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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Canopy by Hilton São Paulo Jardins recebe exposição GoART, da artista plástica Maria Goret Chagas

 

Uma das obras assinadas pela artista Maria Gorete Chagas
e que estará disponível no hotel
(Créditos: Rede Hilton/Divulgação)

 

Com a premissa de levar cultura ao hotel, com novas mostras a cada três meses, a unidade apresenta de agosto a outubro, uma exposição que une arte e acessibilidade, disponível à visitação no restaurante Stella 


O Canopy by Hilton São Paulo Jardins, primeiro hotel boutique lifestyle da Hilton da América do Sul, apresenta nos próximos três meses uma nova exposição em sua unidade, a GoART, assinada pela artista plástica Maria Goret Chagas. Única e individual a mostra, assinada pela curadoria de Waldireni Morais Chelala, tem início no dia 08 de agosto, vai abrilhantar ainda mais o charmoso Stella Restaurante, proporcionando uma experiência cheia de arte, cultura e gastronomia, como parte do projeto de apresentação de exposições no ambiente do restaurante que mudam a cada três meses e valorizam a obra de artistas da região conectados a temas como diversidade, acessibilidade e de raça.

 No início da exposição, em 08 de agosto, a artista realizou um encontro exclusivo e fez ao vivo uma pintura exclusiva para deixar à disposição do hotel. Com cerca de 20 telas da pintora espalhadas pelo hotel e restaurante Stella, a exposição GoART enche os olhos e o coração, não só pelo talento e beleza da obra, em grande parte retratando a natureza, mas pela visibilidade e representatividade presentes em cada item. Maria Goret Chagas é membro da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés. Nasceu tetraplégica e aos cinco anos pode andar permanecendo apenas com os membros superiores atrofiados. A artista é conhecida como um exemplo de superação, depois de encontrar na arte uma forma de explorar e ver o mundo à sua maneira, se sobrepondo às limitações físicas. Sua obra é reconhecida dentro e fora do Brasil, com exposições no Carrousel du Louvre, em 2016 e 2018; em reconhecidos museus no país, como Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Expo Arte e Art Lab Gallery, ambos em São Paulo, e até na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Alesp, em anos variados. 

As obras ficarão expostas no Stella Restaurante, localizado no térreo do hotel Canopy by Hilton São Paulo Jardins, até outubro de 2024, sempre no horário de funcionamento, do espaço, e estarão disponíveis à visitação tanto de hóspedes quanto do público externo.

 

Serviço:

Exposição GoART pela artista plástica Maria Goret Chagas

Data: até 08/11/2024

Local: Stella Restaurante, Canopy by Hilton São Paulo Jardins

Endereço: R. Saint Hilaire, 40 - Jardim Paulista, São Paulo - SP, 01423-040

Preço: Entrada gratuita


Fundação Iberê abre neste sábado a exposição BOCA DO INFERNO, série de monotipias da artista Carmela Gross produzidas no Ateliê de Gravura

  


Destaque da 34ª Bienal de São Paulo, a obra composta por 160 imagens foi escolhida para a primeira exposição individual da artista na Fundação, com abertura no dia 10 de agosto, às 14h. Entrada gratuita 


Entre 2017 e 2018, a artista Carmela Gross (SP) colecionou diversas fotos de vulcões publicadas em jornais e livros. A partir dessas imagens, ela desenvolveu a visualidade de cada uma, utilizando operações digitais para ampliar, recortar e simplificar suas formas em manchas compactas em preto e branco. Isso serviu de base para um exercício diário de reprodução dessa visualidade por meio de desenhos a nanquim e lápis sobre papel. 

Com esses esboços em mãos, em 2019, Carmela escolheu o Ateliê de Gravura da Fundação Iberê para uma imersão de duas semanas nos processos gráficos da monotipia, com a colaboração do artista e impressor Eduardo Haesbaert. Durante esse período, desenvolveu centenas de trabalhos: manchas escuras de tinta que seriam impressas sobre papel e seda, remetendo à ideia de uma grande explosão. “As formas de vulcão têm uma concentração na forma e no gesto dela, do traço, que deixa aquilo pulsante, parecendo que vai explodir”, recorda Haesbaert, que foi impressor de Iberê Camargo nos últimos quatro anos de vida e produção do pintor gaúcho. 

Esse processo no Ateliê de Gravura ainda estava em andamento quando os curadores da 34ª Bienal de São Paulo, Paulo Miyada e Jacopo Crivelli Visconti, convidaram a artista para expor os trabalhos na Bienal. “Cento e sessenta vezes, Carmela Gross repete esse ciclo. A cada vez, uma nova erupção, uma nova silhueta, uma nova densidade do pigmento. Cada uma não é necessariamente melhor ou pior que a anterior. Com o acúmulo do fazer, entretanto, o movimento se desvencilha da tendência ao triângulo escaleno, adquirida no desenho repetido dos vulcões. A mancha se torna mais e mais uma mancha, conforme a artista insiste em seu labor. De tanto ser mancha, entretanto, torna-se também pedregulho, meteorito, buraco, tumor”, escreve Miyada. 

Agora, em sua primeira exposição individual na Fundação Iberê, Carmela Gross apresenta integralmente as monotipias de BOCA DO INFERNO. A obra evoca o desabafo e a crítica social feroz do poeta baiano Gregório de Matos, conhecido como “Boca do Inferno”, no século XVII. BOCA DO INFERNO representa o produto de um processo poético de apreensão e elaboração, remetendo às ideias de vulcão, explosão e impacto, gerando uma verdadeira erupção visual. 

“As obras de Carmela Gross parecem ser um exercício premonitório dos tristes acontecimentos recentes em nossa região. Vulcões, em vez das águas que também nos trouxeram destruição, como um retrato em negativo”, destaca Emilio Kalil, diretor-superintendente da Fundação Iberê, que precisou rever o cronograma de exposições devido à tragédia climática no Rio Grande do Sul: “BOCA DO INFERNO estava prevista para início de junho, mas Porto Alegre ainda não estava pronta para abrir algumas de suas instituições, nem mesmo para receber visitantes. Tudo havia sido tomado pelas águas, como uma lava”. 

A exposição ocupa o terceiro andar da Fundação Iberê. A abertura será no dia 10 de agosto, às 14 horas, com entrada gratuita, e segue até o dia 17 de novembro. 


SERVIÇO 


BOCA DO INFERNO 
Artista:
Carmela Gross 
Abertura: 10 de agosto | Sábado | 14h 
Visitação: até 17 de novembro (domingo) 
Onde: Terceiro andar da Fundação Iberê (Avenida Padre Cacique, 2000 – Praia de Belas) 
Durante o mês de agosto, a entrada é gratuita 

 

Espetáculo 'Ir e Vir: Cidadão Vigilante' chega a Caçapava (SP) e leva conscientização sobre Mobilidade Urbana e Sustentabilidad

Com patrocínio do Instituto CCR e CCR RioSP; peça atenderá
 cerca de 30 mil participantes, em 87 apresentações pelo Brasil


Voltado para crianças entre 6 e 12 anos, a peça 'Ir e Vir: Cidadão Vigilante', uma iniciativa da Companhia de Teatro Parafernália, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresentado pelo Ministério da Cultura, com o patrocínio do Instituto CCR, na área de atuação da CCR RioSP, chega a Caçapava (SP) nos dias 12 e 13 de agosto. No dia 12, às 09h30 e às 13h30, na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Daphne Cesar Ghidella. E, no dia 13, às 10h e às 14h, na EMEF Profa. Zelia de Castro Marques. A apresentação é gratuita e a classificação é livre.


O espetáculo tem o objetivo de conscientizar o público infantojuvenil sobre a importância da Mobilidade Urbana e da Sustentabilidade. A peça irá percorrer 87 cidades, com 200 apresentações em cinco estados, com a expectativa de atender cerca de 30 mil participantes. “A peça tem duração de 40 minutos e busca, por meio de uma linguagem simples, se aproximar do universo das crianças. Elas vão aprender enquanto brincam com os personagens”, explica o coordenador do projeto Caminhos em Cena, João Paulo Vital.

 


A história


O espetáculo conta a história de Gael (interpretado por Ed Duran), Valentina (Sandra Régis) e Lucas (Gleyre Zanini) que partem em uma aventura em busca de respostas sobre como as crianças podem contribuir na segurança do trânsito. Com a ajuda de Irevinda, Senhor Semáforo e Coninho, eles exploram o mundo virtual do jogo Ir e Vir em busca de um prêmio especial. A peça destaca temas de cidadania e segurança de forma divertida para o público.


'Ir e Vir: Cidadão Vigilante' faz parte do projeto Caminhos em Cena, de autoria de Almir Pugina e direção de Alexandre Souzah. “Convidamos os pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes ao teatro. A arte, a cultura e a educação são verdadeiros agentes transformadores e todos que assistirem ao espetáculo com certeza se tornarão cidadãos mais conscientes e vigilantes”, destaca a atriz, gestora cultural e coordenadora executiva da Cia. de Teatro Parafernália, Andréia Nunes.


Também serão distribuídas mais de 30 mil cartilhas educativas contendo jogos, brincadeiras e informações sobre Educação no Trânsito, Inclusão Social e Mobilidade Urbana, além de um adesivo. O projeto Caminhos em Cena atende os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) quatro e 11 que estabelecem uma Educação de Qualidade e Cidades e Comunidades Sustentáveis.

 

 

12/08 - 9h30 e 13h30

CAÇAPAVA-SP

EMEF Daphne Cesar Ghidella

Av. Mal. Castelo Branco, 1444 - Vila Paraíso

 

13/08 - 10h e 14h

CAÇAPAVA-SP

EMEF Profa. Zelia de Castro Marques

Tv. Santa Cruz, 200 - Caçapava Velha

 

 

Clube Barbixas de Comédia recebe o espetáculo Shakespeare Embriagado



 Munidos de álcool, atores encenam a adaptação de Hamlet em um bar

 

Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo Shakespeare Embriagado, que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês como você nunca viu.

 

Muito improviso, plateia comandando cenas, risadas e bebidas! É isso que você encontra no espetáculo Shakespeare Embriagado em duas sessões no Clube Barbixas de Comédia, dias 10 e 24 de agosto, com início às 22h.

 

Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.

 

O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de Hamlet, príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.

 

No elenco, estão Lívia CamargoRobert GomezBruna AssisMichel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamin Produções.

 

Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz. 

 

Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores - alguns sóbrios e outros não - tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem.

 

Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco.

 

Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”. 

 

“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.

 

Ficha técnica:

Autor: William Shakespeare

Dramaturgista: Karol Garrett. 

Direção Geral: Dagoberto Feliz. 

Diretor Assistente: Guilherme Tomé. 

Direção de Produção: Henrique Benjamin. 

Produção Executiva: Lucas Andrade

Assistencia de produção: Eduardo Lazoti 

Direção Musical e Piano: Fernando Zuben. 

Elenco: Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. 

Fotos: Marcos Moraes

Gestão de mídias sociais: Felipe Pirillo

Programação Visual: Ton Prado

Realização: Benjamin Produções.

 


Serviço:


Shakespeare Embriagado

Sessões nos dias 10 e 24 de agosto, às 22h.

Clube Barbixas De Comédia 

"CLUBE BARBIXAS DE COMÉDIA" é um BAR/RESTAURANTE e não uma Casa de Espetáculos, por isso, não se aplica a Lei de Meia Entrada

R. Augusta, 1129 - Consolação, São Paulo.

Instagram @clubebarbixas

Duração: 60 minutos

Classificação: 18 anos.

Capacidade: 270 lugares.

Setor 1 VIP  = R$ 70.00

Setor 2 Bancada VIP = R$ 70,00

Setor 3 Plateia amarela = R$ 60.00

Setor 4 Plateia vermelha = R$ 60,00

Setor Bistrô = R$ 50.00

Vendas Onlinehttps://bileto.sympla.com.br/event/95994 



Banco do Brasil patrocina e apresenta

“Let's Play That ou Vamos Brincar Daquilo”, com Tuca Andrada

Espetáculo que celebra a vida e a obra de Torquato Neto, no CCBB Rio

 

Em um híbrido de recital de poesia, stand-up show, performance, jogo e aula-espetáculo, Tuca Andrada narra seu encontro com a vida-obra do poeta e letrista Torquato Neto, um dos nomes seminais do Tropicalismo, e o encantamento que surgiu desse encontro. Durante pouco mais de uma hora o ator se relaciona com o público como se estivesse numa roda de amigos, com ajuda apenas de um banco, sonoplastia, música, canto, dança e com um chão coberto com as poesias de Torquato. 

Por sua atuação no espetáculo, Tuca Andrada está indicado ao Prêmio APCA de Melhor Ator.

 

Passados 52 anos da partida de Torquato Neto (1944/1972), poeta, letrista da música popular brasileira e experimentador ligado à contracultura, o espetáculo “Let's Play That ou Vamos Brincar Daquilo” celebra sua vida e obra, com o ator Tuca Andrada no centro da cena. A ideia para o espetáculo surgiu a partir do encontro do ator com a edição de “Torquatália”, de Paulo Roberto Pires, que em seus dois volumes, apresenta uma antologia do Torquato Neto, tanto de sua obra poética quanto em prosa, além de inéditos, correspondências, escritos de sua coluna no jornal Última Hora, em publicações diversas e, por isso, desconhecidos. Daí Tuca partiu para a criação do espetáculo, atuando e dirigindo em parceria com a também pernambucana Maria Paula Costa Rêgo. No palco, o ator está em companhia dos músicos Caio Cezar (que assina a direção musical) e Pierre Leite, além do público que também é parte da encenação. A temporada carioca de “Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo” inicia no dia 15 de agosto de 2024, quinta-feira, no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, com apresentações de quinta a sábado às 19h e domingo às 18h, até 15 de setembro. As sessões com intérprete de Libras acontecem nos dias 24 e 31 de agosto. O patrocínio é do Banco do Brasil. 

Let's Play That é o nome de uma poesia do Torquato Neto que foi musicada pelo Jards Macalé, Vamos Brincar Daquilo é uma tradução livre para o título em inglês, e esse sentido de jogo, de brincar, é um chamamento para o público se relacionar comigo durante o espetáculo”, revela Tuca Andrada. 

Em um palco em formato de semi-arena, Tuca Andrada recebe cada pessoa do público que vai chegando e se acomodando, bem próximo dele, para acompanhar e se relacionar com o ator revivendo no palco a vida e a obra do poeta e letrista tropicalista Torquato Neto. Em pouco mais de uma hora o ator esbanja energia, com sua fisicalidade intensa, performática – resultado de pesquisa que contou com apoio de Maria Paula Costa Rêgo –, ocupando todos os espaços da cena, interpretando um artista popular, em alguns momentos ele mesmo e em outros o próprio Torquato, contando, cantando, vivendo histórias e impressões suas, costurando a dramaturgia com canções de autoria do Torquato com parcerias diversas como: Mamãe Coragem (Caetano e Torquato)Minha Senhora (Gil e Torquato)Geléia Geral (Gil e Torquato)Lua Nova (Edu Lobo e Torquato)Pra dizer Adeus (Edu Lobo e Torquato)Destino (Macalé e Torquato)De cá pra lá de lá pra cá (Zeca Baleiro, Fagner e Torquato)Marginália II (Gil e Torquato), cantadas em cena por Tuca Andrada, além de gravações de Ai de Mim, Copacabana, na voz de Gal Costa, Três da Madrugada, na voz de Caetano Veloso, Deus Vos Salve a Casa Santa e A Rua, essas duas como trilha sonora instrumental. Músicas que colocam em evidência o legado do artista para o Tropicalismo. 

“Muita gente conhece Torquato sem saber, ouviu suas músicas, mas não sabe que são de sua autoria e, por isso, para mim foi tão importante trazê-las para a peça. Se prestarmos atenção na obra dele, é muito solar, cheia de movimento e dinâmica. Ele instiga uma perspectiva de reconstrução, de refazer, rever, reler o que está posto. Acredito que isso tem muito a ver com o momento que estamos vivenciando no país”, enfatiza o ator. 

O espetáculo envolve poesia, stand-up show, performance, jogo e aula-espetáculo. Durante pouco mais de uma hora, o mundo e o tempo de Torquato Neto tomam conta do palco e do ator, que narra sua visão da história, com ajuda apenas de um banco, sonoplastia, música, dança e com um chão coberto com as poesias de Torquato. Assim, como numa roda de amigos, Tuca Andrada se encanta, canta e conta a história desse artista inclassificável e não enquadrável, sob qualquer aspecto. Mas ele quer falar sobre Torquato sem as amarras de uma narrativa biográfica tradicional, como já havia experimentado no aclamado musical sobre a vida do cantor Orlando Silva. 

A ideia de Tuca, agora, é de retomar a simplicidade do contador de estórias, do repentista, do cantador de feira que apenas com a voz e o corpo conduz a audiência para fora do tempo presente, transportando-a para outros universos. Durante as apresentações o público é convidado a participar, opinando, criticando, sendo livre para falar o que quiser. Dessa maneira o espetáculo se reconstrói em cada récita, marcando assim uma característica fundamental na obra torquatiana que é o de se reconstruir a cada momento. E os universos de Torquato são muitos. 

Poeta, jornalista, agitador cultural, compositor, cineasta, ator e um dos ideólogos do movimento mais importante na cultura brasileira, na segunda metade do século XX, a Tropicália. Torquato Neto era antes de tudo um apaixonado pelo Brasil e pelas diversas formas de comunicação. Apesar de uma vida curta – decidiu sair de cena aos 28 anos – mudou radicalmente a maneira de se fazer poesia e jornalismo no país. Nunca publicou um único livro em vida, mas sua obra continua reverberando em muitos artistas brasileiros até hoje, haja vista, o presente espetáculo. 

“O importante, para ele, era comunicar. Com esse trabalho, o que eu desejo é poder instigar as pessoas a pensarem com ele. Acho que é uma figura muito interessante e importante para refletirmos sobre nossa sociedade”, conclui Tuca. 

“Let's Play That ou Vamos Brincar Daquilo” estreou nacionalmente em março de 2023, em Recife/PE, com temporada no Teatro Hermilo Borba Filho, em 2024 cumpriu temporada no Sesc Pompéia, em abril e maio. A circulação pelo Centro Cultural Banco do Brasil teve início no CCBB Belo Horizonte, em maio e junho. Após a temporada no CCBB Rio de Janeiro a peça será apresentada no CCBB Brasília, em novembro e dezembro.

 

Minibio de Tuca Andrada 

Natural do Recife (PE), em sua longa trajetória como artista, se destacam os trabalhos na televisão, como, por exemplo, interpretando Ladislau em “O Dono do Mundo” (1991), Kaíke em “Da Cor do Pecado” (2004), Téo em “Poder Paralelo” (2010), Eric Fusilli em “Caminhos do Coração” (2007) e “Os Mutantes: Caminhos do Coração” (2008), Zóio Furado em “Cordel Encantado” (2011) e o policial corrupto Belizário em “Amor de Mãe” (2019). Em 1991, recebeu o Prêmio SATED/RJ como ator revelação em televisão pela novela “O Dono do Mundo”. No Cinema, atuou em mais de 15 filmes, sendo premiado no Festival de Cinema de Cartagena (Colômbia) como melhor ator coadjuvante pelo filme “Quem Matou Pixote”. No Teatro, atuou em mais de 30 espetáculos, entre eles: “Elias, O Musical”, direção de Dênis Carvalho, e “Orlando Silva – Nada Além”, direção de Inez Viana. Em 1987, foi indicado como melhor ator em espetáculo infantil pela peça “O Pequenino Grão de Areia”. Em 1995, foi vencedor do Prêmio Cultura Inglesa de Teatro como melhor ator pelo espetáculo “Rocky Horror Show”. Como diretor de Teatro, estreou em 2013 com a peça “Por que será que as amamos tanto?”, uma comédia do argentino Daniel Datola e recebeu boas críticas. Em 2004, dirigiu “Nordestinos”, espetáculo com dramaturgia de Walter Daguerre. Está no elenco da telenovela “Dona Beja”, que será lançada pelo MAX, e da telenovela “Guerreiros do Sol”, que será lançada pela Globo Play, ambas com previsão de estreia para 2025. Por sua atuação no espetáculo “Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo”, Tuca Andrada está indicado ao Prêmio APCA na categoria Melhor Ator.

 

Ficha técnica

 

“Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo”

Criação e Atuação: Tuca Andrada, a partir da obra e vida de Torquato Neto

Direção, Cenário e Figurino: Tuca Andrada e Maria Paula Costa Rêgo

Direção Musical: Caio Cezar Sitonio

Músicos: Caio Cezar Sitonio e Pierre Leite

Direção de Movimento: Maria Paula Costa Rêgo

Iluminação: Caetano Vilela

Assistência e Programação de Luz: Nicolas Caratori

Operação de Luz: Wladimir Alves Fernandes

Operação de Som: Raquel Brandi

Parangolé: Izabel Carvalho

Intérprete de Libras: Diana Dantas e Lorena Sousa

Assessoria Contábil: Confiare

Assessoria de Imprensa: Ney Motta

Fotografia: Matheus José Maria, Ronald Nascimento e Ashlley Melo

Criação de Vinhetas: Daniel Barros

Projeto Gráfico: Humberto Costa

Produção Executiva: Tuca Andrada e Adriana Teles

Realização: Iluminata Produções Artísticas

 


Serviço 

“Let's Play That ou Vamos Brincar Daquilo”

Direção: Tuca Andrada e Maria Paula Costa Rêgo

Elenco: Tuca Andrada

Temporada: 15 de agosto15 de setembro de 2024

Dias e horários: Quinta à sábado às 19h e domingo às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro III

Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro

Informações: 21 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Valor do ingresso: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia)

Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada.

Ingressos adquiridos na bilheteria do CCBB ou antecipadamente pelo site https://ccbb.com.br/rio-de-janeiro 

Funcionamento do CCBB Rio: de quarta a domingo, das 9h às 20h (fecha às terças).

Duração: 75 minutos

Classificação: 16 anos


Heloisa Périssé faz curta temporada de “A Iluminada” no Teatro Claro MAIS, em Copacabana


Atriz fica em cartaz aos sábados, às 20h e domingo às 19h.

 

Em sua última comedia, a autora e atriz, traz para deleite do público o universo da palestra quântica motivacional. Heloisa Perissé retorna em cartaz neste sábado, no Teatro Claro MAIS, em Copacabana, para uma curta temporada de “A Iluminada”. A peça fica em cartaz aos sábados, às 20h e domingo às 19h. até 8 de setembro.

 

Escrita após atravessar duas pandemias, a particular e a mundial. Heloisa, teve a inspiração de falar de uma forma humorada sobre superação, vencer seus medos, ter coragem e confiança.   

 

Depois de 2 anos afastada dos palcos, e convidada para fazer a sua peça de grande sucesso de crítica, público e bilheteria “E Foram quase Felizes Para Sempre”, um espetáculo solo, que estreou em 2013 e que está em seu repertorio de grandes  sucessos, a atriz, preferiu escrever algo novo, porque o momento pedia.

E assim o fez, Tia Doro, que já é uma personagem que há muito tempo existe através de esquetes, cenas curtas, veio para ser seu mais novo e duradouro espetáculo solo. 

Seguindo temporadas de sucesso, em 2022 temporada em SP, turnê, por Salvador, Brasilia, Goiania, temporada no Rio de Janeiro em 2023e depois mais uma temporada em Soa Paulo em 2023, ,  continuando turnê, novamente em Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, e em 2024, retorna com apresentações, em  Tokio Marine em SP, no Festival de humor do Prio, na cidade de Belem do Para e agora no Teatro Municipal de Niteroi.

 

A SINOPSE

TIA DORO, A ILUMINADA, faz uma alusão aos ted talks. Na palestra mais animada da face da terra, que além de ser motivacional é quântica, é oferecido ao público uma inusitada forma de ver o mundo.

A palestrante, que quando nasceu foi batizada pelos pais como Dorotéia das Dores, é um exemplo de superação absoluta. Por ter tido uma família excêntrica, passou por bullying na escola, com os amigos, nos relacionamentos, e em todas as coisas que pudessem configurar sua existência. Até que um dia, ela chegou ao fundo do poço. Mas o que poderia ser seu fim, acaba sendo seu recomeço, pois ela percebe que essa coleção de fracassos é exatamente o que a poder levar ao sucesso. Quando seus olhos se abrem para o invisível, seu coração se enche de gratidão e ela se harmoniza com seu destino. Apoiada na lei matemática de que menos com menos dá mais ela passa pelo processo metamórfico de iluminação e se transforma definitivamente na Tia Doro! Revertendo o que seria maldição, em benção. Como ela mesma diz: “peguei a merda e fiz em adubo!”

 

Ficha Técnica

Texto Heloisa Périssé | Colaboração Alex Lerner I Direção Mauro Farias | Cenografia Clívia Cohen  | Figurino Raquel Farias | Luz Filomena Mancuzo e Paulo Cesar Medeiros | Programação Visual/Vídeos/Conteúdo Mauricio Tavares | Trilha Max Vianna e Heloisa Périssé | Produção Filomena Mancuzo. 

 

Repercussão Internacional 

Apostando na sua intuição e acreditando que o momento pedia que levasse as pessoas palavras de otimismo,  iniciou o texto em agosto e  em 20 de outubro de 2021, estreou em Lisboa no Teatro Tivoli, onde só grandes espetáculos e grandes nomes estreiam, abrindo a programação teatral depois de quase dois anos fechado, fazendo uma temporada de 3 semanas, e em  turnê pelo país nas cidades de Braga, Póvoa de Varzim e finalmente no Porto fechando com 4  apresentações, toda a turnê internacional foi de grande sucesso, comprovando a grandeza do espetáculo e a aceitação do público que saiam do teatro transformados.

Em 2022, estreou em São Paulo no teatro D, em 3 semanas de março com grande sucesso, depois turnê por Salvador no teatro Castro Alves em duas apresentações e Brasilia, lotando as 3 apresentações.

Em 2023, estreia no Rio de Janeiro, 7 semanas de sucesso, casa litada todos os dias no teatro XP, em junho e julho temporada no teatro Unimed em São Paulo. Em 2024, turnê, participações em festivais e temporada no Norte Shopping no mês de julho.


SERVIÇO:

A ILUMINADA

Local: Teatro Claro MAIS RJ – Rua Siqueira Campos, 143 – 2º piso – Copacabana.

Estreia: 10 de maio – sábado às 20h.

Temporada: Sábado às 20h e Domingo às 19h. até 8 de setembro.

Ingresso: R$ 180,00 (plateia / frisa) R$ 160,00 (balcão) R$ 140,00 (balcão 2)

Vendas: https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/a-iluminada-13450

Capacidade: 659 lugares

Duração: 70 Min.

Classificação: 12 anos.

 

A INCRÍVEL VIAGEM DO QUINTAL


Sucesso na TV, programa Quintal da Cultura vira musical encenado no Teatro do SESI-SP 


Com texto e direção musical de Fernanda Maia, espetáculo com nove atores promove a valorização do teatro e da música como ponte de desenvolvimento de crianças
 


Grande sucesso da TV aberta, o programa Quintal da Cultura chega também ao palco do Teatro do SESI-SP numa temporada inédita. “A Incrível Viagem do Quintal” é um musical dirigido por Bete Rodrigues, com texto e direção musical de Fernanda Maia. A estreia no Teatro do SESI-SP será no dia 31 de agosto. O programa, que logo conquistou grande audiência do público jovem e vem encantando gerações desde sua estreia na TV Cultura em 2011, está inteiramente mantido no espetáculo, que é uma realização do SESI com produção de Selma Morente e Célia Forte.

No enredo, os quatro personagens do Quintal estão prontos para realizar uma viagem de muita descoberta. Em cada parada, eles descobrem preciosidades da cultura brasileira e de tradições de cada região deste imenso Brasil. Em cena, o palco se transforma no itinerário da própria viagem. Eles passam por estradas que levam de um lugar a outro, param em vilarejos, visitam fazendas e, nessa saga, conhecem pessoas incríveis que trazem histórias ricas da tradição regional. A viagem será contada com recursos cenográficos simples, estimulando a imaginação do espectador. Em cena com os personagens do Quintal, atores/músicos participam da encenação tocando vários instrumentos, dançando e cantando.

A diretora e criadora do programa, Bete Rodrigues, permanece na direção da atração desde a estreia, em 2011, até os dias atuais. Com conteúdo pertinente à faixa etária de 7 a 11 anos, o programa traz quatro palhaços em aventuras educativas e divertidas, que representam os anseios das crianças. A atração foi uma das maiores audiências da emissora, registrando frequentemente até 4 pontos de pico na Grande São Paulo.

O programa se passa num quintal onde Ludovico, Doroteia, Ofélia, Osório, Quelônio, o jabuti de mais de 100 anos e de muita sabedoria, e a minhoca Minhoquias, que é espevitada, atrevida e cheia de boas ideias, convivem, se divertem, inventam histórias e compartilham conhecimentos.

No Quintal, as crianças aprendem brincando. A cada esquete de humor, história e brincadeira, elas entram em contato com os mais variados temas educativos: música, contação de histórias, literatura, folclore e fábulas de diversas regiões do Brasil e do mundo, libras (língua brasileira de sinais), língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, arte, atividades físicas e expressão corporal.

Vale ressaltar que o programa venceu o Prêmio APCA como “Melhor Programa Infantil de 2014” e foi um dos finalistas do Festival ComKids – Prix Jeunesse Iberoamericano, em 2015.

Uma das características mais relevantes do programa é o seu grande alcance em todo o território nacional e até mundo afora. Em plena era digital, os telespectadores enviam centenas de cartas por mês com histórias e desenhos dos personagens. Para dar uma resposta maior a esse público, começou a produção de “A hora da Dona Coruja” no segundo semestre de 2021, com exibição exclusiva no YouTube aos sábados, para aproximar os personagens ainda mais das crianças e dar espaço para elas se expressarem e se aproximarem deles.

“Os personagens do Quintal ainda exercem forte influência no imaginário das crianças. A valorização do teatro e da música como ponte de desenvolvimento de crianças e adolescentes é importante porque favorece o contato deles com a identidade cultural do nosso país. Além de entretenimento, no espetáculo a gente traz referências musicais de todas as regiões do Brasil”, diz Bete Rodrigues, diretora cênica.

As produtoras Selma Morente e Célia Forte explicam que “o espetáculo estimula o interesse dos espectadores por temas variados, incentiva o aprendizado por meio de expressões artísticas pouco oferecidas às crianças, e contribui para formar espectadores e apreciadores da música e do teatro. Ele foi criado pensando em agradar a um público diverso”.

“E se a gente combinar de brincar de outra maneira, trocar tudo de lugar e mudar a brincadeira...” 

 

Bora brincar com essa turma?

 


SERVIÇO

Centro Cultural Fiesp | Teatro do SESI-SP 

Avenida Paulista, 1313 - em frente à estação Trianon-Masp (há estacionamentos próximos)

Quando - Quinta e sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 15h

Quanto - Ingresso gratuito. Reserva pelo Meu SESI: https://www.sesisp.org.br/eventos 

Temporada - 31 de agosto a 22 de dezembro de 2024

 Sessões com acessibilidade comunicacional todos os sábados e domingos 


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