escudos energéticos, absorvendo vibrações negativas”, destaca a consultora. O ideal é carregá-los no bolso ou em um colar para mantê-los próximos ao corpo.
 

3. Escudo energético com visualização de luz

Uma técnica eficaz e simples é a visualização energética. “Antes de sair de casa, feche os olhos e imagine uma luz branca intensa ao seu redor. Essa prática cria um campo de proteção que impede que as energias externas afetem seu equilíbrio”, recomenda Saralis.
 

4. Amuletos e talismãs contra más vibrações

Amuletos como olho grego, pimenta e pentagrama também podem ajudar na proteção durante a folia. “Esses símbolos têm uma vibração protetora e são usados há séculos para afastar energias ruins”, diz a especialista.
 

5. Respiração e meditação para manter o equilíbrio

Carnaval é um turbilhão de emoções, então manter a calma é essencial. “Tire alguns minutinhos para respirar profundamente e se reconectar. Isso ajuda a equilibrar as energias internas e evitar que você se sinta sobrecarregado”, orienta Saralis.
 

Seguindo essas práticas de proteção energética, é possível curtir o carnaval com leveza, sem se sentir esgotado ou sobrecarregado. Afinal, a folia deve ser um momento de alegria e celebração, sem abrir espaço para energias indesejadas. “Quando nos blindamos energeticamente, conseguimos aproveitar o carnaval com mais disposição e bem-estar, nos conectando apenas com as vibrações positivas da festa”, finaliza Saralis.

 

iQuilibrio


Especialista alerta para a importância de planejar fantasias leves para aguentar o calor extremo nos bloquinhos

Nas últimas semanas, muitas pessoas passaram mal na Marquês de Sapucaí. Na escola Porto da Pedra, por exemplo, pelo menos duas pessoas saíram de maca da Avenida. Priorizar os figurinos pomposos, deixando o bem-estar em segundo plano pelo ‘calor da emoção’ é coisa do passado. Hoje em dia, com o calor extremo do planeta, unir leveza e beleza é quase que obrigatório. 

Lanah Han, empresária de moda e conselheira da Associação Brasileira da Indústria do Vestuário (Abiv), que representa o polo de moda do Bom Retiro, em São Paulo, tem dicas importantes para quem deseja pensar em um look que aguente o calor.   

·         Combinações: peças com tons chamativos sustentam o look por si só. Uma dica super prática é combinar peças ´chamativas´ (na parte de cima), com peças básicas (na parte de baixo). A recomendação é o short-saia, por ser uma peça super fresca e que oferece, ao mesmo tempo, segurança e conforto.  

·         Tecidos: priorize as peças que proporcionem o máximo de conforto térmico, como o tule, chiffon e a renda, que são peças leves e com transparência. 

·         Roupas de praia: uma boa dica é colocar a parte de cima do biquíni ou um maiô com um short ou uma saia. Para quem prefere looks mais reservados, pode optar por uma camisa maxi manga curta por cima [camisa grandinha, mais solta e mais comprida]. Para os homens, camisa e bermuda com estampa floral são a cara do verão. A camisa toda aberta fica super estiloso também. 

·         Acessórios ao invés de máscaras: sob o Sol, certamente opte pelos acessórios. Eles têm o poder de transformar um look simples em um visual de festa criativo e sofisticado. Use e abuse de colares, brincos, tiaras com miçangas e pérolas. Para um toque mais moderno, combine miçangas coloridas com tecidos metálicos. 

·         Glitters e maquiagens: escolha produtos à prova d’água e finalize com spray fixador para garantir que a maquiagem resista ao suor e ao calor. 

·         Calçados: escolha sapatos confortáveis e evite sandálias abertas para proteger os pés de pisões e sujeiras nos blocos. 

·         E mais: leve um chapéu/boné e óculos escuros, se for em festas durante o dia. Essencial também considerar pochetes ou similares que tenham espaço para suporte à garrafa d`água. E, entre os demais itens essenciais, não esquecer do filtro solar. 

 https://abiv.org/


Carnaval: diga quem é você?

Fantasias que os filhos usam para se conectarem aos pais


É Carnaval e nesse período a criançada fica toda ouriçada pensando em qual será sua fantasia neste ano. Quem tem filho ou é próximo de crianças sabe bem que essa é uma preocupação existente.

Fantasia é mesmo uma curtição para adultos e crianças, e todo mundo quer a mesma coisa: que a fantasia seja parecida com o modelo verdadeiro e que chame a atenção de todo mundo!

Se a fantasia for do Super Homem, tem que ser azul com uma capa vermelha e um S estilizado no peito ou não vai ser a fantasia do Super Homem.

E se não for para chamar a atenção das pessoas, para que se fantasiar? Ninguém quer uma fantasia sem graça e que ninguém repara.

Falando em super-heróis, lembro que quando eu era pequena fui convidada para uma festa a fantasia de uma menina da minha classe. Todo mundo super animado, esperando pelo dia da festa e cheio de mistério para não dar spoiler sobre a fantasia que ia usar.

Minha melhor amiga, Nina, disse para todo mundo que a fantasia dela era tão perfeita, mas tão perfeita, que ninguém ia reconhecer quem estaria por baixo daquela roupa.

Chegou o dia da festa, eu fui de Chapeuzinho Vermelho com uma cesta cheia de doces para a vovozinha de verdade. Os doces, não a vovó. Lá pelas tantas chega uma Mulher Maravilha perfeita! Até o laço dourado pendurado na cintura ela tinha.

Não levou dois segundos para eu gritar: "Ah, já sei quem é essa Mulher Maravilha, olha a bota dela! É a Nina, só ela tem uma bota dessas". Ela ficou uma fera. Não falou comigo até o fim da festa.

As fantasias são divertidas porque nos permitem “ser” outro alguém por algum tempo.

Mas, e quando a criança faz força para acreditar que ela é a fantasia que está vestindo? Bem, crianças fazem isso o tempo todo.

Sabe aquele garoto que está o tempo todo tentando mostrar que é ele quem manda? Ele é desbocado, agressivo, tem dificuldade de se controlar e quando é contrariado vai logo buscar confusão?

Ora, é claro que se trata de uma criança com problemas psicológicos. E se ele tem esse tipo de comportamento na escola, a coordenação provavelmente chamará os pais para uma reunião para tentar descobrir o que está acontecendo em casa. A criança certamente está replicando o comportamento dos pais, certo?

Talvez sim, talvez não.

Como dito anteriormente, todo mundo quer que sua fantasia seja parecida com o modelo verdadeiro, não é?

Assim como a criança quer que sua fantasia do Super Homem pareça real, a criança agressiva quer que todos ao seu redor acreditem na sua fantasia.

E pode ter certeza, todos acreditarão! Uau, esse garoto é agressivo mesmo, ele realmente tem problemas, é melhor tomar cuidado.

O que faz uma criança querer ser agressiva? Afinal, ela é quem mais sofre com isso. Ela é punida, perde amigos, fica isolada. Verdade!

Agora, se essa é a forma que a criança encontra, inconscientemente, para se conectar com os pais, essa é a fantasia que ela vai usar. Positiva ou negativa, bonita ou feia, não importa. O importante é estabelecer a conexão, porque essa conexão é vital!

Se agir agressivamente, faz com que os pais fiquem preocupados, zangados ou com medo, a criança entende que esse é o caminho para o coração de seus pais.

E não vai tirar essa fantasia nem na hora de dormir!

“Mas por que meu filho escolheu um caminho tão ruim?” – perguntam os pais – “Seria muito melhor se ele fosse mais tranquilo”.

Ah, mas a boa fantasia é aquela que chama a atenção, não é?

Por trás daquele menino que construiu a sua “fama de mau", há uma criança que busca desesperadamente se conectar.

Olhe bem para os detalhes, os olhos por trás dos óculos, o cabelo por baixo da peruca, a cicatriz no joelho daquela queda da bicicleta. Você reconhecerá, por baixo da fantasia, o rostinho querido de seu filho. Tal e qual a botinha da minha amiga Mulher Maravilha. 

 

Yafit Laniado - psicóloga e hipnoterapeuta, criadora da Relacionamentoria, consultoria especializada no relacionamento entre pais e filhos.


Oito dicas de leitura para explicar o Carnaval para as crianças

Contar histórias ajuda a proporcionar experiências culturais enriquecedoras aos pequenos

 

O Carnaval é uma das maiores manifestações culturais que dão visibilidade à cultura negra no Brasil. E é também o resultado de um processo histórico de resistência e expressão artística das comunidades afrodescendentes que trouxeram suas influências no ritmo, na dança e religião para essa celebração.

“Por meio de atividades como confecção de máscaras, danças, contação de histórias e pesquisa sobre as diferentes manifestações carnavalescas do País, a garotada aprende sobre respeito às diferenças, expressão criativa e trabalho em equipe”, explica a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado.

Com a proximidade da data, a especialista listou algumas obras, a começar pela sua, para pais e educadores praticarem a leitura com as crianças e ensinar sobre origem e curiosidades sobre a diversão. Confira:

  • Bumba meu Boi Brincando de Folclore da Turma da Mônica – Paula Furtado. Coleção colorida traz famosas lendas brasileiras, representadas pelos personagens da Turma da Mônica.
  • O Menino Nito – Sônia Rosa. Conta a história de um menino que sonha em ser o rei do Carnaval e descobre a alegria da festa.
  • Pancadinha, o mestre-sala – Januária Cristina Alves. Narrativa sobre um menino apaixonado pelo samba, que sonha em desfilar no Carnaval.
  • Boi da Cara Preta – Ana Maria Machado. Livro que resgata a cultura popular e pode ser associado ao Carnaval e suas manifestações regionais.
  • A Festa do Saci – Lalau e Laurabeatriz. Conto divertido que mistura figuras do folclore brasileiro com a folia do Carnaval.
  • O Maracatu Misterioso – César Obeid. Introduz as crianças ao ritmo do Maracatu.
  • O Bumba Meu Boi – Ana Maria Machado. Apresenta a história tradicional do Bumba Meu Boi de forma acessível para os pequenos.
  • O Boi Bumbá do Seu Teodoro – João Carlos Rodrigues. Aborda a importância dessa manifestação cultural e seu impacto na comunidade do Maranhão. 

Para as escolas que desejam aprofundar as atividades sobre o tema Bumba-Meu-Boi, Paula Furtado sugere diversas abordagens. Entre elas, destacam-se: a confecção de máscaras e adereços inspirados nos bois Garantido e Caprichoso; música e dança que ensinam sobre canções típicas e movimentos característicos do Boi-Bumbá; teatro de fantoches ou a dramatização da história do boi e seus personagens; e pintura e desenhos sobre a festa, onde os personagens e os cenários coloridos complementam o trabalho, que oferece uma forma de expressão visual e de registro da experiência. 

 

Paula Furtado - pedagoga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Educação Especial, Arte de Contar Histórias e Arteterapia pelo Instituto Sedes Sapientiae e Leitura e Escrita, também pela PUC-SP. A profissional já trabalhou como professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental na rede particular de ensino, e já atuou como assessora pedagógica em escolas públicas e particulares.Como autora, Paula completa seu trabalho escrevendo diversos livros infantojuvenis (100 obras até o momento) e, dentro de suas atuações de jornada literária, também foi coordenadora e supervisora psicopedagógica em diversas publicações infantis (Contos de fadas, Lendas e Folclore) com Girassol Brasil e Mauricio de Sousa. A autora conclui suas atividades escrevendo para diferentes revistas de educação sobre temas pedagógicos, além de trabalhar na criação e patente de Jogos Pedagógicos como: Desafio, Detetive de Palavras, De Olho na Ortografia, dentre outros.


70% das brasileiras não praticam atividade física, revela pesquisa da Brazil Panels

 Entre as que praticam, a dança lidera, sendo a modalidade escolhida por 27,1%

 

A Brazil Panels, em parceria com a Agência Conexão Vasques, realizou um estudo de alcance nacional com o objetivo de compreender as preferências esportivas das mulheres brasileira. A pesquisa buscou identificar o percentual que pratica esportes, bem como as modalidades preferidas. Os resultados fornecem uma visão ampla sobre os hábitos, auxiliando na formulação de políticas públicas e estratégias de marketing esportivo mais eficazes.

Um dos dados mais alarmantes revelados pela pesquisa é que 70% das respondentes afirmaram não praticar nenhum tipo de esporte.
De acordo com Claudio Vasques, CEO e fundador da Brazil Panels e Conexão Vasques, a alta taxa de inatividade física reforça a necessidade de iniciativas que incentivem a prática esportiva, principalmente entre as mulheres. Fatores socioculturais e econômicos ainda são barreiras expressivas para a adesão a atividades físicas regulares.

Entre as que praticam atividades físicas, quando questionadas sobre suas modalidades preferidas, as respondentes indicaram as seguintes atividades:

Dança (27,1%), musculação (23,4%), corrida (12,4%), vôlei (7,3%), futebol (6,9%), natação (6,7%), ciclismo (3,4%) e outros (12,8%).

 


Brazil Panels Consultoria
https://www.brazilpanels.com.br


Nutrição e suplementos: como potencializar o desempenho esportivo de forma eficiente


A busca por resultados no esporte não se limita apenas aos treinos intensos ou às horas dedicadas à prática física. A nutrição adequada e o uso inteligente de suplementos desempenham papel fundamental no aumento do desempenho esportivo, auxiliando na recuperação muscular, na prevenção de lesões e no aumento da energia e resistência durante os treinos e competições.
 

É importante entender que a base de um bom desempenho começa com uma alimentação equilibrada e avaliação de incluir suplementos, como destaca a nutricionista Thainara Gottardi, especializada em nutrição esportiva e estética, que propõe uma metodologia centrada no paciente. “Para quem busca melhorar sua performance, é essencial garantir a ingestão correta de macronutrientes – carboidratos, proteínas e gorduras – que fornecem a energia necessária para os treinos e ajudam na recuperação pós-esforço. Carboidratos são a principal fonte de energia durante atividades de alta intensidade. Já as proteínas são essenciais para a recuperação muscular e o reparo das fibras que se desgastam com o exercício", afirma.
 

Além disso, vitaminas e minerais, como o ferro, o cálcio e a vitamina D, também têm papel crucial. “Esse grupo de nutrientes atua na prevenção de cãibras, no fortalecimento ósseo e no bom funcionamento do sistema imunológico, aspectos fundamentais para atletas que necessitam de resistência e recuperação rápidas”, explica a especialista.


 

Suplementos: aliados no aprimoramento da performance
 

Embora uma alimentação equilibrada seja a base, os suplementos nutricionais podem ser grandes aliados na maximização do desempenho, desde que usados corretamente e com orientação profissional. Entre os suplementos mais comuns para os praticantes de atividades físicas estão os proteicos, pré-treinos e creatina.
 

A especialista também comenta sobre os suplementos de proteína, que são fundamentais para quem busca aumentar a massa muscular ou acelerar a recuperação muscular após exercícios intensos. “A proteína de soro de leite, por exemplo, é rapidamente absorvida pelo organismo, ajudando na regeneração das fibras musculares que são danificadas durante o exercício”.
 

Para os pré-treinos, os suplementos com cafeína, betalanina e outros ingredientes ajudam a melhorar a energia e a disposição antes da atividade física. "Eles podem ser úteis para aumentar o foco e a intensidade do treino, além de melhorar a resistência muscular", explica Thainara.
 

A creatina é um dos suplementos mais estudados e comprovados no aumento de força e potência durante atividades físicas de curta duração e alta intensidade, como o levantamento de peso e sprints. Ela atua na reposição de ATP (energia imediata) nos músculos, permitindo que o atleta realize mais repetições e se recupere mais rapidamente.
 

Além dos nutrientes e suplementos, a hidratação é um aspecto fundamental no aumento do desempenho esportivo. "A desidratação pode prejudicar seriamente a performance, reduzir a capacidade de concentração e aumentar o risco de lesões. A água é essencial para a regulação da temperatura corporal, transporte de nutrientes e remoção de toxinas, processos vitais para a manutenção do desempenho físico”. ", alerta a nutricionista.


 

Cuidados e acompanhamento profissional
 

Embora os suplementos possam oferecer benefícios significativos, Thainara Gottardi ressalta que é fundamental que os atletas busquem orientação profissional antes de iniciar qualquer regime de suplementação. "Cada indivíduo tem necessidades específicas, e o uso indiscriminado de suplementos pode causar efeitos adversos. O acompanhamento de um nutricionista esportivo é essencial para ajustar a dieta e suplementação de acordo com as metas e condições de cada atleta, garantindo o uso seguro e eficaz dos recursos”.
 

Portanto, combinados de maneira estratégica, uma nutrição equilibrada e os suplementos certos podem transformar o desempenho esportivo. A chave está em um planejamento alimentar adequado, que deve ser personalizado e alinhado com os objetivos de cada atleta. Através da orientação correta e do uso consciente de nutrientes e suplementos, é possível atingir o máximo potencial no esporte, com mais energia, resistência e recuperação eficiente.



Amizade

 

A amizade, em sua essência, é um dos pilares mais sólidos para a construção de uma vida emocionalmente equilibrada e mentalmente saudável. Mais do que uma simples conexão entre indivíduos, a verdadeira amizade é um espaço de aprendizado mútuo, onde as diferenças são celebradas, as limitações são compreendidas e os pontos fortes são potencializados. A convivência coletiva com pessoas diferentes ensina, a cada um, que todos nós temos fragilidades e potencialidades, e que só unidos podemos superar os desafios da vida. 

Nesse sentido, a amizade se revela como uma força transformadora, capaz de nos ensinar a arte da escuta atenta, da empatia e da colaboração, elementos essenciais para a prosperidade humana. Em resumo, a amizade genuína permite que, juntos, possamos superar os desafios da vida, construindo relações pautadas na “escutatória” e na valorização do outro. 

A sensibilidade cronista de Rubem Alves cunhou o termo "escutatória" para definir a capacidade de escutar genuinamente o outro, não apenas com os ouvidos, mas com o coração. Essa escuta atenta é a base da verdadeira amizade, pois é a partir dela que nos conectamos profundamente com os anseios, medos e sonhos do amigo. Ao escutar, aprendemos a enxergar o mundo por outras perspectivas, ampliando nosso repertório emocional e intelectual. A amizade, portanto, não é uma relação autoritária, em que um busca dominar o outro, mas sim uma parceria que respeita a individualidade de cada um. 

Os amigos desejam que cada um se desenvolva à sua maneira, tornando-se protagonistas de sua própria história. Os verdadeiros amigos não querem moldar ou dominar uns aos outros, mas sim encorajar a autenticidade e apoiar o crescimento mútuo. Essa liberdade é fundamental para a sanidade mental, pois nos permite crescer sem medo de julgamentos ou cobranças excessivas. 

A convivência com as diferenças é um dos maiores ensinamentos que a amizade proporciona. Ao nos relacionarmos com pessoas que pensam e agem de forma distinta da nossa, aprendemos a rir dos próprios obstáculos e a encará-los como oportunidades de crescimento coletivo. A amizade nos ensina que não precisamos ser perfeitos, mas que podemos ser completos na medida em que nos apoiamos mutuamente. 

Celebrar as conquistas dos amigos, por exemplo, é um exercício de generosidade que nos lembra que a verdadeira prosperidade não está nos bens materiais, mas na riqueza dos afetos que cultivamos. A paz interior e a sensação de pertencimento são frutos dessa rede de apoio, que nos sustenta nos momentos de dificuldade e nos alegra nas horas de felicidade. Ou seja, a amizade também desempenha um papel fundamental na superação das dificuldades cotidianas. Ao conviver com diferenças, aprendemos a rir de nossos próprios desafios, a celebrar as conquistas dos amigos e a compreender que a prosperidade real não se mede pelos bens materiais, mas sim pela rede de afetos que nos sustenta. A verdadeira prosperidade reside na paz e na amizade, elementos que nos fortalecem e nos tornam mais resilientes. 

Além disso, a amizade é um terreno fértil para a criatividade. Quando estamos abertos e desarmados para novos pontos de vista, permitimos que ideias inovadoras surjam a partir do diálogo e da troca de experiências. Ao escutar o outro e dar protagonismo às suas ideias, nos tornamos mais flexíveis e criativos, capazes de enxergar soluções que, sozinhos, talvez não conseguiríamos vislumbrar. Quando nos abrimos para novos pontos de vista, escutamos e valorizamos o outro, enriquecemos nosso repertório intelectual e emocional. Esse intercâmbio de ideias nos permite aprender novas habilidades, ensinar aquilo que sabemos e criar juntos. 

A amizade, nesse sentido, funciona como uma festa de São João, em que cada um contribui com o que tem de melhor: alguns trazem a alegria da música, outros o sabor da comida típica, e todos, juntos, criam uma atmosfera de celebração e união, com muito bolo de fubá, pamonha, quentão, vinho quente, café, sanfona e quadrilha... Assim como as fogueiras se acendem a partir das brasas umas das outras, as amizades se fortalecem na medida em que compartilhamos nossas luzes e calor humano. 

Além do mais, a amizade nos ensina que a vida não precisa ser vivida de forma solitária. Transformar nossa "brasa" individual em uma "fogueira" coletiva é o grande desafio e a grande beleza das relações humanas. A verdadeira amizade nos convida a sair de nós mesmos, a olhar para o outro com respeito e admiração, e a construir, juntos, um caminho de prosperidade e paz. Ela nos lembra que, no grande espetáculo da vida, todos temos um papel importante a desempenhar, e que é na comunhão com os outros que encontramos o sentido mais profundo da existência. 

A amizade é mais do que um laço afetivo. É um princípio fundamental para a sanidade mental, para a criatividade e para a verdadeira prosperidade. Ela nos ensina a importância da escuta, da empatia e da celebração mútua, tornando a vida um caminho mais leve, significativo e repleto de aprendizados compartilhados. 

Cultivar a amizade é, acima de tudo, um ato de amor pela vida e por nós mesmos. 

 

André Naves - Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP. Cientista político pela Hillsdale College e doutor em Economia pela Princeton University. Comendador cultural, escritor e professor (Instagram: @andrenaves.def).


76% dos brasileiros não fazem acompanhamento médico voltado para a saúde mental, aponta pesquisa do Instituto Lado a Lado Pela Vida

 

O passado não necessariamente precisa ser um peso.
Unsplash

A forma como nos relacionamos com o nosso passado tem um impacto direto no presente, influenciando nossas percepções, decisões e interações. Nossas experiências anteriores servem como referência para interpretar o mundo, moldando comportamentos e expectativas. Seja em relações pessoais ou profissionais, o que vivemos no passado pode impulsionar nosso crescimento ou criar padrões que dificultam novas oportunidades.

Segundo a pesquisa “A Saúde do Brasileiro”, realizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida76% dos brasileiros não fazem acompanhamento médico voltado para a saúde mental, como terapia. É fácil perceber que muitas pessoas ao nosso redor enfrentam problemas emocionais. O que nem sempre é discutido abertamente, mas está presente nas interações do dia a dia, nos comportamentos e nas dificuldades de lidar com o estresse e as relações. Isso destaca ainda mais a importância de buscar o autoconhecimento e o apoio psicológico, pois é comum ver os reflexos dessas questões, mesmo em quem não procura ajuda.

Entender como o passado influencia o presente pode ajudar na construção de uma vida mais equilibrada. Muitas vezes, hábitos, crenças e reações emocionais são reflexos de experiências anteriores. O autoconhecimento e o acompanhamento psicológico possibilitam uma nova perspectiva sobre essas vivências, permitindo que cada indivíduo desenvolva um olhar mais consciente e construtivo sobre sua trajetória.

Jacqueline Sampaio, psicóloga fundadora da Clínica Jacqueline Sampaio Mental Health, explica: "Quando compreendemos nossa história com mais clareza, conseguimos identificar padrões e transformar nossa relação com o presente. O passado não precisa ser um peso, mas sim um aprendizado que fortalece nossas escolhas e amplia nossas possibilidades."

Reavaliar o passado não significa revivê-lo, mas sim reinterpretá-lo de forma mais saudável e equilibrada. O processo de crescimento pessoal envolve reconhecer como experiências anteriores impactam nossas emoções e atitudes, permitindo que possamos seguir em frente com mais leveza. Ao desenvolver uma visão mais consciente sobre a própria trajetória, é possível construir um presente e um futuro mais alinhados com quem realmente queremos ser. 



Jacqueline Sampaio - psicóloga e empreendedora, fundadora da Clínica Jacqueline Sampaio Mental Health, onde adota a abordagem Gestalt, focada no autoconhecimento e na superação de barreiras internas. Atualmente, atende pacientes em 15 países, oferecendo planos de terapia que variam de individuais a anuais. Especializada em Saúde Mental pela USP, em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com aprofundamento em Motivação para o Sucesso na Harvard University, ela transformou desafios pessoais e profissionais em uma trajetória de sucesso. Saiba mais, aqui!
Instagram: @jacquesuamente


O Poder dos gatilhos mentais no carnaval: Como a psicologia explica o comportamento da multidão.

Especialista explica como emoções e estímulos impactam decisões e ações durante a folia.

 

Com a chegada do Carnaval, milhões de pessoas se entregam à festa, embaladas por música, cores e uma atmosfera de liberdade. Mas o que explica essa disposição coletiva para se divertir intensamente? A psicóloga, Jessica Fuliotto explica que diversos gatilhos mentais são ativados nesse período, influenciando comportamentos e decisões.

“O ser humano busca conexão, e o Carnaval oferece um ambiente propício para isso. A sensação de pertencimento a um bloco ou a um grupo de foliões ativa neurotransmissores ligados ao prazer, como a oxitocina, reforçando o desejo de interação. ” Relata Jéssica.

Segundo a Psicóloga, o Carnaval acontece apenas uma vez por ano, o que cria um senso de escassez. A ideia de que essa é uma oportunidade limitada impulsiona as pessoas a aproveitarem ao máximo cada momento da festa.

“A troca de sorrisos, abraços e até brindes entre os foliões gera um ciclo de reciprocidade. Quando alguém recebe um gesto positivo, se sente inclinado a retribuir, fortalecendo laços e criando um ambiente de celebração coletiva. ” Conta a psicóloga.

Influenciadores digitais, artistas e até amigos próximos impactam decisões sobre fantasias, blocos a frequentar e até hábitos de consumo durante o Carnaval. Esse efeito de autoridade leva as pessoas a seguirem tendências e comportamentos do grupo. Músicas de Carnaval e experiências marcantes criam memórias afetivas poderosas. O cérebro associa essas emoções ao período festivo, incentivando a repetição desse comportamento ano após ano.

“Compreender os gatilhos mentais do Carnaval pode ajudar marcas, organizadores e foliões a aproveitarem melhor essa festa icônica, equilibrando diversão e responsabilidade. ” Conclui Jéssica.


Pesquisa revela origem da vontade de comer mesmo saciado

O especialista em neurociência comportamental Alan Martins, da WeFit, comenta o estudo que revela como neurônios no tronco encefálico disparam a vontade de comer por prazer, abrindo caminho para tratamentos de transtornos alimentares

 

Já se pegou com vontade de comer algo mesmo após uma refeição completa? A ciência explica esse comportamento comum, revelando um grupo específico de neurônios no tronco encefálico como os culpados pela vontade de comer, mesmo sem fome. De acordo com uma equipe de neurocientistas, liderada pelo brasileiro Avishek Adhikari, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), foi publicado um estudo na revista Nature Communications que descreve a função de um grupo de neurônios na substância cinzenta periaquedutal (PAG), localizada no tronco encefálico. Esses neurônios, chamados VGAT, liberam o neurotransmissor ácido gama-aminobutírico e, quando ativados, disparam a vontade de comer, especialmente alimentos calóricos. O especialista em neurociência comportamental da plataforma Wefit, Alan Martins, explica que os episódios de compulsão alimentar estão ligados à uma fome que não é fisiológica. 

"A ativação dos neurônios VGAT pode ser relacionada à fome hedônica – desejos de consumir alimentos para fins de prazer, na ausência de fome física - isso porque a sua estimulação induz a busca por alimentos saborosos e calóricos, mesmo quando o organismo está saciado. Por conta desse comando, a pessoa come somente por desejo ou por prazer, sem ter a necessidade fisiológica", explica o especialista em neurociência comportamental da WeFit. 

Para avaliar a função das células, os pesquisadores optaram por uma técnica chamada optogenética, que consiste em injetar na PAG dos roedores um vírus contendo o gene para a produção de uma proteína sensível à luz e, depois, com laser de cores diferentes. O que resultado provocou o estimulo ou inibiam a ação dos neurônios VGAT enquanto os animais eram expostos a diferentes objetos ou tipos de alimentos. 

Os testes iniciais revelaram que, naturalmente, os neurônios VGAT se tornavam mais ativos quando os camundongos buscavam alimentos do que depois de começar a consumi-los, um sinal de que poderiam estar envolvidos na vontade de comer. Fernando, decidiu iniciar uma bateria de experimentos, colocando os roedores em uma caixa em certos momentos com um objeto novo, como uma bola de pingue-pongue ou um bloco de madeira, e em outros com um grilo ou uma noz. 

Quando os neurônios VGAT eram acionados pela luz, o animal iniciava a exploração pelo ambiente e pelo objeto que desconhecia. Na caixa com o grilo, uma presa habitual da espécie, o camundongo, mesmo estando bem alimentado, rapidamente capturava o inseto e o consumia. Diante da noz, um alimento mais calórico do que o grilo, o roedor corria para comê-la. Os animais também ingeriam mais desses alimentos e de outros de que gostam, como chocolate e queijo, em contrapartida, menos verduras e legumes. 

Para Alan, os gatilhos naturais que levam à sua ativação ainda não estão completamente esclarecidos. No entanto, é possível que fatores como estresse, emoções intensas ou estímulos ambientais relacionados à comida possam influenciar a atividade desses neurônios, contribuindo para comportamentos alimentares compulsivos. 

"Há diferentes fatores responsáveis por distinguir a fome emocional da fome física. A forma fisiológica, por exemplo, desenvolve-se gradualmente e pode ser adiada, além de qualquer alimento ingerido conseguir satisfazer o paciente, ela também é cessada quando o estômago está cheio e não gera os sentimentos de culpa após a refeição. Já a fome emocional surge subitamente e parece urgente, ela também deseja alimentos específicos, geralmente os que são ricos em açúcar ou gordura. Vale ressaltar que ela persiste mesmo após de estar fisicamente satisfeito, além de promover o sentimento de culpa ou de arrependimento após a ingestão", pontua o especialista. 

Ainda de acordo com Alan, atualmente, não existem métodos clínicos estabelecidos para controlar diretamente a atividade dos neurônios VGAT em humanos. No entanto, estratégias comportamentais e terapêuticas podem ajudar a gerenciar a compulsão alimentar. "A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento relacionados à alimentação. Já alimentação consciente, chamada de Mindful Eating, é uma técnica positiva, por ajudar a identificar os padrões automáticos negativos de pensamentos, sentimentos e comportamentos além de apoiar no desenvolvimento das capacidades de autoconsciência, autocontrole e autodisiplina. 

Práticas como meditação, exercícios físicos e técnicas de relaxamento podem reduzir a necessidade de usar a comida como mecanismo de enfrentamento emocional. A atenção plena, técnica que ajuda a identificar os padrões automáticos negativos de pensamentos, sentimentos e comportamentos além de apoiar no desenvolvimento das capacidades de autoconsciência, autocontrole e autodisciplina. 

Para finalizar o especialista em neurociência comportamental da plataforma Wefit conclui que descobertas como essas, sobre o entendimento dos mecanismos cerebrais envolvidos na alimentação, abre portas para o desenvolvimento de tratamentos para transtornos alimentares como anorexia e compulsão alimentar.


 

WeFit - plataforma criada para proporcionar a democratização ao processo de emagrecimento para diversas pessoas.


Deise dos Anjos: uma Serial Killer Brasileira?

No mês de Fevereiro de 2025 recebemos, em perplexidade, a notícia da morte de Deise Moura dos Anjos, uma Contadora sem antecedentes criminais que estava presa acusada de ter envenenado, em alguns meses, várias pessoas da família de seu marido, tinha amanhecido morta do presídio de Guaíba, onde estava presa preventivamente. A causa da sua morte mais provável é de suicídio por enforcamento. É o aparente final trágico de uma sequência de eventos trágicos, onde várias pessoas inocentes pagaram com a própria vida, sem ter a mínima noção do que se passava dentro da própria família. 

Antes de discutir esse caso específico, vamos falar um pouco sobre esse fenômeno que, infelizmente, saiu das páginas de romance para as policiais, desde a metade do século passado: os assassinos em série são, em sua maioria esmagadora, do sexo masculino. Muitos apresentam da infância a “Tríade da Psicopatia”, que é a crueldade com animais, a incontinência urinária e o colocar fogo em objetos ou locais, ou seres vivos. Os assassinos em série têm, muitas vezes, uma vida ordinária, com uma vida diurna “normal” e se transformam em predadores violentos em situações em que ninguém pode ver ou deter os seus atos. O filósofo Clóvis de Barros disse em palestra que a Moral é seguir as regras impostas pela sociedade. A Ética é respeitar regras e fazer a coisa certa quando não tem ninguém olhando. Um Psicopata não tem nem uma coisa, nem outra. 

Os assassinos em série são, massivamente, portadores de uma personalidade malformada: o que a ciência forense chama de Psicopatas. Não tem capacidade de Empatia nem de percepção da dor que o Outro está sofrendo. Tem uma baixa sensibilidade às emoções e pouca capacidade de experimentar remorso ou responsabilidade pelos atos cometidos. Tem pouca chance de responder a tratamento ou buscar ajuda. Conseguem imitar os sentimentos das pessoas e manipular suas reações, muitas vezes se fazendo de santos ou vítimas, conseguindo a simpatia e proteção de muita gente. São muito visitados e assediados por muitas pessoas que os enxergam como “rebeldes” ou caras que não respeitam as normas sociais. 

Eu gosto muito de um livro que fala sobre as Psicopatias e os Transtornos de Personalidade Antissocial: o título resume tudo – “Homens Maus Fazem o que os Homens Bons Sonham”. O que isso significa? Sonhamos em virar assassinos em série? Claro que não. Mas desde Freud sabemos que em nosso mundo interno repousam alguns desejos e pulsões primitivas e que nosso córtex Pré Frontal nos impede, felizmente, de trazer à luz do dia. O Cérebro do Psicopatas tem uma menor capacidade de conter esses impulsos, ou de se colocar no lugar de alguém que vai sofrer de sua violência, moral, física ou sexual. Sem essa contenção e capacidade de regular seus atos, os homens maus fazem aquilo que só fazemos em nossos pesadelos. Mas estamos falando o tempo todo dos homens: e as mulheres? Existem assassinas em série femininas? São bem mais raras, mas existem. Ao contrário dos homens, que perpetram sua violência com motivos de domínio e controle sexual, as mulheres não colecionam vítimas entre seus parceiros sexuais. Sabemos das histórias de profissionais da enfermagem matando pacientes terminais ou indefesos e outras que matam por vingança, frequentemente seus companheiros ou membros de sua família. Esse parece o caso que vamos discutir. 

No Natal de 2024 veio a público a notícia de uma família do Sul onde vários membros da mesma tinham morrido após comer um bolo num chá da tarde onde um bolo foi servido. Foi pesquisado causas de intoxicação alimentar ou envenenamento acidental, mas logo as evidências apontaram para Deise de Moura dos Anjos, a nora de dona Zeli. Dona Zeli fez o bolo que envenenou e matou duas irmãs e uma sobrinha, além de intoxicar duas crianças e ela própria. A farinha envenenada lhe foi fornecida por sua nora, Deise. 

As informações que surgiram sobre Deise foi um histórico de desavenças e mágoas entre ela e sua sogra. Deise foi descrita como ciumenta, instável e que sentia frequentemente vitimizada pela família do marido. O seu suposto ato suicida se deu no mesmo dia em que o advogado de seu marido veio notificá-la que o rapaz iria finalmente se divorciar dela. 

Ela deixou um bilhete na sua camisa de interna do presídio de Guaíba, onde endereçou seu último recado não a seu filho, uma criança de dez anos, mas às famílias Silva e dos Anjos: afirmava que “não era uma assassina, apenas um ser humano fraco e com depressão por tanto sofrer na vida e pagar pelos erros dos outros”. 

Por enquanto muito precisa ser apurado e esclarecido, mas os indícios apontam para uma moça profundamente perturbada pelos próprios fantasmas, que ela projetou, massivamente, sobre as famílias de seu marido. Essa sensação de ser injustiçada/perseguida cresceu de uma forma que virou uma vingança cega que vitimou seu sogro, duas irmãs de sua sogra e uma sobrinha. A ironia do destino é que o alvo maior de sua vingança, a sua sogra, comeu dois pedaços do bolo e sobreviveu. 

O que dá para amplificar para todos nós, que tentamos ser boas pessoas, é a necessidade de se trabalhar muito profundamente esses pensamentos para que eles não virem monstros que devoram a vida e os atos de alguém que tinha uma vida pacata e sem violência. Respondo à pergunta do título: Deise dos Anjos foi uma Serial Killer? Não. Deise dos Anjos foi uma moça psiquicamente muito, muito doente.

  

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”


Sexo no carnaval: por que o desejo por locais públicos aumenta?

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Pesquisa do Sexlog mostra a preferência dos brasileiros por aventuras ousadas durante a folia, mas cuidados são essenciais

 

O Carnaval no Brasil é sinônimo de folia, liberdade e desejos à flor da pele. Para muitos casais, a celebração é também o momento perfeito para explorar fantasias sexuais, incluindo uma das mais populares: o sexo na praia. De acordo com pesquisas recentes do Sexlog, maior rede social adulta do Brasil, com mais de 22 milhões de cadastros, a prática é um desejo recorrente entre brasileiros. 

Para aprofundar o assunto, a plataforma convidou a psicóloga e especialista em sexualidade Renata Lanza para analisar os riscos, cuidados e aspectos psicológicos envolvidos.

 

Popularidade e desejo pelo sexo em locais públicos

Segundo levantamentos do Sexlog, locais públicos aparecem entre os favoritos dos casais para experiências sexuais fora do convencional. Além da excitação gerada pelo risco de serem descobertos, o ambiente paradisíaco das praias contribui para esse desejo. "Fantasias que envolvem sexo em público estão entre as campeãs de acordo com pesquisas. O risco de serem vistos, o cenário paradisíaco, tudo isso pode ser bem excitante para algumas pessoas", explica Renata Lanza.

Mayumi Sato, CMO do Sexlog, comenta sobre a recorrência dessa fantasia: "A ideia de se entregar ao momento, sem amarras, é algo que instiga muita gente. Mas é preciso considerar as consequências dessa escolha e tomar precauções para evitar problemas."


Riscos e Cuidados

Apesar de excitante, a prática exige cautela. Sexo em locais públicos pode ser enquadrado no artigo 233 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de três meses a um ano de detenção ou multa para quem for flagrado cometendo atos obscenos. Além do risco legal, a exposição pode resultar em constrangimentos e até registros não consentidos por terceiros. "Não queremos que um momento de tesão vire um grande problema", alerta Renata.

Do ponto de vista da saúde, há riscos consideráveis. O contato com a areia pode causar irritações, infecções e reações alérgicas. "A areia pode trazer fungos, bactérias e até machucar a pele. Dependendo da fricção, pode entrar em orifícios como canal vaginal, ânus e boca, causando desconforto e infecções", esclarece a especialista.

O sexo na água do mar também não está livre de perigos. Além de remover a lubrificação natural do corpo, aumentando o atrito e o desconforto, a água salgada pode causar irritações e carregar agentes infecciosos. "A água do mar nem sempre é limpa e pode transmitir doenças", alerta Renata.

 

Antes de mais nada…

Para aqueles que desejam realizar a fantasia sem tantos perigos, algumas precauções podem ser adotadas:

  • Converse sobre essa fantasia com seu par na praia, mas que tal deixar a coisa esquentar e finalizar na segurança de um quarto de motel?
  • Que tal ouvir contos eróticos com sua parceria e deixar a imaginação contagiá-los antes de partir pra ação?
  • Se o desejo é falar mais alto, escolha uma praia mais deserta e horários de menor movimento.
  • Optar por posições de pé para minimizar o contato com areia e água.
  • Ter atenção às marés, ventos fortes e pedras escorregadias.
  • Avistou crianças e famílias mesmo que longe? É hora de baixar a temperatura e voltar para casa! 


Preservativos e lubrificantes: quais os mais indicados?

O uso de preservativo continua sendo essencial, mas há riscos. "Na água, o preservativo pode escorregar ou romper sem que o casal perceba. Ainda assim, é melhor usá-lo do que correr riscos", pontua Renata. Para lubrificação, a recomendação é optar pelos lubrificantes à base de silicone, que não saem com a água tão facilmente quanto os de base aquosa.


Alternativas seguras para realizar a fantasia

Para quem deseja viver essa experiência sem infringir a lei ou correr riscos desnecessários, há alternativas. "Uma praia privativa é a opção mais segura, pois evita exposição e problemas legais. Outra ideia interessante é um quarto de hotel com vista para o mar, garantindo conforto e privacidade", sugere Renata.

Mayumi Sato reforça: "A excitação pelo proibido é compreensível, mas ninguém quer estragar um momento de prazer com uma situação desconfortável ou perigosa. Se a ideia é inovar, que seja com segurança!"

 

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