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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Marcas da moda recuam em compromissos ambientais e acendem alerta global

Relatório revela que grandes marcas estão desistindo de metas de sustentabilidade; especialista em ESG alerta sobre os prejuízos globais e a necessidade de regulação

 


A promessa de neutralidade de carbono e de práticas mais responsáveis para o meio ambiente, firmada por grandes marcas da moda, segundo o relatório recente da plataforma Business of Fashion (BoF). Isso ocorre em um momento de retração econômica pós-pandemia, quando o foco do mercado tem se voltado para os resultados financeiros imediatos, deixando em segundo plano as metas de sustentabilidade. 

“O setor da moda é um importante emissor de gases de efeito estufa e um dos grandes responsáveis pela presença de microplásticos nos oceanos. Além disso, enfrenta problemas sociais graves, como o trabalho infantil e análogo à escravidão em várias partes do mundo”, alerta o especialista em ESG, Gustavo Loiola. "No boom pós-pandemia, muitas marcas assumiram compromissos ambiciosos, como o de se tornarem carbono neutras até 2030 ou 2050. No entanto, com o tempo, perceberam que os desafios são maiores do que imaginavam, tanto em termos de inovação tecnológica quanto de transformação de suas cadeias de valor", diz. 

Para o especialista, um dos principais fatores para o abandono dessas metas é a falta de avanços tecnológicos que suportem a transição para uma produção de moda verdadeiramente sustentável. “As respostas para esses desafios não são simples. É necessário um entendimento completo de toda a cadeia de valor e uma inovação tecnológica contínua para reduzir emissões de gases de efeito estufa e tornar o setor mais eficiente em termos de uso de recursos”, explica. 

Outro fator que contribui para o recuo das marcas é a crise econômica. A recessão global afetou o consumo de bens terciários, como roupas e acessórios, levando muitas empresas a priorizarem a recuperação financeira em detrimento de suas promessas sustentáveis. "O consumo de moda não diminuiu, mas o consumidor muitas vezes está optando pelo preço ao invés da sustentabilidade. Já o investidor, mesmo consciente dos riscos ESG, volta a pressionar por resultados financeiros de curto prazo. Em momentos de crise, a lógica do lucro rápido tende a prevalecer, o que faz com que os compromissos com o meio ambiente fiquem em segundo plano", pontua Loiola. 

O impacto desse retrocesso não pode ser subestimado. A curto prazo, a diminuição dos esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa contribui diretamente para o agravamento das mudanças climáticas. “Precisamos nos preocupar, sim. O que estamos vendo no setor da moda não é um caso isolado. Já temos outros setores, como o de aviação, que também estão retrocedendo em suas metas de sustentabilidade”, ressalta. 

Apesar do cenário desafiador, o especialista acredita que ainda há esperança. Uma das soluções apontadas é a regulação governamental mais rígida, que já começa a se fortalecer em diferentes países e setores. “O ambiente regulatório é uma ferramenta importante para garantir que as empresas sejam mais transparentes e responsáveis em relação às suas práticas. As metas de sustentabilidade precisam ser tratadas como uma jornada, com passos claros e possíveis de alcançar. As empresas devem fazer uma análise cuidadosa de suas capacidades e do ambiente em que estão inseridas antes de anunciar compromissos públicos”, complementa Gustavo Loiola. 


Filhos de Cid Moreira foram excluídos da herança por força do testamento. O que a lei diz sobre deserção de herdeiros?

A deserção é prevista na lei sob algumas hipóteses específicas que fazem o herdeiro perder o direito à sucessão, explica o advogado Sérgio Vieira

 

O locutor e apresentador Cid Moreira, falecido na última quinta-feira (3), aos 97 anos, deixou seus filhos, Rodrigo Moreira, de 54 anos, e Roger Naumtchyk, de 48, fora de sua herança por força de testamento firmado em vida. 

 

Segundo Davi de Souza Saldaño, advogado da viúva Fátima Sampaio, os filhos solicitaram a abertura do inventário logo após a morte do pai, o que indicaria, segundo o advogado, um interesse apenas no patrimônio. 

 

Batalha judicial


Desde 2021, Rodrigo e Roger travam uma disputa judicial com o pai, acusando Fátima de usar indevidamente os bens e mantê-lo em cárcere privado, alegações que foram arquivadas em 2023. 

 

Agora, os filhos buscam acesso ao testamento e pedem gratuidade judicial por vulnerabilidade financeira. Cid Moreira, porém, deserdou os filhos com base na indignidade, como previsto no Código Civil, segundo o advogado Sérgio Vieira, renovando o testamento anualmente, com laudos médicos atestando sua capacidade.

 

O que a lei diz sobre a deserção de herdeiros?


O Código Civil, nos artigos 1.814 a 1.818, fala sobre a exclusão da sucessão, que faz com que os herdeiros percam o direito à herança e cita algumas causas, como participação em crimes contra cônjuges, pais ou filhos, calúnia em processo judicial, ou impedimento violento da disposição dos bens. A exclusão deve ser declarada por sentença judicial.

 

Já a deserdação, é tratada nos artigos 1.961 a 1.965, e fala da perda da herança por vontade do autor em testamento, se aplicando apenas aos herdeiros necessários por causas como ofensas físicas, injúrias graves, relações ilícitas com o padrasto/madrasta e abandono de pais doentes.

 

Os filhos de Cid Moreira podem recorrer?


De acordo com o advogado Sérgio Vieira, apenas o testamento não é suficiente para excluir os filhos da herança, é preciso abrir uma ação judicial.


“A deserdação não acontece automaticamente apenas por ter sido mencionada em um testamento, essa cláusula pode ser anulada pela justiça em alguns casos”.

 

“Para que um herdeiro seja realmente excluído da herança, é preciso que as razões dadas no testamento sejam reconhecidas por um juiz. Existem ações legais específicas para isso, chamadas de ação de deserdação e ação de exclusão por indignidade, que devem ser feitas até quatro anos após a morte do autor da herança”, explica Sérgio Vieira.

 

Sérgio Vieira - em junho de 1983 conclui o curso de Direito em 2006 na Universidade Salvador, formou sua carreira em um dos maiores escritórios de advocacia do país, possui experiência em direito empresarial, causas complexas e de alto valor agregado.


O desafio do professor na Era da informação: construindo conexões e transformando vidas


No Dia do Professor, celebramos a dedicação de quem escolheu educar. Este é um momento para refletir sobre os desafios que enfrentamos na educação contemporânea, mas também sobre as vitórias que conseguimos ao longo do caminho. No PB Colégio e Curso, acreditamos que o verdadeiro papel do professor vai além de transmitir conhecimento, trata-se de cultivar relações significativas, entender as histórias de nossos alunos e inspirá-los a se tornarem a melhor versão de si mesmos.

Vivemos em um mundo onde a informação não pára, ela chega o tempo todo, sem descanso, mas por outro lado, a atenção se torna escassa. As redes sociais e o bombardeio constante de notificações podem desviar o foco dos nossos alunos, tornando difícil para eles se concentrarem no que realmente importa: seu aprendizado. Essa realidade exige que nós, educadores, nos reinventemos e busquemos maneiras de tornar o aprendizado mais atrativo, consciente e envolvente.

No PB, decidimos não permitir o uso de celulares em sala de aula. À primeira vista, isso pode parecer uma limitação, mas, na verdade, é uma forma de acolher e conectar nossos alunos. Sem as distrações digitais, conseguimos criar um espaço onde todos podem se sentir mais próximos — uns dos outros e de nós, professores, diretores e monitores. É nesse ambiente que as ideias fluem, as dúvidas aparecem e as conexões se fortalecem.

Minha própria história reflete a importância dessa conexão. Venho de uma família simples que sempre valorizou a educação, e cresci ouvindo relatos sobre a superação da minha avó, que era analfabeta, e da luta da minha mãe, que só teve a oportunidade de concluir seus estudos quando eu já estava no ensino superior. Essas experiências moldaram minha visão sobre a educação: ela é uma ponte para um futuro melhor.

Como professora, reconheço que cada aluno traz consigo uma trajetória única. Muitos deles têm histórias de superação, sonhos grandes e medos que precisam ser enfrentados. É nosso papel, como educadores, ouvir essas histórias e mostrar que estamos aqui para apoiá-los. Essa empatia é fundamental para criar um ambiente acolhedor, onde cada um se sinta valorizado e reconhecido.

A educação é uma ferramenta poderosa de transformação. No PB, queremos que nossos alunos não apenas conquistem vagas nas universidades mais concorridas do Brasil, mas que também se tornem cidadãos conscientes, empáticos e determinados. Cada lição, cada desafio e cada interação são oportunidades de crescimento, tanto para eles quanto para nós, professores.

Meu próprio percurso na educação começou de forma simples. Com meu irmão, montamos uma sala de aula no quintal da nossa casa, onde começamos a dar aulas particulares. Aquela experiência inicial se transformou em algo muito maior, e ao longo do tempo, conseguimos construir uma escola que atendeu a centenas de alunos. Essa jornada me ensinou que a educação tem o poder de mudar vidas, e é esse mesmo poder que quero transmitir a cada aluno que passa por nossas mãos.

Ensinar é uma arte que requer paixão, inovação e um toque pessoal. É fundamental que busquemos maneiras criativas de tornar as aulas interessantes e relevantes. Explorar metodologias que promovem a participação ativa dos alunos, como debates, trabalhos em grupo e projetos práticos. Essas experiências não apenas tornam o aprendizado mais divertido, mas também ajudam a construir habilidades essenciais para a vida.

Além disso, devemos ser modelos de aprendizado contínuo. Mostrar aos alunos que aprender é um processo que nunca termina. Os inspirar a se tornarem curiosos e a buscarem conhecimento por conta própria. Essa mentalidade é o que queremos cultivar em nossos jovens: a ideia de que a educação é uma jornada que dura a vida toda.

Neste Dia do Professor, celebramos não apenas a profissão, mas a missão de transformar vidas. O desafio de educar na era da informação é grande, mas as recompensas são imensuráveis. Ao criarmos laços afetivos e desafiarmos nossos alunos a darem o seu melhor, temos a chance de impactar suas vidas de maneiras profundas.

Cada aluno que passa por nossas mãos é uma nova oportunidade de fazer a diferença. Ao acolhê-los e guiá-los, podemos ajudá-los a encontrar seu potencial, a sonhar grande e a se tornarem protagonistas de suas próprias histórias. Afinal, quando olhamos para cada um deles com empatia e carinho, estamos plantando as sementes de um futuro mais brilhante.

 

Valma Souza - Diretora do PB Colégio e Curso da Região Oceânica


Instituto CADES comemora o Dia da Menina com projetos que aliam a inclusão e a diversidade de gênero

Celebrado em 11 de outubro, a data instituída em 2011 pela Assembleia Geral das Nações Unidas visa a reconhecer os direitos das meninas e os desafios que elas enfrentam em todo o mundo 


Nesta sexta-feira, 11 de outubro, é comemorado o Dia Internacional da Menina. A data, proclamada em 19 de dezembro de 2011 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, tem como objetivo reconhecer os direitos das meninas e os desafios que elas enfrentam em todo o mundo.

Contextualizado a isso, o Instituto CADES – que tem como ideal democratizar o acesso ao esporte e promover os valores do esporte educacional – também preza pela igualdade de gênero e empoderamento feminino ao oferecer às suas atendidas projetos exclusivos para elas.

Sendo assim, com o Escola de Tênis para Meninas Ano III, que conta com o patrocínio da Shell e é realizado desde 2019, é destinado a aproximadamente 200 garotas na faixa etária de 6 a 14 anos da rede pública de ensino da cidade de São Paulo (SP).

Outro destaque está no Esportes de Raquete para Meninas Ano II, com patrocínios NTS, Haganá e IN1, e atende cerca de 180 meninas de 6 a 20 anos na Fundação CASA (unidade Chiquinha Gonzaga) e Clube da Comunidade SAJU.

Além disso, a paixão nacional também faz parte das atividades do CADES: com o ELAS no Futebol Ano II e patrocínios da Shell e Tracbel, trata-se de um projeto inédito de ação continuada na modalidade Futsal. Atualmente em execuções na Escola Estadual Prof.ª Elisabeth Silva Araújo e na Escola Estadual Prof.ª Cecília da P. V. Sardinha, ambas em Carapicuíba, o ELAS é oferecido para cerca de 200 alunas da Rede Pública de Ensino, oportunizando novas vivências pedagógicas e possibilidades sociais.

Além dos projetos esportivos, o CADES foi além e, com a sua Rede de Protação Social instituída ele inaugurou em agosto de 2024 o Clube de Madrinhas. Formado por mulheres, ele tem como objetivo arrecadar fundos para vestuário, saúde mental, dignidade menstrual, segurança alimentar e estudos extracurriculares, tal como ensino do mercado financeiro, às meninas em maior vulnerabilidade.

Conforme explica Adriana Cancian Emiliano, gestora de projetos do Instituto CADES, os projetos voltados às meninas têm como objetivo a democratização feminina do acesso às atividades, contribuindo para o desenvolvimento motor, criativo, emocional e social delas em cada faixa etária, utilizando uma metodologia que combina elementos teóricos, lúdicos e práticos. “São estabelecidas metas quantitativas e qualitativas para mensurar desempenho e impacto tanto na vida escolar como no desenvolvimento das alunas como um todo”, diz.

“As mulheres já estão cada vez mais lutando por seus direitos, fazendo de tudo por mais igualdade e estão conquistando tudo isso. Com essa nova geração presenciando mulheres no esporte, nas mais diversas modalidades, acredito, sim, que teremos um novo comportamento a partir de então e elas crescerão diferentes de como foi na minha geração e nas anteriores. E isso tudo é maravilhoso demais!”, conclui Adriana.

 

Novas leis para o stalking: nunca é demais ter leis que garantam nossa liberdade


Na época da pandemia, eu tinha uma perspectiva de que a vida por trás das telas diminuiria a quantidade de casos de assédio sexual. Não aconteceu. A falsa sensação de liberdade, de anonimato, de não existir problema em assediar pessoas por meio de uma tela de computador ou celular, mostrou que a separação física não é suficiente para que a violência de gênero deixe de acontecer. 

Vivemos em uma sociedade patriarcal em que é quase um acinte uma mulher colocar limite, negar ou rejeitar. Esse movimento de fazer uso de sua liberdade individual engatilha em alguns indivíduos a necessidade de perseguir a vítima e fazer questão de puni-la com sua onipresença em meios digitais, para cessar sua comunicação, incomodar, gerar medo e limitar a liberdade de quem quer comungar do seu dia a dia com amigos e novos amores nas redes. 

O stalking é crime e pode dar até seis anos de cadeia. Quando há a insistência em contato, como comentários e ligações, usando até mesmo outros números ou criando perfis falsos para seguir o alvo, isso deixa um rastro que demonstra à vítima que ela não está livre. Inclusive, isso pode significar ameaça, gerando medo a ponto de limar a vida digital de quem está sendo perseguido. Talvez esse seja até um crime bem conhecido em tempos de conversas em redes sociais e debates sobre segurança digital e cyberbullying. 

No entanto, o stalking também pode aparecer sobre a forma de perseguição judicial. Quando o perseguidor – na sua maioria, ex-marido ou ex-companheiro – segue processando a mulher como vingança, para desgastá-la e fazê-la gastar dinheiro com sua defesa, isso é conhecido como perseguição judicial. Há um projeto de lei, já analisado em caráter conclusivo na Comissão de Defesa do Direito da Mulher da Câmara dos Deputados, que prevê que esse tipo de assédio acarrete pena de até dois anos de reclusão. Agora, aguarda-se a análise da Comissão de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para seguir para aprovação do Senado. 

Será um ganho imenso ter esse tipo de perseguição enquadrada como crime e não deixar esse tipo de abuso ser avaliado pelo bom senso somente do magistrado que avalia o processo. Quantas mulheres podem desistir do seu direito em conseguir a pensão alimentícia do seu filho por conta dessa perseguição que tem o objetivo de escalpelar financeiramente a vítima? 

No entanto, até lá, caso você, mulher, esteja passando por essa situação, pode recorrer ao Núcleo de Apoio às Vítimas do Ministério Público do Estado para que se haja o apoio durante esse processo dolorido, que reflete o incômodo que é ter uma mulher livre para dizer não.




Ana Addobbati - CEO e fundadora da Livre de Assédio, startup que apoia a prevenção ao assédio sexual, moral e discriminação por meio de ações estratégicas de impacto.



Chronoworking: trabalhar segundo relógio biológico pode beneficiar rotina dos freelancers

Indivíduos com diferentes ciclos circadianos são mais produtivos em horários distintos; especialista explica conceito e como se organizar


 

Em alta nos últimos meses, o termo chronoworking (ou cronotrabalho) ganhou força em meio aos profissionais. O conceito sugere que trabalhadores adaptem seus horários de trabalho ao seu ritmo biológico, e não ao ritmo imposto pela jornada convencional da empresa ou do mercado, para aproveitar melhor seu próprio pico de produtividade e render mais. Sua aplicação é uma vantagem para os freelancers, que têm flexibilidade de horários para entregar projetos com qualidade.

 

“Freelancers podem tirar proveito dessa onda porque, ao identificar em que momento os picos de energia e cansaços surgem, eles podem adaptar suas rotinas de trabalho da forma mais confortável. Colocar pessoas noturnas para atuar em horários matinais, ou vice-versa, pode fazer o rendimento cair, afetando a produtividade e, sobretudo, a autoestima profissional. Ao respeitar os ciclos naturais, prevalecem o bem-estar mental e físico, elementos importantes para a jornada autônoma”, comenta Samyra Ramos, gerente de marketing na Higlobe, fintech de recebimentos para profissionais brasileiros que trabalham remotamente para os EUA.

 

Esse método pode funcionar em especial para aqueles trabalhadores que atuam de forma remota para clientes do exterior. Por conta dos fusos horários, seguir uma rotina “linear” pode ser complicado, prejudicando as entregas e a disposição no dia a dia (ou noite). Para a especialista, esse é um dos casos práticos em que o conceito pode ser mais útil, pois permite que o freelancer siga o ciclo mais favorável ao seu cronotipo e não precise seguir um fuso horário que o leva à exaustão. 

 

São quatro cronotipos apontados pelo psicólogo Michael Breus. Os “leões” acordam por volta das 5h, vão dormir antes das 22h e são mais produtivos pela manhã, realizando as tarefas mais intensas até o meio-dia (cerca de 15% das pessoas se enquadram neste); os “ursos” acordam por volta das 7h, dormem perto das 23h e são mais produtivos entre 10h e 14h (é o tipo mais comum, entre 50% a 55% das pessoas).

 

Também há os “lobos”, com dificuldade de acordar antes das 9h e de dormir antes da meia-noite. Eles sentem o pico de energia quando a maioria das pessoas está diminuindo, entre 12h e 16h (entre 15% e 20%). Por fim, os “golfinhos” são propensos a insônia, mas têm uma boa janela de produtividade, geralmente das 10h às 14h (10% dos profissionais).

 

Reconhecer com qual cronotipo se identifica auxilia freelancers a delimitarem melhor suas horas de trabalho. “Uma das principais vantagens disso é que aumenta o desempenho das atividades e, portanto, conquista-se a qualidade de vida. Realizando mais em menos tempo — de forma organizada e saudável — há mais equilíbrio entre a vida profissional e profissional”, comenta a especialista da Higlobe. 

 

Um empecilho da modalidade costuma ser o processo de adaptação para aqueles profissionais que têm dificuldades em gerir seu tempo e demandas; no entanto, colocá-la em prática não é impossível. O ideal é que a implementem aos poucos, para se acostumarem e criarem o hábito da organização e autogestão, fatores essenciais no uso do chronoworking. 




Higlobe, Inc.
Battery Ventures, TTV Capital, FjLabs, Reciprocal Ventures, Raptor Group e o empresário Gokul Rajaram.


Estratégias de hunting aumentam a assertividade das contratações e melhoram processo de recrutamento

 De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, existem soluções que facilitam o relacionamento direto com profissionais de destaque em determinadas áreas


Encontrar o talento certo para uma vaga pode ser um desafio para muitas empresas, especialmente nos setores mais competitivos. Uma das formas mais eficazes de garantir contratações assertivas é através do hunting, um processo que vai além da seleção tradicional e se baseia em buscar ativamente profissionais qualificados, mesmo que eles não estejam necessariamente procurando por uma oportunidade. Quando bem estruturado, o hunting aumenta a precisão nas contratações e ajuda as empresas a formar equipes de alta performance.

Segundo o Global Talent Trends Report, do Linkedin, em 2022, 69% dos empregadores afirmam que estão enfrentando dificuldades para encontrar candidatos qualificados para vagas abertas, o que evidencia a necessidade de estratégias mais assertivas, como o hunting.


A importância de um banco de talentos atualizado

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade, oferecendo soluções de alto custo-benefício para Consultorias de RH e PMEs, um dos primeiros passos para um processo de hunting bem-sucedido é manter um banco de talentos atualizado e diversificado. “Esse banco permite que o time de Recursos Humanos acesse rapidamente perfis que, embora não estejam buscando ativamente uma vaga, podem ser ideais para novas oportunidades. Ao manter esse repositório de profissionais, as empresas economizam tempo e prospectam as melhores oportunidades”, revela. 


Definição dos critérios de filtragem

O sucesso do hunting depende de critérios de filtragem bem definidos. Antes de iniciar a busca, é fundamental que a equipe de RH decida as competências técnicas e comportamentais exigidas para a posição. Isso inclui habilidades específicas, experiências anteriores e, principalmente, o alinhamento com a cultura organizacional da empresa. “Quanto mais detalhados forem os critérios, maior a assertividade do processo. Um erro comum é priorizar apenas habilidades técnicas, sem levar em consideração como o candidato se encaixa no ambiente da empresa, o que pode levar a problemas de adaptação e rotatividade”, alerta.

Para Alisson, o uso de ferramentas como um ATS (Applicant Tracking System) é fundamental, permitindo que o RH organize todas as informações dos candidatos em um único sistema, facilitando o acompanhamento de cada etapa do processo seletivo. “Além disso, essas ferramentas possibilitam a personalização das buscas, permitindo que o time de RH cruze dados de candidatos com os critérios estabelecidos, aumentando a precisão na hora de selecionar os melhores perfis para abordagem”, pontua.


A abordagem faz a diferença

O hunting exige uma abordagem cuidadosa e estratégica. Diferente do recrutamento passivo, onde o candidato se inscreve para a vaga, no hunting, é a empresa que vai atrás do profissional. “Por isso, é fundamental que essa abordagem seja feita de maneira personalizada, considerando as motivações e os interesses do candidato. Um contato mal planejado pode afastar talentos valiosos, enquanto um processo de aproximação bem estruturado demonstra o cuidado da empresa e o interesse em atrair profissionais qualificados”, declara.

Uma vez iniciado o processo de hunting, é importante que o time de RH mantenha um acompanhamento próximo dos profissionais abordados. “Isso inclui não só atualizações regulares sobre o andamento da seleção, mas também a adaptação de estratégias conforme o feedback dos próprios candidatos. Além disso, é importante seguir monitorando o banco de talentos para manter uma base atualizada e pronta para futuras demandas”, relata o especialista.

Para o CEO, o hunting não deve ser visto como uma solução pontual, mas como uma estratégia de longo prazo. “Manter um relacionamento constante com profissionais de destaque é um movimento que garante contratações cada vez mais assertivas, facilitando um processo que exige tempo e recursos do time de RH”, finaliza. 



Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.



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Combustível do Futuro: armazenamento de carbono abre nova fronteira de negócios para as usinas de etanol, destaca deputado Arnaldo Jardim

Relator na Câmara dos Deputados do Combustível do Futuro, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), destaca as oportunidades que a nova legislação, sancionada nesta terça-feira (08/10), traz para as usinas de etanol a partir da atividade de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês), que recebeu capítulo específico na recém-sancionada lei.

Segundo Jardim, a novidade tem significativo potencial para promover ganhos financeiros para as usinas tanto por meio da geração e comercialização de créditos de carbono como também pela certificação do biocombustível como “zero emissor” ou “emissor negativo”, o que pode ser monetizado com sobrepreço em mercados que valorizam este diferencial.

A cadeia produtiva de captura e armazenamento de carbono tem estimativa de atrair investimentos entre R$ 14 e R$ 20 bilhões anuais no Brasil, com intensa participação do setor sucroenergético, indicam dados da CCS Brasil, entidade especializada no tema e realizadora em parceria com a Hidroplan do ‘Carbonless Summit’, evento que acontece nos dias 04 e 05 de novembro na capital paulista e que terá a participação do deputado Arnaldo Jardim na Cerimônia de Abertura.

"O etanol de cana-de-açúcar reduz em até 90% as emissões de gases que contribuem para as mudanças climáticas. Mas essa pegada de carbono pode ser ainda menor, passando a ser negativa, com a captura e o armazenamento do CO2 gerado durante o processo de produção do biocombustível", acentua o deputado.

Na entrevista a seguir, ele dá mais detalhes sobre esta nova fronteira de negócios que o CCS traz para as usinas de etanol.


1) A atividade de CCS consta do Combustível do Futuro. Como o senhor enxerga as oportunidades da tecnologia para o setor sucroenergético?

O setor sucroenergético brasileiro, em particular o etanol tem a digital, o “DNA” de ser sustentável. Produz biocombustível limpo e renovável e no elo da lavoura é ancorado em boas práticas, com mecanização das tarefas, aproveitamento de resíduos e sobras que são transformados em fertilizantes, bem como funcionam como matéria-prima para geração de energia elétrica, e assim por diante.

O etanol de cana-de-açúcar reduz em até 90% as emissões de gases que contribuem para as mudanças climáticas. Mas essa pegada de carbono pode ser ainda menor, passando a ser negativa, com a captura e o armazenamento do CO2 gerado durante o processo de produção do biocombustível.

No Brasil, são mais de 360 usinas que produzem etanol, tendo, portanto, oportunidade de acessar o mercado de créditos de carbono e criar mais uma fonte de receita para as empresas. A atividade de CCS no setor de etanol pode resultar em ganhos financeiros para as usinas tanto por meio da geração e comercialização de créditos de carbono como também pela certificação do biocombustível como “zero emissor” ou “emissor negativo”.

A nova lei vai dar o impulso definitivo do tema no Brasil, destravando projetos já engatilhados, que avançam agora para a fase de real implantação. O avanço do armazenamento de CO2 no solo no âmbito do segmento da cana só vai reforçar ainda mais a sustentabilidade do setor.

2) O CCS tem potencial para elevar ainda mais a sustentabilidade do etanol brasileiro, permitindo até a pegada de carbono negativa?

Uma importante técnica que pode realizar a neutralização de carbono é o uso da biomassa combinada com o CCS, chamada de Bio-CCS (bioenergy with carbon dioxide capture and storage). A biomassa utilizada para biocombustíveis é proveniente de plantas, ou seja, durante seu crescimento já há a captura de carbono, mas este é novamente lançado na atmosfera quando convertido em energia, mesmo que em quantidades menores que os combustíveis fósseis.

Entretanto, se este CO2 for capturado e transportado para um local de estoque permanente, como o subsolo, isso irá resultar em uma remoção negativa de CO2, ou seja, será capturada uma quantidade maior do que foi emitido. O carbono gerado na fabricação de etanol está praticamente pronto para ser estocado, devido ao seu elevado grau de concentração – diferentemente de outros setores em que o CO2 precisa ser separado de outros gases.

3) As usinas poderão ter adicional de renda com a implantação da atividade de CCS em suas operações de fabricação de etanol?

A atividade de CCS no setor de etanol pode resultar em ganhos financeiros para as usinas tanto por meio da geração e comercialização de créditos de carbono como também pela certificação do biocombustível como “zero emissor” ou “emissor negativo”. Isso permite que o etanol seja monetizado com ágio em mercados internacionais que valorizam este atributo.

O processo de captura, transporte e armazenamento de CO2 no subsolo, ou CCS (captura e armazenamento de carbono em inglês), está previsto na lei da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e pode significar oportunidade para a geração de um maior volume de Créditos de Descarbonização (CBios) e consequentemente de renda para as usinas de etanol.

Projeções mostram que o mercado mundial de captura, transporte e armazenamento de carbono no solo ou CCS – captura e armazenamento de CO2, em inglês – tem potencial para movimentar US$ 3,54 bilhões em 2024, com estimativa de atingir US$ 14,51 bilhões em 2032.

4) A novidade pode atrair novos investimentos internacionais para o setor sucroenergético e consequentemente para o agro brasileiro?

Certamente. O Brasil é o país mais bem posicionamento quando falamos de descarbonização e transição energética. Nosso potencial nesta questão é gigantesco porque combina oportunidades concretas de produção de energia limpa e renovável em diversas rotas, o que vai ao encontro da agenda global.

Neste sentido, o mercado brasileiro de CCS tem perspectiva de movimentar entre R$ 14 e R$ 20 bilhões anuais, com participação significativa do setor da cana, indicam estimativas da entidade CCS Brasil. Investidores, fundos de investimento soberanos de países, assim como, claro, empresas prestadoras de serviço na atividade de CCS, estão de olho neste mercado.

Os principais projetos estão concentrados nos Estados Unidos, lideres neste mercado e que anunciaram recentemente US$ 100 milhões para iniciativas de CCS com etanol. Com o novo marco, que traz segurança jurídica, não faltarão investidores para o setor.

5) Qual sua visão sobre a importância de reunir no Brasil alguns dos principais especialistas sobre CCS?

É uma oportunidade importante de levar esse assunto às usinas de processamento de cana, que podem se beneficiar muito adotando o CCS e com isso, ganhando mais uma alternativa de geração de receitas. É mais uma forma de promover a economia circular, já tão praticada pelo setor sucroenergético, onde nada é desperdiçado e cada resíduo é aproveitado. Não é por acaso que a produção de etanol no Brasil é a mais sustentável do mundo, e com o CCS essa sustentabilidade pode se tornar ainda mais impactante e significativa.

 

SERVIÇO:
Carbonless Summit
Dias 04 e 05 de novembro de 2024
Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP)
Avenida Angélica, 2364 – São Paulo, SP

 

Canto das cigarras: entenda a relação do som emitido pelo inseto e o início do período chuvoso

Biólogo do CEUB revela que esses insetos respondem às mudanças climáticas, não necessariamente à chegada da chuva


Com seu canto chamativo e característico, as cigarras intrigam curiosos devido à crença de que o canto desses insetos indica a chegada da chuva. O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate esclarece que esta conexão não é uma simples resposta às mudanças no ambiente, como o início do período chuvoso. O processo envolve respostas fisiológicas relacionadas à regulação hormonal e à idade destes insetos. 

“Quando o ambiente sinaliza a chegada das chuvas, o sistema nervoso das cigarras interpreta essa mudança e estimula a transição para a fase adulta. Isso por meio dos hormônios da muda e o juvenil, que regulam a transição entre a forma juvenil e a fase adulta das cigarras”, revela o docente do CEUB. Esta transição também está relacionada à idade das cigarras, que precisam atingir certa maturidade antes de passarem para a fase adulta: "as cigarras não estão percebendo a chuva, mas sim respondendo às mudanças ambientais". 

A reprodução delas, segundo Fabrício, coincide com a estação chuvosa. Isso ocorre devido à disponibilidade de recursos nesse período. Em ambientes sazonais, como o Cerrado brasileiro, a sazonalidade das chuvas e a oferta de alimentos desempenham um papel fundamental no ciclo reprodutivo. “Essa relação entre cigarras e chuva pode variar em diferentes regiões e biomas, dependendo das condições ambientais específicas”, explica.


Um coro masculino 

O biólogo e docente do CEUB explica que os machos têm 11 órgãos no abdômen chamados “órgãos cimbálicos”, que emitem sons para atrair as fêmeas, podendo atingir mais de 120 decibéis. Portanto, o canto das cigarras desempenha um papel na fase de reprodução desta espécie. “Da próxima vez em que ouvir o canto das cigarras, lembre-se que é mais do que uma simples melodia. É a história da adaptação desses insetos à sua busca pela sobrevivência na natureza”, completa Fabrício Escarlate.

 

Butantan abre inscrições para cursos sobre biologia animal, biotecnologia e toxinas com bolsas de estudo

Profissionais de áreas das Ciências Biológicas e da Saúde com até 5 anos de formação podem se candidatar ao processo seletivo

 

A Escola Superior do Instituto Butantan (ESIB), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP), está com inscrições abertas para profissionais interessados em se especializar em três áreas da saúde: Animais de Interesse em Saúde: Biologia Animal; Biotecnologia para a Saúde: Vacinas e Biofármacos; e Toxinas de Interesse em Saúde. As candidaturas podem ser enviadas até às 23h59 do dia 30/10/2024, unicamente por formulário eletrônico.

 

Não há custo para os participantes, e todas as aulas e atividades acontecem presencialmente no Instituto Butantan, de segunda a sexta, das 8h às 17h. Os selecionados contarão com uma bolsa de estudos mensal fornecida pelo Programa de Bolsas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no valor de R$ 1.044,70. As aulas começam em março de 2025.

 

“O curso de especialização do Butantan tem como objetivo complementar a formação teórica e prática de graduados e preparar de maneira multidisciplinar profissionais que irão desenvolver conhecimento científico voltado para a saúde pública”, destaca Rui Curi, vice-diretor do Instituto e diretor do Centro de Ensino.

 

Os cursos têm duração de 12 meses e são exclusivos para formados há no máximo 5 anos. O programa de estudos contempla módulos teóricos, que serão finalizados com a apresentação de um trabalho de conclusão de curso, e práticos, que envolvem o trabalho lado a lado com pesquisadores de diferentes laboratórios do Butantan.

 

As especializações são destinadas a pessoas com formação em Ciências Biológicas, Biomedicina, Bioquímica, Biotecnologia, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Engenharia de Segurança do Trabalho, Farmácia, Ciências Moleculares, Medicina Veterinária, Química, Enfermagem, Zootecnia e áreas afins.

 

Processo seletivo e resultados


O processo seletivo terá duas etapas. A primeira é uma prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório, composta por questões dissertativas e/ou de múltipla escolha. Os candidatos selecionados passam para a segunda fase, em que deverão submeter seu curriculum vitae para análise e participar de uma entrevista presencial com as equipes da ESIB.

 

Serão convocados, no mínimo, 10 candidatos para os cursos de Animais de Interesse em Saúde: Biologia Animal e Biotecnologia para a Saúde: Vacinas e Biofármacos, e 6 para o curso de Toxinas de Interesse em Saúde.

 

A lista de selecionados será divulgada no site da ESIB a partir de 7 de fevereiro de 2025, assim como as datas para realização da matrícula. Confira aqui o edital.

 


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Evento promovido pela Warren e Elas Que Lucrem apresenta iniciativa de educação financeira

Em parceria com Tesouro Direto e B3, reality show educacional Garotas do Tesouro visa conscientizar cada vez mais o público feminino sobre sua relação com o dinheiro


Da esquerda à direita: Christianne Bariquelli (B3), Patrícia Aiello (Warren), Kelly Gusmão (Warren),
 Camila Farani (Shark Tank), Francine Mendes (EQL) e Paulo Marques (Tesouro Nacional)


Nesta terça-feira, 08 de outubro, a Warren Investimentos e a fintech Elas Que Lucrem realizaram um evento para parceiros e imprensa a fim de apresentar o reality show Garotas do Tesouro. Com o apoio da B3 e do Tesouro Direto, o projeto educacional visa proporcionar e aproximar mulheres de todo o Brasil a conhecimentos sobre finanças pessoais, investimentos e marketing de influência.

Na ocasião, estiveram presentes o coordenador geral do Tesouro Direto, Paulo Marques, a superintendente de Educação na B3, Christianne Bariquelli, a Secretária Municipal de Gestão, Marcela Arruda, e a empresária e investidora do Shark Tank Brasil, Camila Farani, que trouxeram insights sobre educação financeira, empreendedorismo feminino e o impacto dessas iniciativas no futuro das mulheres no mercado.

Durante o evento, Marques revelou que o Tesouro Direto já registra um crescimento de 35% de participação feminina nos últimos anos. “Queremos estar mais próximos da sociedade, não só pra que as mulheres conheçam e invistam, mas que a gente passe a mensagem de que o Tesouro Direto é a porta de entrada para o mercado financeiro”, explicou.

“Não é sobre investir, é sobre se educar financeiramente, controlar os gastos, saber se a renda que ganha é o suficiente para as despesas da casa. Hoje, protagonizar iniciativas não é o que importa mais, mas sim impulsionar o mercado para que cada vez mais as pessoas pratiquem educação financeira”, completou Christianne Bariquelli.

A empresária e investidora do Shark Tank Brasil, Camila Farani, encerrou o evento compartilhando suas experiências e deu dicas para mulheres que, além de investir, querem empreender: “Esqueça sua paixão e siga seu talento. Eu sou advogada por formação, mas nunca segui na vida. Quando eu entendi que eu tinha um talento e que eu gostava de vender, eu me tornei uma mulher de negócios”.


O reality show

De acordo com Francine Mendes, CEO da Elas Que Lucrem e uma das idealizadoras do projeto, o reality show Garotas do Tesouro é um convite às mulheres a lidarem melhor com suas emoções e com o seu dinheiro. “É na vivência e no dia a dia e com transformação sociocultural que acreditamos que vamos colocar as mulheres no mercado financeiro. Queremos mostrar que é possível mudar a realidade por meio de educação, informação e incentivo”, explica.

Com inscrições abertas até o dia 31/10, o programa selecionará 100 mulheres que tenham presença digital relevante (mais de mil seguidores e que sejam referência em algum tema para o público feminino) para receber educação financeira e emocional e serem testadas em suas habilidades de criação de conteúdo e conhecimento em finanças pessoais.

Mais informações e regulamento podem ser consultados pelo link: Link

 

Sobre a Warren
A Warren Investimentos é uma corretora e gestora de patrimônio regulada pela CVM, Anbima e Banco Central, que acredita na importância do planejamento financeiro a longo prazo. Pioneira em oferecer uma relação 100% alinhada e transparente com o cliente, operando pelo modelo fee based, a marca oferece uma solução completa para cada momento de vida do investidor por meio de carteiras administradas com diversificação global e mais de mil produtos disponíveis no mercado. A Warren também conta com uma gestora de fundos, a AMW, uma corretora institucional, a Warren Rena, um ecossistema para o atendimento do profissional financeiro, o Warren Pro e, ainda, soluções de câmbio, seguros, previdência e mercado de capitais.



quarta-feira, 9 de outubro de 2024

JÚPITER RETRÓGRADO: VEJA OS MELHORES RITUAIS PARA FAZER DURANTE O PERÍODO


Mais um planeta retrógrado chegando, e a consultora esotérica da Astrocentro, Nina D’Oyá Igbalé, explica como alinhar as energias para Júpiter Retrógrado

 

Mais um planeta retrógrado está a caminho, e com ele vem aquela conhecida sensação de que desafios e reviravoltas podem surgir. Desta vez, é Júpiter que entra em retrogradação nesta quarta-feira (9), trazendo um convite para pausar e refletir mais profundamente sobre nossas vidas e escolhas. 

“Normalmente, o gigante Júpiter está associado à sorte, expansão e aprendizado. No entanto, quando retrógrado, ele nos impulsiona a rever nossas crenças, valores e os caminhos que escolhemos seguir”, explica Nina D’Oyá Igbalé, consultora esotérica do Astrocentro. 

Segundo a especialista, embora algumas mudanças inesperadas possam ocorrer, não há motivo para preocupação. Existem formas de alinhar as energias e garantir proteção durante todo o período. Confira, a seguir, 10 rituais poderosos recomendados por Nina D’Oyá Igbalé para atrair proteção, equilíbrio e positividade no próximo mês.

 

Banho de Ervas: Prepare um banho com alecrim, manjericão e lavanda, ervas conhecidas por suas propriedades purificadoras e protetoras. Enquanto se banha, visualize as energias negativas sendo eliminadas e abra espaço para novas oportunidades.
 

Cristais de Proteção: Use ametista e turmalina negra para repelir energias negativas e promover clareza mental. Coloque os cristais sob o travesseiro para que suas vibrações atuem enquanto você dorme, trazendo sonhos tranquilos e reveladores.
 

Oração de Gratidão: Durante Júpiter retrógrado, a prática da gratidão é essencial. Reserve um momento para agradecer pelas lições da vida e pelas bênçãos que você já tem, pedindo também proteção para o futuro.
 

Saquinho de Ervas: Monte um saquinho com sal grosso, arruda e guiné, ervas tradicionalmente usadas para proteção. Coloque-o na entrada de sua casa ou em locais estratégicos para repelir energias indesejadas.
 

Luz de Candeia: Acenda uma vela amarela ou dourada em um prato com açúcar. Visualize suas intenções sendo manifestadas e peça proteção. A vela traz clareza, enquanto o açúcar simboliza abundância e boas vibrações.
 

Amuleto da Sorte:Crie um amuleto com uma moeda antiga e um papel com seu desejo escrito. Carregue-o com você durante todo o período de Júpiter retrógrado, lembrando-se de suas intenções e usando-o como talismã de proteção.
 

Oferecimento de Alimentos: Doe alimentos para quem precisa. Esse gesto, além de ajudar os outros, libera energias estagnadas e abre caminho para novas oportunidades.
 

Purificação do Lar: Queime incenso de sálvia ou palo santo para limpar as energias densas de sua casa. Passe por todos os cômodos, visualizando a fumaça levando embora as energias que não servem mais.
 

Ritual da Lua:Nas noites de lua cheia, acenda uma vela branca e escreva suas gratidões em um papel. Deixe-o perto da vela e permita que a luz da lua amplifique suas intenções, trazendo proteção.
 

Por fim, escreva suas intenções: Escreva suas intenções durante Júpiter retrógrado e guarde-as em um lugar especial. Revise-as periodicamente para manter o foco e a clareza sobre o que deseja atrair.


 

 Astrocentro
 

 

Câncer de Próstata: As Principais Causas Que Todo Homem Precisa Conhecer para se Proteger

Entenda como fatores genéticos, estilo de vida e até a cor da sua pele influenciam no risco de desenvolver o câncer de próstata, uma das doenças mais comuns entre os homens.

 

Quando se fala em saúde masculina, o câncer de próstata é sempre um dos temas de maior preocupação e, por um bom motivo: esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre homens no mundo todo. Somente no Brasil, mais de 68 mil novos casos são diagnosticados todos os anos. Mas por que alguns homens desenvolvem a doença enquanto outros não? E, mais importante, o que podemos fazer para diminuir esse risco?

Para entender melhor esse assunto, é essencial explorar as principais causas e fatores de risco associados ao câncer de próstata. Embora algumas delas não possam ser alteradas, como idade e genética, há outras que dependem diretamente de nossos hábitos e escolhas de vida. Dr. Alexandre Sallum Bull, urologista e especialista no cuidado integral da saúde, explica quais são os maiores vilões e como é possível se proteger.



O tempo é um fator que não podemos ignorar
Se você é um homem acima dos 50 anos, o risco de desenvolver câncer de próstata já é consideravelmente maior do que o de alguém mais jovem. Na verdade, mais de 70% dos casos ocorrem em homens com mais de 65 anos. Mas por que isso acontece?

À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por diversas transformações celulares, e a próstata, um órgão altamente dependente de hormônios, é especialmente vulnerável a essas alterações. Com o tempo, há uma maior probabilidade de mutações, o que pode levar ao desenvolvimento de um tumor. Portanto, a recomendação é começar o rastreamento a partir dos 50 anos ou mais cedo, se houver histórico familiar.



Genética
Se o seu pai, avô ou irmão teve câncer de próstata, é hora de redobrar a atenção. Homens com um histórico familiar da doença têm um risco significativamente maior de desenvolvê-la. E não estamos falando de um pequeno aumento — em alguns casos, o risco pode ser até duas vezes maior!

A genética desempenha um papel fundamental. Certas mutações, como nos genes BRCA1 e BRCA2, que também estão ligados ao câncer de mama e ovário nas mulheres, podem predispor os homens ao câncer de próstata. O rastreamento genético é importante nesses casos, pois pode orientar medidas preventivas mais agressivas.



Dieta: você é o que você come
Você sabia que o que você coloca no prato diariamente pode influenciar diretamente a saúde da sua próstata? Dietas ricas em gorduras saturadas, como carnes vermelhas e laticínios integrais, estão associadas a um maior risco de câncer em geral.

Quando a alimentação é pobre em frutas e vegetais e excessiva em alimentos processados e ricos em gorduras, há uma tendência ao aumento da inflamação e à disfunção celular. Isso, aliado a um estilo de vida sedentário, cria um ambiente propício para o desenvolvimento do câncer.

Por outro lado, incluir no cardápio alimentos ricos em antioxidantes, como tomate (rico em licopeno), brócolis e outras verduras crucíferas, pode ter um efeito protetor. “Pequenas mudanças no estilo de vida, como aumentar a ingestão de frutas cítricas e diminuir o consumo de carnes gordurosas, podem fazer uma grande diferença”, aconselha o Dr. Alexandre Sallum Bull.



Sedentarismo: a falta de movimento que pode custar caro
Manter-se ativo não só ajuda a controlar o peso, mas também reduz os níveis de hormônios e fatores de crescimento que alimentam o crescimento do câncer. Estudos mostram que homens que praticam atividade física regularmente têm um risco menor de desenvolver formas agressivas de câncer de próstata.

Um estilo de vida sedentário aumenta a inflamação no corpo e contribui para um ambiente metabólico propício ao crescimento tumoral. Isso porque a falta de atividade física afeta a maneira como nosso organismo processa hormônios como a testosterona, que tem um papel direto no desenvolvimento desse tipo de câncer.



Prostatite como um alerta
Prostatite, ou inflamação crônica da próstata, pode ser um fator de risco subestimado. Quando a glândula prostática está inflamada de forma recorrente, o corpo tende a responder com renovação celular constante, o que pode predispor a mutações e, consequentemente, ao câncer.

“Se você sofre com sintomas persistentes de dor ao urinar, desconforto na região pélvica ou micção frequente, é importante investigar. A prostatite crônica pode não ser apenas um problema incômodo, mas um sinal de alerta para algo mais sério”, alerta o médico.



Prevenção
Então, como se proteger? Entender quais são os fatores de risco e como eles se aplicam ao seu caso pessoal é essencial. Isso permite um acompanhamento mais personalizado e intervenções precoces que salvam vidas.

Manter uma dieta balanceada, praticar exercícios regularmente, evitar exposição a toxinas e fazer exames anuais de PSA e toque retal a partir dos 50 anos (ou antes, se houver histórico familiar) são atitudes que podem fazer toda a diferença.

O Dr. Alexandre Sallum Bull conclui destacando que o câncer de próstata é uma doença complexa e silenciosa, mas a boa notícia é que grande parte dos casos pode ser tratada com sucesso quando detectada precocemente. Entender os fatores de risco e adotar medidas preventivas desde cedo pode não apenas proteger a saúde da próstata, mas também proporcionar uma vida longa e saudável.

Se você ou alguém que você conhece está em um grupo de risco, não espere. Procure orientação especializada e fique atento aos sinais — sua saúde vale esse cuidado.


Dr. Alexandre Sallum Bull CRM 129592 - Médico Urologista

 

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