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domingo, 1 de setembro de 2024

Com a baixa umidade do ar, pele e cabelos pedem proteção

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Níveis médios de umidade abaixo dos patamares adequados à saúde agravam os problemas dermatológicos


Os alertas de baixa umidade do ar têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. Somente em agosto, 62 das 453 estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espalhadas pelo País registraram índices entre 12% e 20%. Na última semana do mês, em meio à onda de incêndios que atingiu cidades em vários Estados, 416 estações indicaram níveis médios de umidade abaixo dos patamares adequados à saúde humana. Segundo especialistas, estas condições que contribuem para o aumento de casos de doenças respiratórias, cardíacas e risco de AVC também agravam problemas dermatológicos. Pele e cabelos se ressentem especialmente com o clima seco.

Em qualquer tempo é fundamental proteger a pele. Mas diante da baixa umidade do ar, os cuidados precisam ser redobrados para preservar a manta hidrolipídica, a proteção natural do maior órgão do corpo humano. A manta é uma película finíssima e funciona como uma eficiente barreira cutânea. Formada por uma emulsão de compostos hidrofílicos e lipofílicos, produz um biofilme que atua na defesa e na saúde da pele.

“Com a umidade relativa do ar abaixo dos níveis considerados adequados à saúde, a pele se ressente mais intensamente com a diminuição natural da oleosidade. Esta é a condição propícia, por exemplo, aos quadros de dermatite atópica”, afirma a dermatologista Anelise Dutra. O principal sintoma da dermatite atópica é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem. Em geral, a dermatite ocorre na face, no tronco e nos membros.

A especialista também destaca a ictiose vulgar, que se caracteriza pelo ressecamento da pele, descamação fina ou intensa de aspecto geométrico. As áreas mais atingidas são os membros, mas pode ocorrer também na face e no couro cabeludo.

Em se tratando de couro cabeludo, o dermatologista Dário Rosa alerta para a ocorrência da dermatite seborreica. “Em geral, a dermatite seborreica aparece em regiões como face e couro cabeludo e é causada pela desregulação sebácea. A doença se caracteriza por intensa produção de oleosidade, descamação e coceira”, diz.

Tanto para a pele quanto para os cabelos, os dermatologistas indicam entre outras medidas profiláticas banhos breves, com água morna, aplicação de filtro solar contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta, hidratação, produtos e máscaras personalizados para proteger os fios capilares. “Mas ao menor sinal de problema com a pele ou os cabelos, a recomendação é para que se procure um dermatologista”, destaca Dário Rosa.

 

Cuidados internos

Além dos cuidados externos, Anelise Dutra observa a importância da ingestão regular de líquidos. “O ideal é tomar pelo menos dois litros diários de água. A ingestão pode ser combinada com chás e sucos”, recomenda.

Também a alimentação é um ponto essencial para a manutenção da saúde da pele. “Entre os alimentos que devemos priorizar em nossa alimentação diária estão os legumes, as hortaliças e frutas, fontes de vitaminas e minerais que neutralizam os radicais livres e previnem o envelhecimento cutâneo.”

Frutas ricas em vitamina C, como morango, laranja, mexerica, limão e cereja, são muito recomendadas. Brócolis, cenoura e repolho também não devem faltar no almoço e no jantar. A soja, rica em isoflavonas, é outro alimento que evita o ressecamento e melhora a elasticidade da pele. Castanhas, nozes e amêndoas, que são fontes de vitamina E, selênio e antioxidantes, também devem ter prioridade na dieta equilibrada.

“Em se tratando de vitamina E, não podemos deixar de falar sobre seus benefícios como antioxidante, que atua prevenindo o envelhecimento precoce da pele. O nutriente também melhora a hidratação do tecido”, pontua Dário Rosa.

Juntamente com as oleaginosas, entre os alimentos ricos em vitamina E estão os vegetais verde-escuros (espinafre, couve, rúcula e agrião), os óleos vegetais, o gérmen de trigo, fígado e ovos.

 

Rotina necessária

Os dermatologistas Anelise Dutra e Dário Rosa indicam alguns cuidados com pele e cabelos para enfrentar os baixos níveis de umidade do ar:

- Ingestão de líquido: a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a ingestão de 35 ml de água por cada quilo. Uma pessoa de 60 quilos, por exemplo, deve beber aproximadamente 2 litros por dia.

- Protetor solar: o filtro solar deve ser aplicado todos os dias para proteção contra os raios solares. Com o clima seco, protetores com substâncias emolientes ajudam na hidratação da pele.

- Hidratação adequada: para ajudar a reter a umidade na pele, a recomendação é por hidratantes específicos, que contenham glicerina, ceramidas e ácido hialurônico.

- Banhos breves: nem quente nem prolongado. Assim devem ser os banhos em tempos secos. Isso porque a água quente pode remover os óleos naturais que protegem a pele. A hidratação pós-banho também é fundamental.

- Sem esfoliar: esfoliações e uso de esponjas ásperas irritam a pele seca. A opção é por produtos de limpeza suaves e hidratantes.

- Lavagem: a temperatura da água para lavar os cabelos deve ser a mais fria possível com produtos específicos a cada pessoa.

- Nutrição: tratamentos para hidratar e nutrir os cabelos são indicados no clima seco. Além de neutralizar os efeitos do ressecamento, como frizz e pontas duplas, os tratamentos conferem um aspecto de saúde aos fios.

- Sem prendedores: sob baixa umidade do ar, os cabelos ressecados são propensos a quebrar. Desta forma, prendedores e xuxinhas, que podem agravar os quadros de quebras, precisam ser evitados.

- Para pentear: ao sair do banho, com os cabelos molhados, deve-se dar preferência a pentear os fios com os dedos. Pentes e escovas podem evidenciar quadros de frizz.

- Umidificadores: especialmente à noite, manter os ambientes da casa umidificados contribui para combater o ressecamento da pele e dos cabelos. Na ausência do umidificador, uma toalha embebida em água em uma bacia também é eficiente.

 

Você sabe quais cuidados se deve ter após realizar o transplante capilar?

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Homens representam 90% do público que adere ao tratamento


Cerca de 50% dos homens brasileiros enfrentam algum grau de calvície até os 50 anos. Um estudo publicado no International Journal of Trichology revela que quase 60% desses homens relatam um impacto emocional negativo, como baixa autoestima e preocupação com a aparência. Além disso, o transplante capilar tem sido o procedimento mais pesquisado no Google Trends desde 2004, representando 48,43% das buscas.

Uma pesquisa realizada em agosto de 2023 pela Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC) mostrou que 80% das pessoas que procuram o transplante capilar o fazem devido à queda de cabelo genética, enquanto 10% buscam o procedimento por causa de medicamentos e outros 10% por questões relacionadas ao uso de cosméticos ou para reconstrução capilar. Desse total, 90% são homens. Outro fator importante é a di-hidrotestosterona, um hormônio que pode acelerar a queda de cabelo ao afetar os folículos capilares e promover a miniaturização dos fios.

Segundo a Dra. Maria Carolina Nassif, tricologista e especialista em transplante capilar da Homenz, o sucesso deste procedimento não depende apenas da habilidade do profissional, mas também dos cuidados pós-operatórios que o paciente adota, para garantir resultados duradouros e evitar complicações, é fundamental seguir algumas orientações específicas, principalmente nos primeiros dias após o processo. “É importante evitar tocar ou esfregar a área, o couro cabeludo estará sensível, e qualquer atrito pode prejudicar os folículos recém-implantados. Para lavar a cabeça deve ser com muito cuidado, utilizando shampoos suaves e água morna. Deve-se evitar exposição direta ao sol e atividades físicas intensas que possam causar suor excessivo, pois pode afetar a cicatrização e o crescimento dos fios”, comenta Nassif.

A médica da unidade matriz também ressalta a importância de manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes para promover o crescimento saudável dos cabelos. “Suplementos vitamínicos são recomendados pelo médico para garantir que o corpo receba todas as vitaminas e minerais necessários. Além disso, é fundamental seguir todas as recomendações prescritas para prevenir, por exemplo, a foliculite, que causa coceira e vermelhidão. Mantenha sempre os cuidados pós-transplante", diz Maria Carolina.

Além dos cuidados citados pela profissional, ela selecionou mais alguns que são indispensáveis no pós-operatório, são eles:

  1. Dormir na posição em que a área tratada não entre em contato com a almofada;
  2. Evitar a exposição solar ou chuva durante 30 dias 
  3. Evitar a frequência de piscinas com cloro período de 30 dias 
  4. Evitar o mergulho em mar aberto ao longo de 30 dias
  5. Não praticar exercício físico durante os primeiros sete dias
  6. Não utilizar qualquer tipo de capacete ou boné nas duas primeiras semanas

Um dos principais ganhos com a técnica é o aumento na autoestima dos homens. “Recuperar o cabelo perdido não apenas melhora a aparência física, mas também pode ter um impacto profundo na confiança e bem-estar emocional. Muitos homens relatam uma sensação de juventude e vigor após o transplante, o que interfere positivamente em diversos aspectos de suas vidas”, finaliza a profissional. 


Homenz


Cuidados com peles sensíveis e sensibilizadas: a relação da saúde emocional com a saúde da pele

Crédito: Estúdio Treco
Especialista em saúde da pele, Cynthia Nara, explica como o equilíbrio emocional é fundamental para o cuidado com peles sensíveis, especialmente em momentos delicados


A saúde emocional desempenha um papel crucial no bem-estar das pessoas, impactando também a saúde da pele, especialmente para aqueles indivíduos que possuem pele sensível ou estão enfrentando momentos delicados. Aqueles momentos transformadores; desafiadores; que são divisores de mentalidade ou da forma de enxergar o mundo. Momentos que impactam a vida para sempre são importantes para alcançar um ou outro patamar de percepções e compreensões maiores do que aquele experimentado inicialmente e são essenciais, portanto, para evolução pessoal.

Depois que eles passam, é mais fácil olhar para trás e perceber o crescimento pessoal que aquele momento proporcionou. Entretanto, muito diferente é a percepção durante o momento em que se passa pela transformação. Durante momentos de dificuldade, a saúde sente todos os sintomas do estresse; sintomas esses que muitas vezes se manifestam na pele. "Os aspectos da vida estão sempre conectados. Se passamos por uma transformação de percepção, nossa saúde também irá se transformar. Se passamos por algum momento sensível, nossa pele também irá se sensibilizar". É com essa visão holística sobre a saúde da pele e produtos inovadores para tratamento da pele sensível, que Cynthia Nara, farmacêutica, fundadora e CEO da Pele Rara, criou a marca de cosméticos que apoia pessoas que estão passando por momentos desafiadores e sentem na pele essa transformação.

Com pesquisas revolucionárias e o uso de nanotecnologia e biomimética, Cynthia desenvolve produtos que promovem a recuperação e o fortalecimento da pele, especialmente para quem enfrenta desafios na perda da função barreira desse órgão. 

A pele, maior órgão do corpo humano, está intimamente conectada com as emoções. Situações de estresse, ansiedade e tristeza afetam diretamente sua aparência e saúde, resultando em sensibilidade aumentada, irritações e inflamações. "O nosso estado emocional pode desregular a produção de hormônios como o cortisol, que enfraquece a barreira protetora da pele, tornando-a mais suscetível a danos, inflamação e infecções. O início dessas manifestações na pele gera aspectos considerados inestéticos, o que leva a mais estresse e tristeza, fechando um ciclo autodepreciativo. É por isso que Pele Rara nasceu: para ajudar pessoas a transformar o significado de momentos difíceis da vida e devolver a função barreira da pele perdida quando esse significado era apenas dor", explica Cynthia Nara.

Para pessoas com pele naturalmente sensível, cuidados devem ser constantes e rigorosos. Mas quando a pele está em um momento sensível — seja devido a tratamentos estéticos, de saúde, como radioterapia, terapia hormonal ou condições que limitam a mobilidade, como pessoas acamadas ou cadeirantes — a atenção precisa ser redobrada. Nesses casos, a saúde emocional também sofre um impacto profundo, o que pode agravar os problemas de pele já existentes. 

Segundo a jovem Marina Melo, que cria conteúdos sobre beleza acessível para as redes sociais, sua pele reflete totalmente seus sentimentos. “Quando estou mal emocionalmente, minha pele fica terrível. Eu até evito gravar nesses dias, porque não tem nada que salve”, conta a influenciadora. Para muitas pessoas com condições sensíveis de pele, a jornada para uma autoimagem positiva pode ser desafiadora, pois algumas condições raras como vitiligo, albinismo, psoríase, dermatite atópica e outras, impactam essa nossa sociedade com o medo do desconhecido.

Cynthia destaca a importância de um cuidado holístico, que combine tratamentos tópicos com o suporte emocional. "É essencial prestar atenção aos sinais que a pele nos dá e equilibrar isso com a busca pelo bem-estar mental. 

As pessoas que estão em momentos delicados, como pacientes em tratamento oncológico, terapia hormonal, indivíduos acamados ou em fase aguda da doença, precisam de um cuidado especial que envolve não só a pele, mas a mente e o coração", ressalta a especialista.

Entre as dicas da pesquisadora para quem tem pele sensível ou está passando por um período sensibilizado, estão:

Evitar produtos agressivos: Dê preferência a cosméticos naturais, sem fragrâncias fortes, corantes ou substâncias irritantes, como álcool e conservantes artificiais.

Hidratação constante: Manter a pele hidratada ajuda a preservar sua função de barreira e evita a perda de umidade que pode levar à irritação.

Atenção ao ambiente: Mudanças bruscas de temperatura, exposição prolongada ao sol ou ao ar condicionado podem aumentar a sensibilidade da pele.

Gerenciamento do estresse: Práticas de relaxamento, como meditação ou yoga, podem ajudar a controlar a resposta emocional que afeta a saúde da pele.

Alimentação equilibrada: Incluir alimentos ricos em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3 pode promover uma pele mais saudável e resistente.

Cynthia Nara é um exemplo de como ciência e inovação podem se unir para criar soluções eficazes para a pele, respeitando suas fragilidades e respondendo às suas necessidades mais profundas. "Estamos desenvolvendo uma nova era de produtos de cuidados com a pele, focados em proporcionar bem-estar físico e emocional. Nossa missão é oferecer proteção, conforto e esperança para quem mais precisa", conclui a especialista.

 

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Queda de Cabelo: entenda as causas, dados relevantes e como cuidar melhor dos seus fios

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A queda de cabelo é uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo uma preocupação significativa tanto para homens quanto para mulheres. Estudos indicam que até 50% dos homens e 25% das mulheres sofrerão algum grau de queda de cabelo ao longo da vida. Esta perda pode ser atribuída a uma variedade de fatores, desde genética e estresse até deficiências nutricionais e uso inadequado de produtos capilares.


Fatores Contribuintes e Dados Sobre Queda de Cabelo

A queda de cabelo é uma preocupação global, com estimativas de que cerca de 70% dos homens e 40% das mulheres experimentarão algum grau de alopecia até os 70 anos. A calvície hereditária, ou alopecia androgenética, é a causa mais comum, representando aproximadamente 95% dos casos em homens. Além disso, o eflúvio telógeno, caracterizado pela queda temporária de cabelo devido a stress, mudanças hormonais ou outras condições, afeta até 30% das pessoas em algum momento de suas vidas.

Dados recentes também sugerem que a pandemia de COVID-19 contribuiu para um aumento nos casos de queda de cabelo, com um crescimento de até 20% na procura por tratamentos capilares nos últimos três anos. Esse aumento é atribuído ao estresse prolongado e às mudanças de estilo de vida relacionadas à pandemia.


Dicas Fundamentais para Manter o Cabelo Saudável

Compreender os fatores que contribuem para a queda de cabelo é o primeiro passo para adotar práticas que ajudem a prevenir e tratar a condição. Algumas dicas essenciais incluem:

  1. Alimentação adequada: "A deficiência de nutrientes como ferro, zinco e biotina pode impactar diretamente a saúde capilar", explica Fabíola Faleiros, farmacêutica responsável da La Pharma. "Estudos mostram que uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais, pode reduzir a queda de cabelo em até 30%."
  2. Moderação no Uso de Químicos: "Reduzir o uso de tratamentos químicos agressivos é crucial para a saúde dos fios. Esses procedimentos podem danificar a cutícula do cabelo, levando a quebras e aumentando a queda capilar", alerta Fabíola.
  3. Cuidados Diários: A forma como você cuida do cabelo diariamente pode influenciar significativamente sua saúde. "Evite pentear o cabelo quando molhado e utilize produtos adequados para o seu tipo de fio. Esses cuidados simples podem reduzir a quebra em até 25%," sugere Fabiola.
  4. Hidratação Regular: "Manter o cabelo hidratado com o uso de máscaras capilares adequadas pode diminuir a quebra dos fios em até 15%, o que, por sua vez, ajuda a controlar a queda," afirma Fabíola.

A La Pharma, uma farmácia de manipulação especializada em desenvolvimento de produtos exclusivos, lançou a linha Creshair. Esta linha é formulada com um extrato vegetal exclusivo, que dá nome à gama de produtos e inclui shampoo, tônicos, séruns e outros itens voltados para o tratamento e crescimento capilar.

O Creshair combina biotina, zinco e silício orgânico em suas cápsulas, ingredientes conhecidos por fortalecer os fios e estimular o crescimento capilar. "Testes clínicos demonstraram que o uso contínuo dos produtos da linha Creshair pode reduzir a queda de cabelo em até 40% após seis meses de tratamento," destaca Fabíola Faleiros. Além disso, observou-se um aumento de 25% na densidade capilar entre os participantes dos estudos.

Fabíola enfatiza que "o Creshair não substitui outros cuidados essenciais, mas atua como um suporte adicional para quem enfrenta o problema da queda de cabelo. É fundamental adotar uma abordagem holística, que inclua uma alimentação saudável, cuidados diários adequados e o uso de produtos comprovados, como os da linha Creshair," finaliza Fabiola.


Transplante capilar: quais exames o médico pode ou deve pedir no pré-operatório?

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O Brasil realiza mais de 6 mil transplantes capilares por ano, segundo Censo da Associação Brasileira de Restauração Capilar


A cada dia, mais brasileiros buscam o transplante capilar como solução para a calvície, inclusive para obter bem-estar com a aparência e melhorar a autoestima. O país já realiza mais de 6 mil transplantes capilares por ano, conforme dados do Censo 2023 da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC).

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o transplante capilar é um ato médico, que deve ser conduzido por cirurgiões plásticos e dermatologistas. Mas para que haja a execução desta cirurgia, é de extrema importância que exames pré-operatórios sejam feitos.

“É fundamental que o paciente tenha uma boa condição de saúde e que a área doadora esteja perfeita, para que o procedimento seja realizado com segurança e maestria. É essencial também que o paciente informe medicações e problemas de saúde prévios”, explica o médico cirurgião plástico Henrique Radwanski, presidente da ABCRC.

Existem alguns exames pré-operatórios que o médico pode ou deve solicitar, dependendo do caso, para a realização do transplante capilar. Conheça quais são eles:

  • Hemograma completo: para avaliar anemia, infecções e distúrbios hematológicos;
  • Glicemia de jejum: para verificar níveis de açúcar no sangue, especialmente importante em pacientes diabéticos;
  • Coagulograma: para avaliar a capacidade de coagulação sanguínea e risco de sangramento;
  • Função renal (ureia e creatinina): para avaliar a função dos rins;
  • Função hepática (TGO, TGP, bilirrubinas): para verificar a saúde do fígado;
  • Eletrocardiograma (ECG): para avaliar a saúde cardíaca, especialmente em pacientes com histórico de problemas cardíacos;
  • Exames de sorologia: para doenças infecciosas como HIV, hepatites B e C, e sífilis;
  • Teste de gravidez: para descartar gestação antes do procedimento;
  • Avaliação dermatológica: para verificar a saúde do couro cabeludo e a presença de doenças dermatológicas que possam interferir no procedimento;
  • Avaliação hormonal: Exames de tireoide ou outros hormônios, caso haja suspeita de desequilíbrios hormonais que possam afetar o crescimento capilar.

A preparação adequada para um transplante capilar é essencial para o melhor resultado do procedimento. Seguir as recomendações e orientações médicas é primordial para evitar riscos e atingir uma boa recuperação.

“Reforçamos ainda que a infraestrutura do local onde é feita a cirurgia deve ser autorizada pela vigilância sanitária e os profissionais devem ser qualificados para que a segurança do paciente seja 100% garantida”, conclui Radwanski. 



Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar - ABCRC
www.abcrc.com.br


Impactos dos incêndios que duraram três dias consecutivos no interior paulista continuarão a ser sentidos ao longo da semana

Queimadas exigem cuidados intensificados com a pele; óleo de coco é alternativa natural sem contraindicações

 

Os incêndios que têm atingido o interior de São Paulo desde a última semana causaram a suspensão de aulas e aumentaram a demanda por serviços de saúde em Ribeirão Preto e cidades vizinhas.

Apesar da redução nos focos de incêndio neste domingo (25), conforme informado pela Defesa Civil, os impactos dos incêndios que duraram três dias consecutivos ainda serão sentidos ao longo da semana.

Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a qualidade do ar na região foi classificada como "péssima" – a pior das cinco categorias – na tarde de domingo. Com isso, houve um aumento de 60% nos atendimentos de saúde em Ribeirão Preto no sábado em comparação com sábados anteriores, com 3.000 pessoas atendidas. No domingo, esse número caiu para 10,3%.


Cuidados


Quando a umidade do ar cai abaixo de 30%, o ressecamento da pele se torna inevitável. O ar seco faz com que a pele perca sua hidratação natural, resultando em desconforto e até em feridas na pele, a depender da sensibilidade. Em regiões afetadas por queimadas, a exposição à fumaça e ao calor intensifica o problema, causando irritações mais graves.

Para aliviar os efeitos, os profissionais de saúde recomendam o uso de hidratantes adequados. Em caso de alergias, os produtos naturais, sem produtos químicos adicionados, são os mais indicados. É o caso do óleo de coco, considerado a opção mais saudável , sem contraindicações e com uso diversos também para unhas e cabelo.

O óleo de coco tem propriedades hidratantes e antioxidantes. Rico em ácidos graxos e glicerol, ele aumenta a capacidade da pele de reter água. Quando ela falta no ambiente, a pouca umidade disponível precisa ser aproveitada ao máximo - e é isso que o óleo de coco ajuda a fazer. Essa característica é potencializada pelos triglicerídeos de cadeia média do óleo de coco, que têm uma afinidade natural com a pele, proporcionando hidratação prolongada.


Como usar o óleo de coco

1. Aplique o óleo na pele logo após o banho. Com os poros ainda abertos, a absorção é maximizada, garantindo uma pele mais hidratada e macia;

2. O óleo de coco também pode ser usado no rosto diariamente. Trata-se de uma substância não comedogênica,ou seja, não obstrui os poros e evita o surgimento de acne.

3. Nos cabelos, o óleo de coco é um poderoso nutriente natural, reparando danos que são ainda mais extremos em situações de temperaturas extremas. Ele pode ser usado até mesmo como condicionador, máscara capilar ou pré-shampoo.


Cuidados com exageros nos procedimentos estéticos

Busca pela melhora da autoestima, rosto e corpo perfeitos exige bom senso, rigor na avaliação médica, profissionais experientes e excelência nos materiais utilizados  

 

 Ser bonito é uma cobrança que sempre existiu. Porém, o que se vê agora é uma padronização do formato facial e corporal como se o que está definido como belo é o que todo mundo tem que ser.

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, o Brasil é responsável por 8,9% do total de procedimentos no mundo. Perde apenas para os Estados Unidos que executa 24,1%.  O número de procedimentos estéticos realizados em jovens no país é crescente. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica revelam que na última década houve um aumento de mais de 140% nas cirurgias feitas em jovens com menos de 18 anos. “Enquanto a  procura nessa faixa etária por esses procedimentos vem aumentando, a demanda por cirurgias plásticas vem reduzindo, sendo adiada para idades mais avançadas”, compara a médica dermatologista Isis Oliveira.

Mas, afinal, o que são procedimentos estéticos? Quais são os mais comuns e os prós e contras?   Os procedimentos visam revigorar a beleza do rosto e do corpo em diversos aspectos, desde uma simples limpeza de pele para melhora do viço, passando pela retirada de cravinhos até uma cirurgia plástica. No Brasil, destacam-se a toxina botulínica, conhecida popularmente como Botox, o preenchimento com ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno, tratamentos para redução de gordura e medidas, além do ultrassom microfocado e lasers. Há ainda outros bastante procurados, como a rinoplastia, a lipoaspiração e o aumento das mamas.

Entre os benefícios, a dermatologista Isis Oliveira destaca a melhora da autoestima.  Estudos mostram, inclusive, que certas características faciais podem contribuir, por exemplo, para ascensão profissional. Mas há riscos de se obter resultados ruins e complicações quando mal utilizados, além do exagero em pessoas que possuem transtorno de imagem e se deparam com profissionais que não colocam limites.

Tecnologia - “Não é normal que alguém se olhe no espelho e queira mudar tudo; que não goste de nada em seu rosto ou corpo. O profissional deve identificar essa questão. Muitas vezes é um paciente que usa o procedimento estético para compensar algo que não está bom em sua vida. Fica insatisfeito mesmo fazendo repetidas vezes, perde o limite e obtém resultados artificiais”, prossegue Isis Oliveira. Segundo a médica, é preciso usar o que a ciência e a tecnologia oferecem a nosso favor, para realçar, por exemplo, os pontos de beleza no rosto. “A harmonização facial estabelece um padrão que muitas vezes envelhece a face de pacientes jovens”, reitera.

Também é importante lembrar os riscos das práticas, desde um simples peeling, até outras mais invasivos. O que varia é a chance de acontecer e o potencial de gravidade das complicações. Por isso, sugere Isis Oliveira, a avaliação correta com a definição do diagnóstico da queixa do paciente e o planejamento e execução do protocolo de tratamento adequado minimizam as chances. “Nem tudo pode ser feito em qualquer pessoa, em qualquer tipo de pele. Há contraindicações clínicas.  O profissional adequado não apenas executa, mas também resolve problemas que possam acontecer em decorrência dos mesmos. Escolher a combinação adequada para cada um depende de um diagnóstico bem feito.”

Demandas - No caso das mulheres, observa a médica, a maioria tem uma queixa específica. As rugas de expressão, flacidez de pele e a sensação de queda ou derretimento do rosto que acontecem com o processo de envelhecimento são as principais. “É importante lembrar que existem múltiplos fatores e por isso é preciso identificar quais estão presentes para se definir o protocolo de tratamento mais adequado”, reitera.

Beleza requer uma pele bonita com boa qualidade. Não apenas injetar produtos para correção de sulcos, tendência atual. De que adianta ficar sem rugas e sulcos com uma pele toda manchada, cheia de poros e vasos aparentes, com aspecto envelhecido?

“Todos têm traços belos. O que se deve fazer é ressaltá-los, gerar pequenas transformações, quando necessário. Afinal, o segredo da beleza é envelhecer bem, mantendo as características da idade”, resume. 

 

Isis Oliveira - Médica dermatologista. Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Graduada pela Faculdade de Medicina de Petrópolis (2003). Especialização em Clínica Médica na Santa Casa de Belo Horizonte (2004). Pós-graduação em Estética Médica no CBME (2005). Pós-graduação em Dermatologia Clínica no ISMD (2006-2009). Preceptora da pós-graduação de Dermatologia Estética do ISMD (2010-2019). Speaker para injetáveis Galderma desde 2016. Professora de cursos relacionados à área de dermatologia estética. Co-autora do Livro sobre Empreendedorismo: Será que vou dar conta?, que será lançado ainda este ano.


Adolescente também procura cirurgia plástica

A maioria dos procedimentos pode ser feita a partir dos 16 anos, mas há casos em que os médicos adiantam a realização para o bem-estar dos jovens


As pessoas estão procurando fazer cirurgias plásticas cada vez mais cedo, mas será que existe uma idade certa para cada uma delas ou tudo é permitido para os adolescentes? O cirurgião plástico Gerson Julio explica que cabe ao cirurgião orientar sobre a necessidade ou não dos procedimentos estéticos. “Hoje, pelo uso de filtros nas redes sociais, observo uma procura precoce por procedimentos que anteriormente eram feitos por adultos jovens”, explica. Entre os procedimentos mais procurados ele cita rinoplastia (nariz), otoplastia (orelhas), correção de ginecomastia (aumento do volume das mamas no homem), colocação de próteses de silicone nas mamas e lipoaspiração.

A correção das orelhas (otoplastia) é a cirurgia que pode ser feita mais cedo. A partir dos 7 anos, segundo o cirurgião, a cirurgia já é recomendada. A ginecomastia, em meninos, deve ser feita a partir dos 12 ou 13 anos. “Todas as outras são indicadas a partir dos 16 anos, mas há exceções quando causam problemas”, diz. Como exemplo podemos citar a gigantomastia. “Seios muito grandes trazem problemas à coluna, causando dor, então a correção pode ser realizada a partir dos 12 anos.”

Em busca de um corpo perfeito, muitas adolescentes procuram por lipoaspiração, que é recomendada após os 16 anos. “As meninas querem um corpo mais desenhado e mais magro.” Por isso, a procura por próteses de silicone também é alta entre as adolescentes.

O cirurgião plástico lembra que na transição da infância para a fase adulta muitos jovens sofrem com as mudanças corporais e psíquicas e alguns não aceitam as alterações, se sentido feios, por exemplo, e isso afeta o psicológico dos jovens. “A cirurgia plástica pode ajudar na melhora da autoestima, pois eles passam a se sentir mais seguros e aceitos nos seus grupos”, afirma. Porém, ele alerta que o cirurgião sempre deve avaliar se a cirurgia é realmente necessária e evitar os exageros.


MELASMA: entenda sobre a doença de pele que pode aparecer em fases diferentes da vida da mulher

O melasma é uma condição dermatológica que consiste no surgimento de manchas escuras na pele. Normalmente, essas manchas costumam aparecer no rosto, mas também podem surgir em outras áreas expostas ao sol, como braço e pescoço. Essa hiperpigmentação afeta os dois lados da face, pode variar de intensidade - de manchas claras a tonalidades mais escuras.

Dentre os principais sintomas estão o aparecimento de manchas escuras, irregulares e bem definidas, sensibilidade, e desconforto físico. A doença também costuma afetar de maneira significativa a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes devido a exposição das áreas.

Não há uma única causa para o surgimento do melasma, porém fatores como predisposição genética, alterações hormonais, exposição solar e o uso de anticoncepcionais orais podem corroborar para o aparecimento das manchas.

A condição é mais comum em mulheres, especialmente durante a gravidez, com manchas que surgem durante os meses de gestação. Ademais, a exposição excessiva ao sol pode agravar o quadro, já que a radiação ultravioleta pode contribuir para a produção de mais melanina – o pigmento responsável pela cor da pele -, intensificando o problema.

 

Melasma na Menopausa e na Gravidez

 O melasma na menopausa é causado devido as alterações hormonais, tendo em vista que, neste período, há uma queda importante nos níveis dos principais hormônios femininos. Além disso, a pele torna-se mais fina e sensível à exposição solar.

Na gravidez o corpo feminino passa por profundas mudanças hormonais, especialmente com o aumento dos níveis de estrógeno e progesterona. Essas mudanças estimulam a produção de melanina, levando ao aparecimento de manchas escuras, principalmente no rosto. Esse tipo de melasma recebe o nome de “cloasma”. Essas manchas costumam aparecer nas bochechas, testas, nariz e lábio superior. Apesar de ser frequente na gravidez, é comum o desaparecimento após o parto com a estabilização dos hormônios. 

O tratamento do melasma é desafiador e envolve uma combinação de medidas preventivas e terapêuticas, a exemplo do uso intensivo e diário de protetor solar.

 

Dra. Silvana Osório - Médica dermatologista, natural de Porto Alegre (RS). Mudou-se para o Rio de Janeiro em 2006, onde se especializou em dermatologia. Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Possui mais de 20 anos de carreira e reside há 8 anos na cidade de Goiânia. Proprietária da clínica boutique Casa Glow Up. https://www.instagram.com/drasilvanaosorio/


Europa: redução de gastos não diminui planos de viagens de verão, aponta relatório

 De acordo com o International Summer Vacation Confidence Index 2024 da Allianz Partners, mesmo com a preocupação com o orçamento, as intenções de viagem continuam altas no continente

 

Restrições financeiras são a principal preocupação dos turistas em toda a Europa neste verão, com mais da metade (55%) dos que não planejam viajar dizendo que ficarão em casa porque não podem pagar por férias. Apesar disso, as intenções de viagem continuam altas, com 83%. É o que mostra o último Allianz Partners International Summer Vacation Confidence Index,que também constatou uma divisão geográfica quando se trata da preocupação com os custos de viagem, com os países do oeste e do sul da Europa percebendo o dinheiro como a principal barreira para viajar: Itália (72%), Espanha e Reino Unido (ambos com 66%) e França (61%). Já os países da Europa Central expressaram níveis mais baixos de preocupação com dinheiro: Holanda (41%), Suíça (44%) e Áustria (47%).  

O estudo, realizado pela OpinionWay para o Grupo Allianz Partners, entrevistou 9.497 pessoas na França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha, Holanda, Áustria, Suíça e Polônia. 

A divisão geográfica também ficou evidente em termos de quanto os viajantes estão planejando gastar em viagens nesta temporada. A pesquisa verificou que em comparação com o verão de 2023, muitos turistas da Europa Ocidental e do Sul estão cautelosos, prevendo que gastarão menos dinheiro em viagens este ano. Já os viajantes espanhóis planejam reduzir seus orçamentos de viagem em 40%, de  1.715 para 1.019 euros, enquanto os franceses estão cortando de 1.884 para  1.677 euros. Por outro lado, o orçamento previsto pelos turistas na Áustria e na Suíça aumentou em 300 euros este ano. Enquanto os orçamentos de viagem também estão aumentando em pouco menos de 200 euros para os residentes na Holanda, Alemanha e Polônia. 


Outras descobertas importantes incluem: 

  • A maioria dos europeus está planejando sair de férias neste verão: apesar das restrições financeiras, 83% dos entrevistados estão planejando viajar entre junho e setembro. 55% desses planos de viagem estão concentrados no país de origem dos entrevistados e 45% planejam uma viagem ao exterior.  
  • O impacto no meio ambiente é uma consideração importante para os viajantes: apesar das pressões orçamentárias, mais da metade (54%) dos viajantes está disposta a gastar mais em acomodações e opções de transporte que ajudem a reduzir suas pegadas de carbono, com esse número subindo para 60% na Espanha e na Itália. 
  • Eventos climáticos extremos, agitação geopolítica e risco de ameaças cibernéticas estão entre as principais preocupações: mais da metade dos viajantes europeus (51%) está preocupada com eventos climáticos extremos, como inundações, ondas de calor, escassez de água e tempestades, além de expressar preocupação com a situação geopolítica global (46%) e com o risco para sua segurança (45%).
  • O seguro viagem continua sendo fundamental para os viajantes que buscam tranquilidade: 59% dos viajantes já adquiriram ou pretendem adquirir um seguro  viagem para suas férias de verão, considerando-o uma forma de ter férias mais tranquilas. Aproximadamente metade dos viajantes na França (49%), Alemanha (53%) e Espanha (55%) já comprou ou pretende comprar um seguro viagem. 

  • A IA está se tornando uma valiosa ferramenta de planejamento de viagens: quase três em cada 10 europeus (29%) planejam usar a Inteligência Artificial para ajudar no planejamento das férias de verão, principalmente na Espanha e na Itália (ambos com 36%). Enquanto isso, embora os holandeses e os franceses tenham apresentado níveis mais baixos de intenção, 25% e 24% dos viajantes holandeses e franceses, respectivamente, ainda planejam usar a IA para decidir sobre seus planos de férias. 
  • Os europeus estão buscando novas experiências: independentemente de seu destino de viagem, a principal expectativa da maioria dos europeus em férias é vivenciar algo novo e diferente (75%). Esse sentimento é ainda mais forte entre os viajantes britânicos (79%), espanhóis (80%) e poloneses (83%). 

Comentando sobre a pesquisa, Joe Mason, Diretor Global de Gestão de Produtos e Inovação da Allianz Partners, disse: "O alto custo de vida ainda pode estar em primeiro plano no verão de 2024, mas as intenções de viagem estão altas mais uma vez - continuando a tendência pós-pandemia. Está claro que a tradicional temporada de férias continua sendo um momento importante para tirar um tempo para experimentar coisas novas. O desejo de viajar é extremamente forte em toda a Europa, mas nossos dados mostram que os viajantes estão tendo que apertar o cinto para realizar suas férias de verão neste ano.”

"Algumas novas tendências de viagens interessantes e inovadoras também estão começando a surgir, muitas das quais foram exploradas no recente evento Global Travel Summit da Allianz Partners, que se concentrou em reimaginar as viagens. O turismo comunitário, as inovações na assistência médica e as viagens de aventura são tendências que estão estimulando o setor de viagens. Com o investimento e o apoio certos, essas iniciativas podem dar vida às viagens de forma duradoura, tanto para os viajantes quanto para as comunidades que eles visitam.”

"Enquanto isso, a preocupação com as mudanças climáticas, a segurança pessoal e a proteção estão levando a uma abordagem mais consciente por parte dos viajantes. Se isso significa gastar um pouco mais para reduzir sua pegada de carbono, é algo que muitos estão dispostos a fazer. Esse gasto consciente também é evidente no aumento da demanda por seguro de viagem. A consciência da imprevisibilidade da vida - e a noção de 'tensão de viagem' - aumentou desde a pandemia e, como consequência, o seguro de viagem está sendo cada vez mais considerado pelos viajantes.”


International Vacation Confidence Index 
https://www.allianz-partners.com/en_global/in-the-news/reports-surveys/International_Vacation_Confidence_Index_Summer_2024.html

 



Allianz Partners
https://www.allianz-partners.com.br/


Cirurgias plásticas pós-bariátrica: os procedimentos mais procurados

Abdominoplastia, próteses de silicone e até face lift são parte essencial do processo de recuperação e das transformações físicas e emocionais do paciente

 

Após realizar bariátrica há um ano e perder mais de 50 quilos, Jojo Todynho foi submetida recentemente a algumas cirurgias plásticas para a retirada de gordura da região abdominal, das costas e nos seios. Casos como o da artista são cada vez mais comuns entre pacientes que passam por uma grande perda de peso e optam por cirurgias plásticas para remover o excesso de pele e melhorar o contorno corporal. 

Para o cirurgião plástico Fabio Nahas, professor da Unifesp e Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os procedimentos pós-bariátricos mais procurados pelos pacientes são:
 

Abdominoplastia

Nahas aponta que a abdominoplastia é o procedimento mais procurado após a cirurgia bariátrica. “Ela visa remover o excesso de pele e gordura do abdômen, proporcionando um contorno mais definido”, diz. Entre as diferentes abordagens, destacam-se: a abdominoplastia tradicional, que envolve uma incisão horizontal na parte inferior do abdômen, que pode ser facilmente escondida, indicada para quem tem excesso de pele e flacidez concentrados mais na região inferior do abdômen. Há também a abdominoplastia circunferencial, em que é realizada uma incisão, a qual circunda todo o tronco, estendendo-se para a região posterior, ao redor da cintura e das costas.
 

Implante de silicone

Após a perda de peso, é comum que os seios percam volume e fiquem flácidos. Para restaurar o formato e a firmeza, muitas pacientes optam pelo implante de silicone. “Este procedimento pode ser combinado com a mastopexia, que levanta os seios, ou ser realizado isoladamente, ou seja, sem as próteses, dependendo das necessidades de cada paciente”, pontua o médico.
 

Lifting de braços e coxas

A perda de peso significativa pode resultar em excesso de pele nos braços e nas coxas, áreas que podem ser difíceis de tonificar apenas com exercícios. O lifting de braços e o lifting de coxas são procedimentos que removem o excesso de pele e gordura e proporcionam um contorno mais firme e harmonioso. As cicatrizes ficam geralmente localizadas na parte interna do braço e coxas e na região da virilha, ou seja, de forma bem discreta.
 

Facelift

Para pacientes que perdem muito peso, o rosto também pode apresentar flacidez e grande perda de volume. O facelift é uma solução eficaz para melhorar a aparência da pele do rosto e do pescoço, proporcionando uma beleza mais jovem e revitalizada. O cirurgião plástico esclarece que, além do levantamento, muitas vezes é utilizado enxerto de gordura, onde a gordura retirada de outras áreas do corpo é utilizada para preencher regiões do rosto, restaurando o aspecto de flacidez e suavizando rugas e sulcos.
 

Fabio Nahas - formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com especialização em cirurgia geral e em cirurgia plástica pela USP. Realizou "fellowship" em cirurgia plástica na Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, tem Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP e é Livre-Docente pela Unifesp / Escola Paulista de Medicina. Atualmente, se divide entre a clínica particular, na região da Avenida Brasil, em São Paulo, e a vida acadêmica. É Professor Orientador de Teses de Mestrado e Doutorado e Professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É também Editor Associado do Aesthetic Plastic Surgery Journal, órgão oficial de publicações científicas da International Society of Plastic Surgery (ISAPS). O cirurgião conta com diversas contribuições científicas, com mais de 400 publicações, artigos e estudos na área de atuação. Nahas tem seis livros publicados e realizou conferências e cirurgias em 33 países, em universidades como New York University, Universidade de Pittsburgh, Universidade da Califórnia em São Francisco, Clínica Mayo, Universidade de Toronto, entre outras.


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